-
Um estudo revelou que a toma de uma aspirina por dia não parece ajudar a reduzir o risco de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos de meia-idade.
Um estudo revelou que a toma de uma aspirina por dia não parece ajudar a reduzir o risco de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos de meia-idade.
-
O Dr. Hisao Ogawa, da Universidade Kumamoto, no Japão, e colegas revelaram que a aspirina não reduziu significativamente a combinação de eventos coronários fatais e de eventos cerebrovasculares fatais.
-
Os investigadores analisaram se a aspirina de baixa dosagem poderia ser benéfica para a prevenção primária de eventos ateroscleróticos, ou seja, o estreitamento ou endurecimento das artérias devido à acumulação de placa, em pacientes com diabetes tipo 2.
-
O ensaio conduzido por investigadores japoneses, publicado na “The Journal of the American Medical Association” e apresentado no encontro da Associação Americana do Coração, em Nova Orleães, estudou 2.539 pacientes com diabetes tipo 2 e sem historial de doença aterosclerótica de 163 instituições no Japão, entre Dezembro de 2002 e Abril de 2008.
-
De acordo com os investigadores, ocorreram, no total, 154 eventos ateroscleróticos, sendo que 68 foram no grupo da aspirina e 86 no grupo de controlo. Os pacientes, que estavam divididos primeiramente consoante a idade, receberam 81 miligramas ou 100 miligramas de aspirina ou placebo.
-
Nos 1.363 pacientes com 65 anos ou mais, sendo que 719 estavam no grupo da aspirina e 644 no grupo de controlo, a incidência de eventos ateroscleróticos foi relativamente mais baixa no grupo da aspirina, com uma incidência de 45 eventos, ou 6,3 por cento, em relação ao grupo de controlo com 59 eventos, ou 9,2 por cento.
-
Contudo, nos 1.176 pacientes com menos de 65 anos a diferença de eventos nos dois grupos não foi significativa.
-
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença cardíaca foi responsável pela morte de cerca de 17,5 milhões de pessoas a nível mundial em 2005, correspondendo a 30 por cento de todas as mortes globais. A doença é ainda mais perigosa nos diabéticos, eventualmente matando dois em cada três destes pacientes, de acordo com a Associação Americana de Diabetes.(Farmacia.com.pt)
-
Sem comentários:
Enviar um comentário