sábado, 27 de junho de 2009

Música pode ajudar o coração e diminuir a pressão sanguínea

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Estudo italiano afirma que um determinado tipo de música pode desacelerar o coração e diminuir a pressão sanguínea.
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A equipa de investigadores da Universidade de Pávia, em Itália, pediu a 24 voluntários que ouvissem cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas de forma aleatória, e monitorizassem as respostas do seu corpo.
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Entre as músicas escolhidas estavam a Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi.
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Cada "crescendo" das músicas, um aumento gradual do volume, estimulava o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, bem como as taxas respiratórias.
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Por outro lado, os "diminuendos", diminuição gradual do volume, tinham um efeito oposto, causando relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e também a pressão sanguínea.
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"A música leva a uma mudança dinâmica e contínua e previsível, até certo ponto, no sistema cardiovascular", afirmou Luciano Bernardi, líder dos investigadores. "Estas descobertas aumentam a nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação", acrescentou o investigador.
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Os cientistas testaram diferentes combinações de música e silêncio nos voluntários, descobrindo que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como as óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração.(farmacia.com.pt)
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Lavar os dentes e utilizar fio dentário pode preservar a memória

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Investigadores norte-americanos afirmam que lavar os dentes e utilizar fio dentário pode não só proteger as gengivas como também combater a falta de memória.
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A equipa de investigadores administrou exames orais e testes de memória, e caso os pacientes concordassem, análises ao sangue em 270 pessoas com idades a partir dos 70 anos.
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Os cientistas notaram que 23% daqueles que faziam parte do grupo sofrem de perda de memória ligeira a moderada.
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"Estamos à procura de marcadores no sangue que revelem inflamação para averiguarmos se existe uma ligação a problemas de memória", afirmou Richard Crout, principal investigador.
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Ainda não é perceptível se microorganismos presentes na boca podem causar problemas de saúde, ou se a causa é a resposta inflamatória por parte do organismo.
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No entanto, a ligação entre a demência severa e doenças das gengivas já é conhecida, apesar dos responsáveis clínicos não notarem que este tipo de doença afecta a memória na maior parte das vezes.
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"Pessoas mais velhas podem querer saber que existem mais razões para lavarem os dentes e utilizarem fio dentário para além de manter as suas bocas limpas", afirmou Richard Crout.
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"Para além de conservarem os seus dentes, reduzem ainda o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou problemas de memória", concluiu o investigador.(farmacia.com.pt)
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Tratamento da alergia pode ajudar alguns pacientes com cistite

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Dois médicos norte-americanos sugeriram que testar e tratar alergias pode ajudar algumas pessoas que sofrem de cistite intersticial, uma inflamação dolorosa da bexiga.
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O Dr. John Hubbard, urologista, e o Dr. C. Steven Smith, alergologista/imunologista, referiram que têm tido resultados positivos para a cistite intersticial após testarem e tratarem as alergias.
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Originalmente, os problemas de alergias sazonais dos pacientes com cistite intersticial levaram o Dr. Hubbard e o Dr. Smith a referenciarem pacientes um ao outro.
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O Dr. Smith descobriu alergias alimentares comuns nos pacientes com cistite intersticial, sendo que cerca de 35 a 40 por cento tinham alergias graves a alimentos como observado nos resultados dos testes cutâneos por prick e dietas de eliminação de alimentos. A cistite intersticial melhorou quando esses alimentos foram retirados da dieta.
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O café e o chá, assim como comidas ácidas e condimentadas, são conhecidos por provocarem problemas para os pacientes com cistite intersticial e foram considerados como irritantes da bexiga.
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O Dr. Smith referiu que, ao acrescentar estas substâncias a um tecido da bexiga já irritado, provavelmente se irá observar uma resposta. Contudo, o investigador também descobriu reacções alérgicas a alguns destes estimulantes em pacientes com cistite intersticial.
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Os investigadores declararam que gostariam de efectuar estudos formais, uma vez que nem todos os seus pacientes com cistite intersticial respondem ao tratamento para as alergias.
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Contudo, o Dr. Smith acrescentou que, para a elevada percentagem daqueles que melhoram com a gestão das alergias, vale bem a pena o esforço. (farmacia.com.pt)
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Declínio mental pode reduzir a vida dos idosos

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Segundo um estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society, os idosos que sofrem de problemas de memória ou outros distúrbios da função cognitiva têm um risco superior de morrer em pouco tempo.
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A equipa de investigadores britânicos afirmou que uma em cada cinco pessoas com mais de 65 anos de idade sofre de problemas cognitivos, existindo diversos factores, como o tabagismo ou a depressão, que podem estar envolvidos numa menor taxa de sobrevivência.
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Foram analisados mais de 10 mil idosos, sendo que 13% deles tinha distúrbio cognitivo leve, e 2% de moderado a grave. Os resultados indicaram que aqueles com distúrbio cognitivo leve apresentavam um risco 31% superior de morrer comparativamente aos que não tinham esses problemas. O risco era 64% superior naqueles com distúrbios mais graves.
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Os cientistas sublinham que, apesar de diversos estudos terem demonstrado que os níveis superiores de actividades sociais de pacientes com distúrbios cognitivos reduziam a mortalidade, tal efeito não se registava na mortalidade de pacientes com distúrbios cognitivos.
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No entanto, eles afirmam que a vida social deve ser incentivada para todos os idosos como forma de melhorar a sua qualidade de vida.(farmacia.com.pt)
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Hormona pode melhorar tratamento para a diabetes

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Biomarcador pode predizer a forma com os pacientes com diabetes tipo 2 respondem aos medicamentos.
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Segundo investigadores norte-americanos, a hormona adiponectina pode ser um biomarcador eficaz no tratamento da diabetes tipo 2. A adiponectina é uma hormona metabólica que regula diversos processos, incluindo a regulação da glicose e metabolismo da gordura na produção de energia.
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Estudos realizados anteriormente já haviam descoberto uma associação entre a adiponectina e a sensibilidade à insulina. Este novo estudo descobriu que os níveis da hormona em pacientes com diabetes tipo 2 ajudavam a predizer a forma como os pacientes respondiam a certos tipos de fármacos para a doença.
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A análise dos dados por parte dos investigadores revelou que os níveis de adiponectina no sangue eram capazes de predizer a activação de receptores denominados por PPAR's (receptores activados por proliferadores peroxisomais), que assistem os genes que contribuem na resposta das células à insulina.
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Estes resultados sugerem um possível uso da adiponectina como um biomarcador utilizado para monitorizar a tolerância à glicose, bem como predizer a resposta dos pacientes a certos medicamentos para a diabetes denominados por tiazolidinedionas.(farmacia.com.pt)
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Consumo elevado de soja reduz risco de doença pulmonar obstrutiva crónica

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Resultados de um estudo, publicados na revista científica “Respiratory Research”, revelaram que as pessoas que consomem muitos produtos à base de soja não só apresentam um melhor funcionamento pulmonar, mas também são menos propensas a desenvolver doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e outros sintomas respiratórios.
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Os investigadores da Universidade Curtin de Tecnologia, em Perth, na Austrália, dirigidos pelo Professor Andy Lee, trabalharam em conjunto com uma equipa de médicos pneumologistas para reunir 300 pacientes com DPOC de seis hospitais japoneses e 340 indivíduos de controlo.
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De acordo com o Dr. Fumi Hirayama, co-autor do estudo, o consumo de soja estava correlacionado de forma positiva com o funcionamento pulmonar e estava inversamente associado ao risco de DPOC.
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Tem sido sugerido que os flavonóides presentes nos alimentos de soja actuam como agentes anti-inflamatórios nos pulmões, que protegem os fumadores contra os carcinogénicos do tabaco. Contudo, são necessárias mais investigações para compreender o mecanismo biológico subjacente.
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A soja é a base de muitos alimentos japoneses, incluindo o tofu, o nattô (feijão de soja fermentado), a sopa de miso, os rebentos de soja e o leite de soja. Tem sido afirmado que os alimentos à base de soja reduzem o colesterol e aliviam os sintomas da menopausa, mas este é o primeiro estudo que demonstra a associação entre o consumo de um alimento saudável e uma redução do risco de desenvolver doença pulmonar obstrutiva crónica.
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A DPOC caracteriza-se por um progressivo declínio do funcionamento pulmonar e engloba bronquite crónica e enfisema. O tabagismo a longo prazo provoca quase 90 por cento dos casos de DPOC.
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A investigação demonstrou apenas uma associação entre o consumo de soja e um menor risco de desenvolver a doença, sendo que a melhor forma de a evitar é abster-se por completo do tabaco.(farmacia.com.pt)
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FDA recomenda aumentar advertências à rotulagem do fármaco mometasona inalável para a asma

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Especialistas da agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) recomendaram o acrescento de advertências à rotulagem do fármaco mometasona, na forma de pó para inalação, para o tratamento da asma, após terem recebido alertas sobre efeitos adverso.
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O fármaco mometasona, pó para inalação, que é comercializado em Portugal como Asmanex Twisthaler, Elovent Twisthaler e Prospiril Twisthaler, está entre diversos fármacos tencionados para serem revistos por um painel de aconselhamento pediátrico da FDA, que se reúne para rever rotineiramente os relatos de eventos adversos de fármacos para crianças aprovados ou em desenvolvimento.
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Num memorando publicado no website da FDA, os especialistas referiram que uma revisão dos relatórios de efeitos adversos da mometasona não identificou eventos exclusivos da população pediátrica. Contudo, recomendaram que a secção de alertas da rotulagem do fármaco fosse expandida para referir eventos de hipersensibilidade imediatos, ou reacções alérgicas.
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O memorando refere ainda que um alerta deste género está incluído para outros fármacos para a asma, incluindo o fármaco combinado de fluticasona + salmeterol e o de budesonida + formoterol.
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A mometasona inalável é um pó para inalação que liberta o medicamento directamente para os pulmões, quando tal é necessário.
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O furoato de mometasona pertence a um grupo de medicamentos designados por corticosteróides,também vulgarmente conhecidos por esteróides. Os corticosteróides são utilizados para prevenir crises de asma, pois possuem um efeito anti-inflamatório. Estes medicamentos reduzem o inchaço e a irritação que seobservam nas paredes das pequenas vias aéreas nos pulmões. Estes efeitos aliviam os problemasrespiratórios.
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Os corticosteróides não devem ser confundidos com os esteróides "anabolizantes" que são incorrectamente utilizados por alguns atletas e administrados por via oral ou injectável. (farmacia.com.pt)
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Investigadores identificam uma proteína que inibe a metástase do cancro

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Investigadores do Hospital Infantil de Boston, em Massachusetts, conseguiram isolar um potente inibidor das metástases tumorais, produzidas pelas células cancerígenas, que poderá vir a ser utilizado como tratamento anti-cancerígeno.
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A metástase, na qual as células cancerígenas migram para outras partes do organismo, é uma das principais causas de mortalidade devido a cancro e ainda não foi aprovada uma terapia para inibir ou tratar as metástases.
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Os investigadores descobriram que os tumores metastáticos preparam os órgãos distantes, para produzir a metástase, ao segregar determinadas proteínas que fomentam o crescimento tumoral e atraem vasos sanguíneos para dar suporte ao tumor.
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Agora, os investigadores demonstraram que os tumores não metastáticos segregam uma proteína chamada prosaposina, que inibe a metástase ao provocar a produção de factores que bloqueiam o crescimento dos vasos sanguíneos.
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Os investigadores descobriram que as células dos tumores da mama e da próstata que não produziam metástases segregavam altos níveis de prosaposina, enquanto que os tumores metastáticos segregavam muito pouca.
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Quando os investigadores injectaram em ratos células tumorais que eram muito metastásicas, mas às quais tinham acrescentado prosaposina, a metástase pulmonar foi reduzida em 80 por cento e a dos nódulos linfáticos foi eliminada por completo, além de ter sido aumentado o tempo de sobrevivência dos animais. Por outro lado, ao suprimir a expressão da prosaposina nas células tumorais, foram observadas mais metástases.
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Os resultados, publicados na edição digital da “Proceedings of the National Academy of Sciences”, também demonstraram que, ao injectar prosaposina de forma directa nos ratos que tinham recebido uma injecção de células tumorais, estas células não formaram metástases nos pulmões ou, se o fizeram, eram muito mais pequenas. Estes ratos viveram mais tempo, pelo menos mais 30 por cento, do que os ratos que não receberam prosaposina.
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Os investigadores demonstraram ainda que a prosaposina estimula a actividade de um supressor tumoral bem conhecido, denominado p53, no tecido conectivo à volta do tumor. Por sua vez, isto estimulava a produção de trombospondina-1, um inibidor natural do crescimento dos vasos sanguíneos, tanto no tecido conectivo como nas células de localização distante.
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O Dr. Randoph S. Watnick, responsável pelo estudo, explicou que a prosaposina, ou os derivados que estimulam a actividade do gene p53 de uma forma similar no tumor do tecido conectivo, poderiam ser uma forma eficaz de inibir os processos de metástase nos humanos.(farmacia.com.pt)
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Níveis elevados de selénio podem piorar cancro da próstata

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Investigadores norte-americanos referiram que níveis mais elevados de selénio no sangue podem piorar o cancro da próstata em alguns homens que já sofrem da doença.
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Os investigadores do Instituto do Cancro Dana-Farber, em Boston, e da Universidade da Califórnia, em San Francisco, referiram que foi observado um risco mais elevado de um cancro da próstata mais agressivo nos homens com uma determinada variante de um gene, encontrada em cerca de 75 por cento dos pacientes com cancro da próstata deste estudo.
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Nestes pacientes, ter um nível elevado de selénio no sangue foi associado a um risco duas vezes maior de piores resultados, em comparação com homens com quantidades menores de selénio.
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Contrariamente, os 25 por cento dos homens com uma diferente variante do mesmo gene e que tinham níveis elevados de selénio apresentavam um risco 40 por cento menor de doença agressiva.As variantes são formas ligeiramente diferentes de um gene que instrui as células para produzirem a superóxido dismutase dependente do manganês, uma enzima que protege o organismo contra compostos de oxigénio prejudiciais.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Distúrbios psiquiátricos atingem muitos pacientes com artrite reumatóide

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Num estudo, investigadores russos descobriram que 63 por cento dos pacientes com artrite reumatóide também sofriam de distúrbios psiquiátricos, sendo que destes 87 por cento eram distúrbios depressivos.
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A investigadora principal, a Dra. Tatiana Lisitsyna, do Instituto Estatal de Reumatologia da Academia Russa de Ciências Médicas, em Moscovo, descobriu ainda que eventos nervosos frequentemente precedem o início da artrite reumatóide, sendo que mais de metade dos pacientes estudados (52%) indicaram ter experienciado eventos stressantes antes do início da artrite.
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O estudo, que foi apresentado no congresso anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo, em Copenhaga, também descobriu que um terço dos pacientes com artrite reumatóide sofria de distúrbios do sono, 23 por cento tinham sido diagnosticados com disfunções cognitivas, sendo que 16 por cento eram atribuídas a depressão, e os pacientes com depressão exibiam artrite reumatóide mais severa, como medido pelos raios-x, mas normalmente recebiam, uma tratamento menos agressivo.
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A investigadora revelou que é comum os distúrbios psiquiátricos ocorrerem em simultâneo com a artrite reumatóide, sendo que estes costumam estar relacionados com stress e associados à actividade da doença e à dor crónica.
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A Dra. Lisitsyna referiu ainda que avaliar e abordar a saúde mental das pessoas com artrite reumatóide deve ser uma característica regular da prática reumatológica, de modo a melhorar a qualidade de vida e reduzir o potencial fardo psicológico perturbador da artrite reumatóide.
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O estudo observou 75 pacientes com artrite reumatóide, 96 por cento do sexo feminino, com uma média de 52 anos. A duração média da doença era de 12 anos e 74 por cento dos pacientes eram considerados como tendo dores moderadas ou severas. (farmacia.com.pt)
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Estatinas podem não ajudar a reduzir o risco de pneumonia

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Num estudo publicado na revista científica “British Medical Journal” uma investigadora norte-americana refutou a alegação de que as estatinas possam ajudar a reduzir o risco de pneumonia.
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A Dra. Sascha Dublin, do Grupo Centro de Saúde para Estudos da Saúde, em Seattle, descobriu que o risco de pneumonia era, se alguma coisa, ligeiramente mais elevado, cerca de 26 por cento, nas pessoas que utilizavam estatinas, em comparação com aquelas que não utilizavam fármacos para baixar o colesterol, tal como a atorvastatina.
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A Dra. Dublin referiu que, como médica, é fã das estatinas pelo que estas têm comprovado fazer, como baixar o colesterol e o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC), tanto nas pessoas que tiveram alguma destas doenças como naquelas que estão em risco de as vir a sofrer.
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A investigadora revelou que a discrepância entre este estudo, que envolveu mais de 3 mil pacientes, e estudos anteriores pode ser devida a tendências dos utilizadores saudáveis.
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Por outras palavras, em comparação com as pessoas que não tomam estatinas, aquelas que as tomam podem ser mais saudáveis e ter hábitos mais saudáveis que reduzem os riscos de doenças não relacionadas, tais como a pneumonia.
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Os pacientes neste estudo que estavam a tomar estatinas eram menos frágeis e tinham menos probabilidades de serem fumadores ou sofrerem demência. Também tinham mais probabilidade de estarem vacinados contra a gripe ou pneumonia pneumocócica. (farmacia.com.pt)
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Fármaco quimioterápico pode ajudar a tratar problemas de pele pré-cancerígenos

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Um novo relatório revelou que uma versão em creme de um fármaco quimioterápico intravenoso, o fluorouracilo, poderá ser utilizada para combater os danos de pele causados pelos anos de exposição ao sol.
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A Dr. Dana L. Sachs, da Universidade do Michigan, em Ann Arbor, e colegas, referiram que o medicamento, o fluorouracilo, pode também ajudar a reduzir o número de lesões cutâneas potencialmente pré-cancerígenas, denominadas queratoses actínicas.
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O fluorouracilo faz com que o organismo deixe de produzir timina, um componente do ADN. Este fármaco é utilizado para tratar cancros do cólon, da cabeça e pescoço, do pâncreas, entre outros.
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No estudo, publicado na "Archives of Dermatology”, os investigadores avaliaram as alterações moleculares e clínicas na pele de 21 pessoas saudáveis, com idades entre os 56 e os 85 anos, com queratoses actínicas e danos solares, que foram tratadas com um creme com 5 por cento de fluorouracilo durante duas semanas.
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Foram observadas uma diminuição de cerca de 90 por cento no número de queratoses actínicas e uma melhoria de sintomas como rugas e pele amarelada. A maioria dos participantes referiu que estava disposta a submeter-se novamente ao tratamento, embora a medicação provoque inflamação temporária e descoloração da pele.
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Os autores realçaram que outros medicamentos similares ao fluorouracilo também têm a probabilidade de restaurar a pele danificada pelo sol. (farmacia.com.pt)
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Marijuana pode alterar o ADN humano e aumentar risco de cancro

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Investigadores britânicos revelaram, na revista científica “Chemical Research in Toxicology”, que a marijuana danifica o ADN de uma forma que pode potencialmente aumentar o risco de desenvolvimento de cancro em humanos.
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Os investigadores da Universidade de Leicester utilizaram um método de cromatografia líquida e espectrometria de massa, recentemente desenvolvido e altamente sensível, e descobriam uma clara indicação de que fumar cannabis danifica o ADN, em condições laboratoriais.
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A equipa de investigadores referiu que tem havido muitos estudos sobre a toxicidade do fumo do tabaco, sendo conhecido que este contém 4 mil químicos, dos quais 60 estão classificados como carcinogénicos. Em contraste, a marijuana não tem sido tão bem estudada, mas sabe-se que é menos combustível do que o tabaco e que frequentemente é misturada com o tabaco para a sua utilização.
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O fumo da cannabis contém 400 compostos, incluindo 60 canabinóides. Contudo, devido à sua baixa combustibilidade contém 50 por cento mais hidrocarbonetos aromáticos policíclicos carcinogénicos, incluindo naftaleno, benzantraceno e benzopireno, do que o fumo do tabaco.
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O Dr. Rajinder Singh referiu que é bastante conhecido que as substâncias tóxicas presentes no fumo do tabaco podem danificar o ADN e aumentar o risco de cancro do pulmão e outros tipos de cancro.
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Até agora, os cientistas não estavam seguros se o fumo da cannabis (marijuana) teria o mesmo efeito, sendo que a actual investigação focou-se na toxicidade do acetaldeído, que está presente tanto no tabaco como na cannabis.
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Os investigadores revelaram que fumar três ou quatro cigarros de marijuana por dia está associado ao mesmo grau de danos das membranas da mucosa bronquial provocados por 20 ou mais cigarros de tabaco por dia. (farmacia.com.pt)
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domingo, 14 de junho de 2009

Dormir pouco aumenta a pressão arterial

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Cientistas norte-americanos associam uma boa noite de sono a níveis mais reduzidos da pressão arterial.
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O estudo avaliou 578 adultos de meia-idade que tiveram a sua pressão arterial medida entre 2000 e 2001, e novamente entre 2005 e 2006. Os participantes foram submetidos a avaliações do sono através de um dispositivo colocado no punho durante três dias consecutivos de 2003 a 2005.
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Os resultados demonstraram que, após exclusão dos pacientes que estavam a ser medicados para a hipertensão, uma duração menor do sono, juntamente como uma pior qualidade do mesmo, eram indicadores de um maior risco de elevação da pressão arterial sistólica e diastólica ao longo do tempo.
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A pouca duração do sono estava ainda associada a um aumento do risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Por cada hora a menos de sono foi observado um aumento do risco relativo da incidência de hipertensão arterial em 37%.
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"A perda do sono pode levar a um aumento crónico da actividade do sistema nervoso simpático, levando à libertação de adrenalina, o que causaria um aumento da pressão arterial", afirmaram os investigadores.
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Este é o primeiro estudo a obter medidas objectivas de duração e qualidade do sono através de uma grande amostra de adultos, revelando as associações entre um sono menos efectivo, efeitos adversos sobre a regulação da pressão arterial e o risco de hipertensão arterial futura em adultos.(farmacia.com.pt)
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Dicas de saúde: Está com fome constantemente?

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Todas as pessoas têm dias em que comem demasiado, mas se parece que for algo que acontece constantemente poderá ter uma explicação médica.
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A US National Library of Medicine indicou várias razões que podem explicar esta "fome constante", designada em termos médicos por polifagia, ou também por hiperfagia.
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As razões que podem explicar esta condição, caso prevaleça, são então as seguintes:
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* Ansiedade;
* Distúrbios alimentares, como bulimia;
* Diabetes;
* Hipoglicemia;
* Hipertiroidismo;
* Efeitos secundários de determinada medicação, incluindo corticosteróides e anti-depressivos.
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Em todo o caso deverá ser consultado o médico para avaliar de forma segura e eficaz cada um dos casos para que se possa realizar o tratamento adequado.(farmacia.com.pt)
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Exercícios vigorosos em excesso podem ser prejudiciais para o coração

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Os benefícios da actividade física para a saúde, principalmente para o coração, foram já comprovados por diversos estudos. No entanto, uma pesquisa efectuada pela Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, sugere que o aumento da frequência de exercícios vigorosos aumenta os riscos de fibrilação arterial, um tipo de arritmia cardíaca que pode levar à insuficiência cardíaca, derrame e coágulos.
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O estudo analisou cerca de 17 mil homens saudáveis, tendo os investigadores observado que a prática de exercícios vigorosos entre cinco a sete dias por semana aumentava em 20% os riscos de fibrilação arterial, comparativamente aos que não realizavam actividades vigorosas.
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Uma análise posterior dos que se exercitavam de forma vigorosa a associação foi aparentemente relevante apenas em homens com idade inferior a 50 anos (74% risco superior), e naqueles que praticavam corrida frequentemente (53%).
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Os autores do estudo alertam, contudo, que por se tratar de um estudo observacional, os resultados não provam que este tipo de exercício é uma causa directa, sendo por isso aprofundar este tipo de pesquisas. (farmacia.com.pt)
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terça-feira, 9 de junho de 2009

Férias: Especialistas recomendam viajar com antidiarreicos, analgésicos e material de desinfecção

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A Associação para o Autocuidado da Saúde espanhola (ANEFP) recomenda preparar uma pequena farmácia de viagem para as férias que inclua, entre outras coisas, antidiarreicos, analgésicos e material de desinfecção, para evitar complicações como queimaduras, picadas ou transtornos gastrointestinais.
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De acordo com a ANEFP, entre os problemas mais habituais que ocorrem no Verão encontram-se as diarreias e a obstipação, provocadas em grande medida pelo descuido dos hábitos de alimentação normais e pela ingestão de alimentos que podem não estar em bom estado, devido ao calor, e de água que nem sempre está convenientemente potável ou à qual o organismo não está acostumado.
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Assim, os especialistas aconselham, sempre que se realizem viagens, especialmente se o destino for um lugar exótico, a ter à mão um antidiarreico e algum soro de reidratação oral e, se se sofrer de obstipação, um laxante. Além disso, para prevenir estes problemas, recomendam a ingestão de alimentos apenas em estabelecimentos que ofereçam garantias de higiene e qualidade, beber água engarrafada e evitar os sumos naturais, a não ser que sejam preparados à nossa frente.
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Em relação ao restante material a incluir na farmácia de viagem, o director geral da ANEFP, o Dr. Rafael García Gutiérrez, recomendou levar analgésicos, para as dores de cabeça e musculares; antiácidos, para os problemas de acidez e indigestão; repelentes de insectos, para evitar picadas, e material para curativos, como compressas de gaze, algodão, pensos rápidos, ligaduras e álcool.
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No que diz respeito às queimaduras solares, o Dr. García Gutiérrez sublinhou a importância de incluir um protector solar adequado para nosso tipo de pele, que evite queimaduras e problemas sérios de saúde. Neste sentido, destacou que é preciso evitar a exposição ao sol nas horas de mais calor, especialmente entre as 11 e as 16 horas, e aplicar um protector solar apropriado a cada tipo de pele.
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Também costumam ser habituais os enjoos, quando se viaja de carro, pelo que a ANEFP recomenda levar produtos para preveni-los, que se podem obter em forma de comprimidos, pastilhas elásticas e supositórios e inclusive em xarope para os mais pequenos.
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Os medicamentos, que devem ser incluídos numa farmácia básica de viagem, podem ser obtidos numa farmácia sem a necessidade de receita médica, uma vez que estão destinados precisamente à prevenção e ao alívio de moléstias leves.
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Contudo, aos problemas já referidos devem ser acrescentadas as condições de higiene do país de destino, que nem sempre são as melhores, as dificuldades para aceder aos serviços sanitários, o alcance da rede farmacêutica e a possibilidade de que o medicamento que estamos habituados a tomar para tratar, por exemplo, as dores ou a febre não esteja disponível ou seja comercializado com um nome diferente.(farmacia.com.pt)
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Cancro colo-rectal: Tabaco e álcool são importantes factores de risco

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Investigadores australianos afirmam que o estilo de vida, nomeadamente o consumo de álcool e fumar, são factores de risco importantes para o cancro do intestino.
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São diagnosticados cerca de um milhão de novos casos de cancro colo-rectal anualmente, provocando a morte a 500 mil pessoas em todo o mundo.
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Os factores de risco principais já conhecidos são a idade acima dos 50 anos, o historial da doença ou outro tipo de cancro na família, a dieta rica em gordura e carne vermelha, a obesidade e o sedentarismo.
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Após reverem mais de cem estudos sobre os factores de risco para a doença, a equipa de investigadores constatou que as pessoas que consomem mais quantidades de álcool têm um risco 60% maior de desenvolver cancro, comparativamente aos que não bebem.
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Relativamente ao tabaco, obesidade e diabetes estão associados a 20% mais riscos de desenvolver cancro no intestino, o mesmo associado ao consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas.
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"A forte e, em grande parte, desconhecida associação entre a grande ingestão de bebidas alcoólicas com o risco de cancro colo-rectal", afirmou Rachel Huxley, líder do estudo e professora associada do George Institute for International Health, referindo-se ao que mais surpreendeu no estudo.
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A investigadora destaca que muitos estão conscientes dos riscos da obesidade e dos maus hábitos alimentares, mas o papel do cigarro, do álcool e da diabetes na doença era ainda desconhecido.(farmacia.com.pt)
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Reduzir consumo de hidratos de carbono pode ser benéfico para o colesterol

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De acordo com um estudo publicado no Archives of Internal Medicine, recorrer a uma dieta rica em vegetais e pobre em hidratos de carbono pode ser uma boa forma de perder peso e reduzir os níveis de colesterol.
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Segundo os autores, este tipo de alimentação pode ser até melhor do que as dietas pobres em gordura para o controle do colesterol.
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Foram avaliadas 47 pessoas com excesso de peso e colesterol elevado, tendo os investigadores notado que aqueles que, durante quatro semanas, tiveram uma dieta pobre em hidratos de carbono (26%), 31% de proteínas e 43% de óleos vegetais tiveram uma perda de peso similar aos que recorreram a uma dieta de 58% hidratos, 16% proteína e 25% de gordura. No entanto, a dieta de restrição de proteínas reduzia os níveis do chamado "mau" colesterol (LDL).
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A equipa de investigadores afirmou que as dietas pobres em hidratos de carbono, cuja fonte de proteína é animal, podem levar à perda de peso, mas sem reduzir o "colesterol mau". Assim, eles recomendam que essas fontes de proteínas sejam substituídas por vegetais.(farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fármacos já desenvolvidos poderão ajudar a tratar a leucemia

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Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachussets, em Worcester, revelou que fármacos que já estão desenvolvidos poderão servir para o tratamento da leucemia.
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Na investigação, publicada na edição digital da revista científica “Nature Genetics”, os investigadores demonstraram que um medicamento para a asma revelou ser um tratamento efectivo para a leucemia mielóide crónica (LMC) em ratos.
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Os investigadores explicaram que uma alteração genética nas células da leucemia, essencial para a sua proliferação, também as torna vulneráveis perante um determinado tipo de fármacos. A investigação incidiu assim nas células específicas que poderão ser utilizadas como alvos farmacológicos no tratamento de determinados tipos de leucemia.
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Os investigadores, liderados pelo Dr. Shaoguang Li, utilizaram um modelo em ratos da leucemia mielóide crónica (LMC) causada por uma mutação do gene de fusão BCR/ABL, que funde dois genes como sucede na leucemia humana.
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Os resultados demonstraram que os ratos com esta mutação, mas que não tinham um terceiro gene, denominado araquidonato 5-lipoxigenase (5-LOX), não sofriam de leucemia.
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Este gene processa ácidos gordos essenciais em leucotrienos, que são agentes importantes na resposta inflamatória. Contudo, os investigadores revelaram ainda que o 5-LOX tem um lado mais sinistro, visto ser vital para o desenvolvimento e manutenção das células estaminais cancerígenas.
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Dado já terem sido desenvolvidos fármacos que se dirigem ao funcionamento da 5-lipoxigenase, os investigadores avaliaram um destes e descobriram que prolongava a vida dos ratos com leucemia, sem deteriorar a produção de células sanguíneas normais.
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Os investigadores trataram os ratos com LMC com zileuton (não aprovado em Portugal), um medicamento para a asma que inibe o caminho da inflamação do 5-LOX, assim como com imatinib, conhecido como Glivec, actualmente o medicamento mais efectivo para a leucemia.
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O imatinib tratou efectivamente a leucemia, mas o zileuton, um inibidor da síntese de leucotrienos, foi mais efectivo. Os dois fármacos combinados forneceram um efeito terapêutico ainda melhor.
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A investigação demonstrou que é possível empregar um método que se dirija especificamente às células progenitoras, que iniciam este tipo de leucemia, em vez de se dirigir à massa de células cancerígenas. (farmacia.com.pt)
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Fontes: EcoDiario, Science Daily
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Dieta pode ajudar a reduzir risco de cancro da próstata

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Investigadores australianos afirmam que uma dieta reduzida em carne vermelha pode ser beneficial na prevenção e tratamento do cancro da próstata.
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A equipa de cientistas analisou uma investigação previamente realizada, constatando que uma dieta reduzida em gorduras e elevada em vegetais ou carne branca, produtos lácteos e cálcio pode reduzir o risco de contrair cancro da próstata, ajudando ainda a combater a doença.
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O estudo notou ainda que o consumo de tomate, couve-flor, brócolos, chá verde, vitamina E e selénio demonstrava diminuir o risco da doença.
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"Apesar de não serem conclusivos, os resultados sugerem que uma alteração geral da dieta é benéfica na prevenção do cancro da próstata", afirmaram os autores do estudo.
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"Em pacientes que já sofrem da doença, este tipo de terapia permitiu ainda aos pacientes participarem de forma activa no seu tratamento", concluíram. (farmacia.com.pt)
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Risco de cancro colo-rectal aumenta em pessoas com menos de 50 anos

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De acordo com um estudo publicado na revista Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention, apesar das taxas do cancro colo-rectal estarem a diminuir nos Estados Unidos, a incidência da doença tem vindo a aumentar entre os adultos com menos de 50 anos de idade.
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A equipa de investigadores avaliou as tendências de incidência de cancro colo-rectal entre 1992 e 2005 entre adultos com idades compreendidas entre os 20 e os 49 anos. Eles notaram que as taxas aumentaram 1,5% por ano em homens, e 1,6% entre as mulheres. O aumento maior ocorreu na faixa etária entre os 20 e os 29 anos, 5,2% nos homens e 5,6% nas mulheres.
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Apesar de serem necessários mais estudos para indicar a razão desse aumento, os autores acreditam que pode estar relacionado às crescentes taxas de obesidade e mudanças nos padrões alimentares, com um aumento no consumo de fast food, associado à maior ingestão de carne e menor consumo de leite. (farmacia.com.pt)
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Obesos sobrevivem melhor a doenças cardiovasculares do que magros


Cardiologia
Obesos sobrevivem melhor a doenças cardiovasculares do que magros

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Os obesos correm o risco acrescido de ter doenças cardiovasculares mas também são os que, relativamente aos magros, sobrevivem melhor a essas patologias, revelou hoje o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, citando um estudo norte-americano.
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O estudo, a cargo de médicos do Departamento de Prevenção e Reabilitação Cardíaca do Centro Médico Ochsner, em Nova Orleães, foi recentemente publicado na revista Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, órgão do qual Manuel Carrageta é membro.
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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia considerou a investigação "muito importante", já que "veio confirmar o que se suspeitava: que os obesos suportam melhor as doenças cardiovasculares do que os magros".
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"A gordura acaba por dar ao organismo uma energia adicional que ajuda a combater a doença", explicou, adiantando que as patologias cardíacas "comportam-se de maneira diferente" nas pessoas magras e nas que têm excesso de peso.
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Nos obesos, a doença cardíaca é uma "consequência" do excesso de peso e nos magros é "hereditária", precisou Manuel Carrageta.
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O "facto novo" indicado pelo estudo, e também paradoxal, segundo o cardiologista, é que, apesar de a "obesidade ser um factor de risco muito forte das doenças cardiovasculares, de aumentar a probabilidade do aparecimento de todas as doenças cardíacas", quando a "pessoa obesa está doente, a doença do coração tem menos gravidade do que nos magros".
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"As pessoas gordas que emagrecem um pouco, melhoram muito", sublinhou, acrescentando que a resposta ao tratamento é bem sucedida em todas as patologias cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, hipertensão, angina de peito, doenças vascular periférica e coronária.
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Por isso, advogou o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia, os médicos não devem "culpabilizar, penalizar o doente por ser gordo" mas antes "aconselhá-lo a perder um pouco de peso".
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O estudo permite "dar mais esperança ao doente" obeso, concluiu Manuel Carrageta, sustentando que "o optimismo ajuda a curar". (Peso & Medida, Público)
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Novo biossensor permite diagnosticar o VIH em menos de uma hora

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Investigadores da Universidade Autónoma de Barcelona (UAB) e do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) desenvolveram um novo tipo de biossensor para a detecção rápida da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que permite o diagnóstico em menos de uma hora.
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A investigação, publicada na revista científica “Analytica Chimica Acta”, explica os últimos avanços em genética e microelectrónica e prevê um passo em frente no desenvolvimento de métodos de detecção do VIH rápidos, portáteis e de baixo custo.
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O investigador do CSIC, o Dr. Francisco Javier del Campo, destacou que esta nova tecnologia se baseia numa enzima geneticamente modificada e numa pequena rede de microeléctrodos. O facto de trabalhar com microeléctrodos faz com que o volume da amostra necessária se possa reduzir para uns microlitros, a milionésima parte do litro, aumentando a segurança e facilitando a posterior eliminação dos restos gerados.
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Além disso, é especialmente adaptável a exames de campo com muitas amostras, uma vez que podem ser realizados com um equipamento portátil por pessoal não especializado.
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Como não requer uma grande infra-estrutura, poderá revelar particular utilidade em áreas geográficas com recursos médicos insuficientes, visto que supõe uma alternativa eficaz e viável aos sistemas convencionais que requerem infra-estruturas mais dispendiosas e complexas.
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Os actuais testes rápidos do VIH são um método muito sensível e fiável e demoram alguns minutos a revelar se existe uma suspeita, mas esta deve ser avaliada posteriormente com um exame diagnóstico para confirmação. (farmacia.com.pt)
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Níveis baixos de vitamina D associados a infecção durante a gravidez

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Um relatório, publicado na “The Journal of Nutrition”, refere que as mulheres grávidas com deficiência de vitamina D podem apresentar um risco acrescido de desenvolver vaginose bacteriana, uma infecção vaginal que pode ter efeitos prejudiciais na gravidez.
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A vaginose bacteriana é provocada por uma alteração das bactérias normalmente encontradas na vagina, que é perturbada por um crescimento acrescido de bactérias que normalmente não estão presentes. É a infecção vaginal mais comum nas mulheres em idade fértil e os sintomas incluem descarga, odor, dor, comichão e ardência.
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A vaginose bacteriana, quando presente durante a gravidez, é conhecida por aumentar as probabilidades de parto prematuro.
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A Dr. Lisa M. Bodnar, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, e colegas examinaram a associação entre o estado de vitamina D e a vaginose bacteriana no primeiro trimestre de gravidez em 469 mulheres.
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A equipa descobriu que 41 por cento das mulheres tinham vaginose bacteriana e 52 por cento tinham níveis baixos de vitamina D. Análises posteriores demonstraram que os níveis de vitamina D eram mais baixos nas mulheres com vaginose bacteriana do que naquelas que não tinham a infecção.
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Os investigadores descobriram ainda que os níveis baixos de vitamina D estavam relacionados com a vaginose bacteriana nas mulheres negras, mas não nas mulheres caucasianas. Contudo, isto pode explicar-se facilmente pelo facto de relativamente poucas mulheres caucasianas terem sido incluídas no estudo.
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A equipa de investigação concluiu que as descobertas sugerem que a deficiência de vitamina D está associada à vaginose bacteriana, antes das 16 semanas de gravidez. Se as descobertas forem confirmadas noutros estudos, a deficiência de vitamina D pode explicar parcialmente as diferenças raciais observadas nas taxas de vaginose bacteriana e noutras complicações da gravidez. (farmacia.com.pt)
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Estudo: Fármacos antidepressivos não ajudam no tratamento do autismo

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Investigadores norte-americanos descobriram que o fármaco antidepressivo citalopram não demonstrou ser melhor do que o placebo no tratamento do comportamento autista, como andar às voltas ou balançar-se.
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O ensaio clínico de 12 semanas envolveu 149 crianças, entre os 5 e os 17 anos, e foi dirigido pelo Instituto Feinstein para a Investigação Médica, em Manhasset, Nova Iorque.
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Os investigadores sugeriram que o estudo, publicado na “Archives of General Psychiatry”, deve servir para reduzir o número de prescrições de antidepressivos passadas para crianças com autismo ou perturbações similares do espectro do autismo.
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O Dr. Joel Bregman referiu que não se pode confiar em aparentes semalhanças com outras condições e experiências clínicas para guiar as estratégias de tratamento. Este foi um ensaio clínico alargado que demonstrou que esta classe de medicamentos não é efectiva na redução destes comportamentos.
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O investigador observou ainda que a resposta ao placebo foi muito elevada. Em ambos os grupos, uma em cada três crianças, 32,9 por cento das crianças tratadas com citalopram e 34,2 por cento tratadas com placebo, apresentou menos sintomas ou menos severos.
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O autismo
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O autismo é uma perturbação na qual as crianças pequenas são incapazes de estabelecer relações sociais normais, comportam-se de maneira compulsiva e ritual e, em geral, não desenvolvem uma inteligência normal. Contudo, a sua causa é desconhecida.
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Os indícios do autismo habitualmente aparecem no primeiro ano de vida, mas sempre antes dos 3 anos. A perturbação é de duas a quatro vezes mais frequente no sexo masculino do que no feminino.
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Embora na maioria dos casos não tenha causa óbvia, alguns podem relacionar-se com uma infecção viral (por exemplo, rubéola congénita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (carência hereditária de enzimas) ou a síndroma de X frágil (perturbação cromossómica).(farmacia.com.pt)
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Fontes: United Press International, Manual Merck
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Cesariana antes da 39ª semana traz riscos para o bebé

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Estudo norte-americano afirma que a cesariana antes da 39ª semana de gestação apresenta um risco potencial para o bebé.
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As cesarianas realizadas antes da 39ª de gravidez, mais concretamente entre 37 e 39 semanas, apresentaram uma associação a diversas complicações no recém-nascido, comparativamente com as cesarianas realizadas após 39 semanas.
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Esta foi a conclusão de um estudo da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos. A investigação analisou mais de 13 mil cesarianas electivas (realizadas antes de o trabalho de parto começar), sendo que cerca de 36% delas tinham sido realizadas antes da 39ª semana.
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As complicações incluíram morte neo-natal, complicações respiratórias, hipoglicemia, admissão na Unidade de Cuidados Intensivos, entre outras que fizeram parte de uma escala que calculava o risco.
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Independentemente da complicação, a equipa de investigadores chegou à conclusão de que o risco é maior nas cesarianas realizadas antes da 39ª semana.
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Eles aconselham assim a realizar a cesariana, caso seja essa a intenção, entre as 39 e 40 semanas.
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Malária está a tornar-se resistente aos fármacos

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Cientistas internacionais, juntamente com a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmam ter encontrado dados que o parasita que provoca a malária está a tornar-se resistente aos medicamentos.
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De acordo com os investigadores, esta resistência, notada no Camboja, tem que ser contida de forma urgente para evitar uma catástrofe global.
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Os fármacos à base de artemesinia são os mais utilizados contra a forma mais comum e mortífera da malária, sendo normalmente capazes de eliminar os parasitas do sangue da pessoa infectada num prazo de dois ou três dias.
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No entanto existem dois grupos de cientistas, que têm vindo a trabalhar em pesquisas separadas, que afirmam ter encontrado provas que a eliminação dos parasitas estaria a levar mais tempo em pacientes do oeste do Camboja.
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Os cientistas acreditam que este aumento do prazo da eficácia do fármaco poderá ser um sinal do aparecimento de resistência ao medicamento, sendo por isso um motivo de preocupação a ter em conta.
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De acordo com a OMS, um milhão de pessoas morre por ano devido à malária. Crianças, particularmente na África, têm um risco maior com a morte de uma criança pela doença a acontecer a cada 30 segundos.
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Aproximadamente metade da população mundial, principalmente em países em desenvolvimento, estão expostas à doença, transmitida através de picadas de mosquito.(farmacia.com.pt)
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Vitaminas podem ajudar a prevenir complicações na gravidez

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Segundo um estudo efectuado por cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, as mulheres que recorrem a suplementos vitamínicos durante a gravidez apresentam um risco menor de ter pré-eclâmpsia, tensão elevada e retenção de líquidos.
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"Similar às recomendações para suplementação de folato, a suplementação com multivitaminas em torno do período da concepção pode ter valor, considerando como uma estratégia de prevenção à pré-eclâmpsia", concluíram os autores do estudo.
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No entanto, o uso desses suplementos durante o período periconcepcional, que vai de quatro semanas antes e oito semanas depois de ficar grávida, não tem esse efeito em mulheres obesas.
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Foram analisadas mais de 28 mil mulheres para este estudo, sendo que 65% delas utilizavam suplementos vitamínicos. O risco de ter pré-eclâmpsia era 17% menor nas mulheres com peso normal que utilizavam os suplementos durante o período periconcepcional.(farmacia.com.pt)
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Empresa lança pílula para combater o colesterol

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Empresa de biotecnologia lançou um suplemento natural feito de tomates que pode ajudar a combater o colesterol.
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O Ateronon contém um ingrediente activo das dietas comuns na região do Mediterrâneo denominado por licopeno, um antioxidante que dá a cor avermelhada ao tomate e que auxilia no bloqueio do LDL, também conhecido como o "mau colesterol".
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Apesar dos potenciais benefícios, a substância é pouco absorvida quando ingerida, sendo por isso necessário tomá-la através de uma pílula, o que facilita a sua absorção.
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Os testes iniciais realizados em 150 participantes revelaram que o suplemento pode reduzir a oxidação de gorduras no sangue a quase zero em apenas oito semanas.
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Os cientistas afirmam que são necessários mais testes, mas acreditam que este suplemento poderá vir a ser mais eficaz do que as estatinas utilizadas em tratamentos de colesterol.(farmacia.com.pt)
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