quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fundação de Cardiologia vai realizar rastreios de excesso de peso

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Vai iniciar-se já a partir de Outubro a segunda fase do projecto "Ganhar Saúde", promovido pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, e que consiste na medição do peso e colesterol de utentes de 15 centros de Saúde, bem como a sua reavaliação passado um mês.
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Os interessados em participar nesta iniciativa e que apresentem excesso de peso e colesterol receberão sugestões para modificarem alguns dos seus hábitos diários, nomeadamente ao nível da alimentação e de sedentarismo.
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Luís Negrão, coordenador nacional do projecto, explicou que as gramas ou quilos, bem como os miligramas por decilitro de colesterol perdidos serão "materializados em bolinhas que deverão ser colocadas numa tômbola disponível nos 15 centros de saúde" incluídos no projecto.(farmacia.com.pt)-
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Internet pode ser benéfica como tratamento de insónias

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A insónia é um problema de saúde que pode vir a ter consequências psicológicas, físicas e económicas significativas. A utilização da internet como tratamento é baseada numa terapia cognitiva comportamental com os componentes primários de restrição de sono, controlo de estímulos, higiene de sono, reestruturação cognitiva e prevenção de recorrência.
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Uma equipa de investigadores norte-americanos realizou um estudo em 45 adultos que receberam uma intervenção comportamental estruturada através da internet, ou permaneceram no grupo de controle. Os participantes tinham uma média de 44 anos de idade, apresentando um historial de insónias que durava há mais de dez anos.
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Os resultados revelaram uma melhoria significativa de 15,73 para 6,59 pontos para o grupo via internet, mas não mudou para o grupo controle (16,27 para 15,50). O grupo da internet manteve os seus ganhos após 6 meses de seguimento, tendo ainda apresentado uma redução significativa do despertar logo após dormir, e aumento na eficiência do sono comparativamente aos indivíduos do grupo controle (55% vs 8%; 16% vs 3%, respectivamente).
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Os investigadores chegaram à conclusão que os participantes que tinham sido submetidos à intervenção através da internet registaram melhorias de forma significativa no seu sono, sugerindo que a mesma tem um potencial considerável em fornecer programas comportamentais estruturados para a insónia.(farmacia.com.pt)
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Aspirina diminui riscos de desenvolver cancro colo-rectal

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Investigadores ingleses afirmam que o consumo diário de aspirina pode diminuir a probabilidade de desenvolver cancro colo-rectal.
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A equipa de investigadores analisou mais de mil pacientes com uma síndrome que os torna mais expostos a este tipo de cancro. A 50% dos participantes foi dada uma quantia diária de 600 miligramas de aspirina, equivalente a dois comprimidos, enquanto que o restante foi administrado com um placebo.
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Seis pacientes desenvolveram cancro no grupo que estava a tomar aspirina, tendo o mesmo acontecido em dezasseis pacientes no grupo administrado com o placebo.Esta descoberta pode conduzir a outras formas de tratamento, ajudando os investigadores a entender a forma com o medicamento auxilia no combate a este tipo de tumor maligno, um dos mais frequentes em países desenvolvidos.
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Como tal, é necessário efectuar diversas campanhas de informação frequentes como forma de prevenção, considera Sérgio Barroso, director do Serviço de Oncologia do Hospital de Évora. (farmacia.com.pt)
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Reino Unido investiga morte de adolescente após vacina contra o cancro do colo do útero

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As autoridades britânicas estão a investigar o caso de uma adolescente que morreu horas depois de ter sido vacinada contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH), uma medida de prevenção comum que se destina à prevenção do cancro do colo do útero.
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Natalie Morton tinha 14 anos, tendo sido administrada com a vacina durante o dia de ontem na sua escola, juntamente com as suas colegas, tendo falecido por volta da hora do almoço.
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Apesar de já terem sido registados casos adversos com relatos de tonturas e náuseas, o caso de Natalie chocou pais, escola e comunidade médica em geral.
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A vacina administrada foi a Cervarix, da GlaxoSmithKline, que em Portugal é vendida desde Outubro de 2007. Apesar de não ser considerada a mais abrangente (a Gardasil protege contra mais tipos de VPH), foi aquela pela qual o Reino Unido optou para as suas campanhas nacionais de vacinação.
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"Não se pode estabelecer nenhuma relação entre a morte e a vacina antes de os factos serem conhecidos e de ser conduzida a autópsia", afirmou a delegada de saúde de Coventry.
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O programa nacional de vacinação contra o VPH no Reino Unido é destinado às adolescentes com 12 anos, havendo o objectivo de alargar este universo até às jovens com 18 anos, já em 2011.Em Portugal, o Ministério da Saúde optou por vacinar de forma gratuita as jovens com 13 anos com Gardasil, tendo já sido registadas diversas reacções adversas, algumas delas graves.
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Para jovens de outras idades as vacinas disponíveis podem ser compradas nas respectivas farmácias e administradas nos centros de saúde.
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Estima-se que em Portugal sejam detectados anualmente cerca de mil novos casos de cancro do colo do útero. (farmacia.com.pt)
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tuberculose: novo teste permite diagnóstico mais rápido

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Um novo teste, desenvolvido por investigadores europeus, consegue diagnosticar rapidamente a tuberculose activa em doentes que registaram resultados falsos negativos nas análises efectuadas às amostras biológicas.
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“Neste estudo mostrámos que, com o teste ELISpot, é possível diferenciar entre a tuberculose pulmonar activa e a latente”, afirmou Christoph Lange, investigador principal do grupo de estudo da Rede Europeia de Ensaios sobre a Tuberculose.
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O trabalho contou com a participação de 347 pessoas, 71 das quais diagnosticadas com infecção activa.
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Os cientistas afirmam que o ELISpot é capaz de detectar a tuberculose activa comparando a frequência de linfócitos T específicos da infecção no sangue com os níveis destes anticorpos nos pulmões, podendo os resultados serem obtidos no próprio dia.
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O estudo demonstrou ainda que o ELISpot é um teste bastante rigoroso e eficaz, apresentando raramente falsos negativos ou falsos positivos.
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Portugal registou no ano passado uma descida de 7% no número de casos de tuberculose, mas a taxa de incidência continua ainda acima da média da União Europeia, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde.(farmacia.com.pt)
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Chá verde pode proteger mulheres contra cancro do estômago

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Estudo japonês aponta mais uma razão para o consumo regular de chá verde.
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Segundo investigadores japoneses, o consumo regular de chá verde pode reduzir em cerca de 20% a probabilidade das mulheres virem a desenvolver cancro do estômago.Estudos anteriores já haviam revelado diversos benefícios do consumo de chá verde, nomeadamente contra a obesidade, problemas cardiovasculares e até contra outros tipos de cancro.
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A análise de seis estudos, envolvendo 219 mil japoneses com mais de 40 anos de idade, não revelou efeitos nos homens, mas entre as mulheres, aquelas que consumiam cinco ou mais chávenas de chá por dia tinham uma redução de 20% nos riscos de cancro do estômago, independentemente de fumarem ou não, visto que o tabagismo é um dos factores principais associados a esta doença.
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Apesar dos resultados, os investigadores sublinham que são necessários mais estudos para demonstrar este efeito. Mesmo acreditando que a protecção pode ser atribuída à redução da inflamação no estômago devido aos antioxidantes do chá, eles afirmam que não pode ser confirmada uma relação causa e efeito entre estes factores sem mais investigação.(farmacia.com.pt)
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Crianças com obesidade abdominal correm maior risco de problemas cardíacos

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Estudo norte-americano sugere que a obesidade abdominal em crianças representa um risco para a saúde cardíaca não apenas para os adultos como também para as crianças.
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A pesquisa avaliou 188 crianças obesas aparentemente saudáveis com idades compreendidas entre os sete e os onze anos. A equipa de investigadores descobriu que, quando comparadas a crianças com menor circunferência de cintura, aquelas com maior obesidade abdominal tinham uma propensão 27 vezes superior de se tornarem severamente obesas, tinham 3,6 vezes mais riscos de ter níveis reduzidos de "bom" colesterol, três vezes mais probabilidade de ter triglicéridos altos, e 3,7 vezes maior risco de ter altos níveis de insulina em jejum - factor de risco para a diabetes.
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"Isso diz-nos que eles estão em maior risco de problemas cardíacos mais tarde", afirmou o investigador Reda Bassali.
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Seguindo estes resultados, a equipa de especialistas destacou que medir a circunferência da cintura em crianças obesas pode ser uma forma eficaz de identificar aquelas com um risco maior de desenvolver diabetes e doença cardíaca.
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Os autores recomendam assim que o estilo de vida seja alterado nessas crianças, através da adopção de uma alimentação equilibrada e praticando actividades físicas.(farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Veneno de aranha pode servir de base para tratamentos para a impotência

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O veneno de uma aranha brasileira pode vir ajudar a desenvolver tratamentos para a disfunção eréctil (ou impotência sexual), de acordo com um estudo apresentado na Conferência da Associação Americana do Coração.
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Segundo os investigadores, a picada da aranha armadeira (Phoneutria nigriventer) pode provocar priapismo, uma erecção dolorosa e potencialmente prejudicial que pode durar diversas horas e levar à impotência. Os cientistas acreditam que esse efeito pode vir a servir de base para um novo tratamento contra o referido problema sexual.
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A equipa de cientistas brasileiros e norte-americanos purificou uma toxina do veneno da aranha e testaram a mesma em roedores, tendo os resultados demonstrado que a toxina provocava uma reacção química em cadeia que ajudava a melhorar o fluxo sanguíneo nos tecidos do pénis, o que poderia ajudar contra a impotência sexual.
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“Esta toxina pode ser importante para o desenvolvimento de novos agentes para o tratamento da disfunção eréctil”, concluíram os autores do estudo.(farmacia.com.pt)
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Poluição do ar aumenta os riscos de parto prematuro

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Estudo afirma que a exposição à poluição do ar no final da gestação pode aumentar os riscos de parto prematuro.
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A pesquisa avaliou 476 mil mulheres que tiveram filhos na região metropolitana de Atlanta, nos Estados Unidos, entre 1994 e 2004, tendo os investigadores descoberto que a exposição a níveis mais elevados de dióxido de nitrogénio e matéria particulada fina (vindos sobretudo de motores de veículos) estava associada a nascimentos prematuros.
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A taxa de nascimentos prematuros aumentava sensivelmente quando os níveis de material particulado fino era elevado na semana anterior, com o aumento a ocorrer entre as mulheres que viviam num raio de cerca de 7 quilómetros do local.
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Os dados eram ainda mais relevantes em relação aos níveis de dióxido de nitrogénio, cujo aumento nas seis semanas anteriores foi relacionado ao nascimento prematuro.
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Os investigadores acreditam que tal facto ocorre devido à activação de resposta inflamatório à poluição, desencadeando o trabalho de parto prematuramente, aconselhando as gestantes a evitarem áreas com mais poluição.(farmacia.com.pt)
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Fibromialgia pode potenciar problemas de equilíbrio, formigueiro e entorpecimento

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Um grupo de investigadores da Universidade de Washington descobriu que as pessoas com fibromialgia são mais propensas a sofrer problemas de equilíbrio, formigueiro e debilidade nos braços e pernas e outros sintomas neurológicos.
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A fibromialgia, uma doença que afecta entre 2 e 4 por cento da população, caracteriza-se pela existência de dor crónica, fadiga e insónia. As causas para o aparecimento da doença são desconhecidas.
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Os resultados do estudo, publicados na edição de Setembro da “Arthritis and Rheumatism”, sugerem que a doença é real e não está apenas na cabeça do paciente, apoiando a possibilidade de que poderá ser uma causa neuroanatómica a provocá-la.
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O autor principal do estudo, o Dr. Nathaniel Watson, analisou 166 pacientes com fibromialgia e 66 pessoas saudáveis como grupo de controlo. Todos os participantes foram examinados por um neurologista que não conhecia os diagnósticos individuais e os participantes responderam ainda a um questionário de rotina.
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Em 27 de 29 categorias de sintomas neurológicos testadas, comprovou-se que os pacientes com fibromialgia eram ligeiramente mais afectados por estes problemas do que os restantes participantes. Contudo, as maiores diferenças entre ambos os grupos referem-se ao aparecimento de fotofobia (sensibilidade à luz), observado em 70 por cento dos pacientes com fibromialgia e apenas em 6 por cento do grupo de controlo; problemas de equilíbrio (63% e 4%, respectivamente) e formigueiro e debilidade nas pernas e braços (50% e 4%, respectivamente).
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Assim, no grupo de pacientes com fibromialgia foram encontrados importantes vínculos entre os sintomas neurológicos e as respostas anatómicas. Por exemplo, o entorpecimento das extremidades correspondeu aos resultados obtidos nos questionários de rotina para calcular estes indícios.(farmacia.com.pt)
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Dois em cada três bebés sofrem uma infecção respiratória no primeiro ano de vida

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Um estudo realizado pelo Hospital Virgen de las Nieves de Granada, em Espanha, revelou que dois em cada três bebés sofrem uma infecção respiratória, durante o primeiro ano de vida, percentagem que aumenta para 90 por cento antes dos dois anos, sendo a infecção mais habitual (78%) a provocada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que provoca a bronquiolite.
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Com a chegada do Outono e o regresso às aulas também aparecem as constipações e as infecções respiratórias, patologias que nos bebés apresentam mais complicações, uma vez que a metade dos contagiados por infecções respiratórias tem de ser hospitalizada.
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O vírus transmite-se com grande facilidade, mas nos adolescentes ou nos adultos provoca simplesmente infecções pouco sintomáticas, enquanto que nas crianças pequenas e nos lactentes os riscos são mais elevados, podendo levar à hospitalização dos mais pequenos e inclusive à morte nos casos mais graves.
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Dado que este ano existe um contexto especial, devido à gripe A, este Outono/Inverno poderá ser mais complicado para as infecções respiratórias. De facto, os especialistas referem que o VSR terá uma evolução normal como nos outros anos, mas teme-se que, ao coincidir com o vírus H1N1, alguns quadros clínicos se possam agravar de forma considerável.
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Para evitar o contágio, os especialistas recomendam que os pais e as pessoas que cuidam de bebés aumentem as medidas higiénicas na hora de cuidar das crianças: lavar bem as mãos antes de tocar no bebé, evitar expô-lo ao fumo do tabaco, evitar ambientes fechados, evitar o contacto físico do bebé com outras crianças ou familiares doentes, usar lenços descartáveis e deitar imediatamente fora os usados, limpar a fundo os brinquedos e não utilizar aqueles que tenham sido tocados por outros bebés ou adultos doentes.(farmacia.com.pt)
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EMEA recomenda autorização de duas vacinas contra a gripe A (H1N1)

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O Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) informou que a Agência Europeia do Medicamento (EMEA) recomendou à Comissão Europeia (CE) a autorização de duas vacinas contra a gripe A (H1N1).
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A Focetria (Novartis) e a Pandemrix (GlaxoSmithKline) são as duas vacinas recomendadas e que esperam para breve uma decisão da CE sobre a sua Autorização de Introdução no Mercado (AIM) a nível da União Europeia (UE).
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As estratégias de vacinação serão decididas a nível nacional por cada Estado-Membro, tendo em consideração a informação disponibilizada pela EMEA para cada vacina.
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As vacinas são uma das ferramentas mais importantes no combate a uma pandemia de gripe, contribuindo para reduzir os casos de doença e morte através da imunização contra o vírus da gripe.
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O Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP), da EMEA, recomendou a autorização destas duas vacinas tendo por base informação sobre a qualidade, segurança e imunogenicidade, incluindo dados de ensaios clínicos em mais de 6 mil indivíduos.
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De forma a garantir que as vacinas autorizadas se encontram disponíveis antes do início da época de gripe no próximo Outono e Inverno, o CHMP procedeu à sua avaliação de forma expedita.
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Encontram-se em curso ensaios clínicos adicionais em adultos e crianças e são aguardados mais resultados a partir de Outubro/Novembro de 2009.
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Tal como no caso dos medicamentos, podem ocorrer reacções adversas raras que apenas poderão ser detectadas a partir do momento em que as vacinas passam a ser utilizadas em larga escala.(farmacia.com.pt))
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sábado, 26 de setembro de 2009

Tratamento do cancro em Portugal está sub-financiado

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Segundo um estudo realizado por uma equipa de médicos e economistas, o tratamento do cancro em Portugal está sub-financiado, colocando o país ao nível de Estados do Leste e muito abaixo de outros países europeus.
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O estudo pretende alertar os decisores políticos para a importância de se estabeleceram estratégias de modo a travar esta patologia que tem vindo a provocar diversas mortes prematuras.
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Denominado por "New Horizons on Health Economics", este fórum é uma iniciativa da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) e do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), e pretende promover o acesso à inovação dos tratamentos oncológicos em Portugal e no respectivo impacto económico.(farmacia.com.pt)
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Falta de sono pode cumprir papel no desenvolvimento de Alzheimer

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Estudo norte-americano afirma que a falta de sono pode aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
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O estudo, efectuado em ratos de laboratório, demonstrou que um aumento nos níveis de amilóide no cérebro, cujo acumular está ligado à doença, quando os ratos estavam acordados e uma diminuição enquanto dormiam indicava que o sono tinha um papel no desenvolvimento da condição.
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A equipa de investigadores avaliou os níveis da proteína em ratos geneticamente modificados para que desenvolvessem a doença de Alzheimer através da injecção de orexina, um composto que regula o sono, no cérebro dos roedores. Eles observaram que eles ficavam acordadas durante mais tempo, e os níveis de amilóide aumentavam. Por outro lado, eles notaram que o bloqueio do composto estava associado a uma queda nos níveis da proteína ligada à doença.
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Estima-se que esta doença neurodegenerativa afectará cerca de 35 milhões de pessoas em 2010, sendo por isso necessários mais estudos para a confirmação destes resultados. Apesar de tudo os especialistas estão animados com a possibilidade destes fármacos que afectam a orexina possam vir a ser úteis como tratamento para esta doença.(farmacia.com.pt)
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Actividades físicas na gestação são importantes para o peso do bebé

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Estudo norueguês afirma que as mulheres que praticam exercício regularmente reduzem os seus riscos de terem um bebé com excesso de peso.
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De acordo com os investigadores, os resultados são importantes na medida em que ter um bebé com muito peso pode estar associado a complicações para a gestante, como sangramento excessivo após o parto, ou a um risco acrescido de obesidade para o filho mais tarde.
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Após a avaliação de mais de 36 mil gestações, a equipa de investigadores notou que um em cada dez bebés nasceu com peso a mais, e mais de metade dos recém-nascidos não eram o primeiro filho.
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Entre aquelas que estavam na primeira gravidez, as que relatavam exercitar-se pelo menos três vezes por semana durante a 17ª semana de gestação eram um quarto menos propensas a ter um bebé com muito peso, independentemente do seu nível de actividades físicas antes da gravidez.
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Os autores acreditam que os exercícios ajudam a prevenir o crescimento excessivo do feto ao melhorar a capacidade do corpo em manter os níveis de açúcar no sangue.
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Assim, os especialistas sublinham a importância dos profissionais de saúde em promoverem a prática de exercícios regularmente durante a gestação como forma de prevenção.( farmacia.com.pt)
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Tratamento do cancro da próstata pode aumentar o risco de problemas cardíacos

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Segundo um estudo divulgado no Congresso da Organização Europeia de Cancro, a terapia hormonal utilizada para tratar homens com cancro da próstata em estado avançado está associada a um aumento dos riscos de futuros problemas cardíacos.
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A pesquisa incluiu mais de 30 mil homens com cancro da próstata avançado ou metastático, tendo os investigadores concluído que os médicos necessitavam de considerar os efeitos secundários cardíacos quando prescreviam terapias endócrinas para os pacientes com cancro, e ainda recomendar que eles consultassem um cardiologista antes de iniciarem o tratamento.
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"Se observarmos o efeito causal, então, para todas as terapias hormonais juntas, estimamos que comparado com o que é normal na população geral, cerca de dez eventos extras de doença cardíaca isquémica por ano irão surgir para cada mil pacientes com cancro da próstata tratados com esses medicamentos", declarou a epidemiologista Mieke Van Hemelrijck, líder do estudo.
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Os resultados revelaram, de forma geral, que os pacientes tratados com a terapia hormonal tinham um risco 24% maior de ataque cardíaco não fatal, 19% de ter arritmia, 31% de ter doença cardíaca isquémica, e 26% mais probabilidades de desenvolver insuficiência cardíaca.
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A probabilidade de morrer de enfarte foi 28% maior, de morte por doença cardíaca seria 21% mais elevada, por insuficiência cardíaca era 26% maior, e o risco de morrer por arritmia era 5% maior.
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"Precisamos de estudos que verifiquem a associação e explore os mecanismos biológicos plausíveis", destacou Van Hemelrijck. "Assim, saberemos qual o melhor uso desses tratamentos de acordo com o historial do paciente de vários tipos de doença cardíaca, e se seria uma boa ideia dar aos pacientes medicamentos cardíacos para contra-atacar esses efeitos colaterais", concluiu.(farmacia.com.pt)
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Sida: Nova vacina reduz risco de contaminação

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Investigadores norte-americanos e tailandeses desenvolveram uma vacina capaz de reduzir em 31,2% o risco de contaminação pelo vírus da sida (HIV), naquela que será a primeira vez que a doença é travada com este tipo de fármaco.
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O ensaio foi apresentado em comunicado, sendo já considerado o mais importante de sempre no desenvolvimento de uma vacina contra a Sida devido à eficácia que obtém na prevenção da doença.
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O referido estudo foi liderado pelo Ministério da Saúde tailandês e pelo Exército norte-americano, permitindo reduzir o risco de infecção em um terço dos casos, ou seja 31,2%, segundo o comunicado divulgado em conferência de imprensa.
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Portugal é um dos países da União Europeia com piores índices em saúde pública, designadamente na área da Sida, sendo desde 1998 referenciado como o país de mais elevada incidência desta doença na população geral e nos grupos de toxicodependentes e de heterossexuais.(farmacia.com.pt)
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Homens fumadores, hipertensos e com colesterol alto vivem menos 10 anos

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Um novo estudo veio revelar que a presença destes três factores, fumar, hipertensão e colesterol elevado, em pessoas com meia-idade eleva o seu risco de mortalidade vascular em três vezes.
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Comparativamente a indivíduos sem qualquer um destes factores de risco, os investigadores também observaram uma taxa duas vezes maior de mortalidade devido a causas não vasculares, e uma expectativa média de vida dez anos inferior a partir dos 50 anos naqueles com os três factores.
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Os investigadores avaliaram dados de cerca de 19 mil homens com idades compreendidas entre os 40 e os 69 anos, durante 38 anos, tendo notado que no início do estudo, 42% eram fumadores, 39% tinham pressão arterial elevada e 51% o colesterol elevado, sendo que durante o tempo do estudo cerca de 13 mil morreram.
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Os restantes 4811 foram reexaminados em 1997, tendo cerca de dois terços dos fumadores prévios parado de fumar, e as diferenças nos níveis de pressão arterial e colesterol foram atenuados em dois terços dos participantes.
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Apesar dos resultados, em comparação com os homens sem factores de risco no início do estudo, a presença de todos os três factores de risco foi associado a uma expectativa de vida 10 anos menor após os 50 anos de idade, constataram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Componentes do chá verde podem ser benéficos para a saúde óssea

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Segundo um estudo efectuado pelo Instituto de Medicina Chinesa, o chá verde possui componentes químicos que podem ajudar os ossos, estimulando o seu crescimento e retardando o seu desgaste.
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O chá verde possui componentes antioxidantes que têm sido associados a diversos benefícios, incluindo o combate à obesidade, a prevenção de problemas cardiovasculares e até a alguns tipos de cancro. Agora, com os resultados do novo estudo, é apontado um potencial benéfico para a prevenção e tratamento da osteoporose.
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A equipa de investigadores cultivou um grupo de células formadoras de ossos em laboratório, colocando-as em exposição posteriormente aos principais componentes do chá verde. Eles descobriram que os mesmos aumentavam a actividade de uma enzima fundamental para o crescimento ósseo, bem como os níveis de "mineralização" nas células, responsáveis pelo fortalecimento ósseo.
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Os resultados demonstraram ainda que elevadas concentrações da epigalocatequina, presente no chá, bloqueavam a actividade de um tipo de célula denominada por osteoclasto, associada à quebra e enfraquecimento do tecido ósseo.
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Os autores afirmam que os componentes avaliados não causariam efeitos tóxicos às células ósseas, o que aumentaria a probabilidade de serem aproveitadas na prevenção de problemas nos ossos.
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Apesar dos resultados, os investigadores sublinham que são necessários mais estudos, incluindo testes clínicos, para confirmar e avaliar a forma como o consumo da bebida teria efeito sobre a saúde óssea.(farmacia.com.pt)
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Consumo de carne pode proteger contra incapacidade na terceira idade

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Especialistas japoneses afirmam que consumir carne de dois em dois dias durante a meia-idade pode ajudar a manter a independência nas actividades diárias durante a velhice.
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A equipa de investigadores da Universidade de Quioto avaliou o consumo de carne, peixe e ovos, para além de outros factores do estilo de vida, em 2300 pessoas com idades entre os 47 e os 59 anos no início do estudo.
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Após 19 anos de acompanhamento foi observada a capacidade dos participantes na realização das actividades diárias, como comer, vestir ou tomar banho, sem ajuda de outras pessoas, tendo os resultados revelado que apenas o consumo de carne na meia-idade estava associado a uma maior independência dos participantes na velhice.
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Apesar de serem necessários mais estudos para a confirmação dos resultados, os especialistas sublinham que a associação verificada faz sentido pois a ingestão de carnes nos níveis relatados do estudo contribui para a preservação da massa muscular na velhice, ajudando desta forma os idosos a realizar as tarefas diárias.(farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Influenza pode levar a ataques cardíacos

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Estudo britânico afirma que a influenza pode levar a ataques cardíacos e morte devido a problemas cardiovasculares em pacientes com problemas cardíacos.
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Segundo a equipa de investigadores, a influenza está associada a complicações cardíacas, não sendo certo ainda como é que o vírus pode levar a ataques cardíacos.
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No entanto, acredita-se que a gripe pode provocar ataques através de efeitos inflamatórios que destabilizam a placa aterosclerótica, provocando bloqueios que conduzem a ataques cardíacos.
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A equipa de investigadores conduziu uma análise de 39 estudos realizados entre 1932 e 2008, tendo notado uma associação entre o tempo onde o vírus da influenza estava a circular e o aumento de mortes devido a problemas cardiovasculares.
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"Acreditamos que a vacinação para a influenza deve ser encorajada sempre que indicada, especialmente naqueles com problemas cardiovasculares", concluíram os investigadores em comunicado. (farmacia.com.pt)
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Falta de vitamina D coloca idosos em risco

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Níveis insuficientes de vitamina D podem colocar os idosos em risco de falecerem devido a problemas no coração, afirmam investigadores norte-americanos.
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"É possível que mais de um terço dos idosos tenham agora níveis de vitamina D associados com um risco elevado de morte e poucos idosos com níveis da vitamina considerados ideais", afirmou Adit Ginde, investigador principal do estudo, acrescentando que um simples aumento dos níveis de vitamina D podia causar impacto nas taxas de mortalidade e na saúde pública.
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A equipa de investigadores analisou os níveis de vitamina D através de análises ao sangue em mais de três mil participantes, tendo os resultados demonstrado que aqueles com níveis reduzidos da vitamina tinham uma probabilidade três vezes maior de falecerem devido a problemas coronários comparativamente aos que tomavam a vitamina, e uma probabiliadade duas vezes e meia superior de falecerem por outro motivo qualquer.(farmacia.com.pt)
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Idosos que dormem muito podem ter maior risco de demência

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Estudo espanhol afirma que dormir em demasia, apesar de ser agradável e revigorante, pode aumentar o risco de demência em idosos.
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Através de uma pesquisa que avaliou 3300 idosos durante três anos a equipa de investigadores descobriu que aqueles que dormiam nove horas ou mais por dia tinham uma probabilidade duas vezes maior de desenvolver demência comparativamente aos que passavam apenas sete horas na cama.
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Os autores do estudo afirmam, no entanto, que apesar desta relação não existem provas que dormir em demasia pode contribuir para problemas cognitivos. Os autores do estudo afirmam ainda que a fadiga e sono excessivos podem ser sinais iniciais da doença.
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Outra das explicações apontada pelos investigadores é o facto de alguns problemas de saúde aumentarem a necessidade de dormir, o que também contribui para a demência, bem como a possibilidade de que o facto de dormir em excesso só por si aumentaria os riscos.
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Através destes resultados, a equipa de investigadores recomendou que os idosos que dormem normalmente o tempo de sete a oito horas por noite procurem um médico caso comecem a sentir a necessidade de dormir mais horas.(farmacia.com.pt)
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Estudo liga epilepsia a proteína do cérebro

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Uma nova pesquisa veio revelar causas possíveis de epilepsia relacionadas com certos sinais no cérebro que se alteram, sugerindo que uma determinada proteína está em falta no cérebro dos ratos de laboratório que tinham episódios relacionados com a epilepsia.
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Os investigadores descobriram ligações neurológicas no cérebro dos ratos, levando a crer que essa proteína actuava como regulador do cérebro. Quando a mesma era restaurada, o cérebro dos roedores voltava a actuar normalmente.
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A proteína específica encontra-se presente apenas no cérebro, segundo os investigadores. O seu efeito calmante depende da forma como a proteína interage com os lípidos que providenciam a função sinalizadora no cérebro.
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A epilepsia ocorre quando os sinais no cérebro deixam de funcionar correctamente, levando as pessoas que sofrem da condição a ter vários sintomas, como ataques epilépticos, perda de consciência, alterações de comportamento e emoções.
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Apesar de não haver cura para a doença, ela pode ser controlada através de medicação apropriada e cirurgia em cerca de 80% dos casos.(farmacia.com.pt)
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Vírus da gripe A não está mais perigoso

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De acordo com Margaret Chan, directora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus da Gripe A H1N1 não evoluiu, aparentemente, para uma forma mais grave.
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A mesma salientou ainda durante a abertura da reunião anual da OMS que o desenvolvimento das vacinas tem vindo a seguir o seu curso, tendo-se revelado eficaz.
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"O vírus pode sofrer mutações a qualquer momento, mas desde Abril que podemos constatar, a partir de dados fornecidos por laboratórios do mundo inteiro, que o vírus é muito similar ao seu estado anterior", indicou Chan.
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A pandemia de gripe causada pelo vírus H1N1 tem dominado as atenções dos meios de comunicação social neste Verão. Este é sem dúvida um assunto de saúde pública grave a nível mundial, devendo por isso ser abordado com serenidade, responsabilidade e sem recorrer a sensacionalismos.
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A informação que os meios de comunicação social têm transmitido frequentemente é essencial para o combate a esta pandemia, pois só através da informação é possível travar a propagação do vírus.(farmacia.com.pt)
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Asma: Novos vírus são responsáveis por crises em crianças

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Estudo australiano sugere que a maioria das crianças que sofrem ataques de asma está infectada por um novo tipo de vírus denominado por rinovírus C (HRVC).
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A equipa de investigadores avaliou crianças com idades entre os dois e os dezasseis anos que tinham registado ataques de asma, tendo observado que mais de 90% delas tinham uma infecção respiratória no momento da crise, e a maioria das infecções (84,6%) eram provocadas pelo vírus comum das constipações (HRV).
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"Surpreendentemente, o HRVC foi o grupo de vírus comum mais detectado (69,3%), e o número total de crianças infectadas com o novo tipo de HRVC foi elevado (58,7%)", destacaram os autores, considerando que este seria o agente infeccioso mais comum na asma aguda.
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Examinando a severidade da asma, os especialistas constataram que aquele tipo de rinovírus estava associado às crises de asma mais graves (75%) das crianças com asma aguda severa, e estavam infectadas com o HRVC. "Isto é muito importante porque o rinovírus, predominantemente as novas linhagens HRVC do rinovírus, é responsável por doenças mais sérias do que se acreditava anteriormente, e causa significativa morbidade em crianças com asma", explicou Joelene Bizzintino, líder do estudo.
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Os especialistas sublinham a importância destas descobertas para a compreensão da asma em crianças. "O que precisamos de fazer agora é determinar por que razão as novas linhagens de HRVC do rinovírus são tão patogénicas, e avançar nas estratégias de tratamento para evitar os ataques de asma severa com as quais elas estão associadas", concluíram.(farmacia.com.pt)
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Dor pode acelerar envelhecimento em 30 anos

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Investigadores norte-americanos revelaram que as pessoas mais jovens com dor persistente assemelham-se às pessoas que são mais velhas duas ou três décadas e que não sofrem de dor crónica.
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O estudo, publicado na “Journal of the American Geriatric Society”, referiu que as capacidades das pessoas entre os 50 e os 59 anos que sofrem de dor eram muito mais comparáveis às pessoas entre os 80 e os 89 anos que não sofrem de dor. Além disso, aparentam ser entre 20 e 30 anos mais velhas do que as pessoas que não têm um problema de dor.
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O Dr. Kenneth Covinsky, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e colegas examinaram dados de 18 531 participantes, com 50 anos ou mais, tendo avaliado quatro capacidades físicas: mobilidade (andar ou fazer jogging), subir escadas, tarefas realizadas com os membros superiores e actividades do dia-a-dia, como tomar banho, vestir-se, comer, com ou sem ajuda.
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Vinte e quatro por cento dos participantes tinham dor significativa. Tendo em consideração as quatro capacidades físicas observadas, os participantes com dor tinham taxas muito mais elevadas de limitações funcionais do que os participantes sem dor.
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Trinta e sete por cento dos participantes do estudo com idades entre os 50 e os 59 anos, que não sofriam de dor, eram capazes de fazer jogging durante cerca de 1,5 quilómetros e 91 por cento eram capazes de caminhar por diversos quarteirões sem dificuldades, em comparação com apenas 9 e 50 por cento, respectivamente, das pessoas com dor.(farmacia.com.pt)
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Depressão pode prejudicar os ossos

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Segundo investigadores israelitas, as pessoas que sofrem de depressão têm uma probabilidade superior de vir a ter uma densidade mineral óssea reduzida, uma condição que aumenta os riscos de osteoporose e fracturas.
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Os autores do estudo realizaram diversas pesquisas durante os últimos 14 anos, tendo as mesmas associado a depressão maior à perda óssea.
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Após avaliação de 23 desses estudos, envolvendo mais de duas mil pessoas com depressão e vinte e uma mil sem a condição, os investigadores notaram que aqueles que sofriam de depressão tinham os ossos mais fracos.
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"Os indivíduos psiquiatricamente diagnosticados com depressão maior estão em risco de desenvolver osteoporose, com as mulheres depressivas, particularmente aquelas na pré-menopausa, a mostrar um maior risco do que o homem", afirmaram os investigadores, sugerindo que aqueles que sofrem de depressão devem ter a sua densidade mineral óssea analisada de forma periódica.(farmacia.com.pt)
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Consumo excessivo de bebidas alcoólicas enfraquece resposta imunitária

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Investigadores norte-americanos revelaram que o consumo de bebidas alcoólicas em excesso debilita a capacidade do organismo combater as infecções durante, pelo menos, 24 horas após o consumo.
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O Dr. Stephen Pruett, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Estatal do Mississippi, e o Dr. Ruping Fan, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estatal do Louisiana, utilizaram ratos para observarem o efeito do consumo elevado de álcool numa proteína que tem um importante papel na activação do sistema imunitário, a TLR4.
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Experiências anteriores em ratos indicaram que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas inibe a produção, por parte do organismo, de citoquinas pró-inflamatórias.
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Os resultados, publicados na “BMC Immunology”, confirmaram que a exposição aguda ao álcool impede a produção, por parte do organismo, de determinadas citoquinas pró-inflamatórias chave.
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As moléculas de etanol suprimem a capacidade habitual da TLR4 de enviar sinais que normalmente despoletariam a produção de citoquinas inflamatórias.
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O Dr. Pruett referiu que algumas citoquinas ainda não estavam em estado de alerta total contra as infecções 24 horas após o consumo de álcool.(farmacia.com.pt)
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Menos chocolate e mais vegetais podem ajudar problemas de acne

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Investigadores noruegueses estabeleceram uma associação entre os problemas de acne, uma elevada ingestão de chocolate e batatas fritas e uma reduzida ingestão de vegetais.
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O Dr. Jon Anders Halvorsen, da Universidade de Olso, e colegas do Tibete e dos Estados Unidos estudaram 3.775 adolescentes para explorar as possíveis causas do acne. Os participantes entre os 18 e os 19 anos preencheram questionários para ser possível a monitorização da sua dieta alimentar, variáveis de estilo de vida e condições mentais.
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O estudo, publicado na “BMC Public Health”, descobriu que nas raparigas existia uma associação significativa entre os problemas de acne e uma dieta baixa em vegetais crus e frescos.
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O Dr. Halvorsen referiu que o estudo demonstrou uma possível ligação entre a dieta e os problemas de acne. Contudo, quando foram introduzidos sintomas de depressão e ansiedade, o papel da dieta alimentar tornou-se menos claro.
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Por outro lado, a associação entre o acne e os problemas de saúde mental ainda era forte quando a dieta foi tida em consideração.(farmacia.com.pt)
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sábado, 19 de setembro de 2009

Actividades físicas beneficiam idosos que sofrem de tonturas

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Estudo sueco sugere caminhadas regulares aos idosos para que reduzam os episódios de vertigens e desmaios.
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Segundo os especialistas, metade das mulheres e 40% dos homens com mais de 75 anos de idade sofrem de tonturas, algo que pode afectar a sua qualidade de vida de forma considerável, mas a prática de actividades físicas pode também beneficiar os idosos nesse sentido.
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A equipa de investigadores avaliou mais de quatro mil idosos, tendo observado que cerca de dois mil tinham episódios de vertigens durante os três meses anteriores a terem reportado uma pior qualidade de vida física e mental, sendo duas vezes mais propensos a quedas.
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Para além disso, mais de 40% deles afirmaram sentir-se desanimados ou depressivos comparativamente a apenas 13% dos participantes que não sofriam de vertigens.
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Porém, as análises mostraram que a prática de actividades físicas poderia beneficiar as pessoas que sofrem de vertigens, melhorando a sua qualidade de vida, mesmo que sejam apenas actividades leves, como fazer caminhadas ou jardinagem.(farmacia.com.pt)
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Ciclo menstrual pode influenciar sintomas de asma

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Estudo suiço afirma que algumas mulheres têm os sintomas de asma agravados antes do seu período mestrual.
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"Um aumento significativo pré-menstrual na reactividade brônquica aponta para um mecanismo biológico independente do estado da doença", explicou a investigadora Julia Dratva, do Instituto de Medicina Preventiva Social, na Suíça.
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Os autores do estudo acreditam que esta descoberta vem apoiar a hipótese de uma influência hormonal na função pulmonar em mulheres, podendo no futuro ser importante para as recomendações de testes de triagem e diagnóstico da asma e para o seu tratamento.
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A equipa de investigadores estudou o efeito dos dias do ciclo mestrual na hiper-reactividade brônquica em 574 mulheres com idades compreendidas entre os 28 e os 58 anos que não tomavam hormonas exógenas, tendo posteriormente sido investigado o ciclo menstrual e a mudança associada ao estado da asma.
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A prevalência de hiper-reatividade brônquica foi de 13%, com 6% das mulheres a serem diagnosticadas com asma, tendo as análises indicado uma "janela de risco" três dias antes e após o primeiro dia de menstruação.
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Os autores do estudo afirmam que estes resultados podem vir ajudar a direccionar melhor o tratamento para a asma nas mulheres, dependendo do seu ciclo menstrual. No entanto, são necessários mais estudos para determinar a influência dos mecanismos biológicos na doença e qual a relação entre ambos.(farmacia.com.pt)
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Dieta e exercícios são essenciais na prevenção do cancro do intestino

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O consumo elevado de alimentos industrializados e a ingestão reduzida de fibras, juntamente com uma vida sedentária, podem causar cancro do intestino, uma a doença atinge homens e mulheres de diferentes idades, principalmente entre 30 e os 60 anos.
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Assim, os especialistas sublinham a importância de uma alimentação equilibrada e da prática de exercício físico como forma de prevenção para este tipo de cancro.
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"A prática regular de exercícios pode diminuir o risco de doenças em até 50%. O mecanismo ligado a este factor está relacionado à diminuição do tempo de trânsito intestinal, o que minimiza o contacto de carcinógenos com as células do intestino", afirmou o oncologista Marcelo Oliveira.
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Os cientistas acreditam que a actividade física poderia alterar os níveis de prostaglandinas, melhorando o sistema imunológico e modificando o metabolismo dos ácidos biliares.
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Para além do sedentarismo, estão entre os factores de risco a idade superior a 60 anos o historial familiar da doença, síndromes genéticas, doenças inflamatórias crónicas de intestino, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e gordura animal, tabagismo e obesidade.
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Em relação à dieta, os especialistas afirmam que a gordura animal é considerada um dos factores mais prejudiciais para o intestino. "O elevado consumo de carnes vermelhas provocar o acumular de ácidos gordos, contidos nesses alimentos, e de substâncias que se formam durante o preparo das carnes, além das altas temperaturas, como as aminas e os hidrocarbonetos aromáticos".
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As frutas e verduras, devido ao seu elevado teor de nutrientes e substâncias antioxidantes, reduzem a capacidade de proliferação das células, ajudando a prevenir a doença.
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Os especialistas alertam para a importância de se adoptar um estilo de vida saudável como forma de prevenção, incentivando ainda a exames de detecção precoce de forma a aumentar a probabilidade de cura da doença.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Praticar yoga pode ser benéfico para as dores lombares

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Estudo publicado na revista médica Spine afirma que a prática de yoga de uma forma terapêutica pode ajudar a amenizar as dores nas costas.
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O estudo avaliou 90 adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 70 anos e que tinham dores lombares, tendo os investigadores observado que o grupo que praticou yoga durante 24 semanas apresentou melhores resultados em relação à dor e à mobilidade, para além de uma maior redução nos sintomas de depressão, comparativamente aos que realizaram tratamento convencional.
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Na pesquisa foi utilizado um tipo de yoga terapêutico denominado por lyengar, monitorizado por um profissional certificado para esse tipo de abordagem contra lombalgias.
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Os especialistas afirmam que existe uma lógica na escolha das posições e sequência de yoga utilizadas neste estudo.
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"Acreditamos que os pacientes com lombalgia precisam estar engajados na sua recuperação", concluíram os autores do estudo.Os autores recomendam assim que os interessados nesse tipo de terapia procurem profissionais com experiência em ajudar os pacientes a ajustar as posturas às suas necessidades.
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O yoga é uma das mais antigas filosofias de que se tem registo, e embora seja tão antiga só há pouco tempo o Ocidente passou a compreender melhor a sua tradição. A sua prática regular permite um trabalho a nível físico, energético, emocional e mental, integrando o corpo e a mente num todo e contribuindo para uma vida saudável e plena.(farmacia.com.pt)
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Rinite é pouco reconhecida e tratada em crianças com asma

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De acordo com uma pesquisa holandesa, a rinite alérgica, apesar de comum em crianças com asma, é frequentemente não reconhecida ou tratada.
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Segundo os autores deste estudo apresentado no Congresso Anual da Sociedade Respiratória Europeia, existem poucas evidências sobre a prevalência da rinite alérgica na asma infantil, com uma estimativa de 60 a 80%.
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A equipa de investigadores avaliou 200 crianças com idades entre os cinco e os dezanove anos que estavam a ser acompanhados para a asma numa clínica. Através de questionários, os especialistas observaram que 74% das crianças asmáticas tinham apresentado sintomas de rinite no período de um ano anterior à pesquisa, principalmente entre a Primavera e o Verão.
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Os pais de 72 dessas crianças avaliadas não reconheceram os sintomas, pensando apenas que os seus filhos tinham "febre do feno", enquanto 94 crianças receberam tratamento para a rinite alérgica.
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Através de uma análise mais aprofundada, os especialistas notaram que crianças com rinite alérgica tinham resultados maiores no questionário sobre a asma, indicando sintomas mais graves da doença, comparativamente às restantes, enquanto que aquelas que apresentaram queixas de rinite tinham um maior índice de inflamação.
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"Pelo facto do controle da asma ser pior em crianças com asma associada à rinite, esforços devem ser feitos para melhorar o reconhecimento e o tratamento da rinite alérgica em crianças com asma", concluíram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Álcool, tabaco e drogas reduzem ácido fólico na placenta

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Uma equipa de investigação da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto descobriu um dos mecanismos que explica o impacto negativo sobre o feto do consumo de álcool, tabaco e outras drogas durante a gravidez.
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A investigação foi conduzida por Fátima Martel e Elisa Keating, investigadoras do Laboratório de Bioquímica da FMUP, contando ainda com a colaboração do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de S. João, e será publicada na revista Reproductive Toxicology.
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"O uso dessas substâncias por parte da mãe reduz o transporte de ácido fólico para o feto, através da placenta", afirmaram os investigadores.
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O ácido fólico é uma vitamina essencial para o desenvolvimento e crescimento fetal aconselhada pela maioria dos clínicos durante o período periconcepcional, isto é, antes da concepção e durante as primeiras semanas de gravidez.(farmacia.com.pt)
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domingo, 13 de setembro de 2009

Ressonância magnética pode ajudar a detectar esquizofrenia mais cedo

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Investigadores acreditam que este tipo de tecnologia pode permitir começar tratamentos para desordens psicóticas como a esquizofrenia.
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O estudo pode vir a ajudar médicos que diagnosticam este tipo de desordens em fases iniciais, e ajudar os cientistas a desenvolver fármacos mais eficazes.
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A equipa de investigadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, realizou ressonâncias magnéticas aos cérebros de dezoito pessoas com risco elevado de psicoses, recorrendo a um tipo de exame denominado por ressonância magnética funcional que consegue detectar as partes do cérebro mais activas.
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Cerca de 70% dos participantes que acabaram por desenvolver desordens psicóticas, como a esquizofrenia, tinham grande actividade numa região do hipocampo, mais concretamente no subcampo CA1, notaram os investigadores.
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"Neste momento, a probabilidade de sabermos quem vai desenvolver esquizofrenia após os primeiros sinais é apenas um pouco melhor do que mandar uma moeda ao ar", afirmou Scott Schobel, líder do estudo. "Esperamos que esta técnica possa aumentar o nosso conhecimento sobre quem vai desenvolver esquizofrenia ou doenças semelhantes visto que o diagnóstico e tratamento precoce são bastante importantes", concluiu.(farmacia.com.pt)
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Consumo excessivo de café aumenta o risco de arritmias cardíacas

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Os benefícios do consumo de café, nomeadamente na prevenção de problemas cardíacos e doença de Alzheimer, já foram apresentados em diversos estudos. Porém um novo estudo revelou que o consumo em excesso de café, sem acompanhamento de uma alimentação saudável, pode aumentar os riscos de fibrilação atrial, uma das formas mais comuns de distúrbio no ritmo cardíaco e que aumenta o risco de derrames e outros problemas cardiovasculares.
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Através de uma comparação entre a dieta dos pacientes diagnosticados com arritmia cardíaca com a alimentação de pessoas que não tinham o problema, os investigadores constataram que os pacientes com fibrilação atrial tinham uma propensão menor de seguir uma dieta mediterrânea, rica em frutas, hortaliças, peixe, grãos integrais e azeite, e consumiam a maior parte dos seus antioxidantes através do café, enquanto que o outro grupo ingeria mais frutas e verduras.
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Os investigadores acreditam que os maiores consumidores de café tinham uma probabilidade maior de ter fibrilação atrial comparativamente aos que consumiam menos cafeína.
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"O nosso estudo sugere que o consumo excessivo de café aumenta o risco de arritmias em pessoas sem doença cardíaca aparente", conclui a especialista Anna Vittoria Mattioli, da Universidade de Modena, em Itália.(farmacia.com.pt)
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Gripe A: Uma dose de vacina deverá ser suficiente

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Cientistas norte-americanos e australianos chegaram à conclusão que uma dose apenas da vacina contra a gripe A (H1N1) pode ser suficiente para proteger os adultos.
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Segundo os autores do estudo, o organismo fica protegido no máximo até dez dias após a inoculação, sendo que entre 75 a 96% das pessoas vacinadas deverão ficar protegidas com apenas uma dose, a mesma eficácia da vacina contra a gripe sazonal.
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Desta forma, as pessoas terão apenas que ser vacinadas duas vezes, uma para a gripe A e outra para a gripe sazonal, contrariando a teoria de vários cientistas que consideravam ser necessário duas doses da vacina para tornar a protecção eficaz.
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Sendo necessária apenas uma dose, os custos para os governos e pessoas descem consideravelmente, aumentando também número de doses disponíveis, que servirão para proteger um maior número de pessoas do que o inicialmente previsto.
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O estudo foi realizado em 240 adultos, com metade dos testados a serem maiores de 50 anos, não estando ainda concluído os resultados da aplicação da vacina em crianças.
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A ministra da Saúde portuguesa, Ana Jorge, referiu entretanto que caso se venha confirmar que apenas será necessária uma dose para a gripe A, a vacina poderá chegar a mais pessoas, podendo-se alargar os grupos de risco.(farmacia.com.pt)
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Partilhar a cama pode fazer mal à saúde

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Ressonar e "lutas" pelo cobertor podem roubar horas preciosas de sono.
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Segundo um estudo efectuado por profissionais do sono, dormir em camas separadas pode ser bom para a saúde e para o relacionamento do casal pois evita discussões que podem levar à perda de horas preciosas de sono.
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O estudo efectuado pela Universidade de Surrey constatou que, em média, os casais sofrem 50% ou mais problemas ao dormir caso estejam a partilhar a cama. Os investigadores afirmam que foi estabelecida uma ligação entre dormir mal e depressão, doenças cardíacas, derrame, distúrbios pulmonares, acidentes de trânsito e industriais, e divórcio. Contudo, o tema não é visto como um aspecto importante da saúde.
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O especialista britânico Neil Stanley, responsável pela criação de um dos principais laboratórios para o estudo do sono na Grã-Bretanha, afirmou que hoje em dia as pessoas deveriam fazer como na Roma Antiga, onde o leito conjugal era um lugar mais usado para relações sexuais, mas não para dormir.
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"Depende do que satisfaz as pessoas. Se elas dormem juntas e ambas dormem muito bem, não devem mudar isso, mas elas não devem ter medo de agir de maneira diferente", afirmou Stanley.
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"Todos nós sabemos como é ficar abraçado e depois dizer "agora eu vou dormir" e ir para o lado oposto da cama. Então, por que não levantar e ir para outro quarto?", concluiu o especialista.(farmacia.com.pt)
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Homens e mulheres reagem de forma diferente a problemas de coração

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Estudo afirma que as mulheres têm um risco quase duas vezes superior de morrer nos trinta dias subsequentes a ataques cardíacos e angina instável comparativamente aos homens.
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O estudo comparou as taxas de mortalidade entre sexos após ataques cardíacos e angina instável, tendo analisado os casos de mais de 130 mil pacientes provenientes de vários países.
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As conclusões sugerem que cerca de 9,6% das mulheres morreram no período de um mês após um ataque cardíaco ou angina instável, comparativamente a 5,3% da parte dos homens.
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Segundo Jeffrey Berger, professor-assistente de medicina e cirurgia da Escola de Medicina da Universidade de Nova Iorque, as diferenças entre as características dos pacientes explicam a maior parte deste intervalo.
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"Se tiver uma mulher de 61 anos com hipertensão, diabetes e colesterol alto, e um homem da mesma idade com os mesmos sintomas, e ambos tivessem síndrome coronária aguda, seria esperado que a mortalidade fosse a mesma - e é", afirmou.
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No entanto, as mulheres são também as que apresentam uma maior taxa de longevidade, e, por isso, mais co-morbilidade, outras doenças que complicam a condição cardíaca e diferentes padrões de doenças.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Açúcar e vitamina C podem potencializar efeitos benéficos do chá verde

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Vários estudos já demonstraram que o consumo de chá verde tem vários benefícios para a saúde, incluindo o combate à obesidade e na prevenção de doenças cardiovasculares, para além de alguns tipos de cancro.
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Um novo estudo norte-americano veio agora intensificar esses efeitos, acrescentando vitamina C e açúcar.
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Segundo os investigadores, o ácido ascórbico e o açúcar, juntamente com o chá verde, ajudam o corpo a absorver as catequinas presentes no chá.
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Os especialistas recorreram a um modelo digestivo adaptado com células intestinais humanas para demonstrar como a vitamina C no chá poderia aumentar a absorção de catequinas, polifenóis com acção antioxidante presentes nos chás e que são associadas ao combate de doenças cardíacas, derrame, cancro e diabetes.
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As análises sugerem que a adição de ácido ascórbico, sacarose, ou dos dois juntos à bebida aumentava em três vezes a quantidade de catequinas absorvidas na corrente sanguínea.
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Desta forma, os investigadores afirmam que, apesar da pesquisa apresentar descobertas promissoras, são necessários mais estudos para confirmar e desvendar os mecanismos envolvidos nessa relação.(farmacia.com.pt)
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Gravidez: Consumo de álcool é a principal causa de defeitos congénitos

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O consumo de álcool durante a gravidez é a principal causa de defeitos congénitos e de desenvolvimento nos bebés, que podem mesmo chegar a sofrer deformações e incapacidades se nascerem com a Síndrome Alcoólica Fetal (FAS), que afecta 1 por cento dos recém-nascidos na Europa.
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De acordo com o Dr. Francisco Pascual, membro da Sociedade Científica Espanhola de Estudos sobre o Álcool, o Alcoolismo e as outras Toxicomanias e da Federação Espanhola de Alcoólicos Reabilitados, neste tipo de patologias apenas são diagnosticados os casos evidentes, mas existem muitos casos com sintomas menos visíveis ou de menor gravidade que passam despercebidos.
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Deste modo, podem acontecer complicações físicas, psíquicas e comportamentais, dificuldades de aprendizagem e possíveis sequelas que se manifestam posteriormente, como um tamanho do bebé abaixo do normal para a idade gestacional ou em comparação com as outras crianças da mesma idade. Os bebés podem ainda apresentar anomalias faciais, como aberturas oculares pequenas, má coordenação, conduta hiperactiva, dificuldades de aprendizagem ou problemas de desenvolvimento, como atraso na fala e na linguagem.
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Além disso, pode-se produzir um atraso mental ou baixo quociente intelectual, problemas no dia-a-dia, capacidade de raciocínio deficiente, dificuldades em dormir e problemas de sucção na infância, além de outras alterações em diversos órgãos do bebé.
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Por tudo isto, e dado que este tipo de transtorno é completamente evitável, os especialistas alertam as grávidas para que não consumam álcool durante a gravidez.(farmacia.com.pt)
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Café pode ajudar a combater a fadiga

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Estudo australiano afirma que o consumo de café ajuda a manter o alerta, especialmente durante trabalhos longos.
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Os especialistas efectuaram um documento recomendando que as autoridades de saúde do Estado de Queensland, na Austrália, recomendassem que um médico ingerisse 400 miligramas de café quando tivesse notícias de que um dos pacientes estaria a morrer.
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No entanto, alguns especialistas estão contra esta recomendação, não a considerando séria face ao que poderia estar a acontecer.
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"Para a Administração, dizer apenas "vá e tome uma chávena de café e supere o cansaço" desvaloriza toda a questão", adiantou Steven Hambleton, presidente da Associação Médica Australiana. "Estamos a falar de questões sérias, e isso não é uma sugestão séria de forma alguma", acrescentou.
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As recomendações acompanham o alerta recente de um sindicato médico do Estado australiano de que pacientes de hospitais públicos estavam a morrer porque médicos exaustos estavam a ser forçados a trabalhar até 80 horas sem parar.
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Defendendo o uso de cafeína pelos médicos, o documento do departamento médico argumenta que a cafeína é mais barata e facilmente disponível, comparativamente a outros estimulantes.
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Por outro lado, os sindicatos médicos estão contra esta medida, considerando não ser uma forma eficaz de lidar com a fadiga e a falta de médicos nos hospitais públicos.
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A autoridade de Saúde de Queensland destacou que estão previstos, para os próximos dois anos, mais médicos e a redução das jornadas de trabalho.(farmacia.com.pt)
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Redução do trânsito pode melhorar saúde respiratória das crianças

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A saúde pulmonar das crianças pode ser melhorada caso sejam adoptadas estratégias para reduzir o tráfego de veículos nas grandes cidades. Esta é a conclusão de uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Coração e do Pulmão da Inglaterra, e que foi publicada na revista Thorax.
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A equipa de investigadores avaliou a função pulmonar de cerca de 1400 crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos, e após se ter recorrido à Estratégia de Transporte de Oxford, em 1999, com uma grande intervenção no trânsito de forma a reduzir os congestionamentos, havendo inclusive uma proibição de tráfego de veículos em algumas ruas. Devido a estas medidas, os investigadores notaram melhorias significativas nos testes de pico de fluxo expiratório dos participantes após a referida intervenção.
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"Essas descobertas oferecem potencialmente directrizes valiosas para que outras cidades se decidam a planear intervenções de larga escala no tráfego", destacaram os autores do estudo.
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As crianças com doenças respiratórias são as mais beneficiadas com esta mudança, principalmente aquelas que viviam nas zonas onde foram feitas as maiores reduções de tráfego.
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"Crianças com asma podem ser particularmente sensíveis à poluição do ar, enquanto é possível que factores como a má nutrição deixem as crianças menos abastadas mais vulneráveis aos efeitos respiratórios do ar poluído", explicaram os investigadores.
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Os resultados indicam que uma redução no tráfego está associada com melhor saúde respiratória das crianças, afirmaram os especialistas.(farmacia.com.pt)
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Insónia pode prejudicar o coração

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Estudo efectuado no Canadá sugere que a insónia pode prejudicar o coração ao aumentar a pressão sanguíneaO impacto dos problemas de sono na saúde em geral é demonstrado em diversos trabalhos científicos, tendo esta nova pesquisa trazido mais provas de que a falta de sono pode afectar de forma significativa a saúde cardiovascular.
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Foram realizados testes em 13 pessoas saudáveis que apresentavam sintomas de insónia crónica, e 13 pessoas que não tinham quaisquer problemas, tendo os investigadores descoberto que a pressão sanguínea em 24h, naqueles que sofriam de insónia crónica, era maior comparativamente aos que dormiam sem problemas.
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"Por muitos anos, a insónia crónica pode ter causado efeitos negativos sobre os corações de indivíduos saudáveis", destacou a investigadora Paola Lanfranchi, líder do estudo. "Considerando que a pressão sanguínea é menor naqueles que dormem sem problemas dando descanso ao seu coração, a insónia provoca pressão elevada à noite, que pode causar riscos cardiovasculares a longo prazo e danos ao coração", concluiu a investigadora.(farmacia.com.pt)
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Vacina contra febre tifóide apresenta resultados promissores

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Um novo estudo revelou resultados promissores de uma vacina contra a febre tifóide, não só na prevenção da infecção em crianças como também nas pessoas não vacinadas e que estavam em contacto com elas.
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Estes novos dados podem levar a Organização Mundial de Saúde a dar início a campanhas de vacinação em países pobres onde está presente esta infecção bacteriana.
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O estudo, que decorreu na Índia, revelou uma eficácia de 80% na prevenção da febre tiróide em crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos.
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Na população não vacinada que estava em contacto com as crianças imunizadas, a vacina demonstrou uma protecção na ordem dos 44%.
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A febre tifóide afecta cerca de 22 milhões de pessoas anualmente nos países pobres, sendo responsável por entre 200 mil a 600 mil mortes.(farmacia.com.pt)
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Alimentos como bacon e presunto podem estar associados a doenças neurodegenerativas

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De acordo com neurologistas do Rhode Island Hospital, nos Estados Unidos, o uso intensivo de nitratos em alimentos e fertilizantes pode ser um factor responsável pelo aumento da prevalência de doenças neurodegenerativas, tais como a doença de Alzheimer ou Parkinson.
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Os cientistas acreditam que essas substâncias adicionadas em grandes quantidades a determinados produtos como o bacon, presunto, salame e peito de peru, por exemplo, estão associadas a danos no ADN.
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Apesar de não existirem ainda estudos populacionais que comprovem esta associação, os investigadores observaram, através de pesquisas in vitro e em animais, que existe uma correlação positiva entre o aumento da utilização do composto nos Estados Unidos e o número de casos de Alzheimer, Parkinson e ainda diabetes do tipo 2 durante a década de 60.(farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Gene funciona como interruptor da obesidade

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Cientistas americanos descobriram um gene de rato que funciona como um interruptor de controlo da obesidade.
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A investigação, publicada na revista científica Cell, afirmou que sem o gene, denominado por IKKE, os ratos podiam ter uma dieta rica em altas calorias que não engordavam, ficando ainda protegidos contra a diabetes do tipo 2.
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Os investigadores já haviam realizado estudos com outros genes ligados à obesidade, mas esta foi o primeiro a anular os ganhos de peso nos animais.
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“O facto de podermos interromper os efeitos de dietas de altas calorias anulando este gene é muito surpreendente e interessante”, afirmou Alan Saltiel, director do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de Michigan.
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Caso venha a ser demonstrado que o IKKE está ligado à obesidade nos seres-humanos, o gene poderá tornar-se o alvo de tratamentos que visam combater o problema, para além de outras potenciais vantagens terapêuticas, como a inflamação crónica ligada à obesidade, resistência à insulina e gordura do fígado.
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O próximo passo será o de se centrar nas proteínas que permitem bloquear a actividade do gene e que serão grandes candidatas a futuros medicamentos.

Coxas grandes podem indicar risco menor de doenças cardíacas

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Estudo dinamarquês sugere que homens e mulheres cujas coxas têm circunferência superior a 60 cm têm menor risco de desenvolver doenças cardíacas.
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A pesquisa foi realizada por investigadores do Hospital da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, tendo acompanhado 3 mil pessoas durante mais de dez anos. No início do estudo foi medida a altura dos voluntários, assim como o peso, a circunferência das coxas, cintura e quadris médios, e ainda a percentagem de gordura corporal.
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O estudo monitorizou a incidência de doenças cardíacas nos voluntários durante mais de dez anos, e a taxa de mortes por um período de 12 anos e meio. Durante este período, 257 homens e 155 mulheres morreram, 263 homens e 143 mulheres desenvolveram doenças cardiovasculares e 103 homens e 34 mulheres sofreram de doenças cardíacas.
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Os investigadores acreditam que os indivíduos com coxas menores tinham o dobro do risco de morte prematura ou de desenvolver sérios problemas de saúde, comparativamente aos restantes.
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Segundo eles, aqueles com coxas estreitas podem não ter massa muscular suficiente para processar a insulina de maneira adequada, aumentando o risco de diabetes e, por consequência, de doenças cardíacas.
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"O aumento do risco deu-se independentemente da obesidade geral e abdominal e de factores de risco cardiovasculares ou ligados ao estilo de vida, como pressão sanguínea", afirmou Berit Heitmann, líder da pesquisa, publicada na revista especializada British Medical Journal.
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Os especialistas ressalvaram, no entanto, que a pesquisa precisa ser corroborada por outros estudos, afirmando que ainda é cedo para mudar as orientações sobre dietas e exercícios para evitar doenças cardíacas, embora a circunferência da coxa possa ser usada como um sinal de risco.(farmacia.com.pt)
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Falta de vitamina A afecta 127 milhões

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A falta de vitamina A é a principal causa de cegueira infantil nos países em desenvolvimento, estimando-se que a nível mundial existem 127 milhões crianças que precisam de receber este nutriente, das quais entre 250 mil a meio milhão delas ficarão cegas.
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A Organização Helen Keller International tem programas de distribuição de vitamina A a menores e a grávidas em 13 países africanos e cinco asiáticos.
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Para além de prevenirem a cegueira, combatem a má nutrição e ajudam a reforçar as defesas imunitárias dos mais novos, reduzindo ainda a mortalidade infantil, as diarreias e as infecções. A vitamina A tem também programas específicos indicados para o tratamento de outras doenças dos olhos como as como as cataratas, tracoma e oncocerose.
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A vitamina A é um micronutriente que desempenha um papel essencial na visão, crescimento, desenvolvimento do osso, desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial, processo imunológico e reprodução.
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Aproximadamente 90% da vitamina A do organismo é armazenada no fígado, sendo o resto armazenado nos depósitos de gordura, pulmões e rins.(farmacia.com.pt)
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Maior avanço contra a doença de Alzheimer dos últimos 15 anos

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Cientistas britânicos e franceses identificaram três novos genes relacionados com a doença, podendo reduzir em até 20% os seus índices de incidência.
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A equipa britânica identificou com sucesso dois dos três genes, denominados por clusterina (CLU) e PICALM, cabendo à equipa francesa denominar o receptor complementar 1 (CR1).
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Os investigadores conseguiram assim assegurar que, caso as actividades dos genes descobertos sejam neutralizadas, poderá ser possível prevenir, numa área como a do Reino Unido (onde existem 61 milhões de pessoas), 100 mil novos casos anualmente da variante mais comum da doença de Alzheimer, em idade mais avançada.
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O gene clusterina é conhecido pela sua propriedade protectora do cérebro, ajudando-o a desfazer-se dos amilóides, uma proteína potencialmente destrutiva.Estes genes também ajudam a reduzir as inflamações que danificam o cérebro provocadas por uma excessiva resposta do sistema imunológico, função que compartilha com o CR1.
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Os cientistas acreditam que a inflamação cerebral pode ter um papel bastante mais importante no que concerne ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, podendo surgir assim novos tratamentos mais eficazes para esta patologia.
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Esta doença neurodegeneratica não tem cura, manifestando-se através de uma deterioração cognitiva e transtorno de conduta devido à morte dos neurónios e de uma atrofia cerebral.(farmacia.com.pt)
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Operación de separación

Sherwin / EFE
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Una pareja de siameses descansa en la unidad de cuidados intensivos de un hospital de Shanghai (China). La organización no gubernamental 'Mercy Angel' ha aportado unos 8.000 euros para la operación de separación. (20.minutos.es)
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Nahuel y Jaume

Biel Aliño / EFE
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Nahuel y Jaume, los primeros gemelos del mundo nacidos tras la combinación de dos técnicas de preservación de la fertilidad que ha permitido ser madre a Pilar Rams, de 39 años, tras superar un cáncer de mama, durante su presentación en el Hospital Universitario Doctor Peset de Valencia, al cumplirse un mes de su nacimiento. Se trata del primer embarazo en España y el único gemelar del mundo tras el implante de tejido ovárico en una mujer que había superado un cáncer de mama.(20minutos.es)
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domingo, 6 de setembro de 2009

FDA alerta que fármacos para perda de peso Xenical e Alli podem causar danos no fígado

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A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) referiu que o fármaco para a perda de peso orlistato, comercializado como Xenical e Alli, pode aumentar o risco de danos graves no fígado.
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Entre 1999 e 2008, a agência norte-americana recebeu 32 relatos de danos hepáticos graves em pessoas que estavam a tomar orlistato. Entre estas pessoas, 27 necessitaram de hospitalização e seis sofreram de insuficiência hepática.
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O orlistato bloqueia a absorção de gordura no estômago e intestino delgado e assim reduz a ingestão de calorias. Os efeitos secundários mais comuns do Xenical e do Alli são mancha oleosa rectal, flatulência com descarga fecal, sensação de urgência em defecar, fezes gordurosas/oleosas, evacuação oleosa, aumento da defecação e incontinência fecal, ou seja, o fármaco pode provocar diarreia gordurosa incontrolável. Para as pessoas que tomam o fármaco, estes efeitos secundários são um poderoso incentivo para não ingerirem comidas gordurosas.
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Como o orlistato bloqueia a absorção de gordura, também bloqueia a absorção de vitaminas solúveis em gordura, como as vitaminas A, D, E e beta-caroteno. As mulheres que tomam orlistato são aconselhadas a tomarem suplementos multivitamínicos.
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Um dos poucos sinais iniciais evidentes de alerta relativamente a danos no fígado é a icterícia, que se caracteriza pela cor amarelada da pele e da zona branca dos olhos. Outros sintomas de danos hepáticos podem incluir fraqueza, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça, febre, urina castanha, fezes de cor clara, dor no lado direito abaixo da caixa torácica e prurido na palma das mãos e planta dos pés.(farmacia.com.pt)
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Deixar de fumar antes de uma cirurgia reduz problemas de cicatrização

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As pessoas que iniciam a terapia de substituição da nicotina, pelo menos, quatro semanas antes de uma intervenção cirúrgica podem reduzir para metade os riscos de sofrerem de problemas de cicatrização.
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O professor Peter Sawicki, director do Instituto Alemão para a Qualidade e Eficiência nos Cuidados de Saúde (IQWiG, sigla em alemão), referiu que não é fácil deixar de fumar mesmo antes de uma operação, mas as pessoas que fumam têm mais probabilidades de sofrer complicações após uma intervenção cirúrgica, em comparação com as pessoas que não fumam.
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De acordo com os resultados da actual investigação, o IQWiG concluiu que a terapia de substituição da nicotina, além de ajudar as pessoas a deixar de fumar, pode evitar complicações após uma cirurgia.
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A terapia de substituição ajuda a reduzir os sintomas de abstinência, uma vez que as pessoas, apesar de não fumarem, recebem nicotina através de adesivos ou pastilhas elásticas.
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Os resultados demonstraram que, após a terapia de substituição da nicotina, iniciada pelo menos quatro semanas antes de uma cirurgia, apenas 14 por cento dos pacientes que fumavam tinham problemas de cicatrização, em comparação com 28 por cento dos pacientes que não seguiram o tratamento para deixar de fumar.
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A falta de oxigénio pode provocar uma má ou fraca cicatrização, após as intervenções cirúrgicas, que é uma das complicações mais comuns das cirurgias. Os anestésicos e a operação reduzem o abastecimento de oxigénio ao organismo e fumar diminui a quantidade de oxigénio disponível no sangue, o que pode dificultar a cicatrização das feridas, que um processo que requer oxigénio.(farmacia.com.pt)
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