quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Consumo de refrigerantes associado à diabetes durante a gravidez

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As grávidas que têm vindo a consumir demasiados refrigerantes devido à restrição de álcool motivada pela sua gravidez podem não ter feito uma boa escolha relativamente à sua saúde. Segundo um estudo efectuado pela Universidade do Estado da Louisiana, nos Estados Unidos, o consumo excessivo dessas bebidas durante a gestação pode aumentar o risco de diabetes.
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Foram avaliadas mais de 13 mil mulheres que tiveram pelo menos uma gestação durante o período entre 1992 e 2001, tendo os investigadores constatado que aquelas que consumiam cinco ou mais porções de bebidas açucaradas à base de cola tinham uma propensão 22% maior de desenvolver diabetes durante a gravidez, comparativamente às que não bebiam menos de uma porção por mês.
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Os mesmos resultados, que não foram constatados com outras bebidas açucaradas ou para versões dietéticas das bebidas de cola, surgiam independentemente da obesidade, níveis de actividade física, dieta e outros factores de risco para a diabetes.
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"As exigências que a gravidez coloca sobre o metabolismo da mulher podem ‘desmascarar’ uma tendência a desenvolver diabetes e condições similares", explicaram os autores do estudo. "Beber refrigerantes de cola poderia contribuir para essa tendência ao ter uma dieta cheia de açúcar, que por si só pode ser prejudicial para as células beta produtoras de insulina no pâncreas", acrescentaram.
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Dessa forma, se as gestantes tiverem os famosos “desejos”, os investigadores recomendam recorrer ao consumo moderado de bebidas dietéticas. (farmacia.com.pt)
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Transplante de coração pode aumentar os riscos de cancro da pele

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Segundo investigadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, grande parte dos pacientes que foram submetidos a um transplante de coração acabam por desenvolver múltiplos cancros de pele.
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Durante 19 anos foram acompanhados 312 pacientes com uma média de idades de 47,4 anos e que receberam transplantes entre 1988 e 2006, tendo os especialistas constatado que 46% deles acabavam por desenvolver cancro da pele no período avaliado.
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O estudo revelou que esses pacientes tinham uma propensão maior a desenvolver carcinoma de células escamosas caso tivessem tido outro tipo de cancro após o transplante, se fossem mais velhos ou apresentassem causas conhecidas de insuficiência cardíaca. Para além disso, outros factores como infecção com herpes, ser idoso e utilizar o fármaco micofenolato para suprimir o sistema imunológico foram associados a um risco superior de carcinoma de células basais.
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Os autores do estudo fizeram questão de referir que, apesar do tumor ter um peso considerável, a taxa de morte devido a cancro da pele foi surpreendentemente reduzida, tendo apenas um paciente falecido devido a um melanoma.
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"Muitos pacientes submetidos ao transplantes de coração têm numerosos cancros de pele. Práticas vigilantes de protecção ao sol, educação sobre o cancro de pele e exames regulares da pele são intervenções apropriadas nesses pacientes de alto risco", concluíram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Gripe A: Vacinação já abrange todos os grupos prioritários

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A campanha de vacinação para a gripe A H1N1 abrange já todos os grupos considerados prioritários, uma medida que apenas deveria iniciar-se em Janeiro.
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De acordo com a ministra da Saúde, o facto de os adultos necessitarem apenas de uma dose, quando inicialmente se previa que precisassem de duas, permitiu antecipar a vacinação do último grupo, que inclui as crianças até aos 12 anos.
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"Portugal fez uma reserva e uma compra de seis milhões de vacinas para três milhões quando eram necessárias duas doses", explicou Ana Jorge, referindo que a decisão nada teve a ver com o excedente das vacinas.
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A gripe A já matou 57 pessoas em Portugal, tendo na semana de 14 a 20 de Dezembro sido observados 10221 doentes com sintomas gripais.(farmacia.com.pt)
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Bactéria pode reduzir doenças transmitidas por mosquitos

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Segundo um estudo publicado na revista norte-americana Cell, um tipo de bactéria denominada por wolbachia poderá ajudar a reduzir o contágio de doenças que tenham mosquitos como vectores, tal como o dengue ou a chikungunya.
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Os mosquitos contaminados com a bactéria, extraída de moscas, tornaram-se mais resistentes a ambas as doenças, e ainda a uma forma de malária, de acordo com os autores do estudo.
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"Estes resultados mostram que, com a pesquisa, poderíamos obter um impacto importante na luta contra doenças", afirmou Scott O´Neill, principal autor do estudo.
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Sendo uma doença para a qual ainda não existe qualquer vacina, O dengue provoca 40 mil fatalidades por ano no mundo, contaminando outros 50 milhões. A chikungunya, em geral, não é mortal, manifestando-se com sintomas semelhantes aos do dengue, como náuseas e esgotamento.
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A wolbachia é uma bactéria muito comum, estando presente em 60% das espécies de insectos.(farmacia.com.pt)
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Poluição pode aumentar riscos de pneumonia entre idosos

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade de McMaster, no Canadá, a exposição prolongada dos idosos a níveis elevados de poluição do ar pode aumentar os seus riscos de serem hospitalizados devido a pneumonia.
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De acordo com os autores do estudo, a poluição emitida pelos carros e indústrias pode ser responsável por um impacto significativo na saúde cardio-respiratório dos idosos, aumentando assim os casos de hospitalização.
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Foram avaliados dados de 365 idosos que tinham sido hospitalizados com confirmação de pneumonia, bem como outras pessoas da mesma vizinhança dos pacientes, e ainda dados sobre a qualidade do ar. Os investigadores constaram que a exposição durante mais de um ano a elevados níveis de dióxido de nitrogénio e material particulado inalável duplicava as hipóteses de internamento devido à doença. Por outro lado, a exposição ao dióxido sulfúrico não estava associado com esse risco.
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Um outro estudo já havia destacado que cerca de 600 mil pessoas são hospitalizadas devido a pneumonia todos os anos só nos Estados Unidos, sendo a doença que provoca mais mortes no país.Os resultados do estudo vêm evidenciar ainda mais o papel da poluição provocada pelas indústrias e pelo tráfego na saúde pulmonar dos idosos.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Gripe A: Vacinas perdem efeito com o tempo

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A farmacêutica AstraZeneca tem vindo a recolher, de forma voluntária, 4,7 milhões de doses da sua vacina contra o vírus H1N1. Esta medida foi realizada após ter sido demonstrado que a mesma perde o efeito com o passar do tempo.
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A AstraZeneca adiantou ainda que quem já recebeu a sua vacina não necessita de um novo tratamento, pois estas foram aplicadas entre Outubro e Novembro, altura em que se encontravam com potência total.
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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem pelo menos 11516 casos mortais da gripe A que foram confirmados até início desta semana, mais 1000 do que na semana passada.(farmacia.com.pt)
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Para a boa saúde dos olhos sugerem-se frutas e verduras à ceia de Natal

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Se a saúde dos seus olhos é um dos desejos para o novo ano, aconselha-se a acrescentar à ceia de Natal (e outras refeições no geral) frutas e vegetais. Esta é a sugestão de um estudo efectuado pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, afirmando que esses alimentos podem afectar o desempenho visual, bem como prevenir doenças oculares associadas ao envelhecimento.
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Os especialistas afirmam que esses alimentos contêm substâncias denominadas por carotenoides, incluindo luteína e zeaxantina, presentes principalmente na couve e no espinafre, e que podem cumprir um papel importante na visão.
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Segundo os autores, estes dois componentes podem ajudar a reduzir a incapacidade e o desconforto provocados pela "clarão", aumentando o contraste e reduzindo o tempo de recuperação, aumentando ainda o alcance da visão.
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A equipa de investigadores chegou a essas conclusões após a análise de múltiplos estudos sobre os efeitos da luteína e da zeaxantina no desempenho visual. Um deles em particular, realizado em 2008, sugeriu que esses pigmentos protegiam a retina e o cristalino, podendo mesmo ajudar a prevenir doenças oculares associadas ao envelhecimento, tal como a degeneração macular e cataratas.(farmacia.com.pt)
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Tabagismo e excesso de peso podem contribuir para o envelhecimento da pele

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Segundo um estudo publicado na revista científica Archives of Dermatology, o excesso de peso juntamente com o hábito de fumar pode deixar a pele mais vulnerável aos efeitos prejudiciais do sol e ao envelhecimento facial.
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De acordo com a equipa de especialistas, a exposição solar a longo prazo provoca alterações físicas e estruturais na pele, podendo causar o seu enrugamento e alterações de cor e dilatação de pequenos vasos sanguíneos da face. Este processo pode ser acelerado pelo excesso de peso e tabagismo, segundo os investigadores.
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Foram avaliados os dados de 65 pares de gémeos idênticos com idades compreendidas entre os 18 e os 77 anos, tendo a sua pele sido avaliada, e os mesmos respondido a diversos questionários. Os investigadores constataram que os factores associados a maiores danos incluíam idade, excesso de peso, hábitos tabagísticos e historial de cancro de pele, mas não o consumo de álcool.
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"A relação encontrada entre tabagismo, peso, uso de filtro solar, cancro da pele e fotodano nesses pares de gémeos pode ajudar a motivar a redução de comportamentos de risco", afirmaram os autores.
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Os pesquisadores explicam que o excesso de gordura aumenta a susceptibilidade da pele ao dano, mas também podem ajudar a mascarar a aparência de rugas em pessoas idosas.
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Segundo os especialistas, poucos estudos epidemiológicos com gémeos têm examinado adequadamente os factores ambientais associados ao envelhecimento, sendo necessários mais estudos para aprofundar a relação.(farmacia.com.pt)
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Chá verde pode ajudar a prevenir a depressão

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Segundo um estudo japonês publicado na edição de Dezembro da American Journal of Clinical Nutrition, os idosos que consomem diversas chávenas de chá verde por dia podem ter um risco menor de apresentar sintomas de depressão.
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A pesquisa contou com a participação de mais de mil idosos relativamente saudáveis, tendo os investigadores descoberto que os homens e mulheres com mais de 70 anos que consumiam quatro ou mais chávenas de chá verde por dia tinham uma probabilidade 44% menor de ter sintomas depressivos, comparativamente aos que bebiam uma chávena ou menos.
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Entre os participantes, 34% dos homens e 39% das mulheres relataram sintomas de depressão, sendo que estes sintomas eram severos em 20% dos homens e em 24% das mulheres.
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Os investigadores acreditam que a protecção da bebida contra a depressão permanecia mesmo levando em conta outros factores, como o status social e económico, o género, dieta, historial de doenças, utilização de antidepressivos ou outros medicamentos, tabagismo e prática de actividades físicas. No entanto, o mesmo efeito não foi verificado no consumo de outros chás ou café.
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Os especialistas sugerem o aminoácido teanina, presente no chá verde, parece ter um efeito tranquilizador sobre o cérebro, podendo explicar os efeitos potencialmente benéficos mostrados no estudo.(farmacia.com.pt)
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Adoçantes podem contribuir para o aumento de peso

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Estudo sugere que os adoçantes pode contribuir para o aumento do consumo de alimentos nocivos, prejudicando a diminuição de peso.
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Os investigadores da Universidade Purdue constaram que os modelos animais alimentados com iogurte com açúcar ganharam menos peso comparativamente aos animais alimentados com iogurtes light, adoçados com sacarina, sem calorias.
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"Os resultados indicam que o consumo de alimentos adoçados com sacarina, ou seja, sem calorias, poderia levar a um maior aumento do peso e de tecido adiposo do que consumir comidas açucaradas e altamente calóricas", explicaram os autores do estudo.
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Eles afirmam ainda que comidas com adoçantes promovem um estímulo sensorial intenso, predizendo que alguém vai consumir uma grande quantidade de calorias. O sistema ingestivo e digestivo fica em estado de alerta, mas quando o que é ingerido não tem a quantidade de calorias indicadas inicialmente, o sistema fica confuso.
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A partir desse momento as pessoas comem mais, mas o organismo tenta gastar cada vez menos energia, acumulando-a em forma de gordura.
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Estas descobertas correspondem ao resultado de outras pesquisas que afirmam que as pessoas que bebem mais bebidas dietéticas têm um risco maior de obesidade e síndrome metabólica, um grupo de problemas de saúde que incluem o aumento da gordura abdominal, pressão alta e resistência à insulina, colocando essas pessoas em risco de desenvolver problemas cardíacos e diabetes.(farmacia.com.pt)
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Vitamina C em excesso podem aumentar risco de cataratas entre as mulheres

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Segundo um estudo sueco publicado no American Journal of Clinical Nutrition, as mulheres que tomam doses elevadas de vitamina C através de suplementos podem ter um risco acrescido de desenvolver cataratas à medida que envelhecem.
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Foram analisadas cerca de 24 mil mulheres durante o período de oito anos, tendo os resultados revelado que a suplementação regular ou ocasional de 1000 mg por porção estava associada a uma propensão 25% maior de ter que se realizar a cirurgia de remoção das cataratas.
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Para além disso, aquelas que recorriam a suplementação durante dez anos ou mais, juntamente com o facto de terem mais de 65 anos de idade ou com terapias de reposição hormonal ou medicamentos corticosteróides, tinham um risco ainda maior de ter o problema de vista.
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No entanto, os autores do estudo destacam que o mesmo risco não foi observado no consumo de vitamina C através de frutas e vegetais, apenas na suplementação do nutriente.
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Cerca de 59% das mulheres na Suécia com idades entre 49 e 83 anos recorrem a algum tipo de suplemento alimentar, sendo que 5% delas afirmaram tomar vitamina C, e 9% tomavam multivitaminas contendo cerca de 60 mg dessa vitamina. Entre as mulheres que tomavam suplementos exclusivo dessa vitamina, cerca de 13% realizaram cirurgias por causa das cataratas no período avaliado, contra apenas 9% daquelas que não tomavam suplementos e 11% daquelas que usavam multivitaminas.(farmacia.com.pt)
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Vitamina D aumenta sobrevivência de doentes com linfoma

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Segundo um estudo da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, os níveis de vitamina D em doentes com um tipo específico de linfoma podem estar relacionados com o avanço do estado do cancro bem como a probabilidade de sobrevivência.
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Foram analisadas 374 pessoas diagnosticadas com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), a forma mais comum da doença, tendo os testes sugerido que metade dos doentes não apresentava níveis normais de vitamina D no organismo. Para além disso, foi observado nestes mesmos doentes um risco 1,5 vezes superior de progressão da doença.
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Após terem sido ajustados com outros factores, foi observado que, durante o tempo de estudo, o risco de morte entre os doentes com deficiência de vitamina D era o dobro comparativamente aos pacientes que apresentavam níveis normais da referida vitamina.
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"O papel exacto que a vitamina D pode desempenhar no aparecimento ou progressão do cancro é desconhecido, mas sabemos que a vitamina desempenha um papel na regulação do crescimento celular, entre outros processos importantes na limitação dos tumores", afirmou Matthew Drake, líder do estudo.
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O investigador alerta, contudo, que estes são apenas resultados preliminares, sendo necessárias mais investigações para aprofundar o estudo.(farmacia.com.pt)
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A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos

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Fundada em 1989, a Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) assenta a sua missão na defesa e representação dos interesses dos jovens farmacêuticos.
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O contexto actual torna necessária e imprescindível a existência de uma associação autónoma e representativa de todos os jovens farmacêuticos. Dado o aumento significativo de farmacêuticos com idade inferior a 35 anos e face aos novos condicionalismos a que classe tem sido submetida, é tempo de reafirmar que os jovens farmacêuticos merecem um futuro profissional digno e gratificante tornando-se uma mais-valia não só na sua profissão como também para a sociedade.
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Neste sentido, a associação dá voz a todos os jovens farmacêuticos, corporiza as suas vontades e expectativas, promovendo a união e o espaço de influência cívica e profissional da classe farmacêutica.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Portugueses vacinaram-se mais este ano contra a gripe

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O Vacinómetro, projecto da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica-Geral, monitorizou todas as semanas entre 15 de Setembro e esta quarta-feira, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe sazonal em Portugal.
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Os resultados revelaram que mais de metade das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários para imunização contra a gripe sazonal foi vacinada no período de três meses. Segundo o pneumologista, António Diniz, a gripe pandémica foi a responsável por este aumento face a 2008.
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"O facto de termos estado num ano em que se falou muito de gripe, sobretudo por causa da gripe pandémica, contribuiu, de alguma forma, para sensibilizar as pessoas em relação à gripe sazonal", afirmou António Diniz, consultor da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
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Entretanto foi anunciado através da ministra da Saúde que as crianças até aos 12 anos de idade, incluídas no grupo C e cuja vacinação estava prevista para Janeiro, vão poder ser vacinadas contra a gripe A ainda este mês.
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Esta medida tornou-se possível devido à sobra de vacinas, visto que os adultos previstos nos outros grupos prioritários só receberam uma dose e não as duas inicialmente previstas.(farmacia.com.pt)
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Exercícios são essenciais para a sobrevivência no cancro do intestino

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Segundo um estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine, os homens que desenvolvem cancro do intestino têm mais hipóteses de sobrevivência se praticarem exercícios de forma regular.
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Foram avaliados 668 homens com cancro colo-rectal, tendo os investigadores descoberto que aqueles que praticavam actividades físicas de forma moderada tinham uma probabilidade 53% maior de sobreviver à doença e ficarem livres do cancro comparativamente aos menos activos.
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Estes benefícios surgiam independentemente da idade, estágio da doença, peso ou historial de actividade física.
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Estudos anteriores já haviam demonstrado que a actividade física regular reduzia os riscos de desenvolvimento do cancro do cólon, segundo os investigadores.
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“Este estudo actual confirma dois outros estudos do nosso grupo, mostrando que a actividade física por sobreviventes do cancro colo-rectal ajuda-os a viver mais do que os sobreviventes que não são fisicamente activos”, concluíram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Café e chá podem ajudar a prevenir a diabetes

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O consumo de café e chá pode ajudar a reduzir os riscos de desenvolver diabetes do tipo 2, segundo uma revisão de estudos publicada na revista Archives of Internal Medicine. Os autores do estudo salientaram ainda que não é por causa da cafeína visto que também o café descafeinado apresentou resultados positivos nessa protecção.
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Foram avaliados 18 estudos que contaram com um total de 500 mil pessoas, tendo os investigadores da Universidade de Sidney, na Austrália, descoberto que as pessoas que tomavam entre três a quatro chávenas de café ou chá diariamente reduziam os riscos de desenvolver diabetes.
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O consumo da mesma quantidade de café descafeinado foi ainda associado a efeitos maiores, reduzindo o risco em até um terço, onde cada chávena de café correspondia a uma redução de 7% na probabilidade de ter a doença.
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Os especialistas acreditam que estes resultados, caso venham a ser confirmados, possam vir acrescentar as duas bebidas, juntamente com a prática de actividades físicas e uma alimentação baseada, como forma de prevenir a doença, podendo ainda abrir a possibilidade de desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para a mesma.(farmacia.com.pt)
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Consumo de soja pode prevenir recorrência do cancro da mama

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Segundo um estudo publicado na revista da Associação Médica Americana, o consumo moderado de alimentos à base de soja pode ajudar a reduzir o risco de morte e recidiva do cancro da mama.
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O estudo incluiu cinco mil mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 75 anos, diagnosticadas com cancro da mama entre 2002 e 2006.
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Os resultados demonstraram que o consumo diário de 5,3 a 11 gramas de soja por dia reduzia em 29% o risco de morte, e em 32% a probabilidade de recorrência do cancro.
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"Verificámos que as mulheres com historial de cancro da mama, que consumiam quantidades moderadas de alimentos de soja, tinham prognósticos mais favoráveis", afirmou o autor do estudo, Xiao Ou Shu, do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos.
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O especialista acrescentou ainda que a soja tem um efeito similar ao do tamoxifeno, que bloqueia a acção do estrogénio no corpo pois o alimento reduz os níveis da hormona devido a uma ligação aos seus receptores.(farmacia.com.pt)
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domingo, 13 de dezembro de 2009

A Pílula do Dia Seguinte

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Utilizado há quase 10 anos como contracepção de emergência, a popularmente chamada "pílula do dia seguinte", é um método alternativo para a interrupção de uma possível gravidez, que vem sendo cada vez mais divulgado e utilizado nos dias atuais.
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Mas a Organização Mundial da Saúde faz um alerta para o aumento do uso do método fora das indicações para o qual é recomendado, ou seja, situações de emergência em que se configura a necessidade de interrupção de concepção motivada por sexo sem proteção.
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A pílula do dia seguinte é um medicamento a base de hormônios que dificulta o acesso do espermatozóide ao óvulo e impede a sua fecundação. Existem dois tipos disponíveis no mercado: uma cartela com um comprimido de dose única com 1,5MG de concentração e outra com dois comprimidos de 0,75MG cada. Ambos contêm como principio ativo o hormônio levonorgestrel.
Para que o medicamento faça efeito, é preciso ser ingerido até 24 horas após a relação sexual, com eficácia entre 94% e 97%. Quando ingerido entre 24 e 48 horas após o ato sexual, a eficácia passa a ser de 85%, e depois desse período, menos de 60%.
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Caso o embrião já esteja instalado, a pílula não fará efeito, o que configura que o medicamento não tem efeito abortivo. Portanto, quando mais cedo o medicamento for administrado, maior será a proteção.
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Pelos motivos já comentados, a pílula não pode ser utilizada de forma continua, no máximo, uma vez no período de um mês. Isto porque a alta concentração de hormônio pode provocar efeitos colaterais. Para se ter uma idéia, apenas um comprimido de 1,5MG representa quase meia cartela de uma pílula de baixa dosagem utilizada como método contraceptivo tradicional.
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Dentre os efeitos colaterais da pílula, o mais freqüente é desregular o ciclo menstrual, assim como um pequeno sangramento nos dias seguintes ao seu uso. Náuseas e vômitos são sintomas também relatados por algumas mulheres, assim como dores de cabeça, porém, com menos freqüência.
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É importante salientar que caso ocorra algum episódio de vomito 12 horas após tomar o medicamento é necessário repetir a dose, pois parte dele pode ter sido eliminada e comprometer sua eficácia. Fora esses desconfortos passageiros, a carga ocasional de hormônios não traz grandes problemas, desde que respeitadas as indicações de uso.
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Não existem contra indicações ao uso da pílula do dia seguinte, mas o ideal é que seu uso seja feito sempre sob prescrição médica e com cautela.
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Vale lembrar que o medicamento não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Da mesma forma, não é o método a ser utilizado rotineiramente para se evitar a gravidez.
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Seja consciente: não ponha a sua saúde e a do seu parceiro em risco. (Remédio Certo)
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Excesso de higiene durante a infância associado a um maior risco cardíaco na idade adulta

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade do Noroeste, nos Estados Unidos, a preocupação excessiva por parte dos pais na limpeza e higiene dos seus filhos pode aumentar o risco de doenças inflamatórias, tal como a doença cardíaca, durante a idade adulta.
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"Contrariamente às suposições de estudos anteriores, a nossa pesquisa sugere que ambientes excessivamente limpos e higiénicos no início da vida podem contribuir para maiores níveis de inflamação quando adultos, o que, por sua vez, aumenta os riscos de uma grande variedade de doenças", explicou o investigador Thomas McDade, líder do estudo.
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A pesquisa contou com mais de três mil mães e respectivos filhos, tendo os participantes sido acompanhados desde a gestação até aos 22 anos de idade. Os investigadores descobriram que a exposição a micróbios durante o início da vida poderia vir a proteger as pessoas de doenças cardiovasculares na idade adulta.
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Através da medição dos níveis sanguíneos da proteína C reactiva - substância produzida pelo sistema imunológico em resposta a inflamações e que está associada à doença cardíaca - os cientistas notaram que a exposição a micróbios no início da vida estava associado a menores níveis desse marcador na idade adulta.
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"Nos Estados Unidos, temos a ideia de que precisamos proteger os nossos bebés e crianças dos micróbios e patógenos a todo custo possível", afirmou Thomas McDade. "Mas podemos estar a privar o desenvolvimento de redes imunológicas de importante entrada ambiental, necessárias para guiar a sua função pela infância e idade adulta. A nossa pesquisa sugere que, sem esse mecanismo, a inflamação pode ter mais probabilidades de ser mal regulada e resultar em respostas inflamatórias exageradas ou mais difíceis de serem desligadas após o seu início", concluiu o investigador.(farmacia.com.pt)
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Cientistas desenvolvem teste de urina para diagnosticar pneumonia

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Uma equipa de investigadores do Canadá, Austrália e Estados Unidos tem vindo a desenvolver um exame de urina que serve de diagnóstico para a pneumonia. Segundo Carolyn Slupsky, da Universidade da Califórnia, o teste rápido pode ajudar os médicos a detectar a pneumonia precocemente, facilitando o tratamento da doença.
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A doença respiratória é actualmente diagnosticada através da combinação de sintomas clínicos, raios x e análises ao sangue ou saliva, todos eles a demorar cerca de 36 horas até se obterem resultados.
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O estudo foi efectuado em pacientes com pneumonia provocada por diferentes micro-organismos, incluindo bactérias, fungos e vírus, tendo os investigadores utilizado um método denominado por espectroscopia de ressonância magnética nuclear para identificar "impressões digitais" químicas de substâncias associadas à bactéria Streptococcus pneumoniae.
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Os cientistas descobriram ainda que o perfil dos metabólitos encontrados na urina eram bem diferentes entre os pacientes infectados com o vírus, comparativamente aos infectados com bactérias que provocavam pneumonia.
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“Este é o primeiro estudo a demonstrar que as análises de metabólitos na urina baseadas na ressonância magnética nuclear tem o potencial de oferecer um rápido diagnóstico da causa da pneumonia”, destacou a investigadora num artigo publicado no Journal of Proteome Research. “Ele também mostra que podemos usar esta tecnologia para, rapidamente e facilmente, controlar a recuperação dos pacientes”, concluiu.(farmacia.com.pt)
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Solidão aumenta os riscos de cancro

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a solidão aumenta os riscos de desenvolver cancro e morrer por causa da doença. Os cientistas constataram, através de análises em ratos, que o isolamento, tal como o stress, aumentava significativamente a probabilidade do crescimento de tumores na mama e do surgimento de tumores mais agressivos e mortais.
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Os autores afirmaram que os mesmos resultados podem surgir em humanos, embora sejam necessários mais estudos para confirmar tal relação.
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Já era sabido que os pacientes que sofriam de cancro e depressão tinham piores resultados de sobrevivência, tendo estudos anteriores demonstrado que o apoio social poderia melhorar os resultados de saúde dos pacientes com cancro da mama.
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Novos testes confirmaram tal associação, pois os animais em isolamento tinham um risco três vezes superior de cancro e maiores níveis de corticosterona - hormona do stress - no seu organismo.
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"É possível que situações stressantes afectem indirectamente o risco de cancro, ao fazer as pessoas mais propensas a ter comportamentos nocivos que aumentam o risco, como comer, beber em excesso e fumar", concluíram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Alimentos gordurosos enfraquecem sistema imunológico

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Um estudo efectuado em camundongos revelou que uma dieta rica em gordura pode enfraquecer o sistema imunológico, fazendo com que os animais ficassem mais propensos a uma série de doenças.
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A pesquisa foi efectuada pela Academia Sahlgrenska, na Suécia, tendo demonstrado que os roedores com alimentação à base de banha de porco durante um determinado período de tempo apresentaram mais dificuldades no combate a bactérias no sangue.
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Tal como era esperado, os ratos que estavam nessa dieta, com cerca de 60% das calorias ingeridas de gorduras, ficaram mais gordos comparativamente aos que tinham uma alimentação com apenas 10% das calorias consumidas em gorduras.
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O que surpreendeu os cientistas foi o facto desses animais apresentarem o sistema imunológico menos activo, com os leucócitos a revelarem mais dificuldade em combater bactérias no sangue, o que poderia contribuir para infecções generalizadas ou sepse.
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“A obesidade é normalmente associada com inflamação que não é resultado de infecções, o que simplesmente significa que as defesas imunológicas são activadas desnecessariamente”, explicou a investigadora Louise Strandberg.
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“Ironicamente, os ratos com uma dieta rica em gordura pareceram ter sistemas imunológicos menos activos quando eles realmente precisavam dele”, completou a especialista, destacando que pessoas obesas também correm maior risco de ter uma infecção, por exemplo, no contexto de uma cirurgia.(farmacia.com.pt)
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Parar de fumar pode reverter danos aos pulmões de asmáticos

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Segundo um estudo efectuado na Holanda, os fumadores que sofrem de asma podem reverter alguns dos danos dos seus pulmões ao pararem de fumar. Os autores do estudo afirmam que parar de fumar pode ajudar os asmáticos a reduzir os sintomas da doença, diminuindo a espessura do revestimento das vias aéreas dos pulmões, e assim facilitar a respiração, melhorando os níveis de óxido nítrico exalado.
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Foram realizados questionários e biopsias ao pulmão de 147 pacientes, com 66 deles a nunca terem fumado, 46 eram ex-fumadores e 35 fumadores. Os investigadores descobriram que a exposição ao fumo do cigarro aumentava a espessura do epitélio das vias aéreas, algo que poderia ser responsável por sintomas de asma nos fumadores, incluindo a falta de ar e a produção de catarro.
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Considerando também os níveis de óxido nítrico exalado, que pioram com o tabagismo, os investigadores destacam que a cessação do fumo pode reverter os efeitos negativos do cigarro sobre as vias respiratórias de pessoas com asma, principalmente em relação à espessura do revestimento interno dos pulmões.(farmacia.com.pt)
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Adolescentes fisicamente activos são mais inteligentes

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Estudo sueco afirma que os adolescentes mais activos são mais espertos que os sedentários.
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Segundo os autores do estudo, provenientes da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, esta descoberta pode ter implicações importantes na educação das crianças e dos jovens visto que as aulas de educação física poderiam promover um estilo de vida mais saudável, reduzindo ainda o insucesso intelectual e académico.
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Foram avaliados dados sobre a inteligência e actividades físicas recolhidos durante o alistamento militar de mais de um milhão de homens nascidos entre 1950 e 1976, tendo os investigadores descoberto uma forte ligação entre o condicionamento cardiovascular e a esperteza, mas não entre a força muscular e medidas de inteligência.
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Os resultados demonstraram que as mudanças no condicionamento físico poderiam ter um impacto positivo nos resultados cognitivos.
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"Indivíduos do sexo masculino com melhor condicionamento cardiovascular previsto entre os 15 e 18 anos de idade exibiram significativamente maiores resultados de inteligência do que indivíduos com menor condicionamento cardiovascular", destacaram os especialistas.
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Outro facto importante do estudo foi a comparação entre gémeos, permitindo aos investigadores remover influências genéticas, sociais e familiares. No entanto, permanece ainda a dúvida sobre quem nasceu primeiro, os mais activos ou os mais espertos, lembrando a questão do ovo e a galinha e qual nasceu primeiro.(farmacia.com.pt)
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Obesos sobrevivem melhor a doenças cardiovasculares do que magros

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Cardiologia
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Os obesos correm o risco acrescido de ter doenças cardiovasculares mas também são os que, relativamente aos magros, sobrevivem melhor a essas patologias, revelou hoje o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, citando um estudo norte-americano.
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O estudo, a cargo de médicos do Departamento de Prevenção e Reabilitação Cardíaca do Centro Médico Ochsner, em Nova Orleães, foi recentemente publicado na revista Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, órgão do qual Manuel Carrageta é membro.
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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia considerou a investigação "muito importante", já que "veio confirmar o que se suspeitava: que os obesos suportam melhor as doenças cardiovasculares do que os magros".
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"A gordura acaba por dar ao organismo uma energia adicional que ajuda a combater a doença", explicou, adiantando que as patologias cardíacas "comportam-se de maneira diferente" nas pessoas magras e nas que têm excesso de peso.
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Nos obesos, a doença cardíaca é uma "consequência" do excesso de peso e nos magros é "hereditária", precisou Manuel Carrageta.
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O "facto novo" indicado pelo estudo, e também paradoxal, segundo o cardiologista, é que, apesar de a "obesidade ser um factor de risco muito forte das doenças cardiovasculares, de aumentar a probabilidade do aparecimento de todas as doenças cardíacas", quando a "pessoa obesa está doente, a doença do coração tem menos gravidade do que nos magros".
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"As pessoas gordas que emagrecem um pouco, melhoram muito", sublinhou, acrescentando que a resposta ao tratamento é bem sucedida em todas as patologias cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, hipertensão, angina de peito, doenças vascular periférica e coronária.
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Por isso, advogou o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia, os médicos não devem "culpabilizar, penalizar o doente por ser gordo" mas antes "aconselhá-lo a perder um pouco de peso".
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O estudo permite "dar mais esperança ao doente" obeso, concluiu Manuel Carrageta, sustentando que "o optimismo ajuda a curar".(Público - Peso & Medida)
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sábado, 5 de dezembro de 2009

Disfunção Erétil

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A disfunção erétil (DE) ou dificuldade de ereção caracteriza-se por uma alteração no processo de ereção peniana, em que o homem não consegue manter o pênis ereto para realizar a penetração ou mantê-lo rígido durante todo o ato sexual. O termo popular para o problema é "impotência", o que acaba por criar alguns estigmas em seus portadores.
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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 30% da população mundial manifesta algum tipo de DE. No Brasil representa algo em torno de 11 a 15 milhões de homens com o problema.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia a dificuldade de ereção atinge 1% dos homens abaixo de 19 anos, 3% aos 45 anos, 6,7% entre 45 e 55 anos e 25% até 75 anos.
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A disfunção erétil pode ocorrer uma única vez ou algumas vezes na vida do homem, como também pode se tornar constante ou permanente. As causas variam, podendo ser de origem emocional, como ansiedade, tristeza, depressão, stress e problemas no relacionamento; ou de origem física, como alterações no fluxo arterial, alterações de glândulas e hormônios, como as provocadas na Diabetes, traumas, uso de alguns medicamentos, uso abusivo de drogas e álcool e problemas no sistema nervoso.
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O diagnóstico da DE pode ser feito através de um exame físico, realizado por um urologista, e também por exames laboratoriais. É importante o homem estar atento a alguns sinais, analisar sua satisfação sexual e observar alguma dificuldade em manter a ereção, e com que freqüência isso ocorre, dividindo estas informações com o seu médico.
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Inúmeros medicamentos já estão disponíveis no mercado. Os mais utilizados são os de via oral, como a Tadalafila, Sildenafila, Vardenafila e Lodenafila. Eles atuam bloqueando uma substância no corpo chamada PDE5, e que propicia a ereção mais rígida e prolongada para uma relação sexual satisfatória. Mas é importante lembrar que estes medicamentos só são efetivos para usuários que sentem prazer, excitação. Ou seja, eles apenas estimulam e mantém a ereção, não provocando a rigidez.
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Os medicamentos para estímulo da ereção apresentam bons índices de eficácia e sua dose/administração não tiram a espontaneidade das relações sexuais. Em princípio, qualquer homem que apresenta DE pode fazer uso desses remédios, sendo contra indicado apenas para portadores de problemas cardíacos muito graves ou que indivíduos que fazem uso de nitratos.
Além da medicação oral existe ainda a opção de tratamentos por via intravenosa. Para casos mais graves, existe a possibilidade de uso de dispositivos mecânicos de ereção à vácuo ou próteses penianas infláveis ou maleáveis, ou ainda a cirurgia vascular.
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O importante é saber que há opções de tratamento eficazes, que podem e devem ser avaliadas e indicadas por um médico especialista, de acordo com cada caso.
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O tratamento melhora a qualidade da relação sexual e, consequentemente, dos relacionamentos dos homens com DE. Este é um dado confirmado por pacientes e suas parceiras. (remediocerto.com.br)
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Como tratar a próstata aumentada

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A hiperplasia prostática benigna ou próstata aumentada, como é conhecida popularmente, se caracteriza pelo aumento da glândula da próstata em homens a partir dos 50 anos. É um processo natural do envelhecimento masculino, que não oferece riscos de doenças mais graves. No entanto, o aumento da próstata pode ocasionar sintomas desconfortáveis ao homem, tais como urgência em urinar, aumento da freqüência (principalmente durante a noite) e esvaziamento incompleto da bexiga.
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O aparecimento destes sintomas indica uma obstrução total ou parcial da passagem da urina, devido esta glândula estar localizada ao redor do tubo da bexiga e da uretra.
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Os primeiros indícios do problema notados pelos homens é o fato do jato da urina não atingir a mesma distancia e não sair com a mesma força de quando eram jovens. A HBP pode ser diagnosticada através de um exame físico, com testes que medem o fluxo e a intensidade da urina, ou ainda por raio-X e ultrassom.
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O tratamento varia de acordo com os sintomas, podendo ser clinico ou cirúrgico. Na área clínica, são comumente utilizados dois tipos de medicamentos. Os hormonais reduzem o tamanho da glândula da próstata ao atuar diretamente na testosterona, o hormônio masculino. O mais comumente utilizado neste segmento é o Finasteride (Proscar), que é administrado com apenas um comprimido uma vez ao dia.
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Por agir apenas na próstata, é considerado um medicamento seguro e praticamente livre de efeitos colaterais. Geralmente é utilizado por um longo período porque a glândula começa a diminuir e os sintomas melhoram somente após 3 meses ou mais de tratamento contínuo. Ao interromper a medicação, a glândula volta a crescer rapidamente.
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Outro grupo de medicamentos utilizado, conhecidos como alfabloqueadores, age no relaxamento do músculo da próstata e no gargalo da bexiga. Estes remédios promovem um alívio quase que imediato dos sintomas, porém por atuar em outros músculos do corpo, podem gerar efeitos colaterais desagradáveis, como fraqueza e desmaios. A escolha do medicamento depende dos sintomas e da idade do paciente, porém apenas o médico é capaz de avaliar qual a melhor conduta. De qualquer forma, o tratamento medicamentoso é aconselhado para pacientes que apresentam sintomas leves, ou que não queiram ou não possam ser submetidos a nenhuma operação.
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A cirurgia é um método eficaz para o tratamento da HBP em relação às outras opções terapêuticas, mas o risco de complicações é maior.
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Embora faça parte de um processo natural do organismo masculino, alguns cuidados podem prevenir ou retardar a ação da HPB, tais como limitar o consumo de álcool, café e alimentos condimentados; beber oito ou mais copos de água diariamente; evitar tomar por conta própria medicamentos que contenham efedrina (Claritin, Histadin, Tylenol Sinus, etc). (remediocerto.com.br)
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A importância da vacinação

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A vacinação tem como objetivo estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos para proteger o organismo, em caso de contato com algum agente infeccioso, por meio do próprio agente, ou parte dele, em sua forma inativada ou atenuada. Desta maneira, ela atua prevenindo o surgimento de doenças causadas por vírus e bactérias, sendo geralmente administrada por via injetável.
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Embora todas as pessoas precisem ser vacinadas e exista um calendário especifico para cada faixa etária, é importante destacar a importância da vacinação na infância, especialmente os até os cinco anos de vida.
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Ao nascer, a criança não possui o sistema imunológico formado, o que a coloca em maior risco de contrair doenças. Por isso, as primeiras vacinas que ela recebe, logo que chega ao mundo, é a BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose, e a Hepatite B - cuja dose deve ser repetida no segundo mês de vida e 180 dias após o nascimento.
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A partir daí, começa uma série de vacinas, pelo menos 18, que visam a proteção contra doenças como coqueluche, paralisia, meningite, sarampo, catapora, rubéola, tétano, entre outras.
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É importante lembrar que até o primeiro ano de vida, a criança já deverá ter tomado todas as vacinas do esquema básico. Todas essas doses, gotinhas e injeções, geralmente um "pesadelo" para as crianças, são de fundamental importância para o seu desenvolvimento. As vacinas podem ser dadas em postos de saúde, cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) - sem custos para os pais, ou então em clinicas privadas.
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Algumas crianças podem apresentar efeitos colaterais após algumas vacinas, no entanto, eles geralmente são raros e leves, como febre e vermelhidão no local da aplicação. Nada que gere preocupação, especialmente pelo fato de serem medicações bastante seguras.
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É importante sempre observar a validade da vacina que está sendo aplicada e solicitar que ela seja registrada na carteira de vacinação da criança, que ajuda a controlar às doses e períodos de novas administrações.
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Os benefícios da vacinação podem ser atestados pelo fato de muitas enfermidades terem desaparecido ou diminuído consideravelmente, especialmente em regiões onde ela é aplicada corretamente, conforme o calendário. A poliomielite (paralisia infantil) é um exemplo de doença que desapareceu do cenário nacional.
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Segundo dados de 2008 da Organização Mundial de Saúde (OMS), 106 milhões de crianças no mundo estão imunizados contra as principais enfermidades infantis. Mas, apesar do grande volume, a OMS destaca que 24 milhões de crianças ainda não tiveram acesso a essas vacinas.
A vacinação é considerada pelos especialistas um dos principais avanços na saúde pública mundial, evitando pandemias e garantindo adultos mais saudáveis. (remediocerto.com.br)
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Chocolate amargo pode reduzir nível de stress

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Segundo um estudo publicado na revista científica Journal of Proteome Research, o chocolate amargo reduz os níveis das hormonas do stress em pessoas que se sentem muito stressadas.
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Os participantes do estudo consumiram 40 gramas de chocolate amargo diariamente, tendo posteriormente sido analisadas amostras da urina e do plasma sanguíneo no início, meio e final da pesquisa por parte dos investigadores.
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As hormonas cortisol e catecolaminas, ligadas ao stress, foram encontradas em menores quantidades depois do consumo do chocolate.
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De acordo com Sunil Kochhar, um dos autores do estudo, o consumo diário de chocolate resultou em modificações significativas no metabolismo dos voluntários. O investigador acredita ainda que o consumo revelou ter consequências a longo prazo para a saúde humana em apenas duas semanas de tratamento.
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"Isto foi observado através da redução dos níveis das hormonas associadas ao stress e à normalização dos sinais do stress metabólico", afirmam os investigadores.
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Vários estudos já haviam demonstrado que alguns elementos presentes no chocolate, como os polifenóis, poderiam ter benefícios para a saúde.
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Apesar dos resultados, os investigadores lembram que apenas trinta pessoas fizeram parte deste estudo, sendo necessário aprofundar este tipo de pesquisas com um maior número de participantes.(farmacia.com.pt)
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Dieta vegetariana pode necessitar de suplementos vitamínicos

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O vegetarianismo tem vindo a tornar-se cada vez mais popular, um facto demonstrado sobretudo na variedade de alimentação que tem aparecido nos restaurantes onde existem ementas sem ingredientes de origem animal.
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No entanto, especialistas em nutrição afirmam que uma alimentação equilibrada é fundamental para quem segue este tipo de dieta, podendo haver a necessidade de suplementação vitamínica.
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A nutricionista Vivian Suen, da Associação Brasileira de Nutrologia, afirma que devido à não ingestão de carnes vermelhas, fonte de gordura saturada, a dieta vegeratiana pode contribuir para controlar melhor o colesterol, auxiliando na prevenção de doenças cardiovasculares.
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"A pessoa que segue a dieta também acaba por ingerir mais fibras, vitaminas, minerais e menos gorduras saturadas", afirmou.
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A especialista alertou, contudo, que uma dieta vegetariana descuidada pode levar a uma deficiência em ferro, e por consequência, a uma anemia.
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"Chamo a atenção para os vegetarianos radicais ou vegans que não ingerem nenhum alimento de origem animal, como ovos e leite. Podem desenvolver deficiência de vitamina B12, indispensável na formação do sangue e necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso e do metabolismo. Nesse caso, é necessário uma suplementação da vitamina", alertou.
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Os suplementos vitamínicos tornam-se ainda mais relevantes quando se trata dos mais jovens.
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"Se a alimentação de uma criança vegetariana for balanceada com a suplementação, para suprir todas as necessidades nutricionais do corpo, a dieta vegetariana pode promover crescimento e desenvolvimento normais", afirmou a especialista.(farmacia.com.pt)
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Obesidade na infância pode levar a problemas na coluna

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Segundo um estudo apresentado no Encontro Anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, as crianças e adolescentes com peso a mais ou obesos têm uma probabilidade maior de sofrer dores severas nas costas e patologias na coluna.
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Os autores do estudo avaliaram um grupo de jovens com dores nas costas que foram atendidos no hospital nas urgências, tendo notado que a maioria deles estava acima do peso, e muitos deles apresentavam mesmo patologias na parte inferior da coluna, atingindo os discos.
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Foram analisadas imagens da coluna de 188 pessoas com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos que afirmavam ter dores nas costas, tendo os investigadores descoberto que mais de metade tinham anormalidades na coluna lombar, com apenas seis pacientes a não terem doença nos discos.
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As análises revelaram ainda que 68% dos que tinham excesso de peso apresentavam anormalidades, enquanto que apenas 38% daqueles com peso normal tinham esses problemas na coluna.
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“Hérnia discal e doença da coluna são geralmente tidas como um problema de pessoas idosas, mas vimos que ocorre também em jovens obesos. Este é o primeiro estudo a mostrar uma associação entre o aumento do índice de massa corporal e anormalidades de disco em crianças”, afirmou o investigador Judah G. Burns.(farmacia.com.pt)
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Solidão pode ser contagiosa

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De acordo com um estudo da Universidade de Chicago, a solidão pode tornar-se numa doença contagiosa. Os investigadores acreditam que as pessoas que se sentem solitárias têm tendência a compartilhar a sua solidão com outros, havendo a possibilidade dos seus sentimentos de isolamento contagiarem os seus amigos, familiares, vizinhos ou colegas.
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A equipa de investigadores observou a existência de um grande padrão de contágio entre pessoas que sofrem de solidão, levando as mesmas ao limite da rede social quando têm estes comportamentos.
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Os resultados revelaram que as pessoas se sentem mais sozinhas 48 dias por ano, sendo que para cada amigo extra a frequência desse sentimento reduziria em 0,04 dias por semana, correspondendo a dois dias a menos de solidão por ano.
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As mulheres apresentam uma propensão maior a relatar maiores graus de solidão, com a mesma a ter mais chances de se propagar nas suas redes sociais.(farmacia.com.pt)
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Sida: Portugal gasta 200 M€ em anti-retrovirais por ano

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Duzentos milhões de euros, é este o valor gasto pelo Estado Português em medicamentos anti-retrovirais. A estimativa foi revelada por Henrique Barros, coordenador nacional da infecção VIH/Sida, defendendo a diminuição dos preços daqueles medicamentos.
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"Com os anti-retrovirais, Portugal tem uma factura anual que rondará os 200 milhões de euros", afirmou Henrique Barros no final de uma reunião do Conselho Nacional para a Infecção VIH/Sida que decorreu na sala da Tratado de Lisboa, no Pavilhão Atlântico.
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Ainda segundo o responsável, a administração destes medicamentos é uma medida fundamental para combater a Sida, até porque cada doente tratado diminui a possibilidade de transmitir a infecção.(farmacia.com.pt)
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Células estaminais podem reparar danos provocados por enfarte

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Segundo um estudo realizado pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, é possível utilizar células estaminais para reparar danos provocados por ataques cardíacos. De acordo com os autores, as células retiradas da medula óssea poderiam ligar-se às partes danificadas do coração, emitindo sinais que ajudariam o corpo a reparar a lesão.
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Estudos realizados em animais já haviam demonstrado que as células estaminais ajudavam o coração a substituir as células mortas por células vivas.
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Os autores do estudo afirmam que os pacientes tratados com células estaminais apresentaram uma melhoria significativa no coração, pulmão e na função global.
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"A ecocardiografia mostrou melhora na função cardíaca, particularmente naqueles pacientes com maior quantidade de danos cardíacos", destacou o cardiologista Joshua Hare, líder do estudo.
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A pesquisa envolveu 53 pacientes que foram tratados dentro dos primeiros dez dias após o primeiro enfarte. Um quarto deles recebeu infusões do placebo, enquanto os outros receberam várias doses intravenosas de células estaminais recolhidas de um único dador saudável e cultivadas em laboratório.
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Para além de seguro, o tratamento apresentou menos efeitos adversos do que o placebo, sendo ainda eficaz na medida em que ajudou a reparar os danos provocados pelo enfarte.(farmacia.com.pt)
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Nova esperança no tratamento de pulmões em prematuros

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Um estudo publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine veio trazer novas esperanças para as crianças que nascem com problemas nos pulmões, tendo uma equipa de cientistas demonstrado pela primeira vez que as células estaminais podem proteger e reparar o pulmão de ratos recém-nascidos.
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"O facto realmente excitante que descobrimos foi que as células estaminais são como pequenas fábricas, bombeando factores de cura", afirmou o investigador Bernard Thébaud, da Universidade de Alberta, no Canadá. "Este líquido de cura parece aumentar a potência das células saudáveis do pulmão e ajudá-las a reparar os pulmões", acrescentou o especialista.
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A equipa de investigadores simulou a prematuridade em ratos recém-nascidos, tendo injectado células estaminais derivadas da medula óssea nas vias aéreas dos roedores.
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Após o período de duas semanas, os animais tratados eram capazes de correr duas vezes mais longe, tendo ainda melhores taxas de sobrevivência, do que os restantes.Após exame aos pulmões dos ratos tratados, os cientistas observaram que as células estaminais tinham "reparado" os pulmões, prevenindo ainda outros danos no órgão.
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Seguindo estes resultados, os especialistas acreditam que surgiu uma nova esperança na utilização de células estaminais no tratamento de bebés com doenças crónicas.
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"Em poucos anos prevejo que seremos capazes de aproveitar estas descobertas e começar testes clínicos com bebés prematuros", disse a pediatra Roberta Ballard, da Universidade da Califórnia.(farmacia.com.pt)
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Sida: Mundo poderá ser atingido por uma escassez de recursos nos próximos anos

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O alerta foi dado nesta terça-feira, dia em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra a Sida. Uma equipa de investigadores norte-americanos alerta, no entanto, que os recursos para o tratamento da doença podem reduzir-se consideravelmente nos próximos anos.
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De acordo com os autores do estudo, a escassez de recursos irá evitar que milhões de pessoas infectadas com o vírus tenham acesso ao tratamento antiretroviral.
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Segundo uma revista especializada, só nos últimos anos foram gastos cerca de 52 mil milhões de dólares em todo o mundo no combate à doença, com mais de quatro milhões de pessoas em tratamento.
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Por outro lado, um total de 11 milhões de pessoas que necessita de tratamento não o recebe, havendo a estimativa de 33 milhões de infectados. O número de infectados e de pessoas que necessitam de tratamento tende a crescer a um ritmo maior do que o acesso às terapias antiretrovirais.
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Este quadro preocupante exige medidas decisivas para reduzir, pelo menos para metade, a globalidade do VIH, e consequentemente os custos implicados no combate à doença.(farmacia.com.pt)
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Dores nas articulações aumentam risco de quedas dos idosos

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Segundo um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, cerca de dois terços dos idosos sofrem de dores que podem aumentar o risco de quedas.
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A pesquisa avaliou dados de 749 pessoas com 70 anos ou mais, tendo as mesmas respondido a uma entrevista sobre saúde e dor, tendo os investigadores descoberto que, comparativamente aos participantes que não tinham dores no corpo, aqueles que tinham dor crónica em duas ou mais articulações apresentavam um risco 50% superior de quedas.
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"No início do estudo, 40% dos participantes relataram experimentar dor crónica em mais de uma área articular, e 24% relataram dor crónica em uma única articulação", afirmou a investigadora Suzanne Leveille, da Universidade de Massachusetts Boston, nos Estados Unidos. "Durante os 18 meses de estudo, 749 participantes relataram um total de 1029 quedas, com mais da metade dos participantes a cair pelo menos uma vez durante esse período", concluiu.(farmacia.com.pt)
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