sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O que é a dor neuropática?

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A dor é uma reacção natural do organismo que nos informa sobre disfunções orgânicas ou factores externos de lesão. Em geral, a dor aguda é um sinal de aviso fundamental para a vida, protege-nos, por exemplo, de queimaduras e indica-nos a presença de ferimentos e infecções. A duração da dor aguda, que está associada a uma lesão e desaparece após a sua cura, é inferior a um mês. Contudo, quando a dor não desaparece algum tempo após a reparação ou cura da lesão inicial, pode tornar-se crónica, o que constitui um verdadeiro problema com o qual não é fácil viver.
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A dor neuropática é um tipo de dor crónica resultante de uma lesão nos nervos ou numa região do sistema nervoso central que transmite sinais de dor, designadamente a espinal-medula e o cérebro. Este tipo de dor, não assume o papel protector da dor aguda e deve ser devidamente diagnosticado e tratado.
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Quais são as causas da dor neuropática?
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Diversas doenças podem lesionar directamente os nervos e levar ao aparecimento de dor neuropática, designadamente a esclerose múltipla ou lesões por acidente. A amputação de um membro é outra causa bem conhecida de dor neuropática (dor do membro fantasma).
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A dor neuropática pode também dever-se a uma complicação relativamente comum de outras doenças relacionadas com os nervos, designadamente diabetes, zona (herpes zoster) ou lombalgia. Assim se explica porque é que a dor neuropática está cada vez mais associada à dor crónica.(Pfizer)
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Cientistas descobrem forma de reparar danos em pulmões doados

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Uma equipa de investigadores do Canadá recorreu a pulmões doados que eram considerados demasiado danificados para transplantes, tendo conseguido repará-los recorrendo a uma terapia genética fora do corpo.
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O próximo passo será o de proceder a investigações mais complexas de forma a se perceber se os pulmões funcionam tão bem dentro de um corpo como funcionaram fora dele, nomeadamente numa redoma transparente de suporte à vida.
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Apesar de faltar ainda esta etapa, a possibilidade de "reparação" oferece aos especialistas pulmonares novas esperanças, e assim aumentar o número de pulmões disponíveis para aqueles que mais necessitem. (farmacia.com.pt)
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Dieta e exercícios são mais eficazes que medicamentos na prevenção da diabetes

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Segundo um estudo publicado na revista científica Lancet, as mudanças no estilo de vida levam à perda de peso a longo prazo, e são mais eficazes na prevenção da diabetes do tipo 2 comparativamente aos medicamentos.
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A equipa de investigadores avaliou, durante o período de dez anos, cerca de 3 mil pacientes com elevado risco da doença, tendo sido observado melhores resultados na prevenção da doença entre aqueles que recorreram a uma dieta pobre em gorduras e praticando actividades físicas de forma moderada durante trinta minutos cinco dias por semana, comparativamente aos pacientes que foram administrados com metformina.
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Os autores do estudo revelam que graças à intervenção no estilo de vida, as pessoas alcançaram o seu objectivo, perdendo, em média, 6,8 quilos durante o primeiro ano. E apesar de terem recuperado, em média, 4,5 quilos durante os sete anos seguintes, as taxas de diabetes foram mais baixas nesse grupo.
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"A perda de peso é o mais importante que recomendamos às pessoas com excesso de peso que aumente o risco da diabetes tipo 2", destacou o investigador William C. Knowler, do Instituto Nacional de Diabetes dos Estados Unidos. "Este estudo mostra que os benefícios mesmo de uma perda de peso modesta podem persistir por muitos anos", acrescentou.
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Os investigadores vão continuar a acompanhar os participantes durante pelo menos mais cinco anos, com o objectivo de determinar o impacto das intervenções no estilo de vida e do tratamento com medicamentos no desenvolvimento de complicações da diabetes, como danos no sistema nervoso e cegueira. (farmacia.com.pt)
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Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

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Esta sexta-feira assinala-se o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama, uma iniciativa que convida as mulheres a usarem uma peça cor-de-rosa como forma de sensibilizar a importância da prevenção e rastreio da doença.
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O auto-exame regular dos seios através da palpação, e a realização de mamografias são as principais medidas de prevenção, até porque caso seja detectado precocemente, o cancro da mama é, na grande maioria dos casos, curável.
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O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro na mulher.
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Em Portugal são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama por ano, e 1500 mulheres morrem com esta doença. (farmacia.com.pt)
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Obesidade infantil associada a um maior risco de refluxo

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Segundo um estudo apresentado no Encontro Científico Anual da American College of Gastroenterology, as crianças que sofrem de obesidade têm uma maior propensão de sofrer doença do refluxo gastroesofágico, uma alteração digestiva na qual o conteúdo corrosivo do estômago retorna ao esófago.
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Os autores do estudo lembram que esse problema já vinha sendo associado à obesidade em adultos, tendo este novo estudo demonstrado que, entre as crianças, essa relação também existe.
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"A obesidade deve ser considerada um factor de risco para doença do refluxo gastroesofágico na população pediátrica, juntamente com os factores de risco descritos anteriormente, incluindo distúrbios anatómicos, neurológicos e de desenvolvimento", explicaram os autores, destacando ainda que, com o crescimento da prevalência de obesidade infantil, o refluxo tende a afectar mais os gastos de saúde e a qualidade de vida da população.
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Os investigadores avaliaram 25 crianças que tinham peso acima do ideal, tendo observado que as obesas apresentavam mais sintomas de refluxo. Desta forma eles acreditam que estes resultados vêm corroborar os estudos efectuados em adultos, sendo, no entanto, necessário avaliar mais dados sobre a relação entre a obesidade infantil e o refluxo, bem como os mecanismos desta associação.(farmacia.com.pt)
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Vizinhança violenta pode levar à depressão e ansiedade

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Estudo norte-americano afirma que morar em locais perigosos pode causar ansiedade e levar à depressão.
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O estudo, efectuado pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, considera que o impacto emocional é fruto da ameaça percebida, embora não necessariamente vivenciada. Grande parte dessas pessoas não foram assaltadas ou atacadoa de alguma forma, mas têm sentimentos bastante intensos, tais como aqueles que sofreram algum tipo de violência.
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A pesquisa relatou ainda casos em que esse tipo de ambiente fortalece alguns laços sociais, mesmo havendo desconfiança em geral. Assim, os moradores sentiam-se fortemente ligados ao pequeno círculo social formado pelas pessoas em que confiavam, embora tal facto não diminuísse os sentimentos provocados pela situação em geral.
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"Morar numa vizinhança que as pessoas acham insegura pode causar um grande stress, principalmente porque perdem a confiança em todos ao seu redor", afirmou a autora do estudo, Catherine Ross.
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"Isso pode criar essa sensação de estar indefesa o tempo todo e de não controlar a própria vida, o que leva a altíssimos níveis de ansiedade e muitas vezes a um constante estado de depressão", concluiu a investigadora. (farmacia.com.pt)
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Um cigarro apenas pode aumentar a rigidez arterial em 25%

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Segundo um estudo efectuado no Canadá, fumar apenas um cigarro aumenta em 25% a rigidez das artérias de jovens adultos. Os investigadores compararam a rigidez arterial de jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos que fumavam cinco a seis cigarros por dia com outros que não fumavam, tendo ficado demonstrado que os que fumavam pouco tinham uma diminuição na flexibilidade dos vasos sanguíneos, o que aumenta os riscos de doença cardíaca e derrame.
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A equipa de investigadores avaliou a artéria radial da região da cintura dos participantes, a artéria carótida no pescoço e a femoral durante o período de descanso e após exercícios, tendo notado que, após praticar actividades físicas, a rigidez arterial era 3,6% menor nos que não fumavam, aumentando inclusivamente 2,2% nos que fumavam moderadamente.
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Nos participantes que mastigaram pastilhas de nicotina, a flexibilidade das artérias reduziu em 12,6%, enquanto que o facto de fumar um cigarro foi associado a 24,5% maior rigidez arterial, representando maior risco cardiovascular.
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"Em efeito, isto significa que mesmo o tabagismo leve em jovens saudáveis pode prejudicar as artérias, comprometendo a capacidade do nosso corpo de lidar com o stress físico, como subir escadas ou apanhar o autocarro", alertou a investigadora Stella Daskalopoulou.(farmacia.com.pt)
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Displasia da anca vai ser alvo de rastreio nacional

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A displasia da anca, doença que afecta três em cada mil bebés nascidos em Portugal, vai ser alvo de um rastreio nacional a partir de Janeiro com o objectivo de evitar diagnósticos tardios.
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Esta condição é responsável pelo nascimento dos bebés com uma alteração no desenvolvimento da anca, sendo inclusive um dos temas que será analisado no XXIX Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, que se realiza a partir de hoje e até sexta-feira no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
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O programa vai ser desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, juntamente com as sociedades de Pediatria e Radiologia e com a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral.
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As causas da displasia da anca são várias, desde antecedentes familiares semelhantes a uma maior elasticidade generalizada dos ligamentos.
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As meninas são atingidas cerca de 9 vezes mais que os meninos e em aproximadamente 60% dos casos são primeiros filhos. Em 30 a 50% dos casos o bebé está em posição pélvica (sentado), com a anca dobrada e com os movimentos limitados, o que favorece a luxação.
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Quando diagnosticada e orientada atempadamente, a displasia de desenvolvimento da anca tem normalmente um bom prognóstico. (farmacia.com.pt)
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Telemóvel pode reduzir densidade dos ossos na anca

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Segundo um estudo efectuado por investigadores turcos, utilizar o telemóvel em locais junto à cintura, nomeadamente em cintos próprios para o efeito, pode reduzir a densidade dos ossos na anca.
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Eles mediram a densidade dos ossos com equipamentos próprios em 150 homens que utilizavam, por norma, o telemóvel nesse local durante cerca de 15 horas por dia, e durante um período aproximado de seis anos.
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A densidade óssea era ligeiramente menor no lado onde os homens utilizavam o telemóvel, revelou o estudo. Apesar da diferença não ser significativamente elevada, os especialistas sublinham que os homens analisados eram relativamente novos, com uma idade média de 32 anos, podendo essa densidade ser ainda mais pequena passado mais tempo.
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Os especialistas acreditam que os campos electromagnéticos emitidos pelos telemóveis podem provocar um efeito prejudicial na densidade óssea, sugerindo que os mesmos passem a ser transportados o mais afastado do corpo possível. (farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Psoríase tem taxas de suicídio superiores às dos doentes com cancro

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A psoríase, que atinge mais de 250 mil portugueses e cujo dia mundial se assinala hoje, apresenta taxas de suicídio superiores às dos doentes com cancro.
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Os efeitos da psoríase e da artrite psoriática são devastadores quer ao nível físico quer psicológico”, comenta João Cunha, o presidente da PSOPortugal - Associação Portuguesa da Psoríase. O responsável baseia-se em estudos internacionais para dizer que estas doenças representam taxas de suicídio superiores às dos doentes com cancro.
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Hoje comemora-se o Dia Mundial da Psoríase e João Cunha lembrou o preconceito e o estigma que ainda existem em torno desta doença, que não é contagiosa.
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“A aparência das lesões na pele provoca um grande impacto e por isso há muitos doentes que se sentem de tal forma incomodados com os olhares de repulsa quando estão em locais públicos que se recusam a sair de casa”.
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Associação quer que doença seja reconhecida como incapacitante
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A psoríase afecta 125 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 250 mil portugueses. A PSOPortugal luta para que a doença seja reconhecida como crónica e incapacitante e para que os medicamentos sejam comparticipados.
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“Por vezes, há uma clara incapacidade para se conseguir fazer a vida normal. Houve um associado que não conseguia ir trabalhar, porque tinha os pés em chagas, mas o médico não lhe podia passar uma baixa por psoríase”, relata João Cunha.
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Actualmente, a “esmagadora maioria dos doentes gasta mais de 200 euros por mês na farmácia”, refere João Cunha, baseando-se numa sondagem feita pela PSOPortugal junto dos associados.
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Mas há quem não tenha capacidade financeira para se tratar. “Como a doença não mata, não se tratam. As pessoas até vão ao médico mas quando chegam à farmácia não conseguem levar os medicamentos para casa, porque têm de optar entre comer ou comprar os medicamentos”, alerta.
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No passado dia 15, no primeiro dia da nova legislatura, a associação entregou na Assembleia da República uma petição com 11.517 assinaturas a pedir a comparticipação a 100 por cento de seis medicamentos.
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Sem tratamento, a doença vai-se agravando. “Existem doentes que têm 90 por cento do corpo com psoríase”, indica João Cunha. Para combater o isolamento, a associação está a angariar fundos para criar uma linha telefónica “para que as pessoas possam conversar e ter apoio psicológico, refugiadas pelo anonimato do telefone”.
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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Exercícios físicos podem reduzir apelo ao cigarro

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De acordo com um estudo britânico, praticar exercícios físicos pode levar as pessoas a deixar de fumar visto que passam a achar os cigarros menos atractivos. Num estudo efectuado em vinte fumadores moderados foi observado que, após realizarem exercícios, os participantes demonstraram menos sinais de interesse por cigarros.
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No decorrer do estudo os voluntários ficaram sem fumar durante as 15 horas que antecederam os testes. Posteriormente realizaram duas visitas aos laboratórios, sendo que numa delas tiveram que fazer exercícios numa bicicleta.
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Os investigadores mostraram aos voluntários imagens neutras ou relacionadas com o cigarro enquanto utilizaram a tecnologia para avaliar e gravar de forma precisa o movimento dos olhos dos participantes.
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As análises demonstraram uma diferença de 11% no tempo em que os fumadores passavam a olhar para as imagens associadas ao tabagismo e o tempo em que gastavam para começar a prestar atenção a essas imagens.Os exercícios pareceram reduzir o poder das imagens relacionadas ao tabagismo de prender a atenção visual, concluíram os autores do estudo.(farmacia.com.pt)
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Quinze por cento da população desenvolve primeira depressão após 65 anos

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Apesar de não ser tão prevalente como nos adultos jovens, a depressão nos idosos apresenta consequências mais graves.
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O alerta foi dado por Luísa Figueira, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, a propósito do Dia Mundial da Terceira Idade, que se assinala esta quarta-feira, dia 28.
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A especialista adiantou ainda que a depressão tem vindo a aumentar em todas as faixas etárias, afectando actualmente cerca de 20% da população portuguesa.
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Na terceira idade esta condição não é tão prevalente como na idade adulta média. No entanto, 10 a 15% das pessoas desenvolve uma depressão pela primeira vez a partir dos 65 anos, acrescentou ainda a psiquiatra.
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Devido a situações vividas em decorrência do avanço da idade, a desvalorização da sabedoria dos mais velhos e da sua importância na sociedade podem desencadear sinais depressivos que, juntamente com sintomas físicos, requerem atenção médica e tratamento adequado.(farmacia.com.pt)
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Enfartes são cada vez mais comuns nas mulheres

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Segundo dois estudos publicados na revista especializada Archives of Internal Medicine, os ataques cardíacos estão a ficar cada vez mais comuns entre as mulheres de meia-idade, sendo mais reduzidos nos homens. No entanto, o risco de morte associado a enfartes tem vindo a diminuir mais nas mulheres do que nos homens.
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Os autores do estudo acreditam que os homens têm uma maior prevalência em termos históricos de enfarte e doença cardíaca associada do que as mulheres da mesma idade, embora a mesma tenha vindo a diminuir.
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Um dos estudos avaliou mais de 8 mil pessoas com idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos, tendo os especialistas observado que a maior parte dos factores de risco cardíaco, incluindo colesterol total, colesterol HDL e LDL, pressão e tabagismo, permaneceram estáveis ou apresentaram melhorias entre os homens e pioraram nas mulheres.
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E embora os homens apresentassem ainda mais enfartes do que as mulheres, essa diferença vinha a diminuir nos últimos anos, de 2,5% dos homens e 0,7% nas mulheres entre 1988 e 1994, para 2,2% nos homens e 1% nas mulheres entre 1999 e 2004.
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No segundo estudo foram analisadas mais de 916 mil pessoas que sofreram enfartes entre 1994 e 2006, tendo o resultado demonstrado que o número de pessoas que morriam no hospital após o evento diminuiu de forma considerável entre todos os pacientes, especialmente nas mulheres.
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Contrariamente ao que acontece com a prevalência dos ataques cardíacos, a morte devido a esse evento ocorre mais entre as mulheres, mas o estudo revela que essa diferença também tem vindo a diminuir, com menos mulheres a morreram devido a enfarte.(farmacia.com.pt)
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Pessoas que sofrem de neurose correm mais riscos de desenvolver asma

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Estudo alemão sugere que as pessoas com uma maior tendência de se preocupar em excesso e ter picos emocionais têm um risco maior de desenvolver asma.
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Segundo os autores do estudo, também os conflitos nos relacionamentos, como os divórcios, podem elevar a propensão a doenças respiratórias.Estudos efectuados com animais já haviam revelado que o stress crónico alterava os níveis hormonais, podendo mesmo afectar as vias aéreas e prejudicar a respiração.
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A nova pesquisa, que incluiu mais de cinco mil pessoas com idades compreendidas entre os 40 e os 65 anos, relatou uma associação entre a asma e o neuroticismo, particularmente entre os homens, entre a asma e o fim de uma relação entre as mulheres.
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Uma equipa de especialistas afirmou num artigo publicado na revista científica Allergy que as pessoas com traços de personalidade altamente neuróticos tinham uma probabilidade três vezes superior de desenvolver asma comparativamente aos que eram menos neuróticos. Por outro lado, o desemprego e a morte de um parente não foram associados à doença respiratória.
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Os investigadores afirmam, no entanto, que são necessários mais estudos para confirmar a relação entre traços de personalidade, stress e asma.
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"Os mecanismos fisiológicos pelos quais a personalidade, o stress e as emoções podem influenciar o desenvolvimento do curso da asma ainda não são conhecidos", concluíram.(farmacia.com.pt)
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Doença respiratória: Internamentos subiram 15% em 5 anos

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Segundo o relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, os internamentos hospitalares devido a doença respiratória aumentaram cerca de 15% em cinco anos, sendo as pneumonias responsáveis pelo maior número de hospitalizações: mais de 50 mil em 2008.
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"Continua a verificar-se um aumento da incidência das doenças respiratórias, que se traduz num aumento do número de internamentos e da mortalidade", afirmou o presidente do Observatório, Teles de Araújo.
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De acordo com o documento, revelado esta segunda-feira, foram internadas 73880 pessoas em 2008 que tinham como diagnóstico principal uma doença respiratória, correspondente a um aumento de 14,8% em relação a 2003.
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As doenças respiratórias representam a terceira causa de morte em Portugal, sendo frequentemente subdiagnosticadas.(farmacia.com.pt)
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Uso excessivo de telemóveis associado a um risco acrescido de tumores cerebrais

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Segundo especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a utilização de telemóveis a longo prazo pode aumentar os riscos de desenvolver tumores no cérebro mais tarde.
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O estudo foi realizado durante mais de uma década e contou com cerca de 13 mil pessoas de diversos países, tendo uma equipa de investigadores britânicos descoberto um aumento significativo no risco de tumores cerebrais entre as pessoas que utilizavam os telemóveis há mais de dez anos.
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Este estudo acompanhou ainda os resultados de outros trabalhos que indicam um maior risco de glioma (tumor cerebral mais comum), neurinoma (tumores entre o ouvido e o cérebro) e tumores em glândulas salivares com um uso excessivo desses aparelhos.
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A pesquisa foi criticada por alguns representantes da Associação de Operadoras de Telefones Móveis, argumentando que mais de trinta outros estudos científicos não descobriram efeitos adversos para a saúde relacionados com o uso de telemóveis.
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Apesar dos resultados não serem conclusivos, os especialistas destacam que, pelo menos nas crianças, o uso de telemóveis deve ser restringido, recomendando ainda aos adultos que utilizem auscultadores para evitar o contacto directo com o aparelho.(farmacia.com.pt)
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domingo, 25 de outubro de 2009

Cientistas descobrem sinais de lesões da doença de Alzheimer na retina

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Segundo uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a retina, parte do olho responsável pela formação de imagens, pode passar por alterações como as que ocorrem no cérebro na doença de Alzheimer.
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Foram realizados testes em ratos de laboratório, tendo os investigadores notado que aqueles que foram modificados geneticamente para ter a doença degenerativa apresentaram lesões pelo acumular de placas de amilóide. As análises mostraram ainda que, quando as terapias para a doença de Alzheimer foram testadas em ratos, as alterações na retina podiam indicar a forma como o tratamento funcionaria em humanos.
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Os autores do estudo acreditam que estas descobertas podem ser a chave para o desenvolvimento de novas tecnologias de investigação da retina que poderiam ajudar a diagnosticar e a tratar as pessoas que sofrem com a doença de Alzheimer.
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”O tecido cerebral não é transparente, mas as retinas são. Espero, no futuro, sermos capazes de diagnosticar a doença e acompanhar o seu progresso olhando para dentro dos olhos”, destacou o neurocientista Zhiqun Tan, líder do estudo. (farmacia.com.pt)
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Problemas na gengiva podem aumentar os riscos de artrite

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A higiene bucal é fundamental para manter a saúde dos dentes e da gengiva, mas pode ajudar também a prevenir a artrite reumatóide, doença inflamatória das articulações. Pelo menos é essa a teoria de um estudo efectuado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, que associa a doença gengival ao risco de desenvolver o problema reumatológico.
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A equipa de investigadores avaliou mais de seis mil pessoas que realizaram exames médicos entre 1987 e 1998, tendo descoberto que, quando comparadas a pessoas sem problemas bucais, aqueles com casos moderados ou graves de doença na gengiva tinham uma probabilidade três vezes maior de desenvolver artrite.
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"Sabíamos, há algum tempo, que há uma associação entre doença gengival e artrite reumatóide. Mas o nosso novo trabalho sugere que a doença periodontal é causal", revelou o reumatologista Jerry Molitor, autor principal do estudo.
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Os investigadores acreditam que as pessoas que sofrem de periodontite têm níveis sanguíneos mais elevados de um anticorpo associado à artrite severa, comparadas com aquelas sem a doença bucal. Assim, eles acreditam que juntamente com outras substâncias inflamatórias libertadas na corrente sanguínea pela doença da gengiva possa ser o mecanismo responsável pelo aumento do risco de artrite.
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"Ninguém sabe ao certo, mas há evidências que sugerem que mecanismos de destruição dos tecidos conectivos na doença gengival e na artrite reumatóide são similares", concluíram os cientistas.
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Desta forma os especialistas recomendam que as pessoas tenham especial cuidado com a sua higiene bucal, especialmente aqueles com historial de artrite na família, como forma de prevenir o aparecimento da doença nas articulações. (farmacia.com.pt)
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Casos de anorexia entre idosas quase triplicam na Europa

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Segundo um estudo médico espanhol, nos últimos dez anos os casos de anorexia quase que triplicaram entre a população com mais de 65 anos de idade que vivem na Europa.
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Este estudo foi apresentado no 9º Congresso Nacional de Organizações de Idosos de Espanha, afirmando que o índice de mulheres europeias com mais de 60 anos e que sofrem de anorexia passou de 1,8% para 5% na última década. O aumento foi semelhante entre os adolescentes, com os casos de anorexia e bulimia a subirem de 2,4% para 7% nos jovens entre os 13 e os 18 anos.
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"São transtornos próprios da civilização que vivemos e os idosos estão expostos às mesmas situações que outros grupos com bombardeios de publicidade e pressão social", afirmou a directora da Unidade de Transtornos Alimentares do Hospital de Alicante, Taciana Valderde, uma das autoras do estudo.
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"Cada vez há mais pessoas idosas socialmente activas. A expectativa de vida aumentou e há uma melhoria significativa da qualidade de vida, mas também vemos uma grande dificuldade de aceitação de certas limitações e da deterioração da aparência, o que dá origem a estes graves desajustes emocionais", acrescentou.
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De acordo com os especialistas, as várias razões para o problema entre idosos incluem a pressão social para se manter eternamente jovem dentro dos padrões de beleza impostos pela moda, e ainda o stress, a solidão e a tendência a sofrer doenças degenerativas.(farmacia.com.pt)
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Consumo diário de café retarda doenças hepáticas

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Estudo norte-americano afirma que o consumo diário de diversas chávenas de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C.
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Aqueles que sofrem de hepatite C crónica e outras doenças hepáticas em estado avançado que consomem pelo menos três chávenas de café diariamente reduzem o risco de evolução da doença em cerca de 53%, comparativamente aos que não consomem o mesmo.
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O estudo analisou 766 pessoas com hepatite C que não tinham resposta aos tratamentos com antivirais e que bebiam ou não café. A cada três meses, durante aproximadamente quatro anos, os pacientes foram submetidos a biopsias de forma a determinar a evolução da doença.
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“Observamos que a evolução das enfermidades era inversamente proporcional ao consumo de café”, explicou Neal Freedman, membro do Instituto Nacional do Cancro (NCI).
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Uma das hipóteses sobre o papel do café é que este reduziria os riscos de diabetes do tipo 2, frequentemente associada a doenças hepáticas ou inflamações.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que entre três e quatro milhões de pessoas contraem hepatite C a cada ano, sendo que em 70% dos casos a doença torna-se crónica, podendo provocar cirrose ou cancro do fígado.(farmacia.com.pt)
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Maioria dos casos de asma infantil é mal controlada

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Investigadores norte-americanos afirmam que cerca de 67% dos casos de asma nas crianças não são controlados de forma correcta.
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A equipa de especialistas destacou a necessidade dos pais e educadores reconhecerem os sinais da falta de controlo desta condição de forma a reduzir a morbilidade e as faltas de aula de crianças com risco elevado.
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Recorrendo a um questionário, os investigadores avaliaram a prevalência e os indicadores de controlo inadequado da asma, identificando ainda quais as crianças que beneficiariam dos serviços de saúde existentes na região.
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A pesquisa foi distribuída para 716 pais que submeteram, à escola, o Formulário de Administração de Medicamento, autorizando-a a administrar o broncodilatador albuterol na criança em caso de emergência. O controlo inadequado foi definido como três ou quatro noites apresentando os sintomas em quatro semanas; três ou mais dias de sintomas ou de rápido alívio com o uso de medicamentos por semana; ou que os sintomas limitavam as actividades.
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Os investigadores notaram que mais de 65% das crianças de cerca de 74% dos pais que responderam tinham um controlo inadequado da doença respiratória. No período de um ano anterior à pesquisa, 72% das crianças tinham visitado, sem agendamento, um médico por causa da asma; 52% tiveram de usar esteróides orais, 54% visitaram o departamento de emergência; e 15% ficaram internados por causa dessa doença respiratória.
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Uma análise mais aprofundada revelou que o número de visitas não agendadas ao médico de atenção primária e o número de esteróides orais usados num ano, além da falta às aulas, seriam indicadores independentes do controlo inadequado da doença. No entanto, a gravidade persistente da doença e o número de visitas ao departamento de emergência num ano não indicaria o status do controlo da asma.
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"O relato dos pais de visitas ao médico relacionadas com a asma, de faltas à escola, ou da administração de esteróides podem ser usadas para identificar as crianças em que a asma é mais propensa a continuar descontrolada. Essas crianças podem ser melhores candidatas para os serviços de asma do que aquelas com mais visitas às salas de emergência ou hospitalizações", concluíram os autores do estudo.(farmacia.com.pt)
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Nanotecnologia pode ajudar na cura da gripe A e Sida

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A nanotecnologia é considerada um instrumento bastante promissor para a biomedicina no século XXI, podendo mesmo ajudar no tratamento de doenças como o vírus da gripe A (H1N1) e da Sida, afirmou Claude Pirmez, investigadora da Fundação Oswaldo Cruz.
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"A nanotecnologia é um novo mecanismo promissor e tem muitas possibilidades de se desenvolver para tratamentos de diversas doenças como o H1N1 e a Sida, permitindo ajudar num rápido diagnóstico", afirmou Pirmez, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz.
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Estas declarações surgem à margem de um colóquio científico que reúne cientistas franceses e brasileiros para discutir novas tecnologias, terapia gênica, nanotecnologia e o desenvolvimento de medicamentos e vacinas.
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A nanotecnologia é a capacidade potencial de criar coisas a partir do mais pequeno, usando as técnicas e ferramentas que estão a ser desenvolvidas nos dias de hoje para colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado.
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Caso seja conseguido, o resultado será uma nova revolução industrial, tendo ainda importantes consequências económicas, sociais, ambientais e militares.(farmacia.com.pt)
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Casos de perturbações do sono têm vindo a aumentar

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Uma especialista em medicina do sono veio afirmar que os casos de perturbações do sono têm vindo a aumentar em homens e mulheres entre os 40 e os 50 anos devido ao estilo de vida que levam, agravado pela crise e pelo medo de perder o emprego.
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"Fizemos um estudo em Figueiró dos Vinhos, que é um sítio sossegado do país, e a prevalência das insónias aumentou de cerca de 20 para 50 por cento desde 2001 até agora", afirmou a neurologista Teresa Paiva.
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A neurologista acredita que os portugueses vivem uma vida "disparatada", afirmando que actualmente existe muito stress e responsabilidades, e as pessoas esquecem-se que para as cumprir têm que ter horários e estar bem fisicamente.
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Os especialistas alertam ainda que dormir menos de seis horas por dia tem um risco aumentado de hipertensão, diabetes, obesidade, acidentes, cancro da próstata, da mama, doença coronária, depressão e insónia.(farmacia.com.pt)
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Diabetes aumenta os riscos de arritmia cardíaca nas mulheres

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Segundo um estudo publicado na revista médica Diabetes Care, a diabetes aumenta em 25% as probabilidades da mulher desenvolver fibrilação arterial, o tipo mais comum de distúrbio no ritmo cardíaco que pode levar ao derrame, insuficiência cardíaca e fadiga crónica.
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Os autores do estudo acreditam que os homens com diabetes têm ainda um risco maior, embora a associação entre as duas condições não seja tão forte, com a obesidade e a pressão elevada a revelarem-se como os factores de risco mais relevantes para a diabetes.
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O estudo analisou cerca de 35 mil pacientes, diabéticos e não diabéticos, acompanhados durante o período de sete anos. Os investigadores chegaram à conclusão que a ligação entre as duas condições exigia que os médicos prestassem mais atenção às diferenças entre os sexos pois existem implicações significativas no tratamento da diabetes em homens e mulheres.(farmacia.com.pt)
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Incidência mundial de cancro de pulmão aumenta anualmente

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Segundo o Instituto Nacional do Cancro, existe um aumento anual na ordem dos 2% na incidência mundial de cancro do pulmão, mesmo com todas as campanhas antitabagismo, lei antifumo e outras acções por parte dos governos e entidades médicas.
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Mais de 85% dos casos da doença, a mais comum entre todos os tumores malignos, estão relacionados com o fumo e que poderiam ser evitados com o abandono do tabagismo.
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"Muito se tem investido no aumento da sobrevivência e na qualidade de vida destes pacientes. O tratamento paliativo e sua abordagem geral são factores importantes para as pessoas com cancro do pulmão", afirmou o médico Marcos Paschoal, membro da Comissão de Cancro do Pulmão da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
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O especialista salienta a importância da prevenção, incluindo a luta contra o tabagismo, sendo que esta é ainda a forma mais eficaz de combate ao cancro do pulmão.
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"A quantidade de casos originados pelo tabaco é imensamente maior que outras causas isoladas, ou seja, sem história de tabagismo associado. Mas elas existem, tendo sua importância em contextos específicos, como a poluição ambiental ou a radiação", concluiu o investigador.
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Tosse, falta de ar, expectoração com sangue e dor no peito são as principais queixas que levam os pacientes ao consultório. A suspeita do médico começa com uma anormalidade na radiografia do tórax, sendo que a partir daí os pacientes serão reencaminhados para exames complementares e para as medidas necessárias para cada caso. Confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.(farmacia.com.pt)
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Gripe A: 49 mil vacinas chegam esta terça-feira

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Médicos, enfermeiros, grávidas com doenças associadas, ministros ou altos representantes do Estado e alguns membros de empresas de sectores considerados estratégicos, são estes os destinatários das primeiras 49 mil vacinas contra a gripe A que chegaram a Portugal esta terça-feira.
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Segundo o jornal i existem pelo menos 500 mil portugueses em ramos vitais da economia, tendo a Direcção-Geral da Saúde (DGS) já recebido de cada administração uma lista daqueles que são considerados "essenciais", cabendo agora ao director-geral da Saúde seleccionar os que considera de indispensáveis.
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A EDP, PT e Carris têm sete mil trabalhadores indicados para receber vacinas, o que equivale a 14% do total de doses incluídas na primeira remessa e que começam a ser administradas na próxima segunda-feira.
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A EDP entregou uma lista de 3500 nomes, a Carris 480 trabalhadores prioritários e a PT incluiu perto de três mil nomes, divididos em três fases da campanha de vacinação.(farmacia.com.pt)
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Controlar o stress pode ajudar a engravidar

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Um estudo apresentado no congresso da American Society for Reproductive Medicine veio confirmar que a redução de stress poderia ajudar as mulheres a engravidar.
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Foi efectuada uma pesquisa em 97 mulheres que tentavam engravidar através de procedimentos de fertilização in vitro, tendo os investigadores notado que aquelas que participaram num programa que visava controlar o stress tinham uma probabilidade 160% maior de ficarem grávidas.
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"Este estudo mostra que o controle do stress pode melhorar as taxas de gravidez, minimizando o stress em relação à fertilidade, melhorando as taxas de sucesso dos procedimentos de fertilização in vitro e, finalmente, ajudando a aliviar o peso emocional para as mulheres que estão a enfrentar os desafios de tentar conceber", explicou Alice Domar, investigadora da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
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De acordo com a equipa de investigadores, o programa não afectou a taxa de concepção na primeira tentativa. No entanto, para as mulheres que falharam na redução do stress na primeira tentativa de engravidar através dos métodos in vitro, a redução do stress fez uma grande diferença na segunda vez, tendo 52% delas ficado grávidas, comparativamente a apenas 20% daquelas que não participaram no programa.
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"Está claro, baseado num estudo cuidadosamente desenvolvido, que uma abordagem holística para a infertilidade leva a melhores resultados para as pacientes", acrescentou ainda o médico Dale McClure, presidente da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
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Os especialistas recomendam assim diversas abordagens para controlar o stress como formas complementares aos tratamentos da infertilidade.(farmacia.com.pt)
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Especialistas recomendam tratamento do VIH da mãe para evitar a transmissão ao bebé

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Cientistas norte-americanos recomendam o rápido tratamento das mães com Sida de forma a evitar a transmissão do vírus ao bebé.
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O estudo, publicado na edição de Novembro do Journal of Infectious Disease, revela que os especialistas descobriram que 82% das mães avaliadas que receberam terapia antiretroviral não infectaram os seus filhos através da amamentação.
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A pesquisa foi efectuada em África e envolveu mais de 2 mil pares de mães e bebés. Aproximadamente 6% das crianças foram infectadas pelo vírus durante o estudo, tendo a taxa de transmissão sido de 1,8% para as mães com o tratamento activo, contra os 10,6% das que eram elegíveis para tratamento mas que não recebiam a respectiva terapia antiretroviral.
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Em relação às que não necessitaram de um tratamento altamente activo, correspondente a cerca de 70% das participantes, a equipa de investigadores destacou que as escolhas ainda não eram claras nesse sentido, tendo as análises demonstrado que a taxa de transmissão dessas mulheres correspondia a 3,7%.
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Nesses casos, as opções incluíam profilaxia antiviral prolongada para o bebé com mais de 14 semanas de idade, ou a instituição de terapia antiretroviral altamente activa em mães que não requerem tratamento segundo as actuais directrizes.(farmacia.com.pt)
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Chá verde pode ajudar a proteger as mulheres contra pneumonia

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Os cientistas têm vindo cada vez mais a descobrir benefícios do chá verde para a saúde, especialmente em relação à mulher. Um novo estudo japonês veio sugerir que o consumo de cinco ou mais chávenas de chá verde por dia reduz em 47% os riscos de pneumonia nas mulheres. O consumo em quantidades menores tinha também efeitos significativos contra os riscos de morte pela doença.
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O estudo incluiu mais de 19 mil homens e 21 mil mulheres com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos, sem historial de cancro, enfartes ou derrames durante o início da pesquisa. Após o acompanhamento de 12 anos a 85% desse grupo, os investigadores notaram que os efeitos do chá contra a pneumonia apenas eram válidos nas mulheres.
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Os autores acreditam que é possível que os efeitos sejam os mesmos em relação a mulheres de outros países, embora sejam necessários mais estudos para compreender os mecanismos implicados nessa relação, e quais os compostos do chá que podem ser responsáveis pela protecção das mulheres contra a pneumonia.(farmacia.com.pt)
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Consumo de soja pode proteger mulheres idosas contra fracturas

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De acordo com um estudo da Universidade Nacional de Singapura, as mulheres que se encontram na pós-menopausa podem reduzir a probabilidade de fracturar o quadril através de alimentos à base de soja.
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Os autores do estudo acreditam que as isoflavonas, compostos orgânicos presentes na soja, podem desempenhar um papel importante na saúde óssea da mulher durante esse período da sua vida.
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A equipa de investigadores avaliou a ingestão de soja de mais de 63 mil mulheres com idades compreendidas entre os 45 e os 74 anos, tendo descoberto que aquelas que consumiam quantidades moderadas de soja tinham uma probabilidade 21%-36% menor de vir a sofrer fracturas no quadril. Entre os homens esses efeitos não foram observados.
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Os especialistas acreditam que a diferença entre os homens e mulheres nesse sentido pode ser atribuída ao efeito das isoflavonas nas hormonas femininas.
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São, no entanto, necessários mais estudos para confirmar a associação entre a ingestão de soja e o menor risco de fracturas entre as mulheres na pós-menopausa, bem como desvendar os mecanismos responsáveis por essa protecção.(farmacia.com.pt)
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Manter o trabalho após a reforma pode ser bom para a saúde

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Estudo norte-americano considera que aqueles que mantêm o trabalho após estarem aposentados têm menos doenças sérias e são mesmo mais saudáveis comparativamente aos que simplesmente param de trabalhar.
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Foram analisados os dados de um estudo sobre saúde e aposentadoria que incluiu mais de 12 mil pessoas com idades compreendidas entre os 51 e os 61 anos, tendo demonstrado que as pessoas que se mantinham activas após a reforma, especialmente em trabalhos relacionados com a sua área, tinham uma maior saúde mental comparativamente aos que tinham parado por completo.
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Para além disso, essas pessoas apresentavam menos problemas de saúde física, tais como o cancro ou doenças cardiovasculares, levando os investigadores a acreditar que os aposentados que se mantêm a trabalhar têm uma melhor saúde física e mental.
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Apesar destes resultados, os investigadores notaram que essa saúde mental não foi observada entre aqueles que passaram a trabalhar numa área diferente à que tinham antes. Os especialistas acreditam que a adaptação a um ambiente ou condições de trabalho diferente podia levar a casos de stress, e assim afectar a sua saúde e qualidade de vida.(farmacia.com.pt)
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domingo, 18 de outubro de 2009

Água e chocolate podem ajudar a aliviar a dor

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Não é novidade que muitas pessoas recorrem a certos tipos de alimentos quando querem sentir-se melhor. Um novo estudo efectuado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, veio sugerir que a água e o chocolate podem enquadrar-se nesta secção, tendo os investigadores notado que os ratos demonstraram potencial de reduzir as respostas deestímulos de calor, diminuindo a dor, consumindo esses alimentos.
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Os investigadores acreditam que este mecanismo pode ajudar os animais selvagens a evitar distracções enquanto consomem alimentos escassos, mas relativamente ao homem moderno este aspecto poderia conduzir a um consumo excessivo de comida, e, consequentemente, à obesidade.
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Os testes demonstraram que os ratos demoravam mais tempo a levantar a pata, ao estímulo de calor no piso da gaiola, enquanto comiam chocolate ou bebiam água. Porém, enquanto as cobaias ingeriam uma substância amarga, a reacção ao calor era tão rápida como no momento em que não consumiam nada, sugerindo que o efeito de alívio da dor não seria aplicável em relação a alimentos que não davam prazer.
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Uma análise mais aprofundada demonstrou que uma parte do cérebro, responsável pelo alívio da dor durante o sono, pode ter um papel nesse efeito que associa o sabor dos alimentos à dor.
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"Acreditava-se que finalidade do sistema de sabor é dar ao animal uma sugestão que ajuda a decidir o estímulo ao qual que eles devem ou não prestar atenção", explicou o pesquisador Don Katz. "Este estudo mostra que há uma região inteira que permite que o animal possa continuar a comer", concluiu o investigador.(farmacia.com.pt)
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Gestante pode transmitir cancro para o bebé no útero

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De acordo com um estudo britânico, em certos casos é possível que as células cancerosas da mãe possam atravessar a placenta e "infectar" os bebés saudáveis ainda no útero. Apesar de ser um caso raro, é estudado há mais cem anos, tendo esta nova pesquisa indicado que, pelo menos em um dos casos, as defesas imunes do bebé não foram capazes de destruir as células cancerosas de leucemia como se acreditava anteriormente.
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Segundo os autores do estudo existem 17 casos documentados de mães e filhos que aparentam serem vítimas do mesmo cancro, leucemia e melanoma. Num artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences foi relatado o caso de uma japonesa e respectivo filho, ambos com leucemia, avaliados com técnicas avançadas de identificação genética que apontaram a mutação genética cancerosa idêntica em ambos, indicando a transmissão do cancro.
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Os investigadores teriam comprovado que o gene não poderia ter sido herdado da mãe, especulando que essa transmissão ocorrida pela placenta foi possível devido à ausência de um determinado material genético nas células cancerosas, fazendo com que passassemdespercebidas pelo sistema imunológico da criança.
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Apesar destes resultados os investigadores salientam a importância de se realizarem mais estudos, até para ser desenvolvida uma abordagem prática para o fortalecimento das defesas dos bebés e a sua cura.(farmacia.com.pt)
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Proibição de fumar reduz risco cardíaco do tabagismo passivo

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A proibição de fumar nos espaços públicos tem-se revelado bastante eficaz na forma como diminui o risco de ataque cardíaco e de doença cardiovascular devido ao tabagismo passivo, avançou um relatório do Instituto americano de Medicina.
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O estudo revela que os não fumadores que são expostos passivamente ao fumo de cigarro estão também mais sujeitos a ataques cardíacos, mesmo que essa exposição seja durante curtos períodos de tempo.
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"Não existe qualquer dúvida que a proibição de fumar funciona", destacou Lynn Goldman, professora de Ciências ambientais da saúde na faculdade de medicina Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, que presidiu à comissão de peritos que redigiu este relatório.(farmacia.com.pt)
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Consumo de psicofármacos aumentou 36,6%

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Segundo dados do Infarmed, o consumo de psicofármacos subiu 36,6% em cinco anos, tendo sido vendidos quase 28 milhões de embalagens só em 2008, representando um custo de mais de 372 milhões. Estes dados representam ainda um crescimento de 7,6% do consumo destes medicamentos por parte dos portugueses em relação a 2007.
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Dados do Alto Comissariado da Saúde relativos a 2008 revelam que, em média, cada mil habitantes consumiu diariamente 152,1 medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos, enquanto em 2002 esse consumo era de 115,6 medicamentos, bem longe do melhor valor da União Europeia em 2006 (42,3).
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Um em cada cinco doentes de clínica geral apresenta sintomas depressivos "clinicamente significativos", segundo o psiquiatra Manuel Jara, a propósito do Dia Europeu da Depressão, que se assinala sábado. O médico considera a depressão como uma doença subdiagnosticada e subtratada em todo o mundo, especialmente nos cuidados primários.
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"Muitas vezes o doente não se queixa bem, esconde os sintomas depressivos e tem manifestações físicas. Outras vezes, a queixa principal é somática, dores, mal-estar, fadiga e isso subestima a doença. Por outro lado, além de haver poucos médicos de família, falta hoje tempo na Medicina para conversar com o doente", afirmou.(farmacia.com.pt)
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Alzheimer: Consumo de peixes, vegetais e nozes pode ajudar a prevenir a doença

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Um estudo norte-americano veio sugerir que uma alimentação rica em vegetais, como os brócolos ou a couve-flor, verduras, nozes, peixe e tomate e pobre em carnes vermelhas e lacticínios gordurosos pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
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Os especialistas afirmam que estes alimentos são considerados como parte de uma dieta saudável, oferecendo uma protecção contra vários problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e demência.
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Foram avaliadas quase duas mil pessoas com mais de 65 anos de idade e sem sinais de demência no início do estudo, tendo os investigadores notado que aqueles que consumiam uma maior quantidade desses alimentos ricos em nutrientes como o ómega 3 e a vitamina E, associados a um menor risco de Alzheimer, tinham uma propensão 38% menor de vir a desenvolver a doença neurodegenerativa durante os próximos quatro anos, comparativamente aos que menos recorriam a esse tipo de dieta.
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Os investigadores levaram ainda em conta o consumo de alimentos em conjunto, para além da idade, tabagismo, níveis de actividades físicas, índice de massa corporal e ingestão de calorias, tendo chegado à conclusão que seria uma dieta saudável que deve ser seguida.(farmacia.com.pt)
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Comer muita gordura durante a gravidez pode comprometer o fígado do bebé

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, o consumo elevado de gordura durante a gravidez pode levar o bebé ter graves problemas no fígado.
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Os resultados da pesquisa revelaram a existência de uma associação entre uma alimentação rica em gorduras durante a gestação e os riscos do filho vir a desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica, uma condição associada à obesidade e marcada pela acumulação de gordura no fígado.
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Testes efectuados com ratos revelaram os mecanismos implicados nessa relação, tendo as análises demonstrado que o metabolismo mitocondrial no fígado, a expressão de determinados genes, o stress oxidativo e alguns mecanismos inflamatórios estavam associados ao desenvolvimento e progressão da doença nos filhotes expostos ao consumo materno de gordura na gestação e lactação.
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Os investigadores pretendem agora prosseguir o estudo de forma a compreender melhor as razões desta relação, e assim conseguir prevenir o desenvolvimento da doença hepática.(farmacia.com.pt)
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Pacientes em estado vegetativo podem aprender

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Estudo britânico acredita que os doentes com danos graves no cérebro ainda têm capacidade de aprender.
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A equipa de investigadores da universidade britânica de Cambridge realizou testes com 22 pessoas em estado vegetativo permanente. Eles faziam soar um barulho antes de soprar nos olhos das pessoas, tendo notado que algumas delas, ao ouvir o ruído, demonstravam antecipar o sopro e mexiam os músculos próximos dos olhos.
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O investigador Tristan Bekinschtein afirmou que havia um consenso de que os pacientes só conseguiriam ligar um fenómeno ao outro - o barulho ao sopro - caso estivessem conscientes dos factos.
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Uma experiência semelhante em pessoas sedadas com anestesia geral não obteve as mesmas respostas, sugerindo que os pacientes em estado vegetativo podem ter algum nível de consciência que não é medido através de testes convencionais.
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Os investigadores notaram que 80% dos pacientes que responderam ao barulho tiveram algum tipo de evolução no seu estado, sugerindo que existe alguma possibilidade de recuperarem.
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"Eles estavam claramente a antecipar o estímulo que viria, pelo que existe algum tipo de percepção. Do ponto de vista do paciente que está supostamente inconsciente isso pode ter implicações profundas", afirmou o investigador Tristan Bekinschtein.
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Os cientistas preparam agora um teste semelhante mais aprofundado com pacientes nos Estados Unidos e da Bélgica.(farmacia.com.pt)
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Uso abusivo de álcool pode diminuir expectativa de vida

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Segundo uma revisão publicada na revista científica The Lancet, a utilização nociva e a dependência do álcool podem diminuir a expectativa de vida das pessoas em até dez anos.
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Do ponto de vista da saúde, o consumo nocivo de bebidas alcoólicas provoca consequências prejudiciais ao sistema nervoso central e cardiovascular, para além de estar associado à incidência de cancro e doenças hepáticas.
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Entre os problemas diagnosticados encontram-se a amnésia derivada do uso de álcool, défices cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatia, incidência de gastrite hemorrágica, pancreatite e alterações hepáticas, entre outras.
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As consequências mais graves reflectem-se na taxa de mortalidade, principalmente devido a doenças cardiovasculares e cancros, representando entre 2% e 4% de todas as mortes entre adultos.
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Sobre os tratamentos dos pacientes, os resultados revelam que de 50% a 60% dos alcoólicos tornam-se abstinentes ou melhoram de forma substancial após um ano de tratamento. Para além disso, menos de 5% desenvolve uma crise ou um estado de confusão grave durante o período de abstinência.(farmacia.com.pt)
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Alergia alimentar pode afectar emoções e vida escolar da criança

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Segundo investigadores da Universidade Federal de Goiás, no Brasil, a alergia alimentar é uma doença crónica difícil de controlar que afecta a qualidade de vida das crianças em várias partes da sua vida.
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A equipa de especialistas destacou durante o Congresso Brasileiro de Pediatria que as restrições na dieta e o risco de desenvolver reacções provocam um impacto negativo na qualidade de vida, especialmente nos aspectos emocional e escolar das crianças.
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Através de entrevistas a 86 pais de pacientes com alergia alimentar a equipa de investigadores notou que o aspecto emocional pesou mais nesses pacientes, seguido de aspectos escolares, físicos e sociais. Foi ainda notado que os prejuízos escolares eram mais notórios consoante o aumento da faixa etária.
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No aspecto emocional foi observado por parte dos investigadores que apenas 6,5% não tinham dificuldades nesse sentido, enquanto 35% eram nervosos, teimosos, agressivos e inquietos. Cerca de um quarto apresentava tristeza e egoísmo por privação alimentar, quase um quarto tinha dificuldade e resistência à nova dieta, e mais de 10% tinham preocupações, ansiedade e insegurança. No que concerne à vida escolar, 35% tinham dificuldade de concentração, baixo rendimento e dispersão, sendo que 12% faltavam às aulas frequentemente.~
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Em relação aos aspectos físicos e sociais os especialistas destacaram que cerca de 40% tinham dificuldades, embora tenham sido relatados alguns problemas em relação aos factores físicos.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Diarreia mata 1,5 milhões de crianças por ano

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Quase uma em cada cinco mortes de crianças é causada por diarreia, tirando anualmente mais vidas no mundo do que a sida, a malária e o sarampo juntos.
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O alerta surge num novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), efectuando um plano que visa o controlo da diarreia, considerada a segunda causa de mortalidade nas crianças.
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"É trágico constatar que a diarreia mata 1,5 milhões de crianças por ano, segundo as estimativas", afirmou Ann Veneman, directora-geral da Unicef durante a apresentação do documento intitulado "Diarreia: Por que ainda morrem as crianças e o que pode ser feito".
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Segundo dados divulgados apenas 39% das crianças que sofrem de diarreia nos países em desenvolvimento recebe o tratamento recomendado pelas duas organizações.
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Apesar de haver algum progresso ao nível da prevenção, nomeadamente na administração de suplementos à base de vitamina A, na vacina contra o sarampo, acesso a água potável e na amamentação, existe muito por fazer. A vacina contra o rotavírus não se encontra disponível na maioria dos países em desenvolvimento onde é necessário melhorar o abastecimento de água potável, o saneamento e o aleitamento materno.
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Em relação aos tratamentos, as crianças precisam da substituição de fluidos para prevenir a desidratação, bem como de suplementos de zinco, que são escassos.Importante é também a alimentação contínua onde se inclui a amamentação e o uso de fluidos apropriados no lar caso não esteja disponível a recomendada solução de reidratação oral.
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Das medidas preventivas constam a vacinação contra o rotavírus e o sarampo, o fomento da amamentação em regime exclusivo e a administração de suplementos à base de vitamina A, a lavagem das mãos com sabão, a melhoria da quantidade e da qualidade da água, incluindo o seu armazenamento e tratamento no lar, e o fomento do saneamento básico municipal.(farmacia.com.pt)
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Rinite é comum e agrava os sintomas de asma

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É comum que o mesmo indivíduo sofra de asma e rinite, mas segundo um estudo apresentado no Congresso Brasileiro de Pediatria os sintomas de ambas têm uma forte relação entre si, com a rinite a aumentar de forma significativa a gravidade da asma.
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“O que descobrimos reforça a rinite como factor de risco para a asma, e o conceito da via aérea única”, destacaram os investigadores da Universidade Estadual do Ceará, responsáveis pelo estudo.
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Por forma a identificar a associação entre a asma e a rinite em adolescentes, os investigadores avaliaram mais de 3 mil estudantes entre os 13 e os 14 anos de idade, tendo os resultados indicado prevalências de asma, rinite e rinoconjuntivite alérgica de, respectivamente, 22,6%, 43,2% e 18,7%.
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Os autores do estudo acreditam que existe uma forte associação entre a asma e a rinite, tendo as análises demonstrado que ambas as condições estiveram presentes em 14,6% da população. A mesma situação mas entre a asma e a rinoconjuntivite alérgica foi relatada por 8% da população.
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“A presença concomitante de rinite aumentou significativamente a gravidade da asma independentemente do envolvimento de atopia, embora essa condição tenha proporcionado maior magnitude da associação com gravidade”, concluíram os autores reafirmando a rinite como factor de risco para asma.(farmacia.com.pt)
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Suplementos vegetais não resolvem os sintomas da menopausa

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Estudo efectuado em mais de 300 mulheres demonstrou que os suplementes vegetais não foram capazes de aliviar os sintomas de forma significativa.
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Os resultados dos suplementos vegetais foram sempre bastante questionados, tendo sido realizadas diversas pesquisas com resultados contraditórios. De forma a esclarecer a verdadeira eficácia desses suplementos, foi feito um estudo mais aprofundado em mais de 300 mulheres com idades entre os 45 e os 55 anos.
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As participantes receberam hormonoterapia, suplementos vegetais com e sem soja ou uma substância inócua. Após um ano de tratamento os investigadores compararam os resultados tendo notado que nenhum dos suplementos foi capaz de aliviar os sintomas da menopausa de forma significativa.
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A terapia de reposição hormonal revelou-se efectiva no tratamento dos sintomas, mas a sua utilização deve ser avaliada de forma individual. Caso esteja na menopausa e sofra de determinados sintomas, como suores ou calores, deve conversar com o seu médico sobre o seu perfil de risco pessoal para o uso da reposição hormonal.(farmacia.com.pt)
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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Problemas de visão podem encurtar a vida

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Estudo australiano indica que os problemas de visão sem solução podem reduzir a expectativa de vida.
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De acordo com um estudo australiano publicado na revista médica Archives of Ophthalmolology, os problemas de visão que não têm solução podem reduzir a expectativa de vida. Estas conclusões foram feitas após a avaliação de mais de 3 mil pessoas com idade superior a 49 anos, tendo os investigadores notado que aqueles com problemas de visão que não podiam ser corrigidos tinham uma probabilidade 35% maior de morrer devido a esses problemas.
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Diversos estudos têm vindo a explorar essa relação, mas não explicavam os mecanismos responsáveis. Os investigadores acreditam que esse risco entre aqueles com os problemas de visão pode ser explicado pela maior probabilidade de quedas que essas pessoas têm. Para além disso, os idosos e adultos de meia-idade com problemas visuais têm uma tendência de não consultar o médico regularmente ou a não tomar os medicamentos prescritos de forma adequada.
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Outros factores que são apontados devido à sua importância para essa relação foi o maior isolamento social dessas pessoas, fazendo com que sejam mais difícil terem ajuda numa situação de emergência. A falta de actividade física pode também aumentar os riscos de várias doenças.(farmacia.com.pt)
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Gripe A: Crianças e jovens adultos são os mais vulneráveis

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Segundo estudos mexicanos e canadianos, a gripe A (H1N1) afecta sobretudo crianças e jovens adultos, podendo provocar, nos casos mais graves, diversos problemas respiratórios agudos e uma mortalidade elevada.
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Estes estudos vão ser publicados na edição de Novembro do Journal of the American Medical Association, mas foram já revelados de forma a coincidir com a mesma apresentação na conferência da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos, a realizar esta semana em Viena, na Áustria.
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Os dados surgem de investigações realizadas durante a primeira fase da infecção do vírus, entre 18 de Março e 1 de Junho no México, e entre 16 de Abril e 12 de Agosto no Canadá, tendo sido agora confirmada a vulnerabilidade daqueles grupos em relação à doença.
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Foi entretanto lançado um alerta pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia para que as pessoas estejam atentas caso tenham sintomas de gripe, devendo ficar em casa e consultar a linha de Saúde 24, e caso tenham complicações respiratórias, devem ir às urgências. O alerta surgiu no seguimento da terceira morte confirmada em Portugal devido à doença.(farmacia.com.pt)
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Antioxidantes podem elevar risco de diabetes

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Investigadores australianos afirmam que os antioxidantes podem ajudar a combater o envelhecimento mas podem também aumentar o risco de diabetes.
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O estudo descobriu ratos de laboratório com uma deficiência que prevenia que conseguissem eliminar determinados radicais livres ligados ao processo de envelhecimento, não conseguindo ficar resistentes à insilina em uma dieta rica em gorduras como supostamente deveriam ficar.
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Quando esses animais eram administrados com antioxidantes que combatiam esses radicais, esses benefícios perdiam-se, ficando os ratos com sinais de diabetes.
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Os investigadores sugerem que os níveis reduzidos dessas espécies reactivas de oxigénio, em particular o peróxido de hidrogénio, podem proteger contra a diabetes melhorando a capacidade de resposta do organismo aos sinais de insulina.
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"Os nossos estudos indicam que os níveis reduzidos de oxigénio reactivo podem promover a resposta de insulina e atenuar a sua resistência inicialmente na progressão da diabetes do tipo 2, antes da obesidade e hiperglicemia", afirmou Tony Tiganis, investigador principal do estudo. "De certa forma, pensamos que existe um balanço delicado em que quantidades demasiado elevadas de algo bom possam ser, de facto, algo mau", concluiu.(farmacia.com.pt)
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Gripe A: Pneumonia é a complicação mais frequente

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Segundo afirmou o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a pneumonia, quando identificada nos doentes com o vírus H1N1, é a complicação mais frequente da gripe, incluindo a sazonal.
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"Todos os anos morrem pessoas com a gripe sazonal em Portugal e a pneumonia é uma das complicações mais comuns desta doença, embora seja menos frequente na gripe A", afirmou António Segorbe.
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A terceira vítima do H1N1 em Portugal faleceu com uma pneumonia bilateral, tal como o homem de 53 anos cuja morte foi conhecida no passado domingo.
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A primeira morte atribuída ao H1N1, conhecida a 26 de Setembro, foi a de um homem de 49 anos que faleceu no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, vítima também de uma pneumonia provocada por este vírus.
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O presidente da SPP alertou ainda para que as pessoas estejam atentas caso tenham sintomas de gripe, devendo ficar em casa e consultar a linha de Saúde 24, e caso tenham complicações respiratórias, devem ir às urgências.
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"A resposta que se der nas primeiras horas pode fazer toda a diferença e evitar complicações maiores", concluiu.(farmacia.com.pt)
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Poluição atmosférica pode desencadear apendicite

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Estudo canadiano afirma que a exposição ao ar poluído pode ser responsável por apendicite em adultos devido a reacções inflamatórias.
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A equipa de investigadores descobriu que as pessoas expostas a dióxido de nitrogénio durante uma semana nos meses de Verão, quando os níveis dos poluentes atingem o seu grau máximo, têm uma probabilidade quase duas vezes superior de manifestar a condição, comparativamente aos que não estavam expostos. Esse risco era ainda quatro vezes superior nos indivíduos com mais de 64 anos de idade.
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Foram estudadas cerca de 5 mil pessoas que deram entrada em três hospitais com apendicite durante o período de sete anos. Segundo os investigadores, 52,5% do total das hospitalizações ocorreu entre Abril e Setembro, os meses mais quentes do ano no Canadá. A ligação entre a poluição e a apendicite foi mais acentuada no sexo masculino, possivelmente porque mais homens trabalham ao ar livre.
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Os especialistas acreditam que a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice, mas a equipa de investigadores canadianos afirma que a teoria não explica as variações históricas da doença.(farmacia.com.pt)
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domingo, 11 de outubro de 2009

AEM aprovou nova vacina mais abrangente contra a meningite

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A Agência Europeia do Medicamento (AEM) decidiu aprovar uma nova vacina contra a meningite, devendo a mesma chegar a Portugal no inicio de 2010.
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A directora-geral de Saúde, Graça Freitas, afirmou que se trata de uma vacina mais abrangente do que as outras duas que já existiam no mercado, o que permite combater a bactéria pneumococo, bem como 13 serotipos da mesma.
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"É uma vacina mais abrangente. Quer dizer que obviamente que esta vacina é mais eficaz porque tem uma abrangência maior", concluiu Graça Freitas.
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Em semelhança às outras vacinas contra a meningite, a nova vacina não terá comparticipação do Estado.
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A meningite causa 1,6 milhões de mortes por ano, em todo o mundo, entre os quais 1 milhão de crianças com menos de cinco anos.(farmacia.com.pt)
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Efeitos secundários de Viagra a longo prazo ainda são desconhecidos

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O conhecido medicamento para a disfunção eréctil, o Viagra, está associado a diversos efeitos secundários mas os riscos da sua utilização a longo prazo ainda não são totalmente claros.
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O Instituto de Ottawa de Pesquisa em Saúde, no Canadá, analisou 49 estudos públicos sobre o assunto, sublinhando que existe uma falta de dados sobre os efeitos adversos do fármaco quando tomado a longo prazo.
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Os resultados demonstraram que os homens que tomavam Viagra tinham uma propensão 56% superior de apresentar efeitos secundários, principalmente dores de cabeça, dificuldades respiratórias e problemas de visão, quando comparados aos que tomavam o placebo. Foi ainda notado que quanto maior era a dose do medicamento, maior era o risco dos efeitos adversos.
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Os autores destacaram no entanto que o acompanhamento dos referidos estudos não ultrapassou as 12 semanas, não permitindo assim uma conclusão sobre os efeitos do fármaco a longo prazo.(farmacia.com.pt)
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Saúde mental: 20% das crianças europeias têm algum problema

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Dia Mundial da Saúde Mental assinala-se amanhã.
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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 10 e 20% das crianças europeias têm algum problema de saúde mental, e um quinto delas sofre de perturbações psiquiátricas.
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A nível mundial existe apenas uma pequena percentagem de crianças com diagnóstico psiquiátrico que são tratadas, segundo a pedopsiquiatra Cristina Marques, da Coordenação Nacional para a Saúde Mental.
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Os dados europeus sublinham que cerca de 90% das crianças em idade escolar que têm algum tipo de distúrbio apresentam uma perturbação emocional (ansiedade ou depressão) ou uma má perturbação do comportamento (hiperactividade, impulsividade e agressividade).
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Estes dados surgem a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, que será assinalado este sábado.(farmacia.com.pt)
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Alzheimer: Café reduz o risco da doença

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Segundo um estudo publicado no Journal of Alzheimer's Disease, o consumo regular de café é positivo para o sistema nervoso central, podendo mesmo reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
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O estudo decorreu durante cerca de 21 anos acompanhando um grupo de 1400 homens e mulheres, tendo os resultados apontado para que o consumo diário de café consiga estimular o cérebro ao ponto de prevenir doenças.
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Os especialistas afirmam que as razões que apontam para estes efeitos são simples. Em primeiro lugar, inúmeros estudos associam o consumo de café a uma menor incidência de diabetes tipo 2; segundo, estudos desenvolvidos em animais mostram que a cafeína reduz a formação de placas de ateroma no cérebro; e terceiro, o café é rico em antioxidantes, que actuam sobre o sistema circulatório, reduzindo o risco de AVC.(farmacia.com.pt)
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Café pode ser benéfico para o desempenho cognitivo na velhice

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Prevenir a demência não é fácil, sobretudo devido à falta de tratamentos que alterem o curso da doença. O café tem sido associado a um efeito protector do desempenho cognitivo durante a velhice, embora sejam necessários mais estudos para demonstrar essa associação.
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Uma equipa de investigadores finlandeses analisou o potencial associado entre o consumo de café e o desempenho cognitivo em gémeos, tendo esse consumo sido avaliado através de questionários. Depois de terem sido acompanhados, em média, durante vinte e oito anos, o estado cognitivo dos gémeos foi avaliado através de mais um questionário, realizado através de telefone.
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Após o ajuste de diversas variáveis, a análise de regressão linear mostrou que o consumo de café não foi um indicador independente do desempenho cognitivo na velhice. Não foram observadas diferenças consistentes no consumo de café e os resultados a nível cognitivo nos gémeos discordantes. Para além disso, o consumo de café não alterou o risco de deficit cognitivo moderado ou mesmo demência.
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A equipa de investigadores chegou à conclusão que o consumo de café estava associado a diversas variáveis sócio-demográficas e de saúde, embora sejam necessários mais estudos que suportem estes resultados.(farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Depressão bipolar pode desaparecer após os 30 anos de idade

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Estudo afirma que quase metade dos que sofrem com doença bipolar entre os 18 e os 25 anos podem ter uma piora dos sintomas aos 30, mas têm mais possibilidades de recuperação.
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A pesquisa foi realizada por investigadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, e publicada no Journal of Abnormal Psychology.
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"Analisando os resultados de dados qualitativos, reunidos em duas pesquisas em todo o país, descobrimos que há um pico de casos de depressões bipolares na idade adulta. No entanto, ao que parece, os doentes nos quais o transtorno piora por volta dos 30, parecem ter mais possibilidades de tratamento e podem ter uma grande hipótese de reverter o processo", afirmou David Cicero, principal autor do estudo.
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Os dados demonstraram que entre 5% e 6% da população entre 18 e 24 anos sofrem de doença bipolar, contra apenas 3% da população acima dos 29 anos.
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"A maturação do cortex pré-frontal do cérebro, que ocorre por volta dos 25 anos de idade, poderia funcionar como limitador no desenvolvimento do transtorno", explicou Cicero.
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No entanto, alguns cientistas contestam estes dados afirmando que pode ser explicado pela taxa de mortalidade dos indivíduos mais jovens. O número de doentes acompanhados que conseguem diminuir os sintomas da doença por volta dessa idade e que se encontra em recuperação aparentam, contudo, sustentar a versão do estudo.
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Os sintomas da doença bipolar desenvolvem-se normalmente no início da idade adulta, provocando alterações de humor severas e imprevistas, muitas vezes afectando a capacidade de execução de tarefas do dia a dia.(farmacia.com.pt)
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Antidepressivos ligados a problemas de nascimento

Tomar certos antidepressivos durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, ou mesmo prejudicar a saúde do bebé após o nascimento, segundo um estudo.
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A equipa de investigadores comparou os nascimentos entre os bebés de 329 mulheres que tinham sido administradas com inibidores selectivos da recaptação da serotonina durante a gravidez, 4902 mulheres que tinham historial de doenças mentais mas que não tinham sido administradas com os referidos inibidores, e 51770 mulheres sem historial de doenças mentais.
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Comparativamente às mulheres sem historial de doença mental, aquelas que foram administradas com os inibidores selectivos de recaptação da serotonina durante a gravidez tinham uma probabilidade significativamente maior de terem o nascimento do seu bebé cinco dias antes, duplicando esse risco.
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Os investigadores notaram ainda que a exposição aos inibidores, apesar de não afectar o peso dos bebés durante o nascimento, bem como a circunferência da cabeça, estava ligada a sintomas de problemas respiratórios, convulsões ou infecções.
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Estima-se que mais de 10% das mulheres sofram de depressão, devendo as mesmas procurar outras alternativas de tratamento durante a gravidez, sublinham os cientistas.(farmacia.com.pt)
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Mulheres com gripe A podem e devem amamentar

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As mulheres infectadas com o vírus da gripe A (H1N1) podem e devem amamentar os seus bebés, afirmou Sandra Castro, enfermeira especialista em Saúde Materna.
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"Como o vírus da gripe sazonal não passa para o leite materno, pensa-se que aconteça o mesmo com o H1N1. Sendo assim, as mulheres podem iniciar ou dar continuidade à amamentação", afirmou a especialista.
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Estas declarações surgiram no âmbito da Semana Europeia da Amamentação onde o tema gripe A foi abordado junto das grávidas do Hospital de Gaia.
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Já nos casos onde a mulher contraiu o vírus H1N1 os cuidados da administração do leite devem ser, sempre que possível, realizados por alguém não doente.
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"A mãe doente com gripe A deve ser encorajada a fazer a extracção do seu leite. Durante o período de contágio, o bebé deverá receber o leite que a mãe extraiu, dado por uma pessoa não doente", frisou Sandra Castro.
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Os bebés não amamentados estão mais vulneráveis à infecção e à hospitalização devido a doenças respiratórias graves comparativamente aos amamentados, e os recém-nascidos não amamentados têm uma capacidade menor de se defenderem de infecção pois não dispõem dos anticorpos protectores que passam no leite das mães.
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No caso da criança contrair o vírus H1N1, o mais importante é manter ou reforçar o aleitamento, porque os bebés que estão doentes têm maior necessidade de líquidos e o que obtêm quando mamam é superior a qualquer outro, ajudando ainda a proteger o sistema imunitário do bebé.(farmacia.com.pt)
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