quinta-feira, 30 de julho de 2009

Consumo de morangos associado a um menor declínio cognitivo

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Segundo diversas pesquisas apresentadas no Berry Health Symposium, nos Estados Unidos, o consumo de morangos pode proteger o coração, reduzir os riscos de cancro e actuar como anti-inflamatório, para além de ser benéfico para o cérebro.
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O estudo do Projecto Chicago de Envelhecimento Saudável, por exemplo, revelou que os idosos que consomem morangos pelo menos uma vez por mês têm um menor declínio cognitivo. Da mesma forma, um outro estudo demonstrou que as mulheres que consomem mais do que uma porção de morangos por mês tinham uma probabilidade 16% menor de vir a sofrer um declínio cognitivo comparativamente a quem não consumia o fruto.
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Os especialistas acreditam que as propriedades anti-inflamatórias dos morangos, juntamente com os seus componentes antioxidantes, podem ser os responsáveis por estes resultados pois a maioria dos processos das doenças inicia-se através da inflamação e da oxidação, que provocam danos nas células.
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"Membranas saudáveis das células nervosas promovem óptima comunicação dentro do cérebro e do sistema nervoso, então prevenir os danos causados pela inflamação e oxidação é essencial”, concluíram os cientistas.(farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tratamentos para a psoríase podem aumentar risco de cancro

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Uma investigação, publicada na “Journal of the American Academy of Dermatology”, revelou que tanto os tratamentos tradicionais como as novas terapias para a psoríase podem aumentar o risco dos pacientes desenvolverem determinados cancros.
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Os pacientes com psoríase moderada a grave podem necessitar de tratamento ao longo da vida com uma variedade de terapias para aliviar os sintomas desta doença.
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O Dr. Jeffrey M. Weinberg, do Centro Hospitalar de St. Luke's-Roosevelt, em Nova Iorque, e colegas relataram que o tratamento a longo prazo com a terapia PUVA (fotoquimioterapia) está associado a riscos acrescidos de melanoma maligno agressivo, assim como de uma forma de cancro da pele menos agressivo, denominado carcinoma cutâneo de células escamosas.
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Durante a terapia PUVA, os pacientes recebem o fármaco psoraleno (um medicamento que provoca fotossensibilização) e posterior exposição a uma fonte ultravioleta A.
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Por outro lado, o tratamento com radiação ultravioleta B (UVB) não parece aumentar o risco de cancro da pele tipo melanoma ou não-melanoma.
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Os investigadores referiram que os fármacos metotrexato, ciclosporina ou micofenolato de mofetil têm sido associados a riscos acrescidos de distúrbios linfoproliferativos, em ensaios que envolveram pacientes com artrite reumatóide e em casos clínicos de psoríase. Os distúrbios linfoproliferativos envolvem um aumento da produção de linfócitos, o que é normalmente observado como resposta a uma infecção.
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Embora o risco de malignidades das novas terapias biológicas continue pouco claro, estudos sugerem que os bloqueadores TNF (factor de necrose tumoral) podem provocar um risco ligeiramente acrescido de cancro, incluindo cancro da pele tipo não-melanoma e cancros do sangue. Estas novas terapias incluem o infliximab (Remicade), o etanercept (Enbrel) e o adalimumab (Humira).
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Entretanto, os pacientes com psoríase devem realizar um meticuloso historial oncológico e familiar, exame à pele e especialmente análises ao sangue para identificar quaisquer possíveis anomalias sanguíneas, antes de iniciarem alguma das novas terapias biológicas ou tradicionais para a psoríase.(farmacia.com.pt)
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Fármaco belimumab para o lúpus apresenta resultados positivos

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Num estudo de Fase III, o fármaco belimumab (Benlysta) para o tratamento do lúpus eritematoso sistémico (LES), da GlaxoSmithKline e da Human Genome Sciences, atingiu o objectivo primário de melhorar a taxa de resposta dos pacientes, em comparação com placebo.
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No estudo BLISS-52, 865 pacientes com LES activo receberam aleatoriamente placebo ou uma de duas doses de belimumab durante 52 semanas. Todos os pacientes receberam também cuidados standard.
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No grupo que recebeu a dose mais elevada de belimumab, 57,6 por cento dos pacientes apresentaram melhorias dos sintomas no final do período de tratamento, enquanto que, no grupo da dose mais baixa, 51,7 por cento dos pacientes demonstraram melhorias dos sintomas. Ambos os resultados foram significativos, em comparação com a taxa de resposta de 43,6 por cento nos pacientes que receberam placebo.
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A GlaxoSmithKline e a Human Genome estão a conduzir separadamente ensaios de Fase III ao belimumab, com a duração de 76 semanas, sendo os resultados esperados para Novembro.
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O CEO da Human Genome, Thomas Watkins, referiu que, se resultados forem positivos, as companhias irão submeter o fármaco para aprovação nos Estados Unidos, Europa e outras regiões, na primeira metade de 2010, sendo que o belimumab pode potencialmente tornar-se no primeiro novo fármaco aprovado em décadas para as pessoas que sofrem de lúpus.(farmacia.com.pt)
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Terapia hormonal aumenta sobrevivência ao cancro da próstata

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Um estudo revelou que adicionar terapia hormonal à radioterapia no tratamento do cancro da próstata que se espalhou para os tecidos perto da glândula prostática, mas que ainda não se alastrou a lugares mais distantes do organismo, pode ajudar a prevenir que a doença retorne e a melhorar a sobrevivência.
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A terapia hormonal envolve a utilização de fármacos, como a leuprorrelina, ou cirurgia (remoção dos testículos) para reduzir os níveis de testosterona ou para bloquear os seus efeitos. Isto é benéfico, porque a testosterona pode estimular o crescimento do cancro da próstata.
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O Dr. Emilio Bria, do Instituto Nacional do Cancro Regina Elena, em Roma, e co-investigadores referiram que os resultados também indicam que acrescentar a terapia hormonal não aumenta os efeitos secundários.
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As descobertas do estudo, publicado na revista científica “Cancer”, derivam de uma análise de dados de sete ensaios que envolveram um total de 4387 pacientes.
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A utilização da terapia hormonal, em combinação com radioterapia, melhorou a sobrevivência geral em cerca de 5 por cento, o que significa que foi salva mais uma vida por cada 18 pacientes tratados com esta combinação.
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A utilização de supressão hormonal, em combinação com radioterapia, diminuiu o risco de falência bioquímica em 24 por cento e melhorou a sobrevivência livre de progressão em 19 por cento. A sobrevivência específica ao cancro e a sobrevivência geral foram melhoradas em 24 e 14 por cento, respectivamente.
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O tratamento com terapia hormonal reduziu ainda os riscos de reincidência do cancro local e distante em 66 e 28 por cento, respectivamente.
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Os autores declararam que, embora os resultados do actual estudo confirmem e quantifiquem o beneficio de adicionar a terapia hormonal à radioterapia exclusiva para os pacientes com cancro da próstata localmente avançado, é necessário identificar quais os pacientes que irão realmente beneficiar desta estratégia e qual a duração óptima que o tratamento deve ter. Os testes genéticos poderão ajudar a esclarecer estas questões. (farmacia.com.pt)
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Terapia intensiva com insulina melhora resultados a longo prazo na diabetes tipo 1

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Dados de um estudo de longo prazo demonstraram que os pacientes com diabetes tipo 1, que mantiveram uma terapia intensiva com insulina, reduziram substancialmente as taxas de danos oculares e renais e de doença cardiovascular, em comparação com aqueles que receberam tratamento convencional.
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As descobertas, publicadas na “Archives of Internal Medicine”, também demonstraram que, no grupo tratado intensivamente, as taxas de perda de visão e de insuficiência renal foram muito mais baixas do que o tinha sido observado no passado.
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Os investigadores compararam as taxas gerais de complicações oculares, renais e cardiovasculares em pacientes diagnosticados com diabetes tipo 1, aproximadamente há 30 anos atrás. O estudo incluiu dois grupos de pacientes do ensaio aleatório sobre controlo e complicações da diabetes com 1441 participantes, que começou em 1983, estando os investigadores a monitorizar os pacientes desde 1993.
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O grupo do tratamento intensivo tinha o objectivo de manter os níveis de hemoglobina A1c (hemoglobina glicosilada) perto do normal com, pelo menos, três injecções de insulina por dia, enquanto o grupo do tratamento convencional não tinha objectivos específicos, relativamente aos níveis de hemoglobina A1c, tomando entre uma e duas injecções de insulina diariamente.
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Os resultados indicaram que, após 30 anos de diabetes, as taxas cumulativas de complicações no grupo do tratamento intensivo eram mais baixas do que as do grupo do tratamento convencional: a taxa de danos oculares era de 21 por cento versus 50 por cento; a dos danos renais era de 9 por cento versus 25 por cento e a da doença cardiovascular era de 9 por cento versus 14 por cento, respectivamente.
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Além disso, os investigadores referiram que os dados demonstraram que menos de 1 por cento dos pacientes do grupo da terapia intensiva ficaram cegos, necessitaram de substituição renal ou sofreram uma amputação devido à diabetes.
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O Dr. David Nathan comentou que, quando a terapia intensiva é implementada no início da diabetes, a maioria dos pacientes com diabetes tipo 1 pode conseguir evitar complicações desastrosas a longo prazo, que eram tão comuns no passado. Os resultados a longo prazo deveriam encorajar os médicos e os pacientes a implementarem a terapia intensiva tão cedo quanto possível. (farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Aloé vera pode ajudar a manter dentes e gengivas saudáveis

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Investigadores indianos revelaram que a aloé vera utilizada correctamente na limpeza dentária pode ajudar a combater os germes.
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O estudo, publicado na "General Dentistry”, descobriu que o gel dentário de aloé vera é tão efectivo, e em alguns casos até mais, do que dois dentífricos populares sem aloé vera.
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Os investigadores referiram que o látex da aloé vera contém antraquinonas, compostos químicos utilizados para curar e aliviar a dor, uma vez que são anti-inflamatórios naturais.
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Os investigadores referiram que, uma vez que o gel dentífrico de aloé vera tende a ser menos agressivo para os dentes, porque não contém os elementos abrasivos normalmente encontrados nas pastas de dentes comerciais, pode ser uma boa alternativa para as pessoas com dentes ou gengivas sensíveis.
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Contudo, os investigadores sublinharam que os consumidores devem estar atentos, porque os produtos têm que conter o gel estabilizado que está localizado no centro da planta de aloé vera, de modo a ser efectivo. Os produtos devem também estar em conformidade com determinados standards de fabrico.
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O co-autor do estudo, o Dr. Dilip George, da Faculdade de Ciências Dentárias Pushpagiri, em Tiruvallam, na Índia, referiu que a aloé vera não deve ser tratada com calor excessivo ou filtrada durante o processo de fabrico, uma vez que isto destrói os efeitos de determinados compostos essenciais, tais como enzimas e polissacarídeos.(farmacia.com.pt)
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Novo tratamento para a recessão gengival efectivo a longo prazo

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Um pequeno estudo descobriu que uma terapia que ajuda a regenerar o tecido das gengivas, que sofreram uma recessão, parece resistir a longo prazo e pode oferecer aos pacientes uma alternativa a uma cirurgia oral mais dispendiosa.
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Uma opção para o tratamento da recessão gengival (a gengiva começa a desaparecer e as raízes a ficar expostas) é a cirurgia para substituir o tecido perdido à volta dos dentes e das raízes. Tradicionalmente, isso significa retirar tecido do céu-da-boca dos pacientes e enxertá-lo nas gengivas que sofreram uma recessão. A cirurgia é efectiva, mas requer pontos no céu-da-boca, o que provoca dor posteriormente.
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No novo estudo, publicado na “Journal of Periodontology”, os investigadores da Universidade Tufts, em Boston, observaram os resultados a longo prazo de um procedimento alternativo conhecido como regeneração tecidual guiada (RTG).
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O estudo observou uma técnica de RTG específica, desenvolvida na Universidade Tufts, que envolve retirar sangue aos pacientes para recolher células sanguíneas conhecidas como plaquetas, que são ricas em proteínas denominadas factores de crescimento, que ajudam a reparar os tecidos e a curar as feridas. Posteriormente, uma membrana feita de colagénio é embebida nas plaquetas e depois suturada sobre a raiz exposta do dente.
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O Dr. Terrence Griffin e a Dra. Wai S. Cheung seguiram seis pacientes que se tinham submetido ao procedimento, perfazendo um total de 37 dentes. Após seis meses, o novo tecido estava a cobrir completamente as raízes de dois terços dos dentes tratados. Após três anos, 57 por cento ainda apresentavam uma cobertura completa da raiz.
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O Dr. Griffin referiu à Reuters Health que os resultados a longo prazo são comparáveis aos que são observados com a cirurgia de enxertos tradicional, sendo que o novo tratamento reduz a dor e o desconforto e oferece uma cobertura excelente da raiz, originando uma satisfação acrescida do paciente em relação aos resultados.
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O investigador sublinhou que o tratamento ainda não está disponível em todo o lado, mas está a começar a ser mais conhecido.(farmacia.com.pt)
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Cafeína e aparelhos electrónicos atrapalham sono e concentração

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade de Drexel, nos Estados Unidos, o consumo de cafeína mantém os jovens acordados até mais tarde, normalmente ouvindo música, jogando computador ou navegando pela Internet.
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Através de uma análise de cem jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, com questionários sobre o seu consumo de cafeína e utilização de tecnologia, os investigadores descobriram que apenas 20% dormiam as oito horas por noite recomendadas, e 30% habitualmente estavam sonolentos durante as aulas.
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Os resultados revelaram que o consumo de cafeína, incluindo também as bebidas energéticas, era 76% maior entre aqueles que se sentiam sonolentos ao longo do dia, sendo que a maioria desses jovens utilizavam alguma forma de tecnologia durante a tarde e noite, incluindo leitores de Mp3, telemóveis e computadores.
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"Muitos adolescentes usam múltiplas formas de tecnologia da tarde à noite e, ao mesmo tempo, consomem bebidas com cafeína", alertam os especialistas. "A sua capacidade de ficar alerta e completamente funcional durante todo o dia seria prejudicada pela sonolência diurna excessiva”, concluíram os investigadores.(farmacia.com.pt)
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Leite pode prevenir mortes por doenças crónicas

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Segundo um estudo realizado pela Universidade de Reading, no Reino Unido, consumir leite diariamente pode reduzir entre 15 a 20% a probabilidade de morrer devido a problemas cardiovasculares, como a doença cardíaca ou derrame cerebral.
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A equipa de cientistas afirma que o leite tem sido frequentemente referenciado como um alimento pouco saudável, mas na verdade possui diversos benefícios.
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Após analisar resultados provenientes de 324 estudos sobre o consumo de leite e doenças cardíacas, derrame cerebral e diabetes, os investigadores notaram que existem fortes indícios de uma redução a nível geral do risco de morrer devido a doenças crónicas devido ao consumo de leite.
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"Enquanto o crescimento e a saúde óssea são de grande importância para a saúde, são os efeitos do consumo de leite e lacticínios sobre as doenças crónicas que são de maior relevância para a sobrevivência e para a redução da morbilidade", explicaram os investigadores.
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Apesar dos resultados, a equipa de cientistas alerta que são necessárias mais estudos para compreender os mecanismos associados.(farmacia.com.pt)
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Trocar mais vendidos por genéricos pouparia 101 milhões

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Se 60 dos fármacos mais vendidos em Portugal fossem substituídos pelos respectivos genéricos, Estado e utentes poupariam cerca de 101 milhões de euros, revela um estudo da associação de defesa do consumidor DECO.
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A edição de Agosto da Teste Saúde, que publica o estudo, avaliou os custos globais em 2008, para Estado e utentes, de 60 dos medicamentos mais receitados e fez as contas ao que teria sido poupado caso fossem substituídos pelos respectivos genéricos.
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O estudo conclui que se o mesmo número de embalagens daqueles fármacos fosse substituído pelos genéricos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) teria poupado 26 milhões de euros e os utentes mais de 74 milhões de euros.
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Entre os exemplos apontados no seu número de Agosto, a revista salienta o do antidiabético Risidon, o sétimo medicamento mais vendido em 2008: se os utentes substituírem este medicamento "pelas alternativas mais baratas e comprarem, pelo menos, tantas embalagens como no ano passado, mais de três milhões de euros ficam nas carteiras".
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"Já o Estado gasta menos 178 mil euros na comparticipação" do Risidon, referem os autores do estudo, salientando que "este é só um exemplo e uma pequena ajuda para racionalizar a despesa com medicamentos do SNS".
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Os autores salientam que, "quando há genérico, o médico tem de receitar pela substância activa e respeitar as preferências do paciente, se este as manifestar por marca ou genérico", mas destaca que "este direito de opção nem sempre é utilizado" e muitos dos medicamentos mais caros continuam a ser os mais receitados.
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"Por concorrerem com preços mais competitivos, os genéricos promovem a descida do custo das marcas", destaca o estudo.
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A DECO "apela ao Ministério da Saúde para fiscalizar e promover a prescrição pela substância activa, nos grupos de fármacos com genérico", e propõe a justificação escrita na receita, quando o médico não autoriza a substituição do medicamento pela sua alternativa genérica.
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Aconselha ainda o utente a informar-se sobre a existência de alternativas, os preços em causa e também a eficácia e qualidade dos medicamentos.
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sábado, 25 de julho de 2009

Tamoxifeno pode ajudar a travar infecções fúngicas

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Investigadores norte-americanos referiram que um fármaco utilizado para o tratamento do cancro da mama, o tamoxifeno, demonstrou-se promissor na eliminação de infecções fúngicas potencialmente fatais.
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No estudo, publicado na “Antimicrobial Agents and Chemotherapy”, o Dr. Damian Krysan, do Centro Médico da Universidade de Rochester, e colegas descobriram que o tamoxifeno mata as leveduras em ratos com infecções por Candida albicans.
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Os investigadores sugerem que o fármaco, utilizado para prevenir a recorrência do cancro da mama, pode matar as células fúngicas e impedi-las de provocar doenças.
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O Dr. Krysan referiu que ainda é cedo, mas se o tamoxifeno, ou moléculas semelhantes, se revelar um tratamento efectivo contra infecções fúngicas graves, será um acrescento bem-vindo ao arsenal de tratamentos.
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As infecções fúngicas podem ser fatais para pacientes com baixa imunidade. Os fungos são a terceira causa mais comum de infecção na corrente sanguínea em bebés prematuros, que estão na unidade de cuidados intensivos neonatais.
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Os investigadores indicaram que a taxa de sobrevivência para as crianças com leucemia linfoblástica aguda é de cerca de 95 por cento, mas se estas adquirirem uma infecção fúngica por Candida albicans a taxa desce para 80 por cento.(farmacia.com.pt)
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Teste de saliva pode prever o risco de parto prematuro

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Segundo um estudo publicado no British Journal of Obstetrics and Gynaecology, um simples exame efectuado à saliva pode ajudar a indicar se uma mulher tem um risco maior de ter um parto prematuro.
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De acordo com os autores do estudo, uma identificação precoce nestas mulheres seria bastante importante pois poderiam tomar esteróides para ajudar no desenvolvimento do pulmão do bebé, prevenindo possíveis incapacidades.
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O estudo analisou 92 mulheres consideradas como tendo um maior risco de parto prematuro, tendo os investigadores notado que aquelas que entravam em trabalho de parto muito cedo (antes de 34 semanas de gestação), tinham níveis bastante mais baixos de progesterona na saliva, tendo esses mesmos níveis sido aparentes a partir da 24ª semana de gestação.
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Através dos resultados a equipa de investigadores espera vir a desenvolver um teste barato e conveniente de forma a prever os riscos de nascimentos prematuros, podendo assim prevenir futuras complicações associadas.
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Apesar de não serem ainda claras as razões que levam à relação entre os níveis de progesterona e o nascimento prematuro, os investigadores acreditam que tal situação ocorre porque a hormona tem propriedades anti-inflamatórias, e assim os seus níveis reduzidos no organismo da gestante podem contribuir para infecções bacterianas, uma das causas conhecidas de nascimento prematuro. (farmacia.com.pt)
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Preservativo apenas protege parcialmente contra herpes

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De acordo com um estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine, utilizar o preservativo pode ajudar a impedir a transmissão do herpes genital, mas apenas de forma parcial, fornecendo um risco 30% inferior de adquirir a doença.
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"É o uso constante de preservativo que é importante", afirmou Emily T. Martin, da Universidade de Washington, Estados Unidos. "30% é uma protecção parcial, mas ainda assim é protecção", acrescenta.
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A equipa de investigadores comparou dados provenientes de seis estudos diferentes sobre a incidência do HSV-2, num total de 5384 casos, de forma a verificar o efeito do uso do preservativo sobre a prevenção. De todos os casos, foi constatado que 415 dos pacientes contraíram a doença após o período de um ano.
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Posteriormente verificaram que o sexo sem protecção favorecia a incidência do vírus, tendo ainda constatado que era possível ser-se infectado mesmo utilizando o preservativo visto que o contacto da pele infectada com a pele sã pode ocorrer em áreas não cobertas com o contraceptivo.
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O herpes genital é provocado pelo vírus HSV-2 e pode levar a erupções dolorosas na região genital. O tratamento para impedir esses sintomas e suprimir o vírus existe, mas caso a pessoa esteja infectada terá o HSV-2 para o resto da vida. (farmacia.com.pt)
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Actividade física melhora sono das crianças

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Estudo publicado na revista Archives of Disease in Childhood afirma que a práctica de actividade física melhorar sono das crianças.
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Os dados provenientes no estudo vieram comprovar algo que os pais há muito têm observado: a criança que pratica actividades físicas regularmente adormece mais rapidamente, o que está associado a uma maior duração do sono, segundo os investigadores.
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O estudo analisou 871 crianças, no nascimento, e 591 após o período de sete anos. Os especialistas notaram que a demora média para uma criança adormecer seria de 26 minutos, havendo um aumento de cerca de 3 minutos em cada hora de sedentarismo praticado pelas crianças ao longo do dia.
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"Estas descobertas enfatizam a importância da actividade física para as crianças, não apenas para a forma física, a saúde cardiovascular e o controle de peso, mas também para promover o sono", concluíram os autores do estudo. (farmacia.com.pt)
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Gelado pode aumentar fertilidade em mulheres

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Estudo norte-americano sugere que comer um gelado pelo menos duas vezes por semana pode ser benéfico para quem deseja ter um bebé.
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A equipa de investigadores do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 18 mil mulheres que pretendiam engravidar durante o período de 8 anos.
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A cada dois anos, as voluntárias tinham que responder a questionários sobre se tinham tentado ter um filho, se essas tentativas duravam há mais de um ano, e em caso de haver dificuldade, se tinham conhecimento dos motivos. Adicionalmente, elas forneciam informações sobre os seus hábitos alimentares.
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No final do estudo os especialistas constataram que as mulheres que consumiam diariamente pelo menos duas porções de gelado tinham uma probabilidade 85% maior de ovular comparativamente às que não consumiam.
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Segundo os investigadores, a gordura presente no gelado tem substâncias que melhoram o funcionamento dos ovários, facilitando ainda a produção de hormonas sexuais e aumento a fertilidade. (farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Estudo demonstra que tiroxina estimula a recuperação de ossos fracturados

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Investigadores suecos revelaram que os ossos fracturados saram mais rapidamente se o paciente receber tiroxina, uma hormona da tiróide que ocorre naturalmente e que é utilizada para tratar a doença dos ossos de vidro denominada osteogénese imperfeita.
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O Professor Per Aspenburg, da Universidade Linköping, referiu que as injecções de tiroxina poderão beneficiar os pacientes idosos que passam por uma longa reabilitação depois de uma fractura da anca e os pacientes mais novos que querem voltar à vida activa rapidamente.
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O estudo incluiu 102 mulheres com idades entre os 45 e os 85 anos que tinham completado a menopausa e que tinham sofrido uma fractura do pulso. As pacientes foram divididas em três grupos de 34 pessoas. Durante oito semanas, receberam injecções diárias, tendo um grupo recebido placebo, outro a dose standard de 20 microgramas e o último 40 microgramas. O processo de recuperação foi seguido continuamente através de raios-x.
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Foram observadas melhorias significativas no grupo que recebeu os 20 microgramas. Neste grupo, a média do tempo de recuperação foi de 7,4 semanas, em comparação com as 9,1 semanas do grupo do placebo. As pacientes que receberam a dose de 40 microgramas sararam ligeiramente mais rápido do que as que receberam placebo, mas apenas marginalmente.(farmacia.com.pt)
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Refrigerantes podem provocar corrosão dos dentes

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Estudo norte-americano afirma que as bebidas do tipo de refrigerantes podem causar a corrosão dos dentes.
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O artigo do estudo foi publicado recentemente na revista General Dentistry, tendo o dentista Mohamed Bassiouny alertado para o facto do consumo excessivo de bebidas ácidas poder provocar o desgaste estrutural dos dentes.
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"A erosão dentária é um processo de desmineralização que afecta tecidos dentários rígidos, como o esmalte e a dentina", afirmou o especialista, recomendando ainda que as pessoas consultem regularmente um dentista para que o paciente possa combater eficazmente o problema.
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Segundo o autor, é necessário saber identificar as fontes da erosão dentária, consultando para o efeito as informações sobre o conteúdo ácido dos produtos consumidos (no rótulo ou através da Internet), implementar medidas de controlo e prevenção de danos futuros, restaurando os tecidos danificados, e evitar o consumo de alimentos e bebidas suspeitos.(farmacia.com.pt)
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Peixe pode ajudar a reduzir risco de demência

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Investigadores britânicos descobriram que o consumo elevado de peixe está associado a um risco menor de demência.
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O estudo envolveu cerca de 15 mil participantes com idades a partir dos 65 anos, tendo descoberto que o aumento do consumo de peixe estava associado a um risco mais reduzido de demência.
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Foram conduzidos diversos questionários, tanto em zonas rurais como urbanas, em países como o Peru, México, China, Índia, Venezuela e República Dominicana.
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Os hábitos de dieta foram analisados através de entrevistas, tendo a doença sido diagnosticada através de critérios culturais e educacionais.
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Em cada um dos estudos efectuados em todos os países, menos na Índia, constatou-se uma associação inversa entre o consumo de peixe e a prevalência da demência.
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Os autores do estudo adiantaram que estes dados foram constatados nos diversos países, afirmando que o consumo de peixe estava associado a uma diminuição do aparecimento da demência na idade adulta. (farmacia.com.pt)
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Sumo de laranja pode proteger o coração

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Estudo apresentado na Associação Americana do Coração afirma que tomar um sumo de laranja diariamente pode prevenir problemas cardiovasculares~.
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De acordo com os autores do estudo, um antioxidante chamado hesperidina melhora a função vascular, ajudando a reduzir os riscos de doença cardíaca.
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O estudo englobou 24 homens saudáveis que tinham risco de doença cardiovascular, tendo os participantes consumido, em meses diferentes, 500ml de sumo de laranja por dia, uma bebida com as mesmas calorias do sumo e uma bebida fortificada com 292mg de hesperidina.
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Os investigadores notaram que durante os meses em que os participantes tomaram a dose diária de sumo de laranja ou da bebida fortificada, foi observado uma melhor função endotelial (do revestimento interno dos vasos) e menor pressão sanguínea.
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Para além disso, o consumo do sumo e da outra bebida com o antioxidante foi associado a um melhor perfil de expressão dos genes, o que também ajuda a reduzir os riscos cardiovasculares.
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Apesar dos resultados, os cientistas afirmam que são necessários mais estudos com um maior número de voluntários para de facto comprovar se o sumo de laranja pode mesmo proteger contra os problemas cardiovasculares. (farmacia.com.pt)
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Xeloda em combinação com oxaliplatina demonstra-se efectivo para cancro do cólon em fase inicial

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Roche relatou que, num estudo de Fase III, o fármaco Xeloda (capecitabina) em combinação com oxaliplatina, como terapia adjuvante, melhorou significativamente a sobrevivência livre de doença, em pacientes com cancro do cólon em fase inicial, comparativamente a uma combinação de quimioterapia.
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O ensaio XELOXA envolveu 1886 pacientes, que não tinham sido tratados anteriormente, com cancro do cólon de estádio III que receberam aleatoriamente tratamento com Xeloda oral e oxaliplatina intravenosa ou uma combinação de quimioterapia (5-fluorouracil + leucovorina), durante 24 semanas, imediatamente após intervenção cirúrgica.
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Os dados demonstraram que o tratamento com Xeloda em combinação com oxaliplatina é superior à combinação de 5-fluorouracil mais leucovorina, em termos do tempo que os pacientes viveram sem o cancro ser detectável.
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Actualmente, o Xeloda está aprovado como monoterapia para o cancro do cólon nos Estados Unidos, Europa e Japão, estando também indicado para o tratamento de outros cancros, incluindo cancro da mama, gástrico e pancreático. (farmacia.com.pt)
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Estudo: Exenatido demonstra ser mais efectivo do que a insulina glargina

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Num estudo, os pacientes com diabetes tipo 2 que tomaram o fármaco Byetta (exenatido), da Eli Lilly, uma vez por semana, apresentaram uma redução significativa dos níveis de hemoglobina A1c, em comparação com aqueles que receberam Lantus (insulina glargina), da sanofi-aventis.
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As companhias Eli Lilly, Amylin e Alkermes relataram ainda que, no ensaio comparativo, a utilização prolongada do exenatido, um peptídeo-1 similar ao glucagon (GLP-1), resultou numa redução significativa do peso, em relação à insulina glargina.
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O estudo DURATION-3 envolveu 467 pacientes com diabetes tipo 2, que não estavam a atingir um controlo adequado da glicose com metformina isoladamente ou em combinação com uma sulfonilureia. Os pacientes receberam aleatoriamente tratamento com exenatido, uma vez por semana, ou insulina glargina, uma vez por dia.
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Após o período de tratamento de 26 semanas, os dados referentes ao objectivo primário demonstraram que os níveis de hemoglobina A1c (hemoglobina glicosilada) foram reduzidos em 1,5 por cento, em relação aos níveis iniciais, entre os pacientes que receberam exenatido uma vez por semana. Comparativamente, os pacientes tratados com insulina glargina atingiram uma descida de 1,3 por cento dos níveis de hemoglobina A1c. Ambos os grupos começaram o estudo com níveis de hemoglobina A1c de 8,3 por cento.
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Adicionalmente, as descobertas à semana 26 demonstraram que o tratamento com exenatido, uma vez por semana, resultou numa perda média de peso de cerca de 2,6 quilogramas, em comparação com um aumento médio de peso de cerca de 1,4 quilogramas no grupo da insulina glargina. (farmacia.com.pt)
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Fármaco belimumab para o lúpus apresenta resultados positivos

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Num estudo de Fase III, o fármaco belimumab (Benlysta) para o tratamento do lúpus eritematoso sistémico (LES), da GlaxoSmithKline e da Human Genome Sciences, atingiu o objectivo primário de melhorar a taxa de resposta dos pacientes, em comparação com placebo.
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No estudo BLISS-52, 865 pacientes com LES activo receberam aleatoriamente placebo ou uma de duas doses de belimumab durante 52 semanas. Todos os pacientes receberam também cuidados standard.
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No grupo que recebeu a dose mais elevada de belimumab, 57,6 por cento dos pacientes apresentaram melhorias dos sintomas no final do período de tratamento, enquanto que, no grupo da dose mais baixa, 51,7 por cento dos pacientes demonstraram melhorias dos sintomas. Ambos os resultados foram significativos, em comparação com a taxa de resposta de 43,6 por cento nos pacientes que receberam placebo.
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A GlaxoSmithKline e a Human Genome estão a conduzir separadamente ensaios de Fase III ao belimumab, com a duração de 76 semanas, sendo os resultados esperados para Novembro.
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O CEO da Human Genome, Thomas Watkins, referiu que, se resultados forem positivos, as companhias irão submeter o fármaco para aprovação nos Estados Unidos, Europa e outras regiões, na primeira metade de 2010, sendo que o belimumab pode potencialmente tornar-se no primeiro novo fármaco aprovado em décadas para as pessoas que sofrem de lúpus. (farmacia.com.pt)
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Consumo de sal pode prejudicar efeitos de medicamentos para a hipertensão

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Segundo um estudo que será publicado brevemente na revista Hyertension, a dificuldade em controlar a pressão alta através de fármacos pode estar relacionada com o consumo de sal.
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A equipa de investigadores submeteu 12 pessoas com hipertensão resistente a dietas ricas ou pobres em sódio, alternadas com duas semanas de intervalo, tendo notado que a redução para 1,15 gramas por dia reduzia em 22,7 mmHg a pressão sistólica e em 9,1 mmHg a pressão diastólica.
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"Os resultados actuais sugerem que doentes com hipertensão resistente são sensíveis ao sal", concluíram os investigadores, explicando que a ingestão de sal pode provocar a retenção de mais fluido que o normal nesses pacientes, tornando ineficazes os tratamentos de controlo da hipertensão.
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Estudos desenvolvidos anteriormente já haviam apresentado resultados semelhantes, para além de enaltecerem os benefícios da restrição de sal para os rins, ossos, coração e sistema circulatório. (farmacia.com.pt)
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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ter um companheiro com demência aumenta os riscos de desenvolver a doença

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De acordo com um estudo efectuado pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, as pessoas cujo companheiro sofre de demência têm um risco maior de também elas virem a desenvolver a doença.
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A equipa de especialistas destacou ainda que a referida doença neurodegenerativa não é contagiosa, mas que o stress proveniente de tratar um familiar com a condição pode ser um factor de risco.
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O estudo acompanhou mais de mil casais durante o período de dez anos, tendo os investigadores descoberto que as mulheres que cuidam do marido que sofre de demência têm uma probabilidade quatro vezes superior de virem a desenvolver o problema, sendo que esta probabilidade é doze vezes maior nos maridos que têm uma esposa com a doença.
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Após terem sido considerados outros factores que poderiam explicar este resultado, tal como o ambiente, a escolaridade ou a genética, os investigadores chegaram à conclusão que o stress pode ser uma das razões do risco visto que pode estar associado a uma falta de dieta saudável e prática de exercício físico, factores essenciais para a saúde cerebral.(farmacia.com.pt)
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Consumo de probióticos aumenta perda de peso após bypass gástrico

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Investigadores norte-americanos revelaram que consumir probióticos, após cirurgia de bypass gástrico, pode ajudar os pacientes obesos a perder peso mais rapidamente.
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Os investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford também referiram que combinar o bypass gástrico em Y de Roux e o consumo de probióticos, que são conhecidos como as bactérias boas encontradas nos iogurtes, ajuda a evitar a deficiência de vitamina B12.
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No estudo, publicado na “Journal of Gastrointestinal Surgery”, os investigadores seguiram 44 pacientes que se tinham submetido a uma cirurgia de bypass gástrico em 2006 e 2007. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente por dois grupos, um recebeu probióticos e o outro actuou como controlo.
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Ambos os grupos receberam o mesmo cuidado médico pós-cirurgia bariátrica e aconselhamento nutricional, assim como o apoio de grupos para a perda de peso.
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O grupo que recebeu probióticos consumiu um comprimido por dia de um suplemento probiótico.
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O Dr. John Morton declarou que, surpreendentemente, o grupo dos probióticos atingiu uma percentagem significativamente maior de perda de peso do que o grupo de controlo.
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No bypass gástrico em Y de Roux é criada uma pequena bolsa gástrica, com 15 a 30 ml de capacidade, que tem como objectivo limitar de uma forma importante a capacidade de ingestão.
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Os probióticos são bactérias amigáveis que fortalecem o maior sistema de defesa do corpo humano, os intestinos, contra reacções inflamatórias, diarreia, stress, doenças infecciosas e acção dos antibióticos. Os probióticos são organismos vivos que, quando ingeridos em concentrações adequadas, são benéficos para a saúde do consumidor. (farmacia.com.pt)
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Estudo: Cuidar da saúde cardiovascular faz bem ao cérebro

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Um estudo norte-americano afirmou que cuidar da saúde cardíaca, através de uma dieta anti-hipertensão, ou seja, uma dieta rica em frutas, hortaliças e grãos, trocando a carne vermelha por peixe, pode ser benéfico para o cérebro, juntamente ainda com a prática de exercício físico.
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A equipa de investigadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisou cerca de 4 mil idosos, tendo notado que quanto mais os participantes se aproximavam do ideal no que concerne à abordagem alimentar para parar a hipertensão, maiores eram as suas pontuações nos testes de função cognitiva.
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Os mais próximos do ideal tinham uma função cognitiva 42% melhor durante o início, e 81% melhor durante o acompanhamento de 11 anos.
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"Os nossos resultados sugerem que incluir grãos integrais, vegetais, lacticínios desnatados e nozes à dieta pode oferecer benefícios para a função cognitiva mais tarde", afirmou a investigadora Heidi Wengreen.
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Esta pesquisa fez parte de um conjunto de estudos apresentados na Conferência da Alzheimer Association onde foram indicados os benefícios da dieta e exercício físico para retardar ou prevenir o declínio cognitivo e aparecimento da demência. (farmacia.com.pt)
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Extracto de casca de pinheiro ajuda a reduzir inflamação e a aliviar a dor

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Investigadores italianos referiram que o picnogenol, extracto de casca do pinheiro marítimo francês, ajuda a reduzir a inflamação e a aliviar a dor.
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A Dra. Raffaella Canali, do Instituto Nacional de Investigação para os Alimentos e Nutrição, em Roma, descobriu que o picnogenol inibe a geração da COX-2 (ciclooxigenase) e da 5-LOX (5-lipoxigenase), duas enzimas que ocorrem naturalmente associadas a condições inflamatórias.
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A investigadora referiu que este estudo revela que o picnogenol pode realmente diminuir a dor e reduzir as condições inflamatórias, como foi relatado anteriormente, ao cessar a produção de enzimas específicas envolvidas na inflamação.
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A inflamação é uma acção bastante controlada e concentrada das células imunitárias que combatem as infecções, irritações e lesões. Quando a inflamação fica fora de controlo pode atingir o tecido do próprio organismo, tal como acontece na artrite ou asma.
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O estudo, publicado na “International Immunopharmacology”, analisou voluntários saudáveis com idades entre os 35 e os 50 anos, que receberam comprimidos de 150 miligramas de picnogenol, durante cinco dias consecutivos de manhã antes do pequeno-almoço.
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Os investigadores descobriram que tomar picnogenol subjugou quase por completo a indução da COX-2, da 5-LOX e da proteína activadora da 5-lipoxigenase (FLAP) nas células imunitárias dos voluntários. (farmacia.com.pt)
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Asma: Stress e depressão pioram sintomas da doença

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Estudo norte-americano afirma que as crianças e jovens asmáticos que sofrem de stress ou depressão têm uma desregulação do sistema nervoso, piorando os sintomas da doença.
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A pesquisa foi realizada por investigadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, tendo sido feita uma avaliação da reacção do sistema nervoso autónomo de 90 crianças e jovens asmáticos com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos, sendo que metade deles tinham sintomas de depressão.
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Os jovens assistiam a cenas de terror, tristeza e alegria, tendo os investigadores notado que aqueles que eram depressivos tiveram uma maior activação do sistema nervoso parassimpático com redução da activação do sistema simpático.
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De acordo com os autores do estudo, estes resultados apoiam pesquisas anteriores que associaram a depressão ao aumento da actividade da asma, explicando os mecanismos envolvidos nessa relação.
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Assim, eles aconselham que as crianças que sofrem de asma sejam analisadas para possíveis problemas de depressão.(farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cancro do pâncreas: investigação aponta novo tratamento

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O cancro do pâncreas é um dos mais letais e quando é descoberto já pouco se pode fazer, mas investigadores da Universidade de Coimbra recorreram à genética para descobrir quais as lesões que se tornarão malignas.
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Pioneira a nível internacional, a investigação está a ser finalizada no Centro de Investigação em Meio Ambiente Genética e Oncologia (CIMAGO) da Faculdade de Medicina de Coimbra e os resultados permitem perspectivar, a curto prazo, uma metodologia capaz de discriminar as lesões que no futuro evoluem para cancro.
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A investigação consiste em análises genéticas de vários marcadores no DNA do líquido ou aspirado pancreático, colhido na biopsia, identificando as mutações que prevêem a evolução para a malignidade.
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Deste modo, a análise genética pode ser feita muito antes da degeneração, o que permite uma conduta terapêutica preventiva, ou seja, a cirurgia, que continua a ser o mais eficaz tratamento destes tumores.
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Pelos métodos actualmente disponíveis, em cerca de 80 por cento dos casos em que se detecta um cancro do pâncreas já não é possível operá-lo e o tratamento por quimioterapia e por radioterapia tem resultados muito limitados, referiu à agência Lusa José Manuel Pontes, coordenador da investigação.
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"Mais de 90 por cento das pessoas a quem é diagnosticado cancro do pâncreas estão mortas em cinco anos. Entre os 20 por cento que são operáveis, a maior parte acaba por ter uma recidiva tumoral e morre", explica.
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Na prática, "só nos casos que, quase por milagre, são diagnosticados numa fase muito precoce é que a cirurgia é curativa e estão vivos aos cinco anos", refere, salientando que este é o quinto cancro mais frequente em Portugal, e tem vindo a aumentar a nível internacional.
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Em média surge já na terceira idade, mas também aparece em crianças. O tabaco e o álcool, além da história familiar, são factores de risco.
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O número de novos casos em cada ano (entre 500 e 1.000) é idêntico ao dos doentes que morrem, afirma José Manuel Pontos, frisando ser algo que não acontece com mais nenhum tumor.
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A equipa da Universidade de Coimbra tem vindo a pesquisar as mutações genéticas com risco oncológico em tumores e quistos. Participam cerca de 160 doentes dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), Instituto Português de Oncologia do Centro (Coimbra) e Hospital CUF (Lisboa).
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A análise dos marcadores genéticos é feita a partir da colheita na biopsia, que já habitualmente é feita no doente que apresenta queixas ou lesões, não encarecendo assim o diagnóstico nem sujeitando o paciente a nova intervenção invasiva.
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José Manuel Pontes diz que em 25 por cento dos casos em que é possível operar acaba por se constatar que a cirurgua era desnecessária, pois o que existia era apenas uma inflamação pancreática. E trata-se de uma operação de alto risco, com elevada morbilidade e mortalidade.
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"O objectivo é permitir um diagnóstico mais seguro, fiável, para detectar quais as lesões que evoluem para a malignização, e propor um tratamento preventivo, que é a cirurgia", conclui o investigador. (Diário de Notícias)
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domingo, 12 de julho de 2009

Soja pode proteger contra doenças pulmonares

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Segundo um estudo australiano, consumir elevadas quantidades de soja pode reduzir os riscos de problemas respiratórios, também conhecidos como doenças pulmonares obstrutivas crónicas, como a bronquite crónica ou o enfisema pulmonar.
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Os autores do estudo destacaram ainda o tabagismo como sendo o principal factor de risco, embora a alimentação tenha também o seu papel no desenvolvimento da doença.
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A pesquisa avaliou 278 pessoas com doença pulmonar, e 340 sem a doença, todos com idades compreendidas entre os 50 e os 75 anos. Os investigadores constataram que aqueles que não tinham a doença consumiam mais soja por dia, cerca de 60 gramas, comparativamente aos que tinham problemas respiratórios (45 gramas em média).
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Os cientistas concluíram assim que a ingestão habitual de soja pode ter um impacto importante nos custos dos sistemas de saúde associados com a morbidade e mortalidade da doença.
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No entanto, eles acrescentam que são necessários mais estudos para avaliar se esses alimentos podem mesmo ajudar a prolongar a sobrevivência de pacientes já diagnosticados com a condição.(farmacia.com.pt)
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Homens com apneia têm mais riscos de desenvolver osteoporose

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Estudo acredita que a paragem repetida e temporária da respiração durante o sono pode provocar osteoporose devido à baixa oxigenação do sangue.
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A pesquisa analisou 36 pacientes, 16 homens e 20 mulheres, no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Interlagos, no Brasil.
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Os pacientes que aqui foram atendidos, entre Setembro e Dezembro de 2008, realizaram diversos exames, como polissonografia, densiometria óssea, peso, altura e medição do índice de massa corporal (IMC).
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A análise dos resultados demonstrou que 55,5% dos pacientes apresentaram osteoporose ou osteopénia (diminuição da densidade mineral óssea em menor proporção que a osteoporose), com 56,25% a corresponder aos homens e 55% às mulheres.
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Entre os homens notou-se uma relação directa entre a queda da oxigenação do sangue e a diminuição óssea, enquanto que nas mulheres essa correlação directa não foi observada, prevalecendo a idade como factor preponderante para a ocorrência de baixa densidade óssea do fémur.
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"Este é um dado extremamente relevante pois demonstra a necessidade dos profissionais de saúde realizarem um rastreio na possibilidade de osteoporose e risco de fracturas em pacientes com diagnóstico de apneia do sono", afirmou o fisioterapeuta Rafael Montenegro, um dos coordenadores da pesquisa.O estudo será para prosseguir, havendo a expectativa de avaliar cerca de 200 pacientes até 2010.(farmacia.com.pt)
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Estudo: Fármaco finasterida para a próstata revela-se seguro

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Um novo estudo sugere que o fármaco finasterida, utilizado no tratamento da hipertrofia benigna da próstata, é mais seguro do que se pensava, não provocando um cancro mais agressivo, pelo que os médicos não necessitam ser tão cautelosos na sua prescrição aos homens com risco de cancro da próstata.
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Actualmente, os médicos enfrentam um dilema quando têm de decidir se prescrevem ou não o fármaco finasterida, que tem demonstrado prevenir o cancro da próstata em cerca de um em cada cinco homens que o tomam. Contudo, as descobertas do Estudo para a Prevenção do Cancro da Próstata, publicado em 2003, indicaram que os homens que desenvolveram cancro da próstata, enquanto estavam a tomar finasterida, tinham uma probabilidade 25 por cento maior de desenvolver uma forma agressiva da doença.
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Por outro lado, um novo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, publicado na “Clinical Cancer Research”, sugere que o fármaco não aumenta o risco de um cancro da próstata mais agressivo, mas simplesmente torna o diagnóstico mais fácil.
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A equipa de investigadores suspeitou mais de uma falha na análise dos dados no estudo de 2003 do que de um problema com o fármaco. Para testar esta teoria, os investigadores analisaram dados de 1304 homens que apresentaram um exame digital rectal anormal ou resultados elevados no teste do antigénio específico da próstata (PSA). Nenhum dos homens estava a tomar finasterida. O cancro da próstata foi diagnosticado em cerca de 500 participantes, incluindo 247 que tinham um cancro agressivo de elevado grau.
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A finasterida diminui a próstata, fazendo com que seja mais fácil detectar malignidades. Quanto mais pequena for a próstata, mais provavelmente uma biopsia poderá revelar um diagnóstico de cancro de elevado grau e mais provavelmente um nível elevado de PSA poderá prever a doença. Por exemplo, a taxa de diagnóstico para o nível um de cancro de elevado grau foi de 29,7 por cento nos homens com próstatas entre os 20 e os 29,9 centímetros cúbicos, em comparação com os 6,5 por cento dos homens com próstatas acima dos 80 centímetros cúbicos.
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O Dr. Joseph Presti Jr., director do programa de oncologia urológica em Stanford, referiu que os investigadores demonstraram que isto está tudo relacionado com o tamanho da próstata.
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Os autores do estudo de 2003 chegaram a conclusões semelhantes, após terem analisado os seus próprios resultados.
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A investigadora Catherine Tangen referiu que as descobertas do novo estudo são consistentes com tudo o que encontraram.A investigadora acrescentou que, se os médicos acharem que é necessário, deve ser dada a oportunidade aos homens de escolherem tomar finasterida.(farmacia.com.pt)
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Fármaco bevacizumab demonstra-se promissor para tumores do sistema nervoso

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Investigadores norte-americanos revelaram que o bevacizumab é o primeiro fármaco a ser bem sucedido para o tratamento de tumores em pacientes com neurofibromatose tipo 2 (NF2), tendo alguns pacientes recuperado a audição.
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As pessoas que sofrem de NF2, que é uma doença genética, desenvolvem tumores benignos por todo o sistema nervoso. O tumor mais comum é o schwannoma vestibular, que cresce no nervo que conecta o ouvido ao cérebro. Este tipo de tumor, também denominado neurinoma do acústico, provoca perda de audição e pode pressionar o tronco cerebral, levando a sintomas neurológicos graves e ao risco de morte.
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Actualmente, estes tumores são tratados com cirurgia e radiação. Este estudo, publicado online na “The New England Journal of Medicine”, descobriu que o tratamento com o bevacizumab, comercializado como Avastin, um inibidor da angiogénese, reduziu os schwannomas vestibulares, melhorou a audição e aliviou outros sintomas nos pacientes com neurofibromatose tipo 2.
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O bevacizumab é um fármaco anti-cancerígeno delineado para diminuir o fluxo sanguíneo para os tumores, de modo a reduzi-los. Contudo, o fármaco não era utilizado nos neurinomas do acústico, porque se acreditava que estes não estimulavam a formação de novos vasos sanguíneos, como fazem os tumores malignos.
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Todavia, os investigadores do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, analisaram amostras de tecido dos schwannomas vestibulares relacionados com a NF2 e descobriram evidências de um excesso de desenvolvimento de vasos sanguíneos. Assim, decidiram testar o bevacizumab em dez pacientes com NF2 com schwannomas vestibulares.
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Foi observada uma redução dos tumores em nove pacientes, seis dos quais tinham apresentado uma redução do tamanho dos tumores de 20 por cento ou mais. A diminuição dos tumores durou entre 11 e 16 meses. Dos sete pacientes que tinham começado a perder a audição antes do tratamento, quatro conseguiram recuperar alguma, tendo esta melhoria também durado até 16 meses.
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O investigador principal, o Dr. Scott Plotkin, referiu que este tipo de resposta ao tratamento não tem precedentes, sendo este estudo o primeiro a fornecer evidências de que o fármaco pode reduzir os schwannomas vestibulares e o primeiro a demonstrar que a audição dos pacientes pode ser melhorada.
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Neurofibromatose (NF)
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A NF é uma doença genética, transmissível de pais para filhos, que não tem cura nem tratamento e apesar de ter uma incidência de 1 em 3000 indivíduos, é desconhecida pela maioria das pessoas. Esta doença manifesta-se maioritariamente sob duas formas: NF1 e NF2.
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As pessoas com NF1 apresentam manchas cor de café com leite e neurofibromas espalhados pelo corpo, podendo também surgir deformações ósseas, glioma no nervo óptico e dificuldades de aprendizagem.
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As pessoas com NF2 apresentam poucas ou nenhumas manchas, mas a partir da adolescência, os indivíduos podem desenvolver tumores associados aos nervos acústicos e à medula, que na maioria dos casos levam à morte dos seus portadores, na idade de jovem adulto.(farmacia.com.pt)
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Informação é chave para fomentar uma utilização racional dos medicamentos e evitar a automedicação

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Profissionais de saúde e farmacêuticos destacaram que a informação aos cidadãos é a chave para se fomentar um consumo racional de medicamentos e evitar a automedicação, sendo necessário para isso contar com a ajuda dos profissionais.
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Estes profissionais aconselham as pessoas saudáveis a consultar o médico para se informaram sobre tratamentos e o farmacêutico antes de tomarem um medicamento.
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O Dr. Alfonso Castro Beiras, do Complexo Hospitalar Universitário Juan Canalejo, na Corunha, sublinhou que os cidadãos necessitam de informação adequada, explicando que ninguém deve tomar qualquer medicamento sem conhecer bem as razões pelas quais o toma e os possível efeitos secundários.
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Além disso, indicou que, no caso de se tratar de uma pessoa que está doente e que já recebe um tratamento médico, deve informar-se junto do médico se vai poder tomar determinados medicamentos ou se algum pode interferir com o tratamento que já está a seguir. Por outro lado, uma pessoa saudável pode recorrer à farmácia para se informar sobre fármacos que não necessitem de prescrição médica. Mas ninguém deve tomar um medicamento sem ter alguma informação mínima de um profissional.
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As pessoas podem cuidar da sua saúde sempre que tenham indisposições leves ou moderadas, sendo que este autocuidado só poderá realizar-se com fármacos de venda livre e nunca com aqueles que necessitam prescrição médica. Contudo, sempre que surja alguma dúvida deve-se procurar o farmacêutico e se os sintomas piorarem deve-se consultar o médico.(farmacia.com.pt)
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terça-feira, 7 de julho de 2009

Nova combinação terapêutica permite controlar a pressão arterial dos pacientes hipertensos

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Uma nova terapia que combina a utilização de telmisartan e de amlodipina, um antagonista dos canais de cálcio, demonstrou ser eficaz como tratamento para o controlo da pressão arterial, uma vez que a reduz de forma notável e duradoura, durante 24 horas, sendo a terapia bem tolerada pelos pacientes hipertensos com risco cardiovascular.
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De acordo com os dados de um estudo, no qual participaram 1461 pacientes hipertensos que receberam aleatoriamente a terapia de combinação em diferentes dosagens, com apenas uma toma diária, durante oito semanas, 80 por cento dos pacientes conseguiram reduzir a pressão arterial.
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Além disso, como demonstraram outros estudos, um tratamento anti-hipertensor adequado tem efeitos protectores cardiovasculares comprovados numa grande variedade de pacientes com um elevado risco de padecer eventos cardiovasculares, diminuindo o risco de morte cardiovascular, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva.
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Os dados referentes à nova combinação de telmisartan e amlodipina indicam que esta é eficaz e bem tolerada, o que pode contribuir para melhorar o cumprimento terapêutico dos pacientes e facilitar a gestão da doença cardiovascular.
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Assim, esta nova combinação pode ajudar a erradicar, ao mesmo tempo, o abandono do tratamento por parte dos pacientes hipertensos, tendo demonstrado boas taxas de cumprimento.
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A Dra. Sarah Jarvis, da Clínica Médica Richford Gate, em Londres, explicou que, independentemente da presença de diabetes tipo 2, obesidade ou da idade dos pacientes, este tratamento combinado proporciona um excelente controlo da pressão arterial e demonstra um bom perfil de tolerabilidade, o que faz dele uma boa opção tanto para os pacientes como para os médicos. (farmacia.com.pt)
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Alzheimer: Viver sozinho na meia-idade agrava risco da doença

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Estudo sueco sugere que as pessoas que possuem uma variante genética específica e que vivem sozinhas na meia-idade agravam o risco de sofrer demência.
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A pesquisa englobou cerca de dois mil homens e mulheres, tendo os investigadores analisado o estado conjugal dos participantes, verificando se existia a presença da variante do gene apolipoproteína E (apoE).
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Caso estivesse presente, a referida variante era considerada o factor genético de risco mais comum para o desenvolvimento de doenças, tal como a doença de Alzheimer.
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Os investigadores realizaram duas observações aos voluntários, uma quando tinham cerca de 50 anos, e outra 21 anos mais tarde.
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Eles concluíram que as pessoas que vivem sozinhas na meia-idade apresentavam um risco duas vezes superior de desenvolver a demência, comparativamente aos que moravam com os seus parceiros. O risco era três vezes superior em pessoas viúvas.
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"Viver numa relação com um parceiro pode implicar desafios cognitivos e sociais que têm um efeito de protecção contra a debilidade cognitiva na velhice", afirmou Krister Hakannson, líder dos investigadores.
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Apesar dos resultados, Hakannson acredita que através de intervenção e apoio a pessoas que perdem os seus parceiros é possível prevenir a doença.
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Cerca de 25 milhões de pessoas sofriam de demência em todo o mundo em 2005, um valor que poderá subir para 81 milhões até 2040. (farmacia.com.pt)
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Vinagre pode ser benéfico para combater a gordura

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Estudo efectuado por cientistas japoneses descobriu um componente presente no vinagre que pode reduzir o acumular de gordura.
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A equipa de investigadores descobriu novas provas de que o vinagre comum pode reviver o prestígio da medicina popular alcançado no passado, nomeadamente no que concerne à saúde.
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Testes efectuados em ratos de laboratório demonstraram que o ácido acético do vinagre pode reduzir o acumular de gordura e consequente aumento de peso nos roedores.
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O vinagre é utilizado há muitos anos pela medicina popular, tendo diversos testes mais actuais sugerido que o seu principal componente podia ajudar a controlar a pressão, níveis de glicose e acumular de gordura.
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O novo estudo revelou que o consumo de ácido acético pelos ratos durante uma dieta rica em gorduras obteve uma redução de 10% de gordura corporal.
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Os investigadores acreditam que tal facto ocorre pois o ácido activa genes responsáveis por enzimas de oxidação dos ácidos graxos, e com a quebra das gorduras existe uma supressão do seu acumular no organismo.
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Apesar dos resultados promissores, são necessários mais estudos antes que se proceda à recomendação do consumo de vinagre para tais fins. (farmacia.com.pt)
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Fármacos para o colesterol podem causar danos musculares

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De acordo com um estudo publicado no Canadian Medical Association Journal, os pacientes que recorrem aos medicamentos tradicionais para controlar o colesterol e reduzir o risco cardiovascular (estatinas) podem apresentar danos na estrutura muscular.
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Os autores do estudo afirmam que as estatinas estão entre os fármacos mais prescritos a nível mundial, mas muitos pacientes desenvolvem fraqueza e dor muscular como efeito adverso ao medicamento.
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Através da biopsia muscular de 83 pacientes, 20 dos quais nunca tinham tomado estatinas, os investigadores descobriram lesões musculares significativas em alguns dos pacientes que tomavam o medicamento, incluindo aqueles que tinham parado de o tomar antes da biopsia.
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"Apesar de, na prática clínica, a maioria dos pacientes com sintomas musculares melhorarem rapidamente após interrupção do tratamento, as nossas descobertas apoiam que um subgrupo de pacientes parece ser mais susceptível à miotoxidade associada à estatina, sofrendo danos estruturais persistentes", explicou a pesquisadora Annette Draeger, da Universidade de Berna.
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Desta forma, os investigadores afirmam que devem ser feitas avaliações musculares em pacientes administrados com este tipo de medicamentos. (farmacia.com.pt)
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domingo, 5 de julho de 2009

Dicas de saúde: O que poderá causar dores nas costas e no pescoço?

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A dor de costas, também conhecida como dor lombar ou lombalgia, consiste geralmente numa dor difusa, na região baixa da coluna vertebral, próxima da cintura e acima das nádegas.
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A dor de costas comum é bastante incomodativa, e aparece principalmente pela manhã, melhorando logo após uma pessoa se levantar e começar a andar. Em geral a dor desaparece e retorna no fim do dia, um quadro doloroso que pode tornar-se crónico e estar sempre presente ou desaparecer e reaparecer em intervalos variáveis.
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Quanto às dores de pescoço, na maioria dos casos a dor surge de forma repentina, dificultando a mobilidade da cabeça e aumentando após um período de descanso. A dor pode aparecer devido a uma má posição durante o sono, queda, pancada, mau jeito ou após estar sentado na mesma posição durante muito tempo. Quando não há uma razão clara e a causa do desconforto é desconhecida, estamos perante uma dor não específica, a mais comum.
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Sobre as causas mais comuns que podem levar a dores nas costas e no pescoço, são as seguintes:
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* Distensão muscular ao nível do pescoço;
* Permanecer sentado durante um tempo prolongado;
* Ter uma má postura ou realizar determinadas actividades, como ler, trabalhar ou ver televisão;
* Ter o monitor do computador mal colocado;
* Dormir numa posição fora do normal;
* Magoar os músculos do pescoço ou das costas durante o exercício físico;
* Sofrer de condições de saúde, como artrite, fibromialgia, hérnia discal ou meningite;
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Para aliviar este tipo de dores as massagens são sempre uma boa opção, ou então recorrer a medicação, como analgésicos ou relaxantes musculares. Anti-inflamatórios em creme, gel, spray ou adesivo são também boas opções. Em caso dos sintomas persistirem o doente normalmente terá que recorrer a fisioterapia. (farmacia.com.pt)
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Especialistas recomendam a utilização de Aloxi para prevenir as náuseas e vómitos da quimioterapia

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A Sociedade Europeia de Oncologia Médica e a Associação Multinacional de Cuidados de Suporte no Cancro (MASCC) actualizaram as suas recomendações terapêuticas sobre a utilização do fármaco palonossetrom, comercializado como Aloxi, apoiando a sua indicação para a prevenção das náuseas agudas e diferidas e os vómitos causados pela quimioterapia moderadamente emetogénica.
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Este fármaco é o primeiro de uma nova geração de antagonistas dos receptores da serotonina (5-HT3), tendo demonstrado uma clara superioridade em relação aos seus antecessores, como o granissetrom, o ondansetrom e o dolassetrom, tanto em ensaios clínicos como na prática clínica.
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Assim, segundo o Dr. Richard Gralla, do Hospital Universitário North Shore, nos Estados Unidos, esta decisão foi tomada baseada no facto do fármaco demonstrar que incide directamente na manutenção da qualidade de vida dos pacientes, como tratamento de suporte para evitar os efeitos adversos dos fármacos anti-tumorales.
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Numa linha semelhante, em Abril, a Rede Detalhada Nacional do Cancro norte-americana actualizou também as suas directrizes e incluiu o palonossetrom como o fármaco preferencial na prevenção das náuseas e vómitos induzidos por quimioterapia altamente emetogénica. (farmacia.com.pt)
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Estudo: Pregabalina reduz dores faciais severas

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Resultados de um pequeno estudo sugerem que o fármaco pregabalina, comercializado como Lyrica, pode reduzir a dor facial tipo guinada e outros sintomas provenientes de uma condição denominada nevralgia do trigémeo ou nevralgia facial.
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Esta condição ocorre no nervo trigémeo, que afecta as percepções do toque, da dor e da temperatura na face e no maxilar. As pessoas que sofrem de nevralgia do trigémeo experienciam uma dor facial tipo choque ou guinada que pode ser despoletada por movimentos quotidianos, como falar, escovar os dentes ou mastigar. Poucas medicações aliviam esta condição.
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A investigadora principal, a Dra. Concepción Pérez, do Hospital Universitário de La Princesa, em Madrid, revelou à Reuters Health que as descobertas sugerem que a pregabalina poderá ser uma terapia de primeira escolha para o tratamento da nevralgia do trigémeo, sob condições reais, porque não só reduz a dor, mas os seus benefícios também se estendem aos sintomas associados de ansiedade e depressão e aos sintomas relacionados com perturbações do sono, de uma forma bem tolerada.
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A Dra. Pérez e os colegas examinaram o efeito da pregabalina em 65 pacientes com nevralgia do trigémeo que não tinham recebido o fármaco anteriormente e que tinham demonstrado resistência à terapia analgésica anterior.
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Deste grupo, 36 receberam pregabalina isoladamente e os restantes 29 utilizaram-na em adição à terapia actual, composta principalmente por fármacos anti-inflamatórios não esteróides.
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Após 12 semanas de tratamento, ambos os grupos demonstraram uma redução da intensidade da dor acima dos 55 por cento. Cerca de 60 por cento dos que responderam à terapia demonstraram uma redução da dor acima dos 50 por cento.
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No estudo publicado na “Cephalalgia”, também se observaram melhorias significativas numa variedade de outras medidas, incluindo uma redução da ansiedade e da depressão e uma melhoria do sono e do funcionamento.
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A equipa de investigadores requereu mais estudos, mas concluiu que, apesar da pequena amostra, os resultados suportam a efectividade da pregabalina na melhoria da dor e sintomas de saúde relacionados.(farmacia.com.pt)
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Casos de melanomas têm vindo a aumentar

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Cancro da pele: mudança de hábitos na exposição ao sol faz aumentar número de casos
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A mudança de hábitos na praia, sobretudo entre os mais jovens, é a principal razão para o aumento do número de casos de cancro da pele, em especial na forma mais agressiva: o melanoma.
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Manuela Pecegueiro, directora do Serviço de Dermatologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, disse à Lusa que "houve várias alterações comportamentais na sociedade que levaram a uma maior e mais intensa exposição solar".
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"Há mais informação sobre os protectores solares, mas os hábitos são diferentes. Antes, íamos para a praia mais cedo, almoçávamos em casa, dormíamos a sesta e só voltávamos à praia a partir das 16h00. Ninguém ia dormir a sesta para a areia", lembra a especialista.
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A "prudência popular" determinava também que se alugasse um toldo ou uma barraca para abrigar as crianças durante as horas de maior calor.
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O que hoje não acontece. Os ritmos de vida mudaram, as noites dos mais jovens prolongam-se até tarde e os dias começam muitas vezes por volta da hora de almoço, com a praia a servir para recuperar algumas das horas de sono perdidas.
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É precisamente esta "exposição súbita e intermitente à radiação ultravioleta" que provoca os chamados escaldões e que tem contribuído para aumentar o número de casos de cancro da pele e acentuar a sua gravidade.
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A dermatologista defende uma maior aposta na prevenção e sublinha que se gastam "fortunas" em tratamentos quando prevenir é o melhor remédio.
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É o que fazem países com grande incidência de melanoma, como a Austrália, onde as autoridades de saúde distribuem os protectores solares gratuitamente nas praias.
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Para Manuela Pecegueiro, o factor preço é decisivo. "Os protectores custam pelo menos 15 euros. Se forem aplicados correctamente, da cabeça aos pés e renovando a aplicação após o banho, um frasco não chega para toda a época balnear. E é preciso contar com os vários elementos da família", assinalou.
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A responsável do IPO recomenda um índice de protecção nunca inferior a 25, mas salienta que tudo depende da pele. Os grupos de alto risco são aqueles com um fototipo mais baixo: louros, ruivos e pessoas que bronzeiam pouco.
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"Se for uma pele que escalda, se tiver um fototipo baixo, deve usar pelo menos um [protector] 30, para permitir o bronzeamento sem escaldar", aconselha a médica.
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Em Portugal, o tipo de cancro mais frequente é o basalioma, mas é o melanoma que mais preocupa os especialistas.
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O basalioma surge sobretudo em pessoas que estão continuamente expostas ao sol, como os pescadores, trabalhadores rurais ou marinheiros, e tem um índice de cura próximo dos cem por cento.
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Menos frequente é o carcinoma espinocelular, que também aparece em pessoas que trabalham ao ar livre, mas mais velhas.
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Quanto ao melanoma, muito mais agressivo, está associado a pessoas mais jovens e resulta muitas vezes de uma exposição ao sol intensa e intermitente. "É o que nos tem preocupado mais. É um cancro muito agressivo e nos jovens toma proporções dramáticas", descreve Manuela Pecegueiro.
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A dermatologista alertou para a necessidade de se "estar atento" a lesões pré-existentes, como os sinais, às quais nem sempre é dada a devida importância porque acompanham as pessoas desde sempre e fazem parte do seu corpo.
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