sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Infarmed suspende venda de medicamento para emagrecimento

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Substância sibutramina aumenta risco de problemas cardíacos
Infarmed suspende venda de medicamento para emagrecimento
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A Autoridade Nacional do Medicamento, o Infarmed, emitiu ontem uma nota onde recomenda a suspensão da venda de todos os medicamentos que contenham sibutramina. A substância está presente em medicamentos para tratamento de problemas de peso e, segundo a Agência Europeia do Medicamento, “aumenta o risco de eventos cardiovasculares graves”.
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Em Portugal, no ano passado foram vendidas pelos armazenistas às farmácias mais de 180 mil embalagens de medicamentos com esta substância e em 2008 mais de 195 mil, o que corresponde a um volume de vendas de 7,5 milhões de euros em cada ano, de acordo com dados fornecidos ao PÚBLICO pela consultora IMS Health. A sibutramina está presente em vários medicamentos autorizados em Portugal como o Reductil, o Zelium e em várias versões genéricas. Só pode ser vendida com receita médica e não é comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde, sendo que uma embalagem com 56 comprimidos custa mais de 80 euros.
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Em Dezembro a Agência Europeia do Medicamento (EMEA) tinha anunciado que iria rever a segurança do produto. Agora, o Comité de Medicamentos para o Uso Humano (CHMP) diz que os estudos concluídos indicam que “os riscos destes medicamentos são mais elevados do que os benefícios”, pelo que recomenda a suspensão das Autorizações de Introdução no Mercado deste medicamento em todos os países da UE. Uma recomendação que já foi enviada para a Comissão Europeia que deverá adoptar em breve uma decisão sobre o assunto e que será vinculativa para todos os Estados-membros.
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O estudo que levou a estas conclusões foi feito ao longo de seis anos e envolveu dez mil doentes e tinha como objectivo avaliar o impacto cardiovascular desta substância em doentes com excesso de peso ou obesidade e com factores de alto risco para doenças cardíacas. “O CHMP concluiu deste modo que os benefícios da sibutramina enquanto parte integrante de um programa de perda de peso não suplantam os seus riscos cardiovasculares”, que podem ir de palpitações e taquicardias até enfartes e acidentes vasculares cerebrais.
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Segundo o comunicado do Infarmed que dá conta da decisão da EMEA, “os medicamentos com sibutramina estão autorizados na Europa desde 1999 e são utilizados no tratamento da obesidade como auxiliar na perda de peso. Juntamente com uma dieta controlada e exercício físico, estão indicados em doentes obesos ou com excesso de peso que apresentem simultaneamente outros factores de risco, como diabetes tipo 2 ou dislipidemia”.
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Agora, a autoridade nacional recomenda aos médicos que deixem de prescrever esta molécula e pede às farmácias que deixem de a vender. Aos doentes que já estão a tomar sibutramina, o Infarmed aconselha que marquem uma consulta com o médico para escolher uma solução alternativa e explica que podem, se assim entenderem, suspender já a toma do medicamento.
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Medicamentos: 6% dos portugueses já compraram online

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A Autoridade Nacional do Medicamento adiantou que 6% dos cibernautas em Portugal já recorreram à compra de medicamentos através da internet. No entanto, alguns destes mesmos medicamentos podem ser responsáveis por graves problemas de saúde e até mesmo a morte.
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Aproximadamente 46% dos utilizadores de medicamentos comprados online destinam-se ao emagrecimento, e 16,7% são anti-depressivos, revelou uma sondagem realizada em Portugal e divulgada pelo Infarmed.
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Cerca de 15% dos inquiridos compram medicamentos que visam o aumento da massa muscular, 6,2% para a impotência sexual e 4,2% para doenças oncológias, revela a sondagem.
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O presidente do Infarmed acrescentou ainda que legislação de países europeus não contempla o crime de contrafacção de medicamentos, mas tal crime consta no Código Penal português, sendo assim um acto punido por lei. (farmacia.com.pt)
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Exposição prolongada ao sol pode provocar cataratas

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A exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol pode provocar danos severos na visão, entre eles as cataratas. Segundo especialistas, a radiação ultravioleta provoca alterações oxidativas nas células epiteliais do cristalino, a lente natural do olho.
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Alterações climáticas, com ondas de calor excessivo em algumas regiões do planeta, aumentam ainda mais os riscos para a saúde. Uma equipa de investigadores constatou recentemente que na Bolívia já existem radiações UV superiores ao que é considerado seguro, ou seja, o nível máximo 16.
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Em termos de prevenção recomenda-se a utilização de óculos escuros com capacidade de filtrar os raios UVA e UVB, alertando-se ainda para o facto da utilização de óculos de má qualidade que podem prejudicar ainda mais os olhos.
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É imprescindível procurar um oftalmologista diante de qualquer alteração ocular, colocando de parte a automedicação, alertam os especialistas.
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“Para pessoas que já desenvolveram a doença é importante destacar que ela tem tratamento, sempre cirúrgico, com possibilidade de restabelecimento total da visão”, acrescentaram.(farmacia.com.pt)
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Comer um tomate por dia diminui o colesterol

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Segundo um estudo realizado por uma equipa da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, o consumo diário de tomate apresenta vários benefícios para a saúde, nomeadamente na diminuição de colesterol, triglicéridos e ácido úrico.
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As alunas do Instituto Politécnico de Saúde do Norte ingeriram, durante o período de um mês, um tomate por dia, tendo os resultados apresentado níveis reduzidos de triglicéridos e colesterol, apresentando ainda uma correlação proporcional com a diminuição de peso.
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Face aos resultados, o estudo deverá ser agora alargado a nível nacional para que se comprovem estes benefícios.

Uma em cada cinco mulheres tem infecção por HPV

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Uma em cada cinco mulheres em Portugal com idade compreendida entre os 18 e os 64 anos tem infecção por Papilomavírus Humano (HPV), responsável pelo cancro do colo do útero, segundo foi revelado pelo primeiro estudo nacional epidemiológico sobre a prevalência da infecção no país.
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Segundo a investigação do Grupo de Estudo Cleopatre, que desenvolveu o trabalho em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (INSA), a prevalência global da infecção foi de 19,4%, sendo que 14,8% das mulheres apresentou infecções por HPV de alto risco.
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Os resultados do estudo demonstraram que as mulheres com idades entre os 20 e os 24 anos eram mais afectadas pelas infecções por HPV, com uma prevalência de 28,8% nesta faixa etária.(farmacia.com.pt)
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Investigadores procuram novos fármacos para combater obesidade e diabetes

Projecto chama-se Diomed e já começou
Investigadores procuram novos fármacos para combater obesidade e diabetes

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Projecto internacional, com a participação de duas instituições portuguesas, vai testar uma "biblioteca" de 1200 compostos químicos em três alvos terapêuticos importantes no combate à obesidade e diabetes.
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O ponto de partida é 1200 moléculas, três proteínas que estão relacionadas com a regulação metabólica e energética das células, mais de um milhão de euros de financiamento e seis instituições dos três países do Sul da Europa (Portugal, Espanha e França). A meta é encontrar, até meados de 2011, alguns compostos que provem ser eficazes nos alvos terapêuticos estudados e "entregar" o conhecimento à indústria biomédica, que poderá desenvolver estes "pré-fármacos" até ao ponto de servirem no combate contra a obesidade e a diabetes.
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O consórcio europeu chama-se Diomed (Diabetes, Obesidade e Medicina) e envolve duas instituições portuguesas, o IBMC (Instituto de Biologia Molecular e Celular) e o Biocant, que já estão a trabalhar desde meados de 2009, apoiados na sua "fatia do bolo" de um quarto de milhão de euros do financiamento garantido pelo Programa de Cooperação Territorial do Sudoeste Europeu (Sudoe). "A parte portuguesa consiste em produzir os alvos terapêuticos e fazer uma primeira análise sobre os efeitos dos compostos que temos nestes alvos. Vamos obter a estrutura tridimensional recorrendo a cristalografia de raios X e perceber quais são as moléculas que se encaixam na estrutura", explica Sandra Macedo Ribeiro, investigadora do IBMC que coordena a participação de Portugal no Diomed.
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A "biblioteca " de 1200 compostos que nunca foram testados na obesidade e diabetes foi fornecida por um instituto de investigação da Universidade de Santiago de Compostela, Por outro lado, os alvos terapêuticos (as três moléculas Mitufusine-2, Dor e Vat), que já se sabe que estão envolvidos nestas doenças foram obtidos com a participação de instituições espanholas e francesas. O estudo vai envolver ainda uma fase experimental que recorrerá a modelos animais (ratinhos) e cultura de células e que será levada a cabo em Espanha e França. "Deste conjunto de moléculas deveremos chegar a alguns que terão um efeito na obesidade e diabetes", explica Sandra Macedo Ribeiro, adiantando que as expectativas apontam para a identificação de pelo menos três pré-fármacos, um para cada alvo.
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O resultado de todo este trabalho dos investigadores será entregue à indústria biomédica, que poderá, se assim o entender, avançar para ensaios clínicos e tentar desenvolver os fármacos. "O que vamos oferecer são os primeiros moldes, chamados pré-fármacos, que a indústria depois poderá explorar", reforça Sandra Macedo Ribeiro. "Este projecto tem potencial para ser um exemplo do retorno que se pode esperar da Ciência", sublinha a investigadora no comunicado divulgado ontem, avisando que "é sempre necessário o envolvimento de empresas para garantir uma eficaz transferência de tecnologia, através da qual se pode sentir o impacto das descobertas".(Público)
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sábado, 16 de janeiro de 2010

A Pílula do Dia Seguinte

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A Pílula do Dia Seguinte
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Utilizado há quase 10 anos como contracepção de emergência, a popularmente chamada "pílula do dia seguinte", é um método alternativo para a interrupção de uma possível gravidez, que vem sendo cada vez mais divulgado e utilizado nos dias atuais.
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Mas a Organização Mundial da Saúde faz um alerta para o aumento do uso do método fora das indicações para o qual é recomendado, ou seja, situações de emergência em que se configura a necessidade de interrupção de concepção motivada por sexo sem proteção.
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A pílula do dia seguinte é um medicamento a base de hormônios que dificulta o acesso do espermatozóide ao óvulo e impede a sua fecundação. Existem dois tipos disponíveis no mercado: uma cartela com um comprimido de dose única com 1,5MG de concentração e outra com dois comprimidos de 0,75MG cada. Ambos contêm como principio ativo o hormônio levonorgestrel.
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Para que o medicamento faça efeito, é preciso ser ingerido até 24 horas após a relação sexual, com eficácia entre 94% e 97%. Quando ingerido entre 24 e 48 horas após o ato sexual, a eficácia passa a ser de 85%, e depois desse período, menos de 60%.
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Caso o embrião já esteja instalado, a pílula não fará efeito, o que configura que o medicamento não tem efeito abortivo. Portanto, quando mais cedo o medicamento for administrado, maior será a proteção.
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Pelos motivos já comentados, a pílula não pode ser utilizada de forma continua, no máximo, uma vez no período de um mês. Isto porque a alta concentração de hormônio pode provocar efeitos colaterais. Para se ter uma idéia, apenas um comprimido de 1,5MG representa quase meia cartela de uma pílula de baixa dosagem utilizada como método contraceptivo tradicional.
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Dentre os efeitos colaterais da pílula, o mais freqüente é desregular o ciclo menstrual, assim como um pequeno sangramento nos dias seguintes ao seu uso. Náuseas e vômitos são sintomas também relatados por algumas mulheres, assim como dores de cabeça, porém, com menos freqüência.
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É importante salientar que caso ocorra algum episódio de vomito 12 horas após tomar o medicamento é necessário repetir a dose, pois parte dele pode ter sido eliminada e comprometer sua eficácia. Fora esses desconfortos passageiros, a carga ocasional de hormônios não traz grandes problemas, desde que respeitadas as indicações de uso.
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Não existem contra indicações ao uso da pílula do dia seguinte, mas o ideal é que seu uso seja feito sempre sob prescrição médica e com cautela.
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Vale lembrar que o medicamento não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Da mesma forma, não é o método a ser utilizado rotineiramente para se evitar a gravidez.
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Seja consciente: não ponha a sua saúde e a do seu parceiro em risco.(remediocerto.com.br)
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Causas e tratamento da incontinência urinária

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Causas e tratamento da incontinência urinária
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Como o envelhecimento e a diminuição do número de células do organismo, o corpo passa a perder água e potássio, assim como a massa dos tecidos e dos órgãos internos, como rins, fígado e músculos.
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Essas modificações provocam alterações funcionais nos órgãos e, no caso particularmente dos rins, pode-se iniciar um quadro de insuficiência, com incontinência urinária.
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A Sociedade Internacional de Incontinência define a incontinência urinária como a condição na qual a perda involuntária de urina pode acarretar problemas físicos, psicológicos e de mal-estar. Segundo dados da Sociedade, a prevalência da doença na população idosa varia de 8 a 34%.
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Como o problema pode ser transitório ou permanente, é preciso que um médico especialista realize uma investigação cuidadosa que contemple o histórico do paciente e o seu diário miccional, antes de qualquer sugestão de tratamento.
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A incontinência transitória não é provocada pelo envelhecimento, mas geralmente por fatores externos, como infecções, constipação intestinal, dificuldade de locomoção ou ainda por evento adverso de alguns medicamentos, como é o caso de certos sedativos e hipnóticos. Nestes casos, costuma cessar ou melhorar após o controle do seu fator desencadeante.
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A incontinência urinária permanente é diagnosticada quando os possíveis fatores externos desencadeantes são excluídos e quando ela persiste por mais de três meses. Em pacientes com mais de 50 anos é freqüente também a chamada nocturia, em que o idoso levanta-se mais de uma vez à noite para urinar. O tratamento varia de acordo com a natureza do problema e depende de uma análise minuciosa do paciente.
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Em geral, o tratamento exige apenas a instituição de medidas simples de hábitos e a inserção de atividades de fisioterapia para incontinência urinária - que varia de acordo com o nível do problema e consiste basicamente no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e na reeducação do funcionamento da bexiga. "Os recursos mais utilizados nesta prática são a cinesioterapia; os exercícios de Kegel; a eletroestimulação com uso de sondas; os exercícios proprioceptivos, com uso de cones e o calendário miccional (treino da bexiga).
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"O tratamento é simples, indolor e eficaz.", de acordo com Marilia Fazio, fisioterapeuta da Clínica Tangguh.
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A terapia medicamentosa também é controlada e ajustada de acordo com as necessidades de cada paciente. Alguns remédios são utilizados para relaxar a bexiga, como os a base de propantelina, de imipramina, de hiosciamina, de oxibutinina e de diciclomina. Em alguns casos é necessário utilizar medicamentos que apresentam o efeito inverso, aumentando a contração vesical.
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Com as devidas orientações e o tratamento medicamentoso é possível uma melhora de 30% da incontinência urinaria.
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Em casos mais severos, quando o problema está associado à prolapso genital ou quando não há melhora após tratamento fisioterápico e/ou medicamentoso, o tratamento cirúrgico é necessário. Atualmente, existem várias técnicas eficientes e que se ajustam às diferentes situações.
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Nos casos em que não é possível controlar a incontinência urinária com tratamentos específicos, absorventes e roupas íntimas especialmente projetadas para incontinência urinária podem proteger a pele, permitindo que os indivíduos permaneçam secos, confortáveis e socialmente ativos.
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A incontinência urinária é vista muitas vezes como um processo natural do envelhecimento. Porém, com as melhorias dos indicadores de saúde, o aumento da expectativa de vida, assim como o avanço da medicina, é possível tratar as doenças do idoso de forma a melhorar sua qualidade de vida. (remediocerto.com.br)
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Enxaqueca: como diagnosticar e tratar

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Enxaqueca: como diagnosticar e tratar
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A dor de cabeça ou cefaléia é uma queixa muito comum da população, tanto que dificilmente iremos encontrar um indivíduo que nunca tenha apresentado o problema.
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Ela atinge cerca de 1/5 da população mundial, sendo mais freqüente nas mulheres, com idade entre 20 e 45 anos.
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Em alguns casos as crises dolorosas se tornam intensas, sendo denominadas de enxaqueca.
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A enxaqueca geralmente apresenta dor unilateral, pulsátil ou latejante, associada com náuseas e vômitos, sensibilidade à luz e ao som. Sua intensidade pode prejudicar as atividades diárias, podendo ter o seu quadro piorado na realização destas.
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Algumas pessoas apresentam ainda sintomas visuais, como luzes piscando, manchas e visão borrada, que antecedem a enxaqueca.
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A enxaqueca pode ser desencadeada por diversos fatores, que variam de pessoa para pessoa.
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Dentre eles pode estar a má qualidade do sono (falta ou excesso), má alimentação, estresse, mudança climática, excesso ou abstinência de cafeína, fatores genéticos ou mesmo doenças mais graves, como tumores. O uso constante de analgésicos para cefaléia sem orientação também pode desencadear a enxaqueca crônica diária.
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A enxaqueca é uma doença que não tem cura, no entanto o tratamento pode controlar sua freqüência e aliviar os sintomas. O padrão das crises muda ao longo do tempo, com tendência a diminuir com o passar dos anos.
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O tratamento ideal consiste na profilaxia, ou seja, na prevenção das crises com medicamentos específicos, geralmente à base de ansiolíticos e antidepressivos, que atuam no sistema inibidor da dor.
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Eles não substituem os remédios prescritos para os momentos de crise e cuja finalidade é tirar a dor de imediato.
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Um acompanhamento multidisciplinar com a inserção de atividades físicas leves e relaxantes, acupuntura e da terapia psicológica também auxilia no tratamento.
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Uma vez diagnosticada a enxaqueca é importante manter um registro, por escrito das atividades realizadas e que desencadeiam as crises, como alimentação, medicamentos administrados, qualidade do sono, etc. a fim de identificar e controlar o seu quadro.
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O importante para se ter um bom resultado é procurar um especialista, de preferência neurologista, que depois de feito os exames necessários, irá prescrever o tratamento ideal para cada caso. Certamente um se encaixará em suas necessidades.(remediocerto.com.br)
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Obesos têm uma maior probabilidade de desenvolver cancro renal

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Segundo um estudo publicado na edição de Janeiro do British Journal of Urology International, o excesso de peso pode levar a um risco maior de desenvolver a forma mais comum de cancro renal.
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A equipa de investigadores norte-americanos avaliou mais de 1600 pacientes com tumores nos rins, tendo os especialistas descoberto que as pessoas obesas tinham uma probabilidade 48% maior de desenvolver cancro renal, sendo que esse risco aumentaria em 4% para cada ponto extra no índice de massa corporal (IMC).
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Os resultados das análises demonstraram que a obesidade estava significativamente associada ao carcinoma renal de células claras, com 38% dos pacientes com a doença a ter um IMC de 30 ou mais, correspondente à obesidade, subindo essa taxa para os 42% nos casos de carcinoma de células claras. A obesidade afectava apenas 31% daqueles com tumores benignos, havendo 67% dos pacientes obesos com tumores malignos, contra 57% dos não obesos.
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Apesar das razões da associação não serem claras, os especialistas acreditam que o aumento no risco de cancro renal surgia devido a alterações hormonais, redução da função imunológica, hipertensão ou diabetes nos pacientes obesos.(farmacia.com.pt)
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Manga pode ajudar a prevenir cancro de cólon e de mama

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Estudo norte-americano classifica a manga como um super-alimento, apesar dos seus níveis reduzidos de antioxidantes.
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A cientista Susanne Talcott, da instituição de pesquisas Texas AgriLife Research, afirmou que a manga tem cinco vezes menos capacidade antioxidante do que a uva, embora possa ter um impacto positivo contra vários tipos de cancro.
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Testes de laboratório revelaram que os extractos de polifenóis, as substâncias associadas a vários benefícios para a saúde, provenientes das cinco variedades mais comuns de fruta, tinham algum impacto sobre as células cancerígenas do pulmão, da próstata e leucemia. No entanto, o maior efeito observado foi nas células do cancro da mama e do intestino.
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“O que descobrimos é que nem todas as linhas de células são sensíveis na mesma medida a um agente anti-cancerígeno, mas as linhas do cancro de mama e de cólon tiveram apoptose, ou morte celular programada”, explicou a investigadora. “Para além disso, descobrimos que, quando testamos células normais do cólon lado a lado com células do cólon com cancro, os polifenóis da manga não prejudicavam as células normais”, concluiu a especialista.(farmacia.com.pt)
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Diabetes afecta um terço da população

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Dados revelados pelo Observatório Nacional da Diabetes e que foram apresentados esta quarta-feira afirmaram que existe um terço da população que é afectado pela diabetes, ou que está em risco de o vir a ser.
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Em Portugal surge uma estimativa que sugere a existência de 900 mil diabéticos, correspondente a 11,7% da população, e com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos.
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Deste valor, cerca de 400 mil não sabem que têm a doença, adiantou José Manuel Boavida, coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.Segundo o especialista, há ainda 23% da população com risco elevado de ter diabetes, por já sofrer de pré-diabetes. De referir ainda que os gastos em medicamentos para a doença ascendem já a 109 milhões de euros.(farmacia.com.pt)
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Chá pode proteger contra cancro do útero

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Segundo um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, o consumo de chá pode ajudar a proteger as mulheres contra o cancro do endométrio, uma doença que afecta o revestimento do útero.
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De acordo com cientistas chineses, existem vários estudos que indicaram que os polifenóis presentes em bebidas à base de Camellia sinensis, incluindo o chá verde e o chá preto, podem reduzir de forma eficaz o volume dos tumores, embora sejam necessários mais estudos para confirmar esse efeito no cancro endometrial.
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Foram avaliados vários estudos, tendo a equipa de investigadores constatado que o aumento de duas chávenas diárias no consumo de chá estaria associado a uma redução de 25% do risco de desenvolver cancro uterino. No entanto, esta associação era apenas significativa no chá verde, tendo sido apenas observados estudos asiáticos.
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Devido à limitação dos estudos sobre esta relação, os especialistas sublinham a importância de se realizarem mais pesquisas para confirmar os benefícios do consumo do chá na redução dos riscos de cancro endométrio. Existem outros factores que é preciso levar em conta, tais como o estilo de vida, condições genéticas e as medidas de consumo de chá para que se possa entender melhor a sua relação.(farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nuevo récord en transplantes de órganos: en 2009 se hicieron en España más de 4.000

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Nuevo récord en trasplantes de órganos: en 2009 se hicieron en España más de 4.000
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España supera por primera vez los 1.600 donantes de órganos y los 4.000 trasplantes anuales. El año pasado, nuestro país ha vuelto a confirmar su liderazgo mundial, que viene ejerciendo en este campo de forma ininterrumplida, desde hace 18 años. Lo ha reiterado este lunes la ministra de Sanidad y Política Social, Trinidad Jiménez, durante la presentación del último balance de actividad de la Organización Nacional de Trasplantes (ONT).
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Según los datos de la ONT, nuestro país ha alcanzado en 2009 un total de 4.028 trasplantes y 1.605 donantes, lo que supone un nuevo récord en la historia de los trasplantes en nuestro país.
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La tasa de donación se sitúa en 34,3 donantes por millón de población (pmp), similar a la de años anteriores, dado el progresivo aumento del censo de población paralelo al del número de donantes. Se trata un año más de la mayor tasa del mundo.
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De hígado y riñón
Con estos datos, España sigue afianzando su liderazgo mundial en materia de donación, ya que supera en 8 puntos la media de Estados Unidos (26,3 pmp) y duplica la tasa media de la Unión Europea (18,1 pmp).
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Para Trinidad Jiménez, estas cifras explican que el modelo español de trasplantes se haya convertido en un ejemplo en todo el mundo. La ministra ha detallado el total de trasplantes por órganos, siendo los riñones (2.328)y los hígados (1.029), los órganos más donados.
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Este incremento se produce gracias a las personas mayores y pese al espectacular descenso de las donaciones procedentes de personas fallecidas en accidentes de tráfico. De hecho, el 64,3% de los donantes han fallecido por hemorragia cerebral, y sólo el 8,7% se deben a fallecimientos por tráfico.
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Los hitos del 2009
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Este año se ha alcanzado el récord de donaciones y trasplantes en un sólo día, alcanzado el pasado 28 de marzo, con un total de 13 donantes y 32 trasplantes. En este operativo, coordinado por la ONT, intervinieron 23 hospitales de 8 Comunidades Autónomas, 7 aeropuertos civiles y militares y 6 compañías aéreas. Además se efectuó el primer trasplante de cara efectuado en España (el octavo del mundo).
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Por Comunidades Autónomas, los cántabros, riojanos y asturianos son los que más proporción de donantes tienen. En el otro vértice, entre los que menos donaciones efectúan, están Ceuta, Melilla y Castilla-La Mancha.(20minutos.es)
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pelo menos 150 milhões já foram vacinados contra gripe A

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a sublinhar a sua posição no que concerne à vacinação contra a gripe A nos grupos de maior risco, adiantando que pelo menos 150 milhões de pessoas já foram vacinadas, demonstrando a segurança do produto.
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O comunicado saiu em resposta às críticas realizadas em vários países sobre as campanhas de vacinação e à reticência de certos Governos sobre a realização da imunização contra o vírus (H1N1).
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"A posição geral da OMS é que as vacinas são a melhor maneira de combater a pandemia, são uma medida preventiva e não reactiva, e a prevenção é sempre o melhor", afirmou esta sexta-feira o porta-voz da OMS, Gregory Hartl.
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Segundo o mesmo, a vacina já demonstrou ser tão segura quanto a vacina indicada para a gripe sazonal, sendo por isso recomendada aos grupos de risco, nomeadamente trabalhadores de saúde, grávidas e crianças pequenas. Gregory Hartl fez ainda questão de referir que as decisões relativas à vacinação dependem unicamente de cada Governo.
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Foi ainda confirmado, através da OMS, que a gripe A já causou 12799 mortes em todo o mundo.(farmacia.com.pt)
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Consumo de pistácios pode reduzir risco de cancro do pulmão

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade do Texas, o consumo diário de pistácios pode reduzir o risco de desenvolver cancro do pulmão e outros tumores maligno.Os pistácios são uma boa fonte de um tipo de vitamina E, denominado por gama-tocoferol, que possui um grande poder antioxidante.
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"É sabido que a vitamina E proporciona protecção contra certas formas de cancro. E consumos mais elevados de gama-tocoferol podem reduzir o risco de cancro do pulmão", afirmou Ladia M. Hernandez, nutricionista de investigação do M.D. Anderson Cancer Center da Universidade do Texas.
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A pesquisa analisou 18 pessoas que ingeriram 68 gramas de pistácios diariamente durante o período de quatro semanas, e 18 pessoas que não acrescentaram pistácios à sua dieta normal, tendo os resultados revelado que os que consumiram estes frutos secos tinham níveis mais elevados de gama-tocoferol no sangue.
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"Os pistácios são um dos frutos secos bons para a saúde e duas doses por dia poderiam ser integradas nas estratégias alimentares, destinadas a reduzir o risco de cancro do pulmão, sem alterações significativas no Índice de Massa Corporal (IMC)", acrescentou ainda a nutricionista.(farmacia.com.pt)
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Ver menos televisão pode ajudar a emagrecer

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Segundo um estudo publicado na edição de 14 a 28 de Dezembro do Archives of Internal Medicine, os adultos com excesso de peso que reduziram em metade o tempo de televisão durante três semanas queimaram cerca de 120 calorias a mais diariamente comparativamente a um grupo similar de continuou a assistir a cinco horas diárias em média de televisão.
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Apesar de 120 calorias parecer não ser muito, equivale ao número de calorias gastas numa caminhada de 1,6 km, segundo Jennifer Otten, principal investigadora do estudo.
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"Precisamos de um estudo maior para ver se esta intervenção ajudaria na perda de peso ou na prevenção do ganho de peso", disse Otten.
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"Mas, se considerarmos de forma cumulativa, seria o equivalente a caminhar oito milhas [quase 13 km] por semana. Durante um ano, poderia ajudar a evitar o ganho de seis quilos", acrescentou a investigadora.
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O estudo reuniu 36 adultos com excesso de peso e obesidade que viam pelo menos três horas diárias de televisão, tendo escolhido, de forma aleatória, 20 deles que reduziram esse tempo pela metade, sendo a medição realizada através de acelerómetros presos no braço dos participantes que mediam os seus movimentos.
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Eles passaram mais tempo em actividades físicas ligeiras ou actividades sedentárias que queimavam mais calorias do que ver televisão, como ler, jogar jogos de tabuleiro ou escrever, constataram os cientistas.(farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Adolescentes que dormem pouco têm maior predisposição para a depressão

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Segundo um estudo norte-americano, os adolescentes que dormem habitualmente cinco ou menos horas por noite têm uma probabilidade 71% maior de se tornarem depressivos, e ainda 48% mais propensos a ter pensamentos suicidas, comparativamente aos que dormem pelo menos oito horas por noite.
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A equipa de investigadores recolheu dados de mais de 15 mil adolescentes e respectivos pais, tendo sido verificado que a duração média de sono era de 7 horas e 53 minutos. Os especialistas afirmam que são necessárias cerca de nove horas de sono diárias, tendo ainda sido determinado que 70% dos jovens iam dormir segundo os horários determinados pelos pais.
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A falta de sono pode gerar irritação, dificultando assim a capacidade de lidar com o stress do dia a dia, prejudicando a relação com os colegas e adultos. Assim, os cientistas afirmam que será necessário educar pais e filhos sobre os benefícios de práticas mais saudáveis de sono, recomendando a alteração das horas de dormir para se ter a certeza de um sono adequado.(farmacia.com.pt)
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Efeitos dos medicamentos nas mulheres grávidas em análise

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O modo como os medicamentos afectam a gravidez é uma questão que não tem ainda uma resposta concreta. Nos Estados Unidos existem duas em cada três mulheres que tomam medicamentos durante a gestação, havendo uma boa parte dos fármacos que não tem os seus efeitos bem determinados para os casos de gravidez.
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No entanto, um programado denominado por Medication Exposure in Pregnancy Risk Evaluation Program (MEPREP), resultante de uma colaboração entre a agência reguladora norte-americana (FDA), a Kaiser Permanente, da Universidade Vanderbilt, e um consórcio de planos de saúde chamado Research Network Center for Education and Research in Therapeutics (gerido pela Universidade de Harvard) irá analisar os dados de saúde de cerca de um milhão de nascimentos em solo americano entre 2001 e 2007.
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O objectivo é reunir informações sobre todos os medicamentos prescritos para grávidas, procurando descobrir os efeitos para a saúde e as consequências para o parto. Os resultados virão fornecer informações valiosas para pacientes e médicos quando necessitarem de tomar decisões sobre o uso de medicamentos durante a gravidez. (farmacia.com.pt)
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Fumar ao acordar aumenta risco de cancro

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Segundo um estudo efectuado pela Universidade Penn State, nos Estados Unidos, os níveis de nicotina presentes no sangue são bastante mais elevados quando o cigarro é fumado nos primeiros cinco minutos do dia, ou seja, depois de acordar.
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Os investigadores mediram os níveis de nicotina no sangue e na urina de 252 pessoas que fumavam pelo menos cinco cigarros por dia durante o período de dois anos. Os resultados revelaram que o consumo de tabaco nos primeiros cinco minutos do dia aumentava a quantidade de nicotina no sangue até 437 nanogramas por mililitro (ng/ml).
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Fumar entre os seis e os trinta minutos eleva até 352 ng/ml os níveis de nicotina no sangue, enquanto que depois de uma hora este aumento fica-se pelos 215 ng/ml.
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"As pessoas que consomem tabaco durante os 30 primeiros minutos do dia e fumam dez cigarros diários têm maiores níveis de nicotina do que aqueles que consomem 20 cigarros e começam a fumar depois da primeira hora do dia", afirmou Joshua Muscat, autor do estudo.
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Baseando nestes resultados, os especialistas recomendam que os fumadores consumam o tabaco uma hora após o despertar. (farmacia.com.pt)
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Couve e espinafre fazem bem para a visão

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Segundo um estudo publicado na revista Journal of Food Science, as hortaliças e frutas de cor podem afectar o desempenho visual, evitando assim doenças dos olhos relacionadas com a idade.
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De acordo com a equipa de investigadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, estes alimentos possuem carotenóides, como luteína e zeaxantina, que desempenham um importante papel na visão, para além de terem um impacto positivo na retina. Ambos podem ser encontrados em couve e espinafre, entre outros vegetais.
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De cerca de vinte carotenóides encontrados no sangue, apenas a luteína e zeaxantina são encontradas no sistema visual, sugerindo que estes pigmentos podem desempenhar um papel especial na visão humana.
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Os investigadores acreditam que estes carotenóides podem ajudar a reduzir a incapacidade e o desconforto do brilho, o contraste e ainda aumentar o alcance visual. Eles acrescentaram ainda que cerca de 600 carotenóides podem ser identificados na natureza, mas apenas uma fracção é absorvida pelas pessoas.(farmacia.com.pt)
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Doentes com cancro querem proibição de fumar em todos restaurantes

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A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) assinalou esta sexta-feira, dia 1 de Janeiro, os dois anos da Lei do Tabaco que visa a defesa da proibição de fumar em todos os restaurantes, bares, discotecas e casinos.~
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A referida organização pretende que a proibição total entre em vigor logo no início de 2011, quando se completarem os três anos da Lei do Tabaco.
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"Não existe nenhum argumento científico para que os estabelecimentos de restauração ou de bebidas - incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança - beneficiem de um estatuto de excepção face ao restante comércio, serviços e locais de trabalho, onde já é proibido fumar", adiantou a UHDC. (farmacia.com.pt)
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