domingo, 31 de maio de 2009

Comparticipação de genéricos disponível a partir da próxima semana

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A comparticipação total dos medicamentos genéricos para os pensionistas com rendimentos inferiores ao salário mínimo irá passar a ser total a partir da próxima segunda-feira, dia 1 de Junho.
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Segundo o Governo, o decreto-lei, publicado esta sexta-feira no Diário da República, irá beneficiar cerca de um milhão de pessoas.
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"Faz diferença, não nos medicamentos essenciais, normalmente comparticipados pelo escalão A que são todos comparticipados a 100 por cento, quer os de marca, quer os genéricos. Mas em todos os outros, sobretudo nos que são usados para as doenças crónicas fará toda a diferença", afirmou Francisco Ramos, secretário de Estado da Saúde, em declarações à TSF.
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"Não inclui todos os medicamentos, mas em muitas situações as pessoas terão a partir de segunda-feira os medicamentos garantidos", concluiu.
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A medida irá custar aos cofres do Estado entre 35 e 40 milhões de euros por ano.(farmacia.com.pt)
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Ejaculação precoce não é provocada pelos nervos

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Cientistas finlandeses afirmam que a ejaculação precoce aparenta estar ligada a factores genéticos e não apenas psicológicos.
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A equipa de investigadores entrevistou mais de 3 mil homens, todos eles pares de gémeos e seus irmãos, mais velhos ou mais novos, cerca da altura em que tiveram relações sexuais pela primeira vez.
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Muitos dos participantes afirmaram ter sofrido disfunção eréctil e ejaculação prematura durante a sua primeira relação.
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Tais problemas são comuns e muitas vezes atribuídos a outros factores, como intoxicação ou nervosismo, mas esta pesquisa confirma que estes factores também são responsáveis por disfunção eréctil mas não ejaculação precoce.
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O estudo, publicado no Journal of Sex & Marital Therapy, afirma que a ejaculação precoce parece estar fortemente ligada a factores genéticos, mas não a factores ambientais.(farmacia.com.pt)
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Conheça pequenos truques para reduzir o stress

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Especialistas norte-americanos referiram que reduzir o stress é importante, uma vez que vários estudos têm demonstrado que as pessoas constantemente stressadas apresentam um maior risco de desenvolver doenças.
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A investigadora Bernadette Latson, professora de Nutrição Clínica do Centro Médico Southwestern da Universidade do Texas, em Dallas, referiu que a melhor maneira de lidar com o stress, particularmente para os trabalhadores de escritório, é afastar-se do monitor do computador e dar um breve passeio ou fazer uma pausa para realizar alongamentos.
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A professora Latson, uma dietista certificada, aconselha ainda a incorporação de alimentos na dieta diária que ajudam a combater o stress. Por exemplo, uma taça de papas de aveia quentes irão estimular um químico cerebral calmante, conhecido como serotonina, enquanto os alimentos ricos em ácidos gordos ómega-3, como peixes (salmão, dourada, sardinha, cavala, anchovas, arenque, sável, chicharro, congro, enguia, óleo de fígado de bacalhau), legumes (bróculos, espinafres, entre outros) e frutos secos (nozes, pinhões), irão ajudar a manter sob controlo as hormonas de stress, o cortisol e a adrenalina.
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Outras sugestões de alimentos que ajudam a combater o stress incluem o conhecido copo de leite, magro ou meio-gordo, antes de dormir, que ajuda a reduzir a tensão e a ansiedade, e as laranjas, ricas em vitamina C, que ajudam a fortalecer o sistema imnitario e a reduzir os níveis das hormonas de stress. (farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Extracto de plantas pode reduzir risco de cancro da próstata

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Investigadores norte-americanos acreditam que o risco elevado de cancro da próstata pode ser diminuído com extracto de Zyflamend.
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A equipa de cientistas do Center for Holistic Urology no centro médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, acreditam nas propriedades anti-inflamatórias do composto, tendo o mesmo demonstrado um decréscimo da proliferação do cancro da próstata em laboratório.
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O estudo analisou 23 homens com idades compreendidas entre os 40 e os 75 anos, e que tinham sido diagnosticados com neoplasia prostática intra-epitelial de alto graú, com lesões que indicavam um risco elevado de desenvolverem cancro da próstata.
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"Os nossos resultados confirmaram que o Zyflamend, em três doses diárias durante um período que podia ir até aos 18 meses, foi bem tolerado", afirmou Jillian L. Capodice, director da Clinical Service na Universidade de Columbia.
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O estudo foi publicado no Journal of the Society for Integrative Oncology.(farmacia.com.pt)
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Menopausa precoce tem ligação a genes

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Cientistas holandeses identificaram variantes genéticas que podem influenciar a idade com que certas mulheres atingem a menopausa.
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Os especialistas holandeses da Universidade Erasmus, em Roterdão, analisaram dados genéticos provenientes de nove estudos que envolveram mais de 10 mil mulheres na menopausa, tendo sido encontradas vinte mudanças nos códigos genéticos das voluntárias que foram associadas à menopausa precoce.
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Estas variantes encontram-se localizadas em quatro locais diferentes nos cromossomas 19 e 20.
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Apesar dos seus efeitos não serem ainda esclarecedores, os cientistas suspeitam que as mutações actuem nos ovários ou no cérebro.
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"Nós descobrimos que as vinte mudanças genéticas eram todas relacionadas à menopausa levemente precoce, e as mulheres que tinham pelo menos uma delas entraram na menopausa um ano antes das outras", afirmou Lisette Stolk, uma das investigadores da Universidade Erasmus.
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Lisette Stolk acrescentou ainda que a idade da menopausa pode ser um factor importante, principalmente nos países ocidentais onde muitas mulheres têm filhos numa idade mais avançada.
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A investigadora espera agora que estes resultados venham ajudar os cientistas a compreender melhor a função das variantes genéticas relacionadas com a menopausa precoce.(farmacia.com.pt)
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Vacina contra gripe A só estará pronta a meio do Verão

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A vacina contra a gripe A (H1N1) estará pronta apenas a meio do Verão, adiantou a Organização Mundial de Saúde (OMS).
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Segundo o director-adjunto da referida organização, Keiji Fukuda, a produção da vacina não foi ainda recomendada, estando a ser acompanhada a evolução do vírus H1N1.
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"Estamos numa fase muito prematura do desenvolvimento da vacina. Actualmente, estamos a desenvolver os chamados 'vírus candidatos' que serão depois entregues às empresas (fabricantes das vacinas), um processo que irá terminar em finais de Junho, princípios de Julho", adiantou o executivo.
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"Nessa altura, poderão começar os testes necessários e o desenvolvimento da vacina, mas prevemos que a produção só poderá arrancar em meados do Verão", acrescentou Fukuda em conferência de imprensa.
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O mais recente balanço efectuado pela OMS contabilizou 12954 casos, dos quais se registam 92 mortes, em 46 países.
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Devido ao crescente número de casos estima-se que a pandemia seja iminente, razão pela qual a OMS declarou o nível 5 de alerta no passado mês de Abril.
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"Os países já estão a tomar as medidas de saúde pública que tinham de tomar neste caso" , afirmou a OMS, que tem vindo a ser pressionada pelos países que a integram para que não seja declarada uma pandemia devido aos danos políticos e económicos que isso possa vir a causar.(farmacia.com.pt)
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Dia Mundial da Esclerose Múltipla

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Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla aproveita efeméride para alertar a população.
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Seis em cada cem portugueses já contactaram com a esclerose múltipla, o que equivale a um conhecimento da doença por parte de 6% da população.
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No entanto, são poucos os que elegem esta patologia auto-imune que pode conduzir à perda do controle motor como sendo a mais preocupante.
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O estudo foi realizado no âmbito das comemorações do primeiro Dia Mundial da doença, que se assinala hoje, tendo sido efectuado pela Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).
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Esta é assim uma oportunidade para alertar a população portuguesa sobre uma doença que se estima atingir cinco mil portugueses, segundo dados da SPEM.
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A esclerose múltipla é uma doença degenerativa, auto-imune, sem cura, que atinge principalmente os adultos jovens entre 20 e 40 anos de idade. Apesar de não ser fatal, a sua progressão pode acarretar a paralisia de membros ou perda da visão.
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Os sintomas clínicos da esclerose múltipla podem incluir problemas de visão, perda de equilíbrio, dormência, dificuldades em andar e paralisia.É a segunda causa de incapacidade em jovens (depois dos acidentes de viação) e é mais frequente no sexo feminino.(farmacia.com.pt)
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Vitamina D e apanhar sol pode ajudar no tratamento da Esclerose Múltipla

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Investigadores norte-americanos referiram que tomar suplementos de vitamina D, ou passar mais tempo ao sol, pode ajudar no tratamento das pessoas com Esclerose Múltipla (EM).
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A Dra. Bridget Bagert, da Faculdade de Medicina da Universidade Estatal do Louisiana, e o Dr. Dennis Bourdette, da Universidade de Ciências e Saúde do Oregon, numa revisão para a “F1000 Medicine Reports”, sublinharam os recentes avanços nos potenciais tratamento para a Esclerose Múltipla.
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Os investigadores explicaram que a Esclerose Múltipla resulta de uma incapacidade do organismo de se reconhecer a si mesmo, o que faz com que o sistema imunitário ataque e destrua a camada que protege as fibras nervosas, como se fosse um corpo estranho ou uma infecção.
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Por outro lado, a vitamina D, que é produzida na pele em resposta à luz solar natural, é um regulador do sistema imunitário. Esta questão pode explicar a razão pela qual a Esclerose Múltipla é menos comum nos países mais soalheiros.
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Os investigadores referiram que a terapia oral com vitamina D está agora em ensaios clínicos de Fase II, para se verificar quão bem esta funciona e em que quantidade seria necessária.
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A Dra. Bagert e o Dr. Bourdette acrescentaram que a chegada de agentes orais efectivos poderão fornecer aos pacientes com Esclerose Múltipla mais opções terapêuticas e serão um grande avanço no esforço global para alterar a história natural desta doença crónica.
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A Esclerose Múltipla
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A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, o equilíbrio, entre outras.
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A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas suspeita-se que um vírus ou um antigénio desconhecido sejam os responsáveis que desencadeiam, de algum modo, uma anomalia imunológica, que costuma aparecer numa idade precoce, sendo que o corpo, por um motivo qualquer, produz anticorpos contra a sua própria mielina (substância que envolve a maioria das fibras nervosas), provocando a inflamação e a lesão da bainha de mielina.
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Aparentemente, o factor hereditário desempenha um certo papel na Esclerose Múltipla. Cerca de 5 por cento dos indivíduos com Esclerose Múltipla têm um irmão ou uma irmã com a mesma afecção e 15 por cento têm algum familiar que sofre dela.
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A Esclerose Múltipla afecta mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Os estudos epidemiológicos apontam para a existência de 450 mil pessoas com Esclerose Múltipla só na Europa, sendo a incidência maior nos países nórdicos. Estima-se que o número de doentes em Portugal seja aproximadamente de 5 mil.
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Fontes: United Press International, Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), Manual Merck (farmacia.com.pt)
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domingo, 24 de maio de 2009

Estudo: Pacientes bipolares frequentemente têm recaídas

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Resultados de um estudo sugerem que o distúrbio bipolar tem uma elevada taxa de recaída, tendo os investigadores descoberto evidências de que três quartos das hospitalizações para o tratamento deste distúrbio são admissões repetidas.
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O distúrbio bipolar, também conhecido como perturbação maníaco-depressiva, tipicamente provoca alterações de humor, algumas vezes variando entre a depressão extrema incapacitante e a euforia desmedida.
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O investigador principal, o Dr. Urban Osby, do Hospital Universitário de Danderyd, na Suécia, referiu à Reuters Health que é bastante conhecido que o distúrbio bipolar é uma doença recorrente, pelo que foi considerado importante avaliar os padrões de hospitalização como uma indicação do decurso da doença.
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Apesar da existência de uma queda geral do número das hospitalizações psiquiátricas na Suécia, as descobertas demonstraram que a taxa de admissões para o tratamento do distúrbio bipolar permaneceram estáveis entre 1997 e 2005.
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Além disso, o investigador acrescentou que, quando seguiram, durante cinco anos, o grupo de todos os pacientes que tiveram a primeira admissão devido ao distúrbio bipolar em 2000, 60 por cento não tinham tido readmissões e 15 por cento apresentavam 66 das readmissões.
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A taxa média de readmissão por paciente, durante esses cinco anos, foi de 1,2 após a primeira hospitalização, tendo a taxa sido mais elevada com valores de 1,9 por paciente a seguir a uma segunda admissão.
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Aproximadamente, metade das admissões no hospital deveram-se a episódios maníacos e um quarto devido a depressão, os restantes foram diagnosticados como episódios mistos e não especificados/outros.
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Os investigadores concluíram que estas descobertas suportam que o distúrbio bipolar tem uma elevada taxa de recaída. (farmacia.com.pt)
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Psoríase: Champô ajuda a tratar doença do couro cabeludo

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Segundo um estudo publicado na revista "Cutis", o clobetasol em champô revelou-se bastante eficaz no tratamento da psoríase do couro cabeludo, melhorando inclusive a qualidade de vida daqueles que sofrem da condição.
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Ficou comprovado que durante o tratamento com o clobetasol em champô, notou-se uma redução do prurido e da descamação, os dois sintomas mais comuns na doença, sem quaisquer efeitos adversos comuns dos corticóides, uma situação que costuma preocupar aqueles que têm a doença.
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Outro problema constatado por eles tem a ver com as desvantagens dos cremes e pomadas disponíveis, que são normalmente gordurosos e difíceis de aplicar, especialmente na zona do couro cabeludo.
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Juntamente com todos estes factores, o clobetasol em champô pode ser uma boa alternativa para o tratamento da psoríase do couro cabeludo, melhorando a qualidade de vida daqueles que sofrem da doença.
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Psoríase: o que é?
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É uma doença multifactorial, de origem desconhecida, e que afecta sobretudo a pele e as articulações. Na maioria dos casos afecta apenas a pele, em muitos outros afecta a pele e as articulações e em poucos casos afecta apenas as articulações.
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Geralmente a pele apresenta-se com manchas vermelhas, tipo escamas, e em 40% dos casos trata-se de um problema genético, embora possa surgir em qualquer altura da vida, principalmente entre os 20 e os 30 anos de idade, podendo ser consequência de um outro problema, como o stress e uma infecção nas vias respiratórias.
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Ao contrário do que se pensa habitualmente, não é uma doença contagiosa. Apesar de não tem cura, a psoríase pode ser controlada. (farmacia.com.pt)
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Tratamento combinado de terapia e medicação ajuda a tratar a insónia persistente

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Investigadores canadianos descobriram que a terapia cognitivo-comportamental em combinação com medicação à base do fármaco zolpidem, durante seis semanas, melhorou o sono nos pacientes com insónia persistente.
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O Dr. Charles M. Mori, da Universidade de Laval, no Quebec, e colegas avaliaram os efeitos a curto e a longo prazo da terapia cognitivo-comportamental isoladamente e em combinação com o fármaco zolpidem, para a insónia persistente, e compararam estratégias de tratamento para optimizar os resultados a longo prazo.
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O ensaio incluiu 160 adultos, que receberam aleatoriamente terapia cognitivo-comportamental isoladamente ou terapia cognitivo-comportamental mais 10 miligramas por dia de zolpidem, numa terapia inicial de seis semanas, seguida por uma terapia estendida de seis meses. A terapia cognitivo-comportamental incluiu recomendações sobre como melhorar o sono e educação relativamente a falsas crenças e ideias erradas sobre o sono.
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O estudo, publicado na "Journal of the American Medical Association”, descobriu que a terapia cognitivo-comportamental utilizada isoladamente, ou em combinação com o zolpidem, produziu melhorias significativas na quantidade de tempo que os pacientes demoraram a adormecer, no tempo acordados após adormecerem e na eficiência do sono, durante a terapia inicial.
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Foi obtido um maior aumento do tempo de sono com a terapia combinada. Após seis semanas, a proporção de pacientes que responderam ao tratamento com terapia cognitivo-comportamental isoladamente foi de 60 por cento, tendo sido de 61 por cento com a terapia cognitivo-comportamental mais zolpidem. (farmacia.com.pt)
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Especialistas alertam que a automedicação da enxaqueca pode fazer com que esta se torne crónica

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A automedicação da enxaqueca pode produzir efeitos adversos e uma potenciação desta condição, que pode acabar por se tornar crónica se não for tratada tal e qual como indicam os especialistas.
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O Dr. Feliu Titus, neurologista do Hospital Universitário Vall d’Hebron, em Barcelona, revelou que a automedicação nas pessoas que sofrem de enxaquecas explica-se pela ansiedade que estas sentem, devido ao facto de quererem melhorar e retomar a sua vida quotidiana normal rapidamente. Contudo, os efeitos secundários dos fármacos podem resultar em mais dor e no agravamento da doença.
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O especialista recomenda ainda combinar os fármacos com outras metodologias, como ter cuidado com a alimentação, dormir o suficiente e com qualidade, e evitar substâncias como o tabaco e o álcool.
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Estima-se que a enxaqueca afecte cerca de 15 por cento da população portuguesa, mas que em apenas 40 por cento dos casos se recorra a aconselhamento médico para o tratamento, sendo que a maioria das pessoas recorre à automedicação sem ter consciência do risco que esta acarreta.
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A enxaqueca caracteriza-se por uma dor de cabeça recidivante, pulsátil e intensa que habitualmente afecta um lado da cabeça, embora possa afectar ambos. A dor começa de repente e pode ser precedida ou acompanhada de sintomas visuais, neurológicos ou gastrointestinais.
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A enxaqueca é uma doença incapacitante e os sintomas aparecem entre os 17 e os 19 anos, na fase mais produtiva da vida de um jovem adulto. (farmacia.com.pt)
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Novo contraceptivo feminino poderá bloquear a transmissão do VIH

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Investigadores norte-americanos revelaram que um novo contraceptivo feminino poderá também bloquear eficazmente a transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que provoca a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
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O novo dispositivo trata-se de um anel vaginal que liberta múltiplos tipos de agentes não hormonais e microbicidas, que irão prevenir a concepção assim como o VIH transmitido sexualmente.
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O Dr. Brij Saxena, da Faculdade de Medicina Weill Cornell, referiu que este dispositivo é uma nova abordagem à contracepção, porque evita a utilização a longo prazo de métodos hormonais, que têm sido associados a um aumento do risco de determinados cancros.
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O investigador acrescentou ainda que, ao mesmo tempo, este é o primeiro dispositivo a oferecer simultaneamente a possibilidade de prevenir uma gravidez não desejada e a transmissão do VIH.
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Este anel de inserção vaginal está incorporado com múltiplos fármacos antivirais que previnem a infecção pelo VIH, que serão libertados gradualmente durante um período de 28 dia. Descobriu-se que, quando combinados, estes bloqueiam a infecção nas células humanas expostas ao vírus num ambiente de laboratório.
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O Dr. Saxena revelou que a combinação destes fármacos antivirais provou ser um potente agente que pode bloquear a infecção pelo VIH.
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O estudo, publicado na revista científica “AIDS”, revelou que o anel também está incorporado com compostos que previnem a concepção ao impedirem a mobilidade do esperma, aumentarem a viscosidade do muco cervical presente na vagina e manterem a acidificação da vagina, na qual o esperma não sobrevive. (farmacia.com.pt)
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Cancro: Problemas renais aumentam risco da doença em homens idosos

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Segundo um estudo publicado no "Journal of the American Society of Nephrology", os homens mais velhos que têm uma redução moderada na função renal aparentam ter um risco superior de desenvolver cancro do pulmão e no tracto urinário.
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Os investigadores australianos avaliaram mais de três mil pessoas com idades compreendidas entre os 49 e os 97 anos, constatando que os homens que tinham a doença tinham uma maior ocorrência de cancro, um facto que não foi constatado nas mulheres.
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Os resultados revelaram ainda uma taxa anual de 23 casos por mil entre os homens com problemas renais, e de 17 mil homens sem a doença, sendo que o risco de cancro urinário e pulmonar aumentava à medida que a função renal piorava, alcançando até três vezes maior risco.
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A doença renal crónica atinge cerca de 20% da população masculina, sendo por isso fundamental desenvolver uma estratégia que vise a redução dos riscos de cancro na população geral. (farmacia.com.es)
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Cancro: Pessoas com síndrome de Down têm probabilidade menor de desenvolver a doença

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De acordo com um estudo publicado na revista Nature, as pessoas que sofrem de síndrome de Down (trissomia do cromossoma 21) têm menos hipóteses de sofrer cancro pois possuem cópias de genes que impedem o crescimento dos tumores.
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Os investigadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa em células de camundongos e humanas, tendo descoberto que uma terceira cópia do gene DSCR1 (também conhecido como RCAN1), presente na síndrome de Down, pode suprimir o crescimento de vasos sanguíneos que alimentam os tumores cancerígenos.
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Os cientistas injectaram células cancerígenas pulmonares e de pele em ratos normais e ainda em ratos denominados por Ts65Dn, com três cópias de vários dos genes do cromossoma humano 21.Após o período de três ou quatro semanas, os ratos Ts65Dn apresentaram cerca de 50% menos tumores comparativamente aos ratos normais.
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A equipa de investigadores utilizou também células estaminais de humanos com síndrome de Down e normais, que criavam tumores quando injectadas em camundongos.
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Eles descobriram que quando eram utilizadas células estaminais normais, os tumores criaram vasos sanguíneos, mas em células com síndrome de Down os vasos sanguíneos não se formaram completamente.
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Após os resultados promissores deste estudo os cientistas esperam agora ser possível abrir novas perspectivas na luta contra o cancro. (farmacia.com.pt)
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sábado, 16 de maio de 2009

Ginseng tem efeitos anti-inflamatórios

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Investigadores chineses afirmam que a planta ginseng, utilizada na medicina tradicional Chinesa e Asiática, tem um efeito anti-inflamatório.
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Segundo Allan Lau, da Universidade da Hong Kong, foram identificados sete constituintes do ginseng, os ginsenosides, que revelaram efeitos imunosupressivos.
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"O papel anti-inflamatório do ginseng pode ser devido aos efeitos combinados destes ginsenosides, alcançando níveis diferentes de actividade imunológica, e assim contribuindo para as funções diversas do ginseng em humanos", afirmou Allan Lau.
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Os cientistas trataram diferentes células imunitárias com extractos de ginseng, tendo descoberto que dos nove ginsenosides foram identificados sete que conseguiam inibir a expressão do gene inflamatório CXCL-10.
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O ginseng é uma planta utilizada na medicina chinesa há milhares de anos para incrementar a longevidade e a qualidade de vida. Sabe-se que a planta proporciona melhoras na circulação sanguínea, provocando ainda uma melhoria generalizada na disposição física e mental. (farmacia.com.pt)
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Leite e cereais têm mesmo efeito que bebidas desportivas

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Investigadores norte-americanos afirmam que uma tigela de leite com cereais pode ter o mesmo efeito que as bebidas desportivas à base de carboidratos.
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O estudo revelou que para o atleta amador ou para aqueles que praticam exercício moderado para manter a forma, consumir uma tigela de cereais integrais e/ou à base de farelo com leite magro pode ter mais benefícios que uma bebida desportiva de preço elevado.
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A equipa de investigadores estudou doze ciclistas, oito do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Após o período de aquecimento, os atletas realizaram um treino de ciclismo de duas horas a um ritmo normal.Os cientistas constaram que a repleção do glicogénio estava ao mesmo nível das bebidas, e que alguns aspectos da síntese proteica eram inclusive superiores.
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"Cereais com leite magro são uma opção bastante mais barata comparativamente a uma bebida desportiva", afirmou Lynne Kammer, da equipa de investigadores.
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"O leite providencia uma quantidade de proteínas de boa qualidade e fácil digestão, que pode promover uma síntese proteica e fácil adaptação a nível do treino, tornando esta a opção ideal de recuperação para os atletas após um treino", concluiu o investigador. (farmacia.com.pt)
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Suplementos vitamínicos podem prejudicar efeitos benéficos do exercício físico

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Estudo sugere que as vitaminas C e E podem impedir o organismo de resistir à diabetes.
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Segundo investigadores alemães, o consumo de suplementos alimentares pode prejudicar o efeito benéfico do exercício físico, principalmente no que concerne a prevenção da diabetes.
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O estudo analisou 40 homens adultos saudáveis que começaram um programa de exercício físico, sendo que metade deles recebia suplementos de vitaminas C e E, ao contrário da outra metade.
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Através de biopsias realizadas nos músculos os cientistas conseguiam examinar o metabolismo dos participantes. O exercício físico normalmente facilita a acção da insulina no organismo, ajudando a prevenir a diabetes, mas naqueles que tomaram as vitaminas esses sinais eram praticamente anulados.
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Os investigadores acreditam que a resposta poderá estar na produção de radicais livres, formas quimicamente instáveis de oxigénio que são produzidas pelas células durante a actividade física. Devido ao efeito antioxidante das vitaminas C e E, acabam os radicais livres, como se o corpo não sentisse os efeitos do exercício.
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Apesar destes resultados, a equipa de cientistas sublinha que é importante consumir frutas, verduras e outros alimentos ricos em vitaminas, mas que a toma de suplementos semelhantes deveria ser repensada. (farmacia.com.pt)
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Peixe, nozes e azeite podem ser benéficos para os olhos

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Investigadores australianos afirmam que aqueles que consomem peixe, nozes e azeite podem reduzir risco de cegueira devido à idade.
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Dois estudos ligaram o risco de degeneração macular devido à idade (DMI) ao consumo de ácidos gordos omega 3, peixe e nozes numa dieta.
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Num dos estudos foram analisados 2454 participantes que realizaram um questionário em 1992 sobre os que consumiam. Após entre 5 a 10 anos depois, foram analisados para DMI através de aparelhos próprios para o efeito.
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Depois de ter sido feito um ajuste para certos factores como a idade, sexo e hábitos tabagísticos, consumir uma porção de peixe por semana estava associado a uma redução em 31% do risco de desenvolver esta doença. Esta associação era ainda mais forte naqueles que consumiam ácidos gordos omega 3. Consumir duas porções de nozes resultava ainda num risco 36% inferior.
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Num outro estudo, foram analisados 6734 participantes, com idades compreendidas entre os 58 e os 69 anos, que haviam completado questionários entre 1990 e 1994.
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Os investigadores descobriram que aqueles com níveis mais elevados de gorduras insaturadas tinham uma probabilidade maior de sofrer DMI, contrariamente aqueles que tinham consumido mais ácidos gordos omega 3, apresentando uma probabilidade inferior de vir a sofrer da doença.
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A Degeneração Macular relacionada com a idade (DMI) é uma patologia degenerativa caracterizada pelo aparecimento de mudanças estruturais no epitélio pigmentar da retina e o crescimento anormal de vasos sanguíneos, neovasos, na zona macular.
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Quando a mácula é afectada, existe um decréscimo súbito ou progressivo da acuidade visual, tornando mais difícil efectuar tarefas simples, como ler um texto, enfiar a linha no buraco da agulha ou mesmo ver as horas. (farmacia.com.pt)
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dieta alimentar pode ser uma arma eficaz contra a Degenerescência Macular relacionada com a idade

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Uma dieta alimentar rica em micronutrientes essenciais e alimentos de baixo índice glicémico pode ajudar a reduzir o risco de Degenerescência Macular relacionada com a idade (DMRI).
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Não é a primeira vez que se demonstra a influência da alimentação na DMRI, mas este estudo é o primeiro que comprova a influência de determinados padrões alimentares específicos na redução substancial do risco de desenvolver a doença.
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O investigador, o Dr. Chung-Jung Chiu, da Universidade de Tufts, em Boston, analisou dados de 4003 participantes, tendo sido avaliada a influência de determinadas vitaminas e minerais, como as vitaminas C e E, o zinco, a luteína, a zeaxantina, os ácidos gordos ómega-3 (o DHA e o EPA), assim como os alimentos de baixo índice glicémico.
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O betacaroteno, que poderia ser um agente protector, segundo alguns estudos, não apresentou qualquer efeito, tal como aponta este estudo publicado na revista científica “Ophthalmology”.
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Os investigadores alertaram que, antes de se poderem fazer recomendações específicas acerca da alimentação e o risco de DMRI, é necessário confirmar os resultados através de ensaios clínicos e estudos prospectivos.
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O aumento da esperança média de vida nos países industrializados tornou a Degenerescência Macular relacionada com a idade na causa de cegueira mais comum nas pessoas com mais de 65 anos.
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Esta doença está directamente relacionada com o envelhecimento e a deterioração do sistema ocular, e ocorre devido a uma lesão progressiva da mácula, da qual depende a visão central. (Farmacia.com.pt)
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Peritos destacam a importância da fisioterapia no tratamento da espasticidade infantil

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O tratamento da espasticidade, um transtorno do sistema nervoso no qual alguns músculos se mantêm permanentemente contraídos, tem apresentado um avanço notável graças ao trabalho de fisioterapia para as contracturas, o que evita que a redução progressiva dos músculos e tendões se torne consolidada.
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Esta doença, que afecta três em cada mil recém-nascidos, ocorre na maior parte dos casos devido a paralisia cerebral infantil e é a principal responsável pela incapacidade de movimento das crianças com paralisia cerebral, sendo esta incapacidade permanente, mas variável com o crescimento corporal.
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A maioria das crianças com esta doença apresenta contracturas devido ao facto do crescimento ósseo ser maior do que o dos músculos e tendões. O Dr. Samuel Ignacio Pascual, responsável da área de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário de la Paz, em Madrid, referiu que este crescimento é mais rápido até aos 12-14 anos, tornando-se mais estável a partir daí.
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As opções terapêuticas são múltiplas, desde fármacos, fisioterapia, terapia ocupacional, ajudas ortopédicas ou cirurgia ortopédica, ainda que o habitual seja que os fisioterapeutas realizem exercícios para fortalecer os músculos, havendo depois uma intervenção cirúrgica ortopédica quando o paciente estiver estabilizado. (farmacia.com.pt)
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Probióticos podem ajudar a evitar a obesidade pós-parto

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Um novo estudo revelou que as mulheres grávidas que tomam suplementos probióticos, a partir do primeiro trimestre, têm menos probabilidade de desenvolver obesidade central após o parto.
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A obesidade central está definida como um Índice de Massa Corporal de 30 ou mais ou uma circunferência da cintura acima dos 80 centímetros.
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Um ano após o parto, 25 por cento das mulheres que receberam probióticos juntamente com aconselhamento nutricional apresentavam obesidade central, em comparação com 43 por cento das mulheres que receberam apenas aconselhamento.
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A Dra. Kirsi Laitinen, da Universidade de Turku, na Finlândia, referiu à Reuters Health que este é o primeiro estudo que demonstra que uma dieta suplementada com probióticos, durante a gravidez e a amamentação, influencia a adiposidade nas mulheres no período de 12 meses após o parto.
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Os resultados são provenientes de um estudo com 256 grávidas que receberam cápsulas probióticas mais aconselhamento nutricional, ou cápsulas de placebo mais aconselhamento, ou cápsulas de placebo e nenhum aconselhamento. As cápsulas probióticas, que continham Lactobacillus, um bacilo lácteo, e Bifidobacterium, foram tomadas até seis meses após o parto.
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A percentagem de mulheres com obesidade central após um ano foi de 25 por cento, 43 por cento e 40 por cento nos grupos dos probióticos, do placebo com aconselhamento e do placebo sem aconselhamento, respectivamente. A percentagem de gordura corporal média correspondente foi de 28 por cento, 29 por cento e 30 por cento.
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A investigadora revelou que a modificação das bactérias normais do intestino através de probióticos,, juntamente com uma dieta equilibrada, pode oferecer um método razoavelmente económico, prático, seguro e potencialmente bem sucedido, a ser utilizado com outros factores relacionados com o estilo de vida, no controlo da obesidade. Contudo, a investigadora reconhecegravidez, obesdade que são necessários mais estudos para verificar estas descobertas. (farmacia.com.pt)
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domingo, 10 de maio de 2009

FDA aprova alertas de suicídio para fármacos antiepilépticos

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A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) indicou que aprovou a actualização da rotulagem de mais de 20 fármacos antiepilépticos, que irá alertar sobre o risco acrescido de pensamentos ou comportamentos suicidas associado à utilização destes tratamentos.
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O regulador norte-americano referiu que tem trabalhado conjuntamente com os fabricantes dos fármacos, utilizados para controlar convulsões, distúrbios psiquiátricos e dor nervosa (neuropática), para melhor compreender o risco suicida, desde que emitiu dois alertas de segurança no ano passado.
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Contudo, o risco acrescido é pequeno, sendo que uma análise da FDA concluiu que mais dois pacientes por mil teriam pensamentos e comportamentos suicidas ao tomar os fármacos, em comparação com placebo.
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As alterações aplicam-se a todos os tratamentos antiepilépticos, excepto aqueles aprovados unicamente para uma utilização de curto prazo. Também foi requerido às farmacêuticas que desenvolvam guias completos de medicação para os pacientes, alguns dos quais já foram aprovados, enquanto os restantes devem estar disponíveis no final do ano.
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Os guias já aprovados incluem o Lyrica (pregabalina), da Pfizer, o Lamictal (lamotrigina), da GlaxoSmithKline, o Keppra (levetiracetam), da UCB, o Topamax (topiramato), da Johnson & Johnson, e o Zonegran (zonisamida), da Eisai. Todos estes medicamentos são comercializados em Portugal.
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A Pfizer comentou que trabalhou de perto com a FDA para actualizar a rotulagem dos seus fármacos antiepilépticos e indicou que o alerta se aplica a todos os medicamentos da classe dos antiepilépticos. (farmacia.com.pt)
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Alzheimer: Tratamento experimental contraria doença

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Investigadores revelam substância capaz de reforçar a capacidade de memorizar em roedores.
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A pesquisa foi efectuada por cientistas norte-americanos, tendo conseguido reverter os efeitos da doença de Alzheimer em ratos de laboratório através de fármacos experimentais. Para além de ajudar a restaurar a memória a longo prazo, conseguiu ainda melhorar a aprendizagem de novas tarefas.
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As substâncias utilizadas estimularam a função de um gene identificado recentemente pela equipa de cientistas, e que está envolvido na formação da memória no cérebro.O sucesso desta experiência poderá vir a contribuir para o futuro desenvolvimento de tratamentos para aqueles que são afectados pela doença.
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As mesmas substâncias utilizadas nesta experiência, conhecidos como inibidores HDAC, estão também a ser testadas para o tratamento da doença de Huntington, uma condição hereditária onde ocorre a morte de neurónios.
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Apesar dos resultados se terem revelado promissores, Li-Huei Tsai, líder da pesquisa, afirma que o tratamento com inibidor HDAC para seres humanos com Alzheimer apenas deverá estar disponível daqui a uma década. (farmacia.com.pt)
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Mulheres que mantêm os ovários vivem por mais tempo

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Estudo norte-americano afirma que sem os órgãos o risco de doenças cardíacas aumenta significativamente.
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Milhares de mulheres que se submetem anualmente a histerectomias têm os ovários removidos juntamente com o útero, uma medida que tem como objectivo protegê-las do cancro do ovário. No entanto, um novo estudo veio afirmar que as mulheres que mantêm os seus ovários vivem por mais tempo.
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A pesquisa analisou dados de cerca de 30 mil mulheres, sendo que 16 mil delas passaram por uma histerectomia com remoção de ambos os ovários, e as restantes mantiveram os ovários, após a mesma operação.
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Após o período de 24 anos, o primeiro grupo apresentou 85 casos de cancro da mama, um risco que foi 25% menor nas que mantiveram os ovários, e um risco 96% menor de cancro dos ovários. No entanto, essas mulheres tinham uma probabilidade 12% maior de morrer durante o período de acompanhamento, bem como um risco 17% mais elevado de vir a sofrer de doenças do coração, e ainda de morrer de cancro. Foi ainda notado um maior risco de desenvolver cancro do pulmão, algo que foi considerado inesperado pelos cientistas.
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"Esta descoberta contraria 35 anos de ensinamentos em ginecologia", afirmou William H. Parker, autor do estudo. "Nos anos 70, ficou decidido que retirar os ovários para evitar o cancro do ovário seria uma boa estratégia. Este estudo mostra que há maiores probabilidades de morrer se retirar os ovários, a menos que esteja num grupo de mulheres com um histórico familiar que indique alto risco para cancro dos ovários ou de mama", acrescentou ainda o investigador.
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Apesar do cancro do ovário ser difícil de detectar e muitas vezes fatal, é também raro, segundo Parker. Apenas 34 mulheres, das que participaram no estudo e que mantiveram os seus ovários, morreram devido ao cancro do ovário durante o período do estudo. (farmacia.com.pt)
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FDA: Fármaco oncológico Tarceva com novos alertas

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A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) referiu que foram acrescentados novos alertas ao fármaco oncológico Tarceva (erlotinib), da Genentech Inc e da OSI Pharmaceutical Inc, devido a relatos de reacções cutâneas, problemas nos olhos e no tracto digestivo.
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A FDA acrescentou que, em alguns casos, os pacientes morreram. Alguns dos problemas cutâneos observados com o Tarceva sugerem distúrbios graves, tais como síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica. Também foi acrescentado um alerta relativamente a relatos de problemas oftalmológicos, tais como úlceras e perfuração da córnea.
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A Genentech, uma unidade da Roche Holding AG, e a OSI Pharmaceutical enviaram uma carta com os alertas a médicos e outros prestadores de cuidados de saúde em Abril, tendo a FDA tornado esta carta pública no seu website ontem.
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A carta não dizia quantos casos de pacientes com complicações foram relatados, nem quantos pacientes morreram.
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A porta-voz da OSI, Kathy Galante, referiu que o número de pacientes que desenvolveram problemas cutâneos graves está na ordem do dígito único em mais de 350 mil pacientes que têm sido tratados com o Tarceva a nível mundial.
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O Tarceva está aprovado para o tratamento de determinados pacientes com cancro do pulmão ou cancro pancreático. (farmacia.com.pt)
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Utilização de inibidores da bomba de protões mais clopidogrel aumenta risco cardiovascular

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Descobertas de uma análise de dados médicos e farmacêuticos demonstraram que a utilização de inibidores da bomba de protões (IBP), medicamentos que actuam reduzindo a quantidade de ácido produzido no estômago, em conjunto com o clopidogrel, aumenta em 50 por cento o risco de hospitalização devido a eventos cardiovasculares, nos pacientes que se submeteram a uma intervenção para colocação de stent coronário.
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O estudo examinou a utilização do Nexium (esomeprazol), da AstraZeneca, do omeprazol, comercializado sob diversos nomes de marca e versões genéricas, do pantoprazol, comercializado sob diversos nomes de marca e versões genéricas, e do lansoprazol, comercializado sob diversos nomes de marca e versões genéricas.
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A análise faz parte do estudo de resultados do clopidogrel, que envolveu mais de 16 600 pacientes que estavam a tomar clopidogrel, após uma intervenção para colocação de stent, que foram seguidos durante 12 meses.
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No estudo, cerca de 6800 pacientes estavam a tomar inibidores da bomba de protões mais clopidogrel, enquanto aproximadamente 9800 estavam a tomar o agente anti-plaquetário isoladamente.
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O médico-chefe da companhia Medco, o Dr. Robert Epstein, que analisou os dados juntamente com investigadores da Universidade do Indiana, comentou que, enquanto este estudo confirma investigações anteriores nesta área, ajuda a dar um passo em frente na compreensão, ao demonstrar que este é um problema associado a cada um dos quatro mais populares inibidores da bomba de protões.
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Além disso, o Dr. Epstein referiu que o estudo, juntamente com uma revisão efectuada pela agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) em 2007 e outros estudos, fornece fortes evidências de que os inibidores da bomba de protões não aumentam isoladamente os riscos cardiovasculares, para os pacientes com stent, e fortalece ainda a observação de que esta interacção existe entre os IBP e o clopidogrel, incapacitando também a efectividade do fármaco anti-plaquetário.
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O Dr. Epstein referiu ainda que, dado os benefícios reconhecidos da prescrição do clopidogrel para estes pacientes, os médicos devem considerar os IBP apenas quando claramente indicado.
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A Sociedade Americana de Angiografia e Intervenções Cardiovasculares declarou que são necessárias mais investigações sobre este tópico, mas sugere que os bloqueadores histaminérgicos ou os antiácidos sejam utilizados como alternativas aos inibidores da bomba de protões para os sintomas gastrointestinais nos pacientes com stents. A organização acrescentou que a utilização dos IBP podem ainda ser justificada em casos individuais.
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O clopidogrel é utilizado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombos) que se formam emvasos sanguíneos endurecidos (artérias), um processo conhecido como aterotrombose, que podeconduzir a acidentes aterotrombóticos (tais como o acidente vascular cerebral, ataque cardíaco oumorte). (farmacia.com.pt)
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Injecções de botox podem aliviar a dor do pé diabético

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As pessoas com diabetes frequentemente sofrem de dores crónicas no pé devido a danos nos nervos, mas o alívio pode ter sido descoberto, uma vez que médicos taiwaneses demonstraram que a dor pode ser substancialmente reduzida através de injecções da toxina botulínica tipo A, mais conhecida como botox, na pele da parte superior do pé.
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O Dr. Chaur-Jong Hu, da Universidade de Medicina de Taipei, e colegas testaram o tratamento em 18 pacientes com diabetes tipo 2 que sofriam de dores relacionadas com os nervos em ambos os pés.
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De acordo com a Reuters Health, os participantes receberam aleatoriamente injecções de botox ou soro salino, sendo que 12 semanas depois trocaram de tratamento para receber o oposto.
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Os investigadores explicaram, na revista científica “Neurology”, que primeiro foi aplicado um gel anestésico local e depois as injecções foram administradas na pele (em vez do músculo), em 12 locais ao longo da parte superior do pé.
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No início do estudo, o resultado médio da dor numa escala de zero a dez pontos era de 6,36. Houve diferenças significativas na redução dos resultados da dor entre as injecções de botox e de soro salino, durante cada período de 12 semanas.
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Especificamente, às 12 semanas, o resultado foi reduzido em 2,53 pontos com as injecções de botox, em comparação com os 0,53 pontos com as injecções de soro salino.
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Além disso, 44 por cento dos participantes apresentaram uma redução de, pelo menos, três pontos nos resultados da dor nas 12 semanas após as injecções de botox.
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Um benefício adicional foi de que os pacientes conseguiram dormir muito melhor após o tratamento.
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A equipa de investigação concluiu que as injecções intradérmicas de botox são um método efectivo e seguro de aliviar a dor neuropática diabética no pé. Contudo, os mecanismos detalhados subjacentes, a dosagem óptima e o curso preciso da terapia necessitam de mais avaliação. (farmacia.com.pt)
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Investigadores testam com sucesso anticoncepcional masculino

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Cientistas chineses acreditam ter desenvolvido um tratamento anticoncepcional para homens que para além de ser eficaz, não tem efeitos colaterais sérios a curto prazo.
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A equipa de investigadores realizou testes em mais de mil homens com idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos, e que tiveram pelo menos um filho nos dois anos que antecederam a experiência. As suas parceiras, com idades entre os 18 e os 38 anos, não tinham quaisquer problemas reprodutivos.
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Ao longo do tratamento os homens receberam, durante dois anos e meio, uma injecção de um líquido que continha a hormona testosterona, que provocava a suspensão temporária da produção de espermatozóides.
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Durante os testes, apenas um em cada cem voluntários engravidou a sua parceira, tendo o número de espermatozóides dos participantes voltado ao normal após seis meses desde a interrupção do tratamento.
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Estudos anteriores na busca do mesmo objectivo revelaram-se pouco confiáveis, apresentando alguns efeitos secundários, como mudanças repentinas de humor e diminuição na libido.
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"Para casais que não podem ou que preferem não usar somente anticoncepcionais femininos, as opções (até hoje) limitam-se à vasectomia, aos preservativos e ao coito interrompido", afirmou Yi-Qun Gu, do Instituto Nacional de Pesquisa em Planeamento Familiar, em Pequim, e líder do estudo."O nosso estudo mostra que um método anticoncepcional hormonal para o homem pode ser uma alternativa nova e possível de ser trabalhada", acrescentou.
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Apesar dos resultados iniciais serem promissores, Yi-Qun Gu afirma que é necessário avaliar os resultados a longo prazo para comprovar a sua segurança em termos do seu efeito na próstata, sistema cardiovascular e comportamento do utilizador.
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Caso os testes sejam bem sucedidos, a equipa de investigadores estima que o método venha a estar disponível no mercado dentro de cinco anos. (farmacia.com.pt)
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Genes ligados à propagação do cancro da mama

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Estudo identificou três genes ligados à propagação do cancro da mama para o cérebro
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A propagação, ou metástase, do cancro da mama para o cérebro ocorre normalmente vários anos após a remoção do tumor. Os peritos acreditam que este facto sugere que as células cancerígenas não conseguem, pelo menos inicialmente, penetrar a barreira sangue-cérebro, que previne a entrada de células circulantes e regula o transporte de moléculas para o tecido cerebral.
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O estudo descobriu que dois genes, COX2 e HB-EGF, desempenham um papel na entrada das células cancerígenas para o cérebro. Um outro gene, o ST6GALNAC5, que normalmente está activo apenas no tecido cerebral, provoca uma reacção química que cria uma espécie de camada na superfície das células cancerígenas da mama, aumentando a sua habilidade de penetrar a barreira sangue-cérebro.
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"Os nossos resultados chamam a atenção para o papel da camada na superfície das células na metástase cerebral que não era conhecido antes, e a possibilidade de utilizar fármacos para contrariar estas interacções", afirmou Joan Massague, do Cancer Biology and Genetics Program em Nova Iorque, Estados Unidos. (farmacia.com.pt)
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terça-feira, 5 de maio de 2009

FDA requer alertas mais fortes para produtos à base da toxina botulínica

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Num seguimento de uma revisão de segurança a decorrer, a agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) anunciou que os fabricantes de tratamentos à base da toxina botulínica necessitam aumentar os alertas na rotulagem dos produtos e acrescentar uma caixa de aviso acerca dos efeitos adversos que podem ocorrer, se a toxina se espalhar para além do local na injecção.
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A FDA explicou que também está a requerer que os fabricantes desenvolvam e implementem estratégias de avaliação e atenuação do risco para assegurar que os benéficos dos tratamentos superam os riscos. Como parte destas estratégias, um plano de comunicação irá incluir informações para explicar que os produtos à base da toxina botulínica não podem ser intercambiados.
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As companhias terão também de submeter dados de segurança após múltiplas administrações dos produtos em crianças e adultos com espasticidade, para avaliar o sinal de riscos graves relativamente à dispersão à distância dos efeitos da toxina.
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A agência reviu relatórios de efeitos adversos desde 1989 e descobriu que as toxinas podem viajar para além do local da injecção e enfraquecer ou paralisar músculos utilizados para respirar e engolir. Nos adultos, a maioria dos relatórios de dispersão à distância da toxina botulínica ocorreram em pacientes que receberam a toxina botulínica A ou a toxina botulínica B para a utilização não aprovada na espasticidade ou para a utilização aprovada na distonia cervical.
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A FDA referiu que, embora tenham ocorrido diversas mortes em adultos, não é possível atribuí-las à toxina botulínica, porque os pacientes também tinham condições pré-existentes. A agência relatou que não identificou quaisquer relatórios de eventos adversos graves definitivos da dispersão à distância dos efeitos da toxina associados à utilização dermatológica do botox nas doses aprovadas.
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O regulador norte-americano referiu que a maioria dos relatórios de eventos adversos pediátricos envolveram crianças que receberam os produtos à base da toxina botulínica para a utilização não aprovada do tratamento da espasticidade muscular na paralisia cerebral.
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Contudo, estes são pacientes que têm uma incapacidade significativa, devido à espasticidade, e estes produtos fornecem um meio muito efectivo de aliviar esse problema significativo, por isso os reguladores não querem desencorajar essa utilização, mas as pessoas necessitam de compreender os risco envolvidos.
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A toxina botulínica é um relaxante muscular, de acção periférica, que funciona através do bloqueio dos impulsos nervosos para os músculos injectados. Isto faz com que o músculo páre de se contrair.A toxina botulínica A está indicada no controlo de espasmos musculares da pálpebra (blefarospasmo), face (espasmo hemifacial) e pescoço e ombros (distonia cervical), deformação do pé equino dinâmico, devido a espasticidade em doentes ambulatórios com paralisia cerebral infantil, de idade igual ou superior a dois anos.
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A toxina botulínica alivia os espasmos musculares na perna.Nos adultos que tenham sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e que apresentem espasmos no pulso e mão, a toxina botulínica é utilizada para aliviar os espasmos musculares.
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Os produtos abrangidos são comercializados em Portugal como Botox (toxina botulínica A), Azzalure (toxina botulínica A), Vistabel (toxina botulínica A), Xeomin (toxina botulínica A), Dysport (toxina botulínica A) e Neurobloc (toxina botulínica B). (Farmaciacom.pt)
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Fármaco sitagliptina para a diabetes associado a pancreatite

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Investigadores norte-americanos referiram que o fármaco sitagliptina, utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2, pode ter efeitos indesejáveis no pâncreas que podem aumentar o risco de cancro pancreático.
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O estudo, publicado na edição online na revista científica “Diabetes”, descobriu que o fármaco sitagliptina, comercializado em Portugal como Januvia, Tesavel e Xelevia, provocou anormalidades no pâncreas que foram reconhecidas como factores de risco para a pancreatite e, com o tempo, para o cancro pancreático em humanos.
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Os investigadores do Centro de Investigação Larry L. Hillblom Islet, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, referiram que a sitagliptina é um membro de uma nova classe de fármacos que aumentam as acções de uma hormona intestinal, denominada peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), que tem demonstrado ser efectiva na redução do açúcar no sangue nas pessoas com diabetes tipo 2.
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O investigador principal, o Dr. Peter Butler, director do Centro Hillblom, referiu que a diabetes tipo 2 é uma doença crónica, sendo que os pacientes tomam frequentemente os mesmos fármacos durante muitos anos, pelo que qualquer efeito adverso, que possa com o tempo aumentar o risco de cancro pancreático, é uma questão de preocupação.
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A preocupação neste caso é que os efeitos indesejados deste fármaco no pâncreas provavelmente não serão detectados nos humanos, a não ser que o pâncreas seja removido e examinado. (farmacia.com.pt)
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Ácido fólico pode ajudar a diminuir alergias e asma

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Investigadores norte-americanos referiram que o ácido fólico, que se sabe que reduz o risco de defeitos congénitos da medula espinal, pode também ajudar a suprimir reacções alérgicas.
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Os investigadores do Centro de Crianças Johns Hopkins, em Baltimore, revelaram que encontraram uma ligação entre os níveis de folato e as doenças mediadas por inflamação, incluindo a doença cardíaca.
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Os investigadores reviram registos médicos de mais de 8 mil pessoas, com idades entre os 2 e os 85 anos, para seguir o efeito dos níveis de folato nos sintomas respiratórios e alérgicos e nos níveis de anticorpos IgE, marcadores do sistema imunitário que aumentam em resposta a um alérgeno.
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O estudo, publicado online na “Journal of Allergy & Clinical Immunology”, descobriu que as pessoas com níveis mais elevados de folato no sangue tinham menos anticorpos IgE, menos relatos de alergia, menos sibilância e uma menor probabilidade de sofrerem asma.
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A investigadora principal, a Dra. Elizabeth Matsui, referiu que as descobertas são uma clara indicação de que o ácido fólico pode realmente ajudar a regular a resposta imunitária aos alérgenos, podendo também reduzir os sintomas da alergia e asma.
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Contudo, ainda é necessário perceber o mecanismo exacto por detrás deste processo e, para isso, são precisos mais estudos que sigam as pessoas a receber tratamento com ácido fólico, antes mesmo de se poder consideram uma suplementação com ácido fólico para tratar ou prevenir alergias e asma. (farmacia.com.pt)
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Combinação de fármacos pode ser efectiva na recorrência de cancros do útero e ovários

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Uma nova investigação demonstrou que o tratamento combinado de dois fármacos de quimioterapia, o topotecano e o docetaxel, é efectivo para as mulheres que tiveram uma recorrência dos seus cancros do útero ou ovários e que já foram tratadas com outras combinações de fármacos.
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O estudo, publicado na "Gynecologic Oncology", que é o primeiro a avaliar este regime de fármacos neste tipo de pacientes, também descobriu que a combinação deste dois agentes de quimioterapia foi razoavelmente bem tolerada.
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Embora o estudo não tenha incluído um grupo de comparação, o Dr. Mark H. Einstein, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, em Nova Iorque, referiu à Reuters Health que investigações anteriores demonstraram que as respostas ao tratamento neste tipo de pacientes são normalmente muito piores do que as observadas aqui e com mais efeitos secundários graves.
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Apesar dos cancros ginecológicos recorrentes tenderem a ser difíceis de tratar, o topotecano e o docetaxel são comummente utilizados nestas situações, mas nem sempre em combinação.
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Estudos anteriores observaram a utilização de docetaxel e topotecano, mas este estudo foi realizado para testar se doses semanais destes dois fármacos poderão preservar os seus benefícios, enquanto diminuem os efeitos secundários.
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O estudo incluiu 15 mulheres com cancro dos ovários recorrente, 9 com cancro do útero recorrente e 3 com cancro do tecido que reveste o interior do abdómen. Todas tinham sido tratadas anteriormente com regimes de quimioterapia e a maioria tinha recebido dois tratamentos anteriores do género.
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As participantes receberam topotecano e docetaxel semanalmente durante três semanas de cada vez. Depois tiveram um período de descanso de uma semana, antes de repetirem o processo. Isto foi repetido seis vezes, a não ser que a paciente tenha morrido ou experienciado um efeito secundário grave que requeresse que o tratamento fosse interrompido.
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Durante um total de 86 ciclos de tratamento, ocorreram sete efeitos adversos graves. Contudo, quase todas as pacientes conseguiram continuar o tratamento.
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Vinte e quatro pacientes apresentaram dados disponíveis para análise. Destas pacientes, seis tiveram uma resposta completa ou total ao tratamento e três não tiveram uma piora do cancro. Nas restantes 15, ocorreu uma progressão do cancro. O período de sobrevivência usual foi de aproximadamente 19 meses.
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Os autores concluíram que são necessários mais estudos para verificar e expandir estas descobertas. (farmacia.com.pt)
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Exercício físico é benéfico para a asma

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Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto acreditam que a prática regular e moderada de exercício físico apresenta benefícios contra alergias e asma.
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De acordo com os investigadores, foi a primeira vez que tais resultados foram documentados em doentes asmáticos.A equipa avaliou 34 crianças, dividida em dois grupos, com uma idade média de 13 anos e que sofriam de asma alérgica persistente.
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Um dos grupos realizava sessões de exercício físico de 50 minutos, duas vezes por semana, ao longo de três meses.
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Após este período, ambos os grupos foram avaliados clinicamente e comparados, tendo os resultados demonstrado que as crianças asmáticas que praticaram exercício regular e as restantes apresentaram sinais da doença similares, ou seja, o exercício físico não agravou a asma nos que praticaram desporto.
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"Pelo contrário, nas crianças que aumentaram a sua actividade física ocorreu uma diminuição significativa dos níveis de Imunoglobina E, um anticorpo que se encontra aumentado nas pessoas que sofrem de doenças alérgicas, tais como asma", afirmou André Moreira, líder da investigação.
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Segundo o investigador, a descoberta é bastante importante uma vez que existia relutância da parte de muitos profissionais de saúde e pais em recomendar a prática de exercício às crianças com asma, temendo que a doença piorasse.
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Esta é a primeira vez que estudos realizados em humanos demonstram a acção benéfica do exercício moderado na asma, devendo estas informações ser integradas nas indicações internacionais para o tratamento da doença. (farmacia.com.pt)
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Eczema: Banhos com lixívia ajudam a aliviar sintomas

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Investigadores norte-americanos acreditam na segurança e eficácia de banhos com lixívia diluídaEsta condição afecta cerca de 17% das crianças em idade escolar, podendo alterar não só o seu aspecto como também afectar a sua capacidade de concentração na escola e dormir.
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O estudo incluiu 31 pacientes, com idades compreendidas entre os 6 meses e os 17 anos, com eczema moderado a severo.
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Uma parte das crianças utilizava metade de um copo de lixívia diluído na banheira, enquanto os outros receberam um placebo em pó durante os banhos.
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Os investigadores constataram melhorias nas crianças que tomavam banhos com a lixívia, tendo decidido parar o estudo cedo para que as crianças que receberam o placebo pudessem sentir o mesmo alívio.
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"O eczema continuou a melhorar com os banhos de lixívia, prevenindo ainda que a condição piorasse, o que era um grande problema para estas crianças", afirmou Amy Paller, professora de pediatria na Feinberg School.
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O eczema, também designado dermite ou dermatite, é uma reacção inflamatória da pele, de evolução aguda, subaguda ou crónica, que resulta da actuação de factores de natureza endógena ou exógena, actuando isoladamente ou de forma combinada.
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As lesões são geralmente muito pruriginosas e o processo inflamatório assume intensidade maior ou menor em conformidade com a agressividade do agente causal e da susceptibilidade individual. (farmacia.com.pt)
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