sábado, 29 de novembro de 2008

Análise ao sangue pode detectar cancro do colón

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Investigador israelita desenvolveu um teste ao sangue, simples e barato, para detectar o cancro no cólon.Segundo Nadir Arber, professor de medicina e gastroenterologia na Faculdade de Medicina Tel Aviv University, este teste consegue detectar células de pólipos do cólon (os percursores para o cancro do cólon) no sangue, com um grau elevado de sensividade e eficácia.
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O teste é baseado na pesquisa do oncogene para o cancro colo rectal, um gene codificador de proteína, que quando desregulado participa no início e desenvolvimento do cancro.
-O exame recorre ao facto dos pólipos no cólon emitirem biomarcadores, e que podem ser detectados no sangue em níveis muito reduzidos.
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Estudos recentes demonstraram que este teste pode identificar de forma segura adenomas, os pólipos que se convertem no cancro do cólon, com uma taxa de sucesso superior a 80%.
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Muitos pacientes evitam fazer colonoscopias, não só pelo tipo de exame em si mas também devido ao seu custo, pelo que este exame poderá vir a facilitar a prevenção da doença. (Farmacia.com.pt)
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Gorduras saturadas podem aumentar risco de cancro do intestino delgado

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Um estudo, publicado na edição de 15 de Novembro da “Cancer Research”, demonstrou que as dietas elevadas em gorduras saturadas parecem aumentar o risco de cancro do intestino delgado.
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De acordo com a principal investigadora, a Dra. Amanda J. Cross, do Instituto Nacional do Cancro norte-americano, no Maryland, é importante identificar factores de risco variáveis para o cancro do intestino delgado, não só porque a incidência deste tipo de cancro está a aumentar, mas também pode permitir compreender melhor outras doenças gastrointestinais.
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Descobertas de diversos estudos têm relacionado o consumo de carnes vermelhas e processadas ao cancro do cólon, mas a associação ao cancro do intestino delgado tem recebido relativamente pouca atenção e não tem sido examinada num progressivo estudo prospectivo.
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A equipa de investigação, utilizando dados de um estudo sobre dieta e saúde, examinou associações alimentares ao cancro do intestino delgado em meio milhão de homens e mulheres. Foram utilizados questionários de frequência de consumo de alimentos para estimar a ingestão de carne e gordura e os participantes foram seguidos durante 8 anos.
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Durante o seguimento, 60 pessoas desenvolveram adenocarcinomas e 80 desenvolveram tumores carcinóides gástricos, um tipo raro de cancro do estômago.
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Não foi observada uma associação estatisticamente significativa entre a ingestão de carne vermelha, ou processada, e as doenças do intestino delgado.
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Por outro lado, a ingestão de gorduras saturadas foi associada efectivamente ao desenvolvimento de tumores carcinóides. As pessoas com a ingestão mais elevada de gorduras saturadas tinham um risco 3,18 vezes maior de desenvolver tumores carcinóides, em comparação com as pessoas cuja ingestão era a mais reduzida.
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O intestino delgado compõe 75 por cento do tracto digestivo, contudo, raramente se desenvolvem cancros aí, aparecendo mais frequentemente no intestino grosso ou cólon. (Farmacia.com.pt)
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Saúde 24: "Houve pressões" para assinar carta

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Saúde 24: Abaixo-assinado dos funcionários do atendimento
“Houve pressões” para assinar carta
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Há três semanas que uma carta negando a existência de problemas da Linha de Saúde 24 foi posta a circular junto dos funcionários para que estes se demarcassem das notícias sobre o "caos organizativo" do atendimento e assegurassem que "as condições de trabalho e as relações interpessoais se passam dentro da maior cordialidade e profissionalismo". Alguns profissionais ouvidos pelo CM queixam-se de terem sido objecto de "pressão psicológica" para subscrever o texto divulgado na segunda-feira, depois de a Ordem dos Farmacêuticos desaconselhar a linha.
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De acordo com um comunicado enviado à agência Lusa, 120 dos 300 funcionários dizem que "os comentários sobre a qualidade do serviço não têm qualquer aderência à realidade" e que "as referências às condições de trabalho são grotescas". Mas, ao que o CM apurou, a maioria das assinaturas é do Porto, já que em Lisboa muito poucos se quiseram aliar àquelas declarações. A carta foi posta a circular por um dos três supervisores que ficou de fora das denúncias feitas por oito coordenadores à ministra da Saúde, Ana Jorge.
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O responsável pela empresa gestora LCS, Ramiro Martins, diz que teve conhecimento da carta a meio da tarde de segunda--feira através de e- -mail, mas prefere não comentar nem a posição dos Farmacêuticos, nem este abaixo-assinado. "Os utentes estão satisfeitos e, pelos vistos, os profissionais também", defende.
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Hoje, a comissão parlamentar de Saúde vota a presença do director- -geral da Saúde, Francisco George, para explicar os problemas na linha. A proposta é do próprio PS, depois de na passada semana ter sido o único partido a chumbar a audição de Francisco George, da LCS e da enfermeira suspensa.
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A Ordem dos Enfermeiros continua a acompanhar o caso e vai propor uma reunião conjunta com todos os intervenientes. O vice-presidente, Jacinto Oliveira, admite "que há aspectos susceptíveis de melhoria". (Correio da Manhã)
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Perda de potássio devido a diuréticos pode aumentar risco de diabetes

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Investigadores norte-americanos revelaram que a queda dos níveis de potássio no sangue provocada por diuréticos, geralmente prescritos para a pressão sanguínea elevada, pode aumentar o risco de diabetes.
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Os investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, referiram que os diuréticos aceleram a perda de fluidos e também drenam químicos importantes, incluindo o potássio, sendo que as pessoas que os tomam são geralmente aconselhadas a ingerir bananas e outros alimentos ricos em potássio para contrabalançar esse efeito.
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O investigador principal, o Dr. Tariq Shafi, referiu que estudos anteriores têm revelado que, quando os pacientes tomam diuréticos tiazidas, os níveis de potássio baixam e o risco de diabetes aumenta para 50 por cento.
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Os investigadores examinaram dados de 3.790 participantes não diabéticos num ensaio clínico aleatório, conduzido de 1985 a 1991, delineado para determinar os riscos versus os benefícios de administrar uma determinada medicação para a pressão sanguínea elevada a pessoas com 60 anos ou mais.
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Uma metade dos participantes foi tratada com clortalidona e a outra com placebo. No estudo original, os níveis de potássio foram monitorizados como uma precaução de segurança para proteger contra o ritmo cardíaco irregular, um problema que pode resultar dos níveis baixos de potássio.
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Os resultados, publicados online na “Hypertension”, demonstraram que, para cada diminuição de 0,5 miliequivalentes por litro de potássio, existia um aumento de 45 por cento do risco de diabetes. Nenhuma das pessoas do grupo que recebeu placebo desenvolveu níveis baixos de potássio. (Farmacia.com.pt)
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Hidroginástica durante a gravidez ajuda a reduzir dores de parto

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Investigadores brasileiros revelaram que realizar exercícios de hidroginástica durante a gravidez ajuda a diminuir as dores de parto e, assim, também a quantidade necessária de analgésicos durante o parto.
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O estudo, publicado na “Reproductive Health”, incluiu 71 grávidas, tendo metade assistido a três sessões de 50 minutos de hidroginástica por semana durante a gravidez, enquanto a outra metade serviu de grupo de controlo.
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A autora do estudo, a professora Rosa Pereira, da Universidade de Campinas, em São Paulo, referiu que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na duração do parto ou do tipo de parto entre os dois grupos. Contudo, apenas 27 por cento das mulheres do grupo da hidroginástica pediu analgésicos, em comparação com 65 por cento do grupo de controlo. Isto representa uma redução de 58 por cento dos pedidos.
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Existe alguma discussão relativamente ao facto das mulheres praticarem exercício físico durante a gravidez. A preocupação principal é que o exercício possa interferir com as exigências do feto e da placenta e comprometer o desenvolvimento ou crescimento do feto, ou aumentar o risco de anomalias.
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Os investigadores concluíram que a hidroginástica não apresentava qualquer efeito prejudicial para a saúde cardiovascular das grávidas e também confirmaram o bem-estar dos bebés das mães que praticaram hidroginástica.
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A investigadora referiu que foi demonstrado que a prática regular de exercícios moderados na água, durante a gravidez, não é prejudicial, nem para a saúde da mulher nem do bebé. De facto, a redução dos pedidos de analgésicos sugere que este tipo de exercício pode fazer com que as mulheres fiquem em melhores condições psicológicas e físicas. (Farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

É possível reduzir em 95% infectados com sida

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É possível reduzir em 95% infectados com Sida
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Uma despistagem generalizada do vírus da sida e o tratamento imediato com anti-retrovirais de todos os que fossem seropositivos permitiria em dez anos uma redução de 95 % do número de infectados.
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Esta é a conclusão de um estudo de investigadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado na edição electrónica da revista médica britânica "The Lancet".
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A equipa de investigadores, chefiada por Reuben Granich, recorreu a modelos informáticos para imaginar o impacto de uma epidemia generalizada entre os heterossexuais num país como a África do Sul, o mais afectado no mundo pela sida.
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Se a estratégia anti-sida que propõem fosse aplicada, o número de pessoas infectadas pelo vírus passaria de 20 por mil para um por mil em dez anos, indica o estudo.
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Cerca de três milhões de pessoas estavam a ser tratadas em todo o mundo com anti-retrovirais em finais de 2007, mas 6,7 milhões não dispunham desse tratamento, sem contar com os 2,7 milhões que foram infectados nesse ano.
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Com a estratégia proposta, "a transmissão poderia ser reduzida a níveis limitados e a epidemia poderia decrescer fortemente até à sua eliminação, quando envelhecessem e morressem as pessoas em tratamento", afirmam os autores do estudo.
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"Só análises voluntárias para todos e o início imediato da terapia anti-retroviral poderia reduzir a transmissão do vírus até ao ponto em que seria admissível a possibilidade da sua eliminação até 2020, no quadro de uma epidemia generalizada", segundo o estudo publicado na revista médica britânica.
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A OMS afirma que a sua publicação se destina a suscitar o debate e não a definir uma política oficial para esta organização da ONU. (Jornal de Negócios)
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Células do olho regeneraram pela primeira vez constituintes da retina em ratinhos vivos

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Artigo na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences"
Células do olho regeneraram pela primeira vez constituintes da retina em ratinhos vivos

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A retina do olho é fundamental para a visão: recolhe a luz, decifra a cor e transforma os estímulos luminosos em nervosos para que o cérebro decifre a informação e monte uma imagem. É por isso que quando algo corre mal e este tecido se danifica, por doença ou por ferimento, podemos ficar cegos. Infelizmente a retina dos mamíferos não se regenera se for danificada mas, pela primeira vez, cientistas norte-americanos conseguiram pôr um tipo de células da retina a produzir outras células no olho de ratinhos vivos – uma luz ao fim do túnel para combater certos tipos de cegueira.
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Quando os olhos dos peixes e das aves são feridos, as células de Müller têm um papel importante porque regeneram naturalmente o tecido. “Este tipo de célula existe em todos os vertebrados”, disse em comunicado Thomas A. Reh, último autor do artigo publicado na revista “Proceedings of the Natural Academy of Sciences”. “Por isso a fonte celular da regeneração está presente na retina humana”, acrescentou o biólogo, professor na Universidade de Washington.
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As células de Müller têm normalmente funções de suporte das outras células nervosas que se encontram na retina. Nos peixes, quando este tecido é danificado, estas células começam a dividir-se, tornam-se mais simples e diferenciam-se em outras células nervosas, regenerando a retina. As aves também têm esta capacidade, embora esteja menos desenvolvida. Mas no homem (como em todos os mamíferos), as células deixam de proliferar quando somos bebés, e quando o olho é ferido podem reagir e aumentar de tamanho mas não se dividem nem se transformam em outras.
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Vários grupos já conseguiram estimular estas células a proliferar e a diferenciar-se in vitro, utilizando factores de crescimento que reactivam certos genes que estavam silenciados.Agora, os investigadores da Universidade de Washington conseguiram fazer o mesmo em ratinhos vivos. Os cientistas injectaram nos roedores uma substância para destruir células nervosas da retina e, seguidamente, injectaram factores de crescimento.
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As células de Müller responderam aos estímulos e começaram a dividir-se, transformando-se primeiro em células não especializadas e depois diferenciando-se em células amácrinas – que também existem na retina.
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A maioria das novas células morreram nos primeiros dias, mas algumas duraram um mês. Embora seja normal que uma percentagem das células do sistema nervoso morra quando o tecido se está a desenvolver, os cientistas especulam que as novas células necessitam de “estabelecer ligações com as outras células para sobreviverem”, diz o artigo. Apesar de ainda haver muito pela fente, o feito abre portas para novas terapias de doenças e problemas relacionados com a visão.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Vinho tinto pode ajudar a proteger contra a Doença de Alzheimer

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Investigadores norte-americanos revelaram que o vinho tinto pode não só ser benéfico para a saúde cardiovascular, mas também ajudar a proteger contra a Doença de Alzheimer.
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Investigadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), em colaboração com a Faculdade de Medicina de Mount Sinai, em Nova Iorque, referiram ter descoberto como o vinho tinto pode reduzir a incidência da Doença Alzheimer.
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O estudo, publicado na “Journal of Biological Chemistry”, demonstrou como componentes que ocorrem naturalmente no vinho tinto, os polifenóis, bloqueiam a formação de proteínas que constroem as placas tóxicas que se pensa que destroem as células no cérebro.
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Adicionalmente, o estudo descobriu que o vinho tinto diminuiu a toxicidade das placas existentes, reduzindo assim a deterioração cognitiva.
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David Teplow, professor de neurologia da UCLA, referiu que o seu laboratório tem estado a estudar a forma como a proteína beta-amilóide está envolvida no desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Os investigadores trataram as proteínas com um composto de polifenol extraído de sementes de uva e monitorizaram como cada uma das duas proteínas se alteravam e se fixavam uma à outra para produzir agregados que matavam as células nervosas.
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Teplow referiu que a sua equipa descobriu que os polifenóis provocam um ataque duplo: bloqueiam a formação de agregados tóxicos das proteínas beta-amilóide e diminuem a toxicidade, quando combinados com a beta-amilóide antes desta ser adicionada às células cerebrais.
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O investigador revelou que o que descobriram é bastante simples, pois se as proteínas beta-amilóide não conseguirem juntar-se, os agregados tóxicos não se podem formar e assim não existe toxicidade. (Farmacia.com.pt)
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Psoríase: Alimentação e estilos de vida saudáveis ajudam a controlar sintomas

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Decorreu no passado dia 8 de Novembro, no Porto, o 4º encontro nacional da PSOPortugal, Associação Portuguesa da Psoríase. A questão da alimentação foi um dos pontos focados, tendo os seus intervenientes chegado à conclusão da sua importância no combate à doença.
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Assim, uma dieta rica em frutas, cereais e óleos vegetais é essencial para o controlo da psoríase, uma doença crónica de pele que afecta cerca de 250 mil Portugueses. Pelo contrário, o consumo de gorduras saturadas (presentes nas carnes vermelhas) e a ingestão de álcool em excesso podem levar à acumulação de toxinas, e consequentemente ao surgimento de crises da doença.
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Estudos previamente desenvolvidos já haviam referido que alimentos como salmão, sardinhas, cenouras e brócolos, ricos em antioxidantes, beta-caroteno, ácido fólico, ómega-3 e zinco, reforçam o sistema imunitário e evitam a acumulação de toxinas, ajudando no controlo efectivo da doença.
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"Na edição deste ano, a PSOPortugal pretendeu alertar para as dificuldades que os doentes têm que ultrapassar diariamente, desde os cuidados com a alimentação até às opções terapêuticas que estão disponíveis em Portugal", afirmou João Cunha, presidente da PSOPortugal.
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Renata Ramalho, nutricionista e professora da Faculdade de Medicina do Porto, expressou igualmente a sua opinião, sublinhando a importância daquilo que ingerimos e no reflexo que acarreta na saúde da nossa pele, daí a alimentação ter uma importância tão grande nos doentes de psoríase. "Apesar de a alimentação ser fundamental para a doença, não se pode assumir a existência de uma dieta milagrosa. Alguns alimentos, em especial peixes gordos e óleos de peixe, naturalmente ricos em ácidos gordos polisaturados, ajudam no alívio dos sintomas", afirmou.
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Relativamente ao tema "Opções de um doente de psoríase: da terapêutica à alimentação", o encontro contou ainda com a participação do dermatologista Osvaldo Correia.Segundo o especialista, em relação aos tratamentos existem actualmente terapêuticas gerais eficazes, que devem ser adequadas a cada caso e que permitem "adormecer" o processo inflamatório, melhorando a qualidade de vida dos doentes de psoríase.
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É assim com o objectivo de ajudar os doentes a viver melhor com a sua doença que a PSOPortugal, Associação Portuguesa da Psoríase, em parceria com a Academia das Emoções, disponibiliza na sua sede em Lisboa consultas de apoio psicoterapêutico para os doentes e seus familiares.
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"Para além das consultas de Psicologia Clínica e Psicologia Educacional, a PSOPortugal terá ainda um departamento de Formação e Consultoria, que vai permitir o desenvolvimento e qualificação científica da investigação psicológica dos doentes, e ateliês de ocupação dos tempos livres", referiu ainda João Cunha, presidente da associação. (Farmacia.com.pt)
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Planta Índigo pode ajudar no tratamento da psoríase

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Um estudo descobriu que a planta Índigo naturalis, uma planta azul escura utilizada na medicina tradicional chinesa, parece ser efectiva no tratamento da psoríase.
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As descobertas, publicadas na última edição da “Archives of Dermatology”, do ensaio clínico que envolveu 42 pacientes que sofriam da doença há, pelo menos, dois anos, revelaram que a Índigo naturalis, na forma de pomada, foi segura e efectiva no tratamento da psoríase.
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Os pacientes aplicaram a pomada à base de Índigo naturalis num lado do corpo e uma pomada placebo, ou seja, sem efeito terapêutico, no outro lado. Os investigadores verificaram a condição dos pacientes no início do tratamento e após duas, quatro, seis, oito, 10 e 12 semanas.
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De acordo com os investigadores, as lesões tratadas com a pomada de Índigo naturalis demonstraram uma melhoria de 81 por cento, tendo as lesões que receberam placebo demonstrado uma melhoria na ordem dos 26 por cento.
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Para 25 dos pacientes, as placas que foram tratadas com Índigo foram reduzidas completamente ou quase completamente. Nenhum dos pacientes do ensaio apresentou efeitos adversos graves, embora alguns tenham experienciado uma ligeira alergia cutânea.
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De acordo com o investigador principal, o Dr. Yin-Ku Lin, do Hospital Memorial Chang Gung, em Taiwan, a actual medicação à base de esteróides pode provocar efeitos secundários como atrofia da pele, mas a Índigo naturalis apresenta muito menos efeitos secundários.
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A Índigo naturalis já é utilizada há muito tempo, externamente ou via ingestão, na China e em Taiwan, para tratar diversas infecções e doenças inflamatórias, tais como papeira, faringite e eczema.
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A utilização sistémica a longo prazo tem sido relacionada com irritação do tracto gastrointestinal e problemas no fígado.
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A psoríase é uma doença crónica da pele, não contagiosa, para a qual ainda não existe cura, embora algumas terapias produzam uma remissão. As lesões têm relevo, são vermelhas, cobertas por escama prateada, e surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora possam afectar qualquer área do corpo, cobrindo, nos casos mais graves, extensas áreas do tronco e membros. (Farmacia.com.pt)
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Homens que tomam aspirina têm níveis mais baixos de PSA

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Investigadores norte-americanos revelaram que a utilização de aspirina e de fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), por parte dos homens, está associada a níveis mais baixos do Antigénio Específico da Próstata (PSA).
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Os investigadores da Universidade Vanderbilt, em Nashville, referiram que a análise incluiu 1.277 participantes que consultaram um urologista para se submeterem a uma biopsia da próstata. Aproximadamente 46 por cento dos homens relataram tomar um anti-inflamatório não esteróide, habitualmente aspirina.
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A equipa de investigadores descobriu, após ajustar algumas variáveis, que têm efeitos independentes no tamanho da próstata e no risco de cancro, como a idade, raça, história de cancro da próstata na família, obesidade, entre outras, que a utilização de aspirina estava significativamente associada a níveis mais baixos de PSA.
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As descobertas revelaram que os níveis de PSA estavam 9 por cento mais baixos nos homens que tomaram aspirina, em comparação com aqueles que não tomaram o fármaco.
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O teste de PSA é utilizado normalmente como método para detectar nos homens a possibilidade de cancro da próstata, sendo que níveis elevados de PSA no sangue sugerem uma maior probabilidade de ter cancro da próstata. Contudo, níveis elevados de PSA também podem significar uma hiperplasia benigna da próstata, um aumento não-cancerígeno da próstata. (Farmacia.com.pt)
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Mulheres obesas sofrem mais com stress

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Investigadores norte-americanos sugerem que as mulheres que têm peso acima da médica passam por situações mais stressantes comparativamente aquelas que têm peso considerado normal.
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O estudo, que foi realizado por uma equipa do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, foi publicado na revista académica Preventive Medicine, analisou 41217 adultos.
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Os resultados demonstraram que as mulheres que têm peso acima da média têm uma probabilidade superior de perder o emprego, ser vítimas de crime, cometer crimes ou enfrentar problemas financeiros.
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De acordo com os investigadores, estas mulheres aparentam sofrer mais, especialmente no trabalho, onde se sentem mais discriminadas do que os colegas do sexo masculino que também têm peso acima da média.
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Os cientistas afirmam que existem alguns factores que podem explicar esta ligação entre o peso e eventos stressantes. A discriminação, por exemplo, pode levar a uma baixa auto-estima, fazendo com que as pessoas afectadas não lutem pelos seus direitos, perdendo hipóteses de serem promovidas.
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O estudo classificou os participantes segundo o seu Índice de Massa Corporal (IMC) em pessoas acima do peso, obesas ou extremamente obesas.
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Quando indivíduos obesos ou extremamente obesos foram avaliados, as probabilidades de surgirem eventos stressantes foram maiores, tanto entre mulheres como nos homens, em comparação com pessoas de peso considerado normal. (Farmacia.com.pt)
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Cancro da mama: Terapia de grupo pode ajudar a melhorar sobrevivência

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Investigadores norte-americanos revelaram que a terapia psicológica de grupo para mulheres com cancro da mama pode ajudar, não só a lidar melhor com a doença, mas também a viver mais tempo.
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A ideia de que este tipo de terapia possa estender a sobrevivência de pacientes com cancro tem sido controversa, nas últimas duas décadas, tendo estudos anteriores revelado resultados contraditórios.
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Os investigadores, liderados pela Dra. Barbara Andersen, da Universidade Estatal do Ohio, estudaram 227 mulheres com cancro da mama, tendo cerca de metade seguido durante um ano terapia em grupos de oito a 12 pacientes, enquanto as restantes não o fizeram.
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Após 11 anos, as mulheres que participaram na terapia de grupo tinham menos 56 por cento probabilidade de morrer de cancro da mama e tinham menos 45 por cento probabilidade do cancro voltar.
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A Dra. Andersen referiu que as sessões de grupo, entre outras coisas, direccionaram-se para a redução das preocupações das mulheres, ensiná-las a relaxar e a melhorar as capacidades de lidar com a situação, a melhorar a dieta alimentar e os hábitos de exercício físico, e para desencorajar o tabaco e as bebidas alcoólicas.
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Os investigadores revelaram, na revista científica “Cancer", que a melhoria da sobrevivência pode dever-se a uma melhor função imunitária devido à redução do stress.
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A psicóloga Lois Friedman, do Centro de Cancro de Ireland, em Cleveland, referiu que existem evidências claras de que tais intervenções psicológicas podem melhorar o humor e a qualidade de vida, ajudar na aderência aos regimes terapêuticos e a melhorar o bem-estar geral.(Farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Suplemento nutricional pode ajudar idosos a melhorar condição muscular

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Investigadores norte-americanos revelaram que um suplemento nutricional pode ajudar os idosos a prevenir quedas e a manter os níveis de condição física, tornando possível uma vida independente.
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O investigador Jeffrey Stout, da Universidade de Oklahoma, e colegas referiram que a beta-alanina, um suplemento nutricional utilizado por atletas, melhora a resistência muscular nos idosos.
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A beta-alanina é um aminoácido que, juntamente com a histidina, forma o dipéptido carnosina. A carnosina é encontrada no tecido muscular e tem uma contribuição importante na manutenção do pH intracelular, que é vital para o normal funcionamento dos músculos durante exercício intenso. Uma ingestão elevada de beta-alanina aumenta significativamente os níveis de carnosina nos músculos.
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No ensaio aleatório, 26 mulheres e homens idosos receberam, durante 90 dias, suplementos de beta-alanina ou placebo. Os seus níveis de condição física foram testado antes e depois do estudo.
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O estudo, publicado na revista da Sociedade Internacional de Nutrição Desportiva, descobriu que, no grupo que recebeu os suplementos, 67 por cento dos indivíduos demonstraram uma melhoria dos seus níveis de condição física, em comparação com 21,5 por cento das pessoas que receberam placebo. (farmacia.com.pt)
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Alimentos energéticos podem aumentar risco de diabetes

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Investigadores sugerem que dietas ricas em alimentos energéticos, isto é, alimentos que têm como função fornecer energia ao organismo, como carbohidratos ou lípidos, podem aumentar as probabilidades de uma pessoa vir a sofrer de diabetes.
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Segundo um estudo conduzido no Reino Unido, os adultos que consumiam uma dieta rica neste tipo de alimentos apresentavam um risco 60% superior de virem a sofrer de diabetes do tipo 2, comparativamente aos restantes. Esta associação era, no entanto, independente do índice de massa corporal dos intervenientes, bem como da quantidade de calorias e gorduras que eram consumidas, e estilo de vida praticado.
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Relativamente à frequência de alimentação, os dados do estudo revelaram ainda que aqueles que recorriam a uma dieta rica em alimentos energéticos consumiam 2592 calorias a mais diariamente. Este grupo consumia grandes doses de carne processada e doses reduzidas de vegetais e fruta.Em contraste, aqueles com a dieta "menos energética" consumiam cerca de 1539 calorias por dia, com a presença de vegetais, fruta e bebidas sem calorias na sua dieta.
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Durante um estudo de acompanhamento os investigadores notaram que 725 pessoas vieram a desenvolver diabetes do tipo 2, e que aquelas que tinha uma alimentação energética tinham uma probabilidade 60% superior de desenvolver a doença.
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Apesar de ser necessário aprofundar estes estudos, as descobertas vieram sugerir que seria benéfico adoptar um tipo de dieta "menos energética", em combinação com um estilo de vida onde a actividade física está presente, de forma a prevenir o aparecimento da doença.(farmacia.com.pt)
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Níveis baixos de potássio relacionados com pressão sanguínea elevada

Níveis baixos de potássio relacionados com pressão sanguínea elevada
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Investigadores norte-americanos alertaram para o facto de níveis baixos de potássio poderem ser tão relevantes como níveis elevados de sódio como factor de risco de desenvolver pressão sanguínea elevada.
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De acordo com a investigadora principal, a Dra. Susan Hedayati, do Centro Médico Southwestern, da Universidade do Texas, em Dallas, e do Centro Médico de Veteranos de Dallas, tem havido muita publicidade sobre reduzir o sal, ou sódio, na dieta alimentar para baixar a pressão sanguínea, mas não a suficiente sobre aumentar a ingestão de potássio através da alimentação.
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O estudo, apresentado no 41º encontro anual da Sociedade Americana de Nefrologia, em Filadélfia, sugere que os níveis baixos de potássio podem ter uma importante contribuição para a pressão sanguínea elevada, e também identificou um gene que pode influenciar os efeitos do potássio na pressão sanguínea.
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Os investigadores analisaram dados de cerca de 3.300 indivíduos do “Dallas Heart-Study”, tendo os resultados revelado que a quantidade de potássio nas amostras de urina estava fortemente relacionada com a pressão sanguínea.
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Quanto mais baixo o nível de potássio na urina, mais baixa a quantidade de potássio na dieta, consequentemente mais elevada a pressão sanguínea. Este efeito foi ainda mais relevante do que o efeito do sódio na pressão sanguínea, acrescentou a Dra. Hedayati.Os alimentos mais ricos em potássio são os feijões, ervilhas, vegetais de cor verde-escura (espinafres, couve-de-bruxelas, etc), batata, beterraba, cenoura, tomate, banana, melão, laranja, frutos secos (amêndoas, nozes, avelãs, amendoins, etc), entre outros. (farmacia.com.pt)
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Artérias de crianças obesas são idênticas a adultos de meia idade

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Estudo norte-americano
Artérias de crianças obesas são idênticas a adultos de meia idade

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Uma equipa de investigadores olhou para as placas de gordura acumuladas nas artérias de 70 crianças obesas com uma média de 13 anos. O resultado: São idênticas às de um adulto com 45 anos de idade. Estas crianças correm o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um enfarte aos 30 anos, alertam os cientistas.
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O estudo foi coordenado por Geetha Raghuveer, da Universidade de Missouri Kansas City Shool of Medicine e do Children´s Mercy Hospital, e revelado ontem num encontro de especialistas em Nova Orleães. “São conclusões alarmantes”, referiu à Reuters a investigadora principal que quis tentar perceber qual seria a “idade vascular” destas crianças.
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As análises ao colesterol mostraram resultados esperados. Os níveis do LDL (mau colesterol) estavam alto e os de HDL (conhecido como o colesterol bom) estavam baixos. Os exames também revelaram elevadas quantidades de triglicerídeos. Especialmente atentos às artérias carótidas (situadas no pescoço), os investigadores recorreram à ultra-sonografia para avaliar o seu estado geral. Segundo Geetha Raghuveer, o que se concluiu foi que a “idade vascular” destas crianças era três décadas mais velha do que a sua idade cronológica.
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A combinação mais perigosa para eventuais problemas cardíacos será mesmo quando uma criança alia a obesidade aos elevados níveis de triglicerídeos. A autora do estudo acredita, no entanto, que com uma modificação do estilo de vida destas crianças é possível reverter os danos causados nas artérias e recuperá-las. Nalguns casos bastará perder peso, comer bem e fazer exercícios. Noutros poderá ser preciso uma ajuda de fármacos (estatinas) para fazer baixar o colesterol. Ainda assim, há esperança. (Público)
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cancro: Cientistas criam tomate roxo que pode evitar a doença

Cancro: Cientistas criam tomate roxo que pode evitar a doença
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O tomate é rico em antocianina, um antioxidante que também está presente em frutas, como as amoras, e que é conhecido pela sua capacidade de ajudar a desacelerar o crescimento das células cancerígenas.
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Uma equipa de cientistas britânicos resolveu desenvolver tomates roxos ao incorporar genes da planta boca-de-dragão, rica em antocianina. Esta substância acumulava-se nos tomates em níveis mais elevados do que os atingidos anteriormente, provocando na pele e na polpa da fruta uma cor roxa intensa.
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Os investigadores realizaram testes com ratos criados para serem susceptíveis ao cancro, notando que aqueles que tiveram uma dieta complementada com os tomates roxos viviam mais tempo do que os que comeram tomates vermelhos.
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"Este é o primeiro exemplo de um organismo geneticamente modificado com um elemento que realmente oferece um benefício potencial a todos os consumidores", afirmou a investigadora Cathie Martin.
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A equipa de cientistas tem vindo a investigar formas de aumentar os níveis de compostos saudáveis em frutas e legumes mais consumidos, sendo que o próximo passo será o de verificar os resultados deste estudo em humanos. (Farmacia.com.pt)
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Peixe pode ajudar a prevenir problemas renais em diabéticos

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Investigadores britânicos revelaram que, para adultos com diabetes, comer peixe duas vezes por semana pode ajudar a prevenir doença renal, uma das complicações mais graves da diabetes.
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A Dra. Amanda Adler, do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, e colegas estudaram as dietas alimentares de mais de 22 mil homens e mulheres de meia-idade ou mais velhos, 517 dos quais tinham diabetes, principalmente de tipo 2.
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Os investigadores descobriram que as pessoas com diabetes que relataram consumir peixe, mais do que uma vez por semana, tinham consideravelmente menos probabilidade de ter proteína na urina, um sinal inicial de doença renal.
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A doença que provoca a existência da proteína albuminúria na urina, denominada macroalbuminúria, pode ser indicadora de danos nos rins e pode aumentar até o risco de ataque cardíaco, segundo a Dra. Adler explicou à Reuters Health.
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Pouco mais de 8 por cento dos pacientes com diabetes tinham macroalbuminúria, em comparação com menos de 1 por cento das pessoas sem diabetes. Por outro lado, 18 por cento dos diabéticos que não comiam peixe regularmente (menos de uma vez por semana) tinham macroalbuminúria, em comparação com apenas 4 por cento dos diabéticos que consumiam peixe mais do que uma vez por semana.
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De acordo com a Dra. Adler, isto sugere que consumir peixe pode prevenir este sinal precoce de problemas renais, que os pacientes com diabetes têm mais probabilidade de desenvolver.
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A investigadora principal, Chee-Tin Christine Lee, referiu à Reuters Health que é possível que os óleos de peixe melhorem os perfis de lípidos no sangue e que reduzam o risco de doença renal. Também é possível que outros componentes do peixe, tais como as proteínas ou os micronutrientes, protejam contra a doença renal em diabéticos. Contudo, é ainda possível que as pessoas que consomem peixe regularmente tenham outros factores de estilo de vida, que não foram possíveis justificar.
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O estudo, publicado na edição de Novembro da "American Journal of Kidney Diseases", não conseguiu responder se um tipo de peixe é melhor do que outro. Contudo, estudos posteriores talvez poderão analisar esta questão. (Farmacia.com.pt)
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Amamentação pode estar relacionada com menor risco de obesidade

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Investigadores norte-americanos sugerem que existem razões comportamentais que explicam por que motivo a amamentação pode ajudar as crianças a evitar a obesidade mais tarde na vida.
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Katherine F. Isselmann, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Temple, em Filadélfia, comparou os hábitos das mães que amamentavam os seus filhos e das mães que davam biberão aos bebés.
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A investigadora também analisou os hábitos alimentares dos filhos em idade pré-escolar.Numa investigação preliminar apresentada no encontro anual da Associação Americana de Saúde Pública, os investigadores questionaram mais de 120 mães para saber se estas amamentaram os seus filhos ou se deram biberão, utilizando leite materno bombeado ou fórmula.
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Os investigadores descobriram que as crianças que tinham sido amamentadas conseguiam determinar mais facilmente quando estavam cheias, enquanto que as crianças alimentadas com leite materno através de biberão tinham menos probabilidade de responder à sensação de estarem cheias na altura da idade pré-escolar. As crianças que respondiam menos à sensação de estarem cheias tinham um maior Índice de Massa Corporal (IMC).
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De acordo com a investigadora, as mães que dão biberão frequentemente focam-se numa determinada quantidade de centilitros por dia ou num horário estabelecido para os bebés comerem. Isto pode levar as mães a confiar mais no biberão do que nas dicas que os bebés dão, tanto quando já estão cheios, como quando ainda têm fome.(Farmacia.com.pt)
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Estilo de vida deve ser adaptado para ajudar a prevenir cancro da mama

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Estilo de vida deve ser adaptado para ajudar a prevenir cancro da mama
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Investigadores norte-americanos revelaram que, para diminuir o risco de cancro da mama, as mulheres devem-se focar numa alimentação saudável, consumo moderado de bebidas alcoólicas e na manutenção de um peso corporal saudável.
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O Dr. Martin Mahoney, do Instituto do Cancro Roswell Park, em Buffalo, e colegas conduziram uma revisão que examinou as estratégias de prevenção do cancro da mama das mulheres norte-americanas de risco médio, tendo revelado que primariamente devem ser abordados os factores de estilo de vida.
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De acordo com o Dr. Mahoney, todas as mulheres caucasianas devem ser aconselhadas a moderar o consumo de álcool, sendo que as mulheres que apresentam um maior risco de desenvolver cancro da mama devem moderar a ingestão de bebidas alcoólicas ou mesmo evitá-las.
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As mulheres devem seguir uma alimentação equilibrada e manter um peso corporal saudável, visto que ganhar mais de nove quilos, durante a idade adulta, tem sido relatado como resultando num aumento do risco de cancro da mama.
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Contudo, não existem evidências de que componentes alimentares específicos possam efectivamente reduzir o risco de cancro da mama.
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Os investigadores referiram ainda que a utilização de farmacoterapia para reduzir o risco de cancro da mama deve ser individualizada a cada paciente, após uma discussão pormenorizada dos riscos e benefícios, como parte de um processo partilhado de tomada de decisão.
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Segundo os autores do estudo, apesar de ser evidente nos últimos anos a diminuição da incidência e da mortalidade do cancro da mama, o impacto social e económico desta doença continua a ser enorme.
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Os resultados foram publicados na "CA: A Cancer Journal for Clinicians".(Farmacia.com.pt)
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sábado, 8 de novembro de 2008

Estudo liga falta de sono a cancro da mama

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Investigadores japoneses sugerem que as mulheres que dormem 6 ou menos horas por noite estão a aumentar a probabilidade de virem a sofrer cancro da mama.
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Os cientistas analisaram os hábitos de cerca de 24 mil mulheres com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos, durante o período de 8 anos. Durante esse tempo, 143 delas foram diagnosticadas com cancro da mama.
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Os investigadores notaram que aquelas que dormiam regularmente seis ou menos horas por noite tinham uma probabilidade 62% superior de ter cancro da mama, comparativamente com as que dormiam regularmente 7 horas. Eles notaram ainda que aquelas que dormiam, em média, 9 horas por noite tinham uma probabilidade 28% inferior de contrair a doença.
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Segundo os investigadores a resposta pode estar na hormona melatonina, produzida pelo cérebro durante o sono, e que teria um papel importante na prevenção do cancro da mama ao controlar a quantidade de hormonas sexuais libertada. Outros factores, como a qualidade de sono ou a utilização de medicamentos para dormir não foram, no entanto, factores de análise neste estudo.
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"A actualidade sugere que os hábitos na hora de dormir podem ter um pequeno efeito no risco de cancro da mama", afirmou Henry Scowcroft, da Cancer Research UK ao jornal Daily Mail. "Mas ainda é muito cedo para dizer se este efeito é importante quando comparado com outros factores de risco no estilo de vida, como peso, exercícios e consumo de álcool", concluiu. (Farmacia.com.pt)
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Crianças imitam hábitos dos pais desde muito pequenos

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Uma nova investigação sugere que os pais, que querem que os seus filhos em idade pré-escolar comam vegetais, devem ter em conta os seus próprios hábitos alimentares.
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Num estudo com 120 crianças pequenas, que puderam comprar comida numa mercearia a fingir, os investigadores descobriram que mesmo as crianças com dois anos tinham tendência para imitar as habituais escolhas de alimentos dos pais.
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As crianças que se abasteceram de doces, bebidas açucaradas e petiscos salgados geralmente tinham pais cuja habitual lista de compras continha tais artigos. Igualmente, as crianças com os hábitos de compra mais saudáveis também pareciam estar a seguir as acções dos pais.
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As descobertas, publicadas na edição de Novembro da "Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine", sugerem que mesmo as crianças muito pequenas não procuram indiscriminadamente os doces quando têm oportunidade, pelo contrário, parece que já estão a formar preferências alimentares, potencialmente duradouras, com base no conteúdo dos carrinhos de compras dos pais.
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De acordo com os investigadores, liderados pela Dra. Lisa A. Sutherland, da Faculdade de Medicina de Dartmouth, em New Hampshire, nos Estados Unidos, os dados sugerem que as crianças começam a assimilar e a imitar as escolhas alimentares dos pais muito cedo, mesmo antes de conseguirem perceber totalmente as implicações dessas escolhas.
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Isto significa que a mercearia ou o supermercado podem ser como uma sala de aula, onde os pais ensinam aos filhos que os alimentos como a frutas, vegetais e cereais devem ter prioridade em relação aos petiscos e sobremesas. (Farmacia.com.pt)
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Doenças respiratórias: 10% dos portugueses automedica-se

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Tem vindo a decorrer durante os dias 6 e 7 de Novembro as 1as Jornadas de Patologia Respiratória em Medicina Familiar, que visam a discussão da elevada prevalência de doenças respiratórias como a asma, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e a apneia de sono. A iniciativa foi organizada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
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Segundo Agostinho Marques, Pneumologista e Director da Faculdade de Medicina do Porto, existem muitos doentes com este tipo de patologias que recorrem à automedicação. "Os pais utilizam indevidamente os antibióticos nas crianças, o que aumenta a sua resistência às bactérias e à toxicidade", afirmou. "Em situações de doença futura, esta habituação prejudica os tratamentos e a sua eficácia", acrescentou o pneumologista.
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Agostinho Marques afirmou ainda que as doenças respiratórias aumentam durante o Inverno, levando muitas pessoas a utilizarem os medicamentos de forma a eliminar os primeiros sintomas. "As crianças são as mais prejudicadas pois nesta altura do ano sofrem muito de constipações e alergias. É sabido que mais de 40% dos portugueses sofre de doenças respiratórias, sendo que o tabagismo é também uma das causadas deste tipo de patologias", referiu o especialista.
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O encontro conta com a presença de 400 médicos de família, tendo como objectivo a partilha de casos e experiências clínicas. Nesta sexta-feira, dia 7 de Novembro, serão revelados os melhores trabalhos de investigação na área da cessação tabágica. Nas investigações serão abrangidos dois temas: dados de prevalência do tabagismo em várias zonas do país, e estratégias para melhorar as consultas para fumadores nos Centros de Saúde.
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As 1as Jornadas de Patologia Respiratória em Medicina Familiar são realizadas no Hotel Sheraton Porto, destinando-se apenas a Médicos de Família, contando com o patrocínio científico da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral. (Farmacia.com.pt)
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Hábitos alimentares saudáveis devem ser incutidos ainda no útero

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Dia Europeu da Saúde na Cozinha
Hábitos alimentares saudáveis devem ser incutidos ainda no útero

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Os hábitos alimentares saudáveis devem ser incutidos nas crianças o mais cedo possível, tarefa que passa acima de tudo pelos pais, embora a escola também tenha um papel importante, defendem especialistas, por ocasião do Dia Europeu da Saúde na Cozinha, que hoje se assinala.
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“É necessário educar o mais precocemente possível, desde que a criança está ‘in útero’”, disse à Lusa a nutricionista Ana Rito, dedicada à nutrição infantil.
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De acordo com a especialista, os pais devem “manter os hábitos saudáveis que a criança faz no primeiro ano” como dar-lhe o leite a horas certas, por exemplo. “A partir dos dois anos há uma negligência em relação a alguns aspectos e estas pequenas alterações tornam-se um problema”, referiu.
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Ana Rito defende que “a escola é um meio importante de educação alimentar”, mas que os pais “não podem delegar toda a responsabilidade nos professores e educadores”.
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Também o director da escola superior de educação João de Deus defende que “tem de haver regras”. “Famílias excessivamente permissivas causam malefícios às crianças, que se notam aos 14/16 anos, altura em que já não dá para voltar atrás”, disse António Ponces de Carvalho.
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Nos jardins-escola João de Deus, a alimentação é variada e quando as crianças não apreciam determinado alimento tenta sempre contornar-se a situação.
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“No caso do peixe cozido, por exemplo, esmigalhamos as batatas e o peixe, misturamos e colocamos um pouco de azeite ou molho de manteiga. Alteramos a forma e misturamos os sabores, porque há texturas que provocam desconforto e sabores que não são apetecíveis”, explicou Ponces de Carvalho.
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No caso de haver “repulsa”, o director defende que se “force um pedacinho, porque as crianças não podem comer apenas o que querem”.
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O complemento é ensinado nas aulas com ajuda da roda ou da pirâmide dos alimentos. Assim as crianças aprendem o que faz bem e o que deve ser evitado, “mas pode ser comido de vez em quando”.
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“Se alguém ensinar, temos a certeza que a criança aprende. Através do estudo conseguimos concluir que aos quatro anos, os miúdos já têm noção do que devem comer”, disse em Junho à Lusa a professora Rosário Dias, aquando da apresentação do estudo de comportamento alimentar “Mais olhos que barriga”, que na fase 1 teve como “objecto de estudo” 373 crianças de 4, 5 e 6 anos.
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Para a professora e uma das autoras do estudo, “os pais devem ser os primeiros a aprender, para depois ensinarem os filhos”.
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As horas das refeições servem também para os mais pequenos aprenderem hábitos de higiene, a comer de garfo e faca, a beber de copos de vidro e a saber estar à mesa. (Público)
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

CHC - Electrónica põe surdos a ouvir

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Coimbra - Equipa do Centro hospitalar é pioneira em Portugal
Electrónica põe surdos a ouvir
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É uma sensação fantástica, semelhante a um milagre, aquela que sentem os surdos profundos que depois de operados já conseguem ouvir e falar como as pessoas que têm uma audição comum. Esse dom está nas mãos da equipa do Serviço de Otorrinolaringologia (ORL) do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), onde se situa o centro nacional de implantes cocleares.
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Só este ano aquela equipa já realizou perto de sessenta intervenções para colocação de implantes cocleares, retirando igual número de surdos ao silêncio e dando-lhes acesso ao mundo dos sons e da fala.
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O implante coclear é um método terapêutico que consiste na aplicação de um dispositivo electrónico na cóclea que capta os sons da fala e do meio ambiente e faz a estimulação directa do ouvido interno, vencendo a barreira da surdez.
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A equipa do CHC está a implantar dois novos surdos por semana. "Houve anos em que não pusemos nenhum por não haver aparelhos disponíveis. O drama era então escolher o doente, mas nos últimos anos adquirimos um excelente ritmo de trabalho", disse o director do serviço, Carlos Ribeiro.
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Os implantes podem ser aplicados a adultos que já ouviram e falaram mas que perderam essa faculdade por acidente ou doença ou em crianças até aos dois anos que nasceram com surdez profunda. O primeiro ocorreu em 1985, tendo já sido aplicados mais de meio milhar de aparelhos em doentes de todas as idades. O mais novo tinha 16 meses e o mais velho 82 anos.
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Os resultados são dos melhores da Europa, devido à experiência da equipa, às características da língua portuguesa e a um método de programação e treino que é conhecido como o método de Coimbra.
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CARLOS RIBEIRO, DIRECTOR DO SERVIÇO DE OTORRINO DO CHC: "NÃO HÁ LISTA DE ESPERA"
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Correio da Manhã – Os implantes cocleares são uma aposta?
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Carlos Ribeiro – Diria que são a cara do Serviço de Otorrinolaringologia .
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– Qual é a lista de espera?
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– Não temos lista de espera. Os doentes só esperam o tempo necessário à realização do diagnóstico, que é muito rigoroso.
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– Qual o custo?
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– Cada aparelho tem um custo estimado em 20 mil euros, mas o custo total varia entre 26 e 32 mil euros, consoante se trate de um adulto ou de uma criança.
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– É uma cirurgia de risco?
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– Sim. É preciso capacidade técnica e científica para a executar.

O MEU CASO: CRISTIANO
"ESTOU A INVESTIR NA VIDA DELE"
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Ter uma vida normal, falar e ouvir como os outros meninos da mesma idade, frequentar as mesmas escolas e ter as mesmas oportunidades. É apenas isso que Bruno Bernardo pede para o filho, Cristiano, de dois anos, que nasceu com surdez profunda. Depois de noites sem dormir por não saber como retirar o filho daquele mundo de silêncio, este pai alentejano viu surgir a esperança ao saber que o menino poderia receber um implante coclear e assim "poder ouvir e falar como os meninos normais, que nascem sem qualquer limitação".
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O implante coclear – 0 500º do Serviço do Otorrinolaringologia do CHC – foi colocado a 9 de Setembro. Seguiu-se o normal processo de cicatrização e um mês depois o aparelho foi ligado e programado para receber os primeiros sons. A criança iniciou as sessões intensivas de terapia da fala que vão prolongar-se por, pelo menos, três meses.
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De segunda a quinta-feira, Cristiano fica em Coimbra, acompanhado dos pais ou dos avós e passa as manhãs no Serviço de Otorrinolaringologia a aprender a interpretar os sons que começa a ouvir e a dizer as primeiras palavras.
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A estadia em Coimbra representa um "enorme esforço" para a família, que tem poucos recursos. Só em deslocações e portagens são mil euros por mês, mas é também necessário pagar o alojamento e a alimentação.
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"Está a ser muito complicado suportar as despesas, mas o mais importante é o meu filho. Estou a investir na qualidade de vida dele", diz o pai. Cristiano tinha um ano e meio quando os pais se aperceberam de que não ouvia. Chegou a usar uma prótese, que nada resolveu.
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PERFIL
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Cristiano tem apenas dois anos, é natural de Ferreira do Alentejo, onde reside. É filho único de Bruno Bernardo, de 29 anos, operador de máquinas agrícolas, e de Daniela Cruz, de 22 anos, operária agrícola. É um menino activo e interessado em aprender. (Correio da Manhã)
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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Pneumonia pode aumentar risco de problemas coronários

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Uma pesquisa veio sugerir que as pessoas que são hospitalizadas com pneumonia bacteriana apresentam uma probabilidade quase 8 vezes superior de virem a sofrer problemas coronários, como ataques cardíacos, nos 15 dias que precederam a sua admissão no hospital.
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Os resultados da pesquisa acrescentam ainda que aqueles que sofrem desta condição apresentavam um risco também superior de virem a sofrer "episódios" coronários nos primeiros dia após a sua hospitalização comparativamente ao período de um ano, antes ou após terem sido hospitalizados.
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O estudo baseou-se em 206 casos de pacientes que foram hospitalizados devido a pneumonia causada por Streptococcus pneumoniae (Pneumococo) ou Haemophilus influenzae, e 395 casos não-pneumológicos "controlados" que foram hospitalizados devido a outras condições.
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Comparativamente aos pacientes "controlados", os pacientes que tinham pneumonia apresentaram um risco superior de virem sofrer problemas coronários nos 15 dias antes de entrarem no hospital. No total, 10,7% de pacientes com pneumonia tiveram complicações relacionadas com o coração nos 15 prévios a serem hospitalizados, comparativamente a apenas 1,5% dos pacientes "controlados".
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Uma análise mais detalhada revelou ainda que os pacientes com pneumonia tinham uma probabilidade 45 vezes maior de experienciarem problemas coronários agudos nos dias que precederam a sua admissão no hospital comparativamente aos períodos de um ano antes ou depois da sua hospitalização.
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Os investigadores sustentam agora que é necessário realizar mais estudos por forma a entender as bases moleculares desta associação. (farmacia.com.pt)
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Fármaco pode prevenir diabetes em pacientes com artrite reumatóide

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Segundo uma investigação revelada numa reunião em São Francisco, Estados Unidos, o risco de desenvolver diabetes é reduzido em metade entre os pacientes com artrite reumatóide que usam hidroxicloroquina como tratamento.
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"As pessoas com artrite reumatóide têm um risco acrescido de diabetes devido ao seu estilo de vida sedentário, inflamações crónicas e uso de medicamentos esteróides que podem provocar aumento de peso", afirmou Androniki Bili durante a apresentação do estudo.
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Uma pesquisa previamente realizada em 2007 demonstrou uma redução impressionante de 77% de novos casos de diabetes em pacientes com artrite reumatóide que eram administrados com hidroxicloroquina por um período superior a 4 anos.
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Neste novo estudo foram examinados os registos médicos de 1824 pacientes com artrite reumatóide sem diabetes, 525 tinham sido administrados com hidroxicloroquina e 1299 nunca tinham utilizado o medicamento.
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Durante o período médio de 3 anos, a taxa de diabetes diagnosticada em pacientes administrados com hidroxicloroquina era cerca de metade da taxa registada em pacientes que não tomaram o fármaco.
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Uma análise mais profunda notou que existia uma grande variedade de factores que poderiam ter influenciado estes resultados, sendo que o facto de alguma vez um paciente ter tomado hidroxicloroquina estava associado a uma redução de 53% do desenvolvimento de novos casos de diabetes.
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"Tendo em conta a segurança e baixo custou da hidroxicloroquina, esta pode ser bastante útil na prevenção da diabetes em grupos de risco elevado também", afirmou Androniki Bili. (farmacia.com.pt)
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Estudo analisa relação entre efeitos secundários e recorrência do cancro da mama

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Dados de uma análise retrospectiva sugerem que as mulheres que sofreram determinados efeitos secundários com o fármaco anastrozol ou com o tamoxifeno, para o tratamento adjuvante do cancro da mama na pós-menopausa, tinham menos probabilidade de recorrência da doença, em comparação com aquelas que não apresentaram efeitos adversos.
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De acordo com o principal autor, o Professor Jack Cuzick, epidemiologista do "Cancer Research UK", o estudo descobriu que os afrontamentos, suores nocturnos e dores nas articulações podem ser utilizados para prever quão efectivo será o tratamento hormonal para uma paciente com cancro da mama.
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Os investigadores utilizaram dados de 3.964 mulheres de um ensaio, que comparou a efectividade do anastrozol, comercializado como Arimidex, da AstraZeneca, ou em diversas versões genéricas, à do tamoxifeno, como tratamento adjuvante para o cancro da mama em fase inicial em pacientes na pós-menopausa.
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Os investigadores compararam as mulheres que relataram sintomas vasomotores ou articulares, aos três meses, àquelas que não relataram os sintomas, para determinar se existia uma relação entre os efeitos secundários e uma subsequente recorrência da doença.
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As descobertas, publicada na "The Lancet Oncology", demonstraram que 37,5 por cento das participantes desenvolveram sintomas vasomotores, num período de três meses após o inicio da terapia, e que essas pacientes tinham 16 por cento menos probabilidade de ter uma subsequente recorrência da doença, em comparação com as mulheres que não apresentaram efeitos adversos.
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Adicionalmente, 31,4 por cento das mulheres experimentaram dores articulares, num período de três meses, e estas pacientes tinham 40 por cento menos probabilidade do cancro da mama voltar do que aquelas que não apresentaram dores nas articulações.
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Relativamente à ligação entre os efeitos secundários e a eficácia dos fármacos, o Professor Cuzick explicou que o tratamento está delineado para privar potenciais cancros de estrogénio, sendo que estes sintomas significam que existem níveis mais baixos de estrogénio no organismo.
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Contudo, o investigador alerta que ainda é muito cedo para afirmar se é essencial ter estes sintomas para o tratamento ser efectivo. (Farmacia.com.pt)
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Suplementos de selénio e vitamina E não ajudam a prevenir cancro da próstata

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Investigadores norte-americanos revelaram que suplementos de selénio e vitamina E, tomados isoladamente ou em combinação, não ajudam a prevenir o cancro da próstata e podem mesmo aumentar ligeiramente o risco.
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Uma revisão inicial e independente dos dados de um ensaio sobre o selénio e a vitamina E na prevenção do cancro, conhecido como SELECT (Selenium and Vitamin E Cancer Prevention Trial), demonstrou duas tendências preocupantes: um pequeno, mas não estatisticamente significativo, aumento do número de casos de cancro da próstata entre os mais de 35 mil homens com mais de 50 anos do ensaio que receberam apenas vitamina E; e um pequeno, mas não estatisticamente significativo, aumento do número de casos de início de diabetes nos homens a tomar apenas selénio.
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Como esta é uma análise inicial dos dados do estudo, nenhuma destas descobertas prova um aumento do risco com os suplementos e ambas podem ser resultantes de acaso, segundo os investigadores.
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O SELECT é coordenado pelo Grupo de Oncologia do Sudeste, dos Estados Unidos, uma rede internacional de instituições de investigação, em mais de 400 locais clínicos nos Estados Unidos, Porto Rico e Canadá.
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Os participantes do SELECT estão a receber cartas a explicar a revisão do estudo e informações para pararem de tomar os suplementos do estudo. Os participantes irão continuar a ser monitorizados pelo pessoal da organização do estudo, o que pode incluir testes regulares para detectar o cancro da próstata, como o exame rectal digital e teste ao Antigénio Específico da Próstata, ou PSA. (Farmacia.com.pt)
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Uvas podem ajudar a baixar pressão sanguínea e a melhorar função cardíaca

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Investigadores norte-americanos descobriram, num estudo com ratos de laboratório, que as uvas de mesa podem ajudar a baixar a pressão sanguínea e os sinais de danos no músculo do coração, enquanto melhoram a função cardíaca.
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Os investigadores do Centro Cardiovascular da Universidade do Michigan, em Ann Arbor, estudaram o efeito das normais uvas de mesa, uma variedade de uvas verdes, vermelhas e pretas, que foram misturadas na dieta dos ratos de laboratórios em forma de pó, como parte de uma alimentação baixa ou elevada em sal.
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Os investidores realizaram muitas comparações entre os ratos que consumiram a dieta de teste e os ratos de controlo que não receberam qualquer pó de uva, incluindo alguns que receberam uma dose ligeira de um fármaco comum para a pressão sanguínea. Todos os ratos eram de um tipo criado em laboratório, que desenvolve pressão sanguínea elevada quando alimentado com uma dieta elevada em sal.
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Após 18 semanas, os ratos que receberam a dieta enriquecida com pó de uva apresentaram uma pressão sanguínea mais baixa, melhor função cardíaca, inflamação reduzida e menos sinais de danos no músculo do coração, em comparação com os ratos que comeram a mesma dieta salgada, mas que não consumiram uvas.
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O estudo, publicado na "Journal of Gerontology: Biological Sciences", também revelou que alguns ratos que receberam o fármaco para a pressão sanguínea, juntamente com a dieta salgada, também apresentaram uma redução da pressão sanguínea, mas os seus corações não foram protegidos dos danos como os dos ratos do grupo alimentado com uvas.(Farmacia.com.pt)
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