quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Porque é que existem tantas crianças obesas?

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As crianças estão a ficar cada vez mais gordas, prevendo-se que a próxima geração seja, muito provavelmente, mais doente, se não for feito nada em contrário.
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Aqui ficam algumas dicas importantes para manter os seus filhos na linha.
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A obesidade é uma doença, e seguindo esse raciocínio estamos e estaremos cada vez mais doentes. Existe ainda pouca preocupação com o que comemos e com a actividade física, nomeadamente pelos pais das crianças, que por vezes preocupam-se mais com actividades extra-curriculares em detrimento da saúde.
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Uma criança obesa pode ter um futuro bem diferente se deixar de o ser, não só ao nível da saúde, mas também do ponto de vista profissional, social e emocional.Ficam então onze dicas para manter as crianças na linha.
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1. Prepare as refeições iguais para toda a família, em vez de preparar uma refeição especial para a criança que está a perder peso. Esta atitude permite criar um envolvimento saudável e muito mais apoio para a criança.
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2. Não lhes imponha uma alimentação muito restritiva. Senão, mais tarde ou mais cedo, vão acabar por comer descontroladamente.
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3. Não os compense ou castigue com comida. Eles necessitam criar uma relação saudável com os alimentos.
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4. Crie horários para as refeições. Sem estes horários, as crianças tendem a petiscar com mais frequência e com menos qualidade.
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5. Não os obrigue a comer tudo o que têm no prato.
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6. Encoraje-os a comer devagar. Pouse os talheres entre cada garfada e engula cada garfada antes de colocar na boca a próxima.
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7. Se lhe pedirem um 2º prato, faça-os esperar cinco minutos para ter a certeza de que têm fome. O 2º prato deve conter metade da dose do 1º.
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8. Faça as suas refeições por etapas. Comece com os alimentos menos calóricos, sopa, vegetais e depois ingira os alimentos mais calóricos como as massas, carnes, etc.
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9. Crie espaços próprios para as refeições. Nunca em frente à televisão ou ao computador.
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10. Crie, pelo menos, uma refeição com toda a família. Se não for o jantar, talvez o pequeno-almoço.
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11. Planeie as refeições atempadamente. As refeições quando planeadas, são, usualmente, mais saudáveis.(farmacia.com.pt)
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Aprovado na Europa medicamento de venda livre para combater a obesidade

Photo credits: misslauramarie
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A Comissão Europeia (CE) aprovou a comercialização do fármaco Alli (orlistato), um medicamento não sujeito a receita médica, da GlaxoSmithKline, para combater obesidade. O fármaco deverá estar à venda nas farmácias portuguesas ainda no primeiro trimestre deste ano e poderá custar cerca de 60 euros.
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O Alli, que é o primeiro medicamento para perder peso sem receita médica no mercado europeu, é uma versão de baixa dosagem do Xenical (orlistato), da Roche, este sujeito a receita médica, e está indicado para pessoas com um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 28 kg/m. -
O fármaco opera ao reduzir a quantidade de gordura que o corpo absorve da comida. O tratamento consiste em comprimidos de 60 miligramas, três vezes ao dia juntamente com as refeições. Mas tem de ser tomado conjuntamente com uma dieta baixa em calorias e em gorduras.
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A gordura não digerida é eliminada através de movimentos intestinais, o que pode provocar efeitos secundários, tais como gases e outras alterações intestinais.
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Contudo, a farmacêutica sublinha que o Alli não é nenhum comprimido mágico e que requer o comprometimento com o seguimento de uma dieta baixa em gorduras.
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Os ensaios clínicos demonstraram que, quando associado a uma dieta baixa em calorias e com menos gordura, o orlistato 60 miligramas pode ajudar a perder 50 por cento mais de peso, em comparação com uma dieta isoladamente.
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Os especialistas defendem ainda que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam.
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O fármaco estará disponível nos próximos meses nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), sendo que a aprovação por parte da CE já era esperada, após a Agência Europeia do Medicamento (EMEA) ter concedido uma opinião positiva em Outubro. O fármaco já está disponível nos Estados Unidos, sem a necessidade de receita médica, desde Junho de 2007.(farmacia.com.pt)
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Cancro: Fumar é a maior causa de mortes devido à doença

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Cancro: Fumar é a maior causa de mortes devido à doença
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Investigadores afirmam que fumar está ligado a mais de 70% de mortes devido a cancro só no estado de Massachusetts (Estados Unidos) em 2003.
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Os cientistas recorreram ao centro nacional de estatísticas para comparar o desenvolvimento de mortes devido a cancro do pulmão com mortes devido a todos os outros tipos de cancro em homens residentes em Massachusetts, nos Estados Unidos.
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A pesquisa revelou que estas duas tendências variavam de ano para ano, desde 1979 até 2003, sendo que a associação mais forte foi registada em indivíduos com idades compreendidas entre os 30 e os 74 anos.
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"Este estudo vem suportar a teoria entre os investigadores de que fumar é responsável por muito mais mortes devido a cancro para além do cancro do pulmão", afirmou Bruce Leistikow, investigador principal do estudo.
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"Os principais impactos do fumo de tabaco, incluindo fumo passivo, têm sido esquecidos com a pressa de examinar outros factores potenciais de cancro, como a dieta ou factores ambientais. No entanto, a resposta mais provável acaba por ser mesmo o fumo", concluiu o investigador. (Farmacia.com.pt)
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Estudo liga actividade sexual ao cancro da próstata

Photo credits: The Doctr
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Investigadores ingleses sugerem que os homens, entre os 20 e 40 anos, com uma vida sexual intensa têm mais probabilidades de desenvolver cancro da próstata.
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Os investigadores da Universidade de Nottingham observaram 840 homens, sendo que 431 estavam diagnosticados com cancro da próstata e os restantes 409 eram saudáveis.
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Posteriormente foram questionados os participantes sobre a frequência com que tinham relações sexuais e se masturbavam, tendo os investigadores notado que aqueles que eram mais activos em jovem revelavam mais probabilidade de desenvolver cancro mais tarde durante a vida. Os cientistas acreditam que os níveis mais altos de hormonas sexuais podem levar a um maior impulso sexual e ao cancro.
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“As hormonas parecem ter um papel essencial no cancro da próstata e é muito comum tratar homens com terapias para reduzir as hormonas que se pensa estimularem as células cancerígenas”, afirmou Polyxeni Dimitropoulou, líder do estudo.
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Para além de questões relacionadas com a sua actividade sexual desde a puberdade, foi-lhes perguntado a quantidade de parceiros sexuais que tiveram, e se já tinham sido diagnosticados com alguma infecção sexual.Aproximadamente a mesma proporção de ambos os grupos (59%) afirmou ter tido actividade sexual 12 vezes ou mais por mês, na casa dos 20 anos, caindo esse número em cerca de 48% na casa dos 30 anos, mais 28% nos 40 anos e mais 13% nos 50 anos.
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Havia também uma diferença entre os homens que se masturbavam ou tinham relações sexuais mais frequentemente, com 40% dos homens no "grupo do cancro" a revelarem-se sexualmente activos 20 vezes por mês ou mais na casa dos 20 anos, comparados com 32% naqueles que não têm cancro.
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O especialista afirmou ainda que o que destaca o estudo das anteriores pesquisas é o facto de se terem focado num grupo de idade mais jovem que o normal, e de se ter incluído tanto as relações sexuais como a masturbação nos vários estágios da vida do participante. Dimitropoulou acredita que é possível que níveis mais elevados de hormonas sexuais em alguns homens possam ser responsáveis tanto pelo elevado impulso sexual aos 20 e 30 anos, como pelo desenvolvimento do cancro da próstata mais tarde.
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”As hormonas parecem ter um papel essencial no cancro da próstata e é muito comum tratar homens com terapias para reduzir as hormonas que se pensa estimularem as células cancerígenas”, acrescentou.
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O cancro na próstata é o cancro mais comum em homens de muitos países. Afecta a glândula localizada perto da bexiga, que envolve a uretra e segrega o esperma.
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A doença é a segunda causa de morte por cancro em Portugal, vitimando todos os anos cerca de 1.500 homens, número explicado pela baixa percentagem de homens que consulta antecipadamente o médico para um rastreio. (farmacia.com.pt)
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Un cálculo renal de 1 Kilo

Tibor Olah / EFE
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Un cálculo renal de 1 kilo. Esta radiografía muestra una piedra de riñón de 17 cm. de diámetro y de 1.125 gramos de peso, del paciente Sandor Sarkadi, en el hospital de Kenez Gyula, Debrecen, Hungría. La operación para extraer la piedra se desarrolló con éxito. (20Minutos)
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Dicas de saúde: Como evitar uma intoxicação por monóxido de carbono

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O monóxido de carbono é gás que não tem cheiro, nem cor, mas que pode levar a uma intoxicação grave e mesmo à morte, se for inalado em quantidades significativas.
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As fontes potenciais incluem: aquecedores a gás ou a querosene não ventilados, fornalhas, fornos a lenha, fornos a gás, lareiras, caldeiras e esquentadores, e a exaustão dos automóveis.
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Os sintomas de intoxicação por monóxido de carbono podem incluir cansaço, dores de cabeça, desorientação, náuseas e tonturas.
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O Conselho Nacional de Segurança norte-americano indica as seguintes sugestões para ajudar a protegê-lo e aos seus entes queridos de uma intoxicação por monóxido de carbono:
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- Assegure-se de que todos os equipamentos na sua casa estão instalados adequadamente e a funcionar correctamente;
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- Tenha o cuidado de inspeccionar e limpar todos os anos a fornalha, as chaminés e os canos;
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- Se utilizar a lareira assegure-se de que os canos e a chaminé estão abertos;
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- Nunca aqueça a casa com equipamentos a gás;
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- Assegure-se de que o forno e a fornalha ventilam para o exterior e que não existem fugas nos sistemas de exaustão. Assegure-se ainda que a fornalha recebe ar fresco suficiente;
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- Nunca queime carvão dentro de portas ou em qualquer espaço fechado;
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- Nunca deixe uma ferramenta que funcione a gás ou um veículo a trabalhar dentro da garagem ou numa oficina, ou em qualquer sítio interior;
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- Nunca utilize aquecedores a gás ou a querosene dentro de portas. (farmacia.com.pt)
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Falta de sono aumenta risco de constipações

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Investigadores norte-americanos afirmam que quanto menos uma pessoa dorme, maior é a probabilidade de apanhar uma constipação.
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O estudo descobriu que as pessoas que dormiam menos de 7 horas por noite aparentavam ter uma probabilidade 3 vezes superior de desenvolver doenças respiratórias seguidas à exposição do vírus da constipação, comparativamente aos que dormiam 8 horas ou mais.
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A equipa de investigadores estudou 153 homens e mulheres saudáveis, com uma média de idades de 37 anos, entre 2000 e 2004. Os participantes eram entrevistados individualmente todos os dias durante duas semanas, afirmando o número de horas que dormiam por noite, qual a percentagem de tempo que passavam na cama a dormir, e qual passavam a descansar.
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Posteriormente eram colocadas em quarentena e administradas com gotas nasais causadoras do vírus da constipação rhinovirus. Durante 5 dias os participantes revelaram sinais e sintomas de doença, e tinham amostras de muco nasal colhidas para posterior análise. Após o período de 28 dias eram submetidos a uma análise de sangue de forma a testar as respostas dos anticorpos ao vírus.
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Uma eficácia reduzida de sono (percentagem de tempo passada na cama a dormir) foi associada ao desenvolvimento da constipação. Os participantes que passavam menos de 92% do seu tempo na cama a dormir tinham uma probabilidade 5 vezes e meia superior de ficarem doentes comparativamente aos que tinham uma eficácia de 98% ou mais. (farmacia.com.pt)
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Hepatite C aumenta risco de cancro do fígado

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Um estudo alargado revelou que o risco de desenvolver uma forma rara de cancro do fígado, denominado colangiocarcinoma intra-hepático, que ocorre nos ductos biliares do fígado, é significativamente mais elevado em pessoas infectadas com o vírus da hepatite C.
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As pessoas infectadas com o vírus da hepatite C também apresentam um elevado risco de desenvolver outro tipo de cancro do fígado, chamado carcinoma hepatocelular. O cancro do fígado é a terceira causa de morte devido a cancro a nível mundial.
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Estas descobertas, publicadas na “Hepatology”, provêm de uma análise de 146.394 adultos infectados com o vírus da hepatite C e de 572.293 não infectados, na maioria homens, que foram seguidos durante, em média, mais de dois anos.
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Quando comparados os dois grupos, o risco de carcinoma hepatocelular era 15 vezes maior para os indivíduos infectados, sendo que o risco de colangiocarcinoma intra-hepático era 2,5 vezes mais elevado. Também o risco de cancro pancreático era 23 por cento mais elevado.
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O Dr. Hashem B. El-Serag, do Centro Médico de Veteranos de Houston, e colegas do Instituto Nacional de Cancro norte-americano, em Rockville, no Maryland, concluíram que, de uma perspectiva clínica, estratégias de intervenção precoces, incluindo fazer o rastreio das pessoas infectadas com o vírus da hepatite C mais cedo e de forma mais rigorosa, podem melhorar os resultados, tanto para o carcinoma hepatocelular como para o colangiocarcinoma intra-hepático.(farmacia.com.pt)
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Estudo: Antidepressivos ajudam a aliviar dores da fibromalgia

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Investigadores alemães referiram que os antidepressivos parecem aliviar as dores, as alterações do sono e outros sintomas da fibromialgia, uma doença debilitante e dolorosa que ainda não tem cura.
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Os investigadores acrescentaram que uma série de antidepressivos pareceram melhorar a qualidade de vida das pessoas com esta doença, que se estima que afecte 6 por cento das pessoas na América do Norte e Europa.
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O Dr. Winfried Hauser, da Klinikum Saarbrucken, na Alemanha, referiu que a fibromialgia também está associada a elevados custos, directos e indirectos, relacionados com a doença.
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O Dr. Hauser e colegas analisaram 18 estudos anteriormente publicados que envolveram 1.427 participantes e descobriram fortes evidências de que os antidepressivos levaram a uma melhoria dos sintomas e da qualidade de vida.
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Os antigos antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos pareceram ter um grande efeito no alívio da dor, da fadiga e das alterações do sono, enquanto os inibidores selectivos de recaptação da serotonina (ISRS), como o Prozac (fluoxetina), tiveram menos efeito no alívio da dor.
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Uma nova classe de tratamentos, denominados inibidores selectivos da recaptação da serotonina e da noradrenalina (ISRSN), foi relacionada com uma redução da dor, das alterações do sono e do humor depressivo, e os inibidores da monoamina oxidase pareceram ajudar a reduzir as dores.
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Embora a análise, publicada na “Journal of the American Medical Association”, sugira que os antidepressivos podem ajudar, os investigadores referiram que os médicos devem monitorizar de perto os pacientes que os utilizem, porque existe uma falta de evidências sobre os seus impacto a longo prazo.
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A fibromialgia atinge principalmente as mulheres e pode provocar dores intensas e rigidez dos músculos, ligamentos e tendões. As dores de pescoço e ombros são comuns, mas algumas pessoas que sofrem desta doença também têm problemas de sono e sofrem de ansiedade e depressão.
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Os médicos geralmente prescrevem exercício e técnicas de relaxamento, analgésicos ou, por vezes, antidepressivos de baixa dosagem para tratar os sintomas. (farmacia.com.pt)
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Gravidez: Dieta elevada em gordura prejudica o fígado dos bebés

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Investigadores norte-americanos descobriam que seguir uma dieta excessivamente rica em gorduras, durante a gravidez, pode levar a doença do fígado nos recém-nascidos.
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O Dr. Kevin Grove, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, em Portland, referiu que muitas pessoas assumem que o excesso de peso, durante a gravidez, equivale a uma situação pouco saudável para o bebé e que ser-se magra resulta numa gravidez saudável, contudo, isto não é necessariamente verdade.
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De acordo com o Dr. Grove, a investigação sugere que o consumo de uma dieta rica em gorduras saturadas durante a gravidez, tanto nas mulheres obesas como nas mulheres magras, pode estar relacionado com o aumento da ocorrência de fígado gordo nas crianças.
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Os investigadores alimentaram macacos com uma dieta normal saudável ou com uma dieta elevada em gorduras saturadas. Assim como nos humanos, alguns dos macacos que ingeriram a dieta elevada em gorduras saturadas desenvolveram excesso de peso, enquanto outros mantiveram o peso corporal normal.
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Contudo, quando os investigadores analisaram as crias, observaram que todas as crias dos animais que consumiram a dieta rica em gordura tinham sinais de fígado gordo.
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O estudo, publicado na “Journal of Clinical Investigation”, descobriu que todos os bebés da dieta rica em gordura, independentemente das progenitoras serem obesas ou magras, tinham uma gordura corporal mais elevada, em comparação com as crias dos animais que consumiram uma dieta baixa em gordura.
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A investigação também demonstrou que alimentar animais obesos com uma dieta reduzida em gordura protegeu as crias de desenvolverem fígados gordos. (farmacia.com.pt)
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Estudo da UE revela que sarampo ainda persiste na Europa

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Um estudo da União Europeia (UE) revela que o sarampo persiste como um problema de saúde na Europa, principalmente porque muito poucas crianças estão a ser convenientemente vacinadas.
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O estudo, publicado na revista científica “The Lancet”, refere que a doença, cujos sintomas incluem febre, durante quatro dias, acompanhada de tosse, nariz congestionado, conjuntivite e erupção na pele, provavelmente não será eliminada no próximo ano, como os oficiais de saúde esperavam.
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O estudo, realizado pelo Instituto Statens Serum da Dinamarca para a Comissão Europeia (CE), descobriu 12.132 casos de sarampo na Europa. A maioria ocorreu na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Roménia e Suiça, tendo sido registadas sete mortes.
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O número de casos registados aumentou apesar da introdução, há mais de 20 anos, de uma vacina contra o sarampo nos programas de vacinação infantil de rotina.
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Na maioria dos casos, as crianças infectadas não foram vacinadas ou foram vacinadas de forma incompleta.
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A vacina VASPR, que fornece imunização contra o sarampo, a papeira e a rubéola, geralmente é administrada às crianças quando estas completam um ano, recebendo uma segunda dose por volta dos 4 ou 5 anos.
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A segunda dose não é um reforço, mas antes uma dose para produzir imunidade numa pequena percentagem de crianças que não desenvolveram imunidade ao sarampo após a primeira dose.
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O estudo conclui que a elevada incidência de sarampo, em alguns países europeus, revela uma cobertura de vacinação sub-óptima, o que, por sua vez, levanta sérias dúvidas de que o objectivo da eliminação da doença até 2010 possa ser atingido. De facto, a doença não será eliminada sem uma maior utilização da vacina VASPR. (farmacia.com.pt)
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Epidurais parecem ser mais seguras do que se pensava anteriormente

Photo credits: diyosa
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Investigadores britânicos referiram que estudos anteriores sobrevalorizaram os potenciais riscos de complicações graves das anestesias espinal e epidural.
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O estudo, publicado na “British Journal of Anesthesia”, concluiu que o risco estimado de danos permanentes, resultantes de uma anestesia espinal ou epidural, é menor do que 1 em 20 mil e que, em muitas circunstâncias, o risco estimado é consideravelmente baixo.
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Os investigadores descobriram que a probabilidade de se sofrer danos graves devido a uma anestesia espinal ou epidural é consideravelmente melhor do que 1 em 20 mil. O risco de se ficar paralisado por uma destas injecções é 2 a 3 vezes mais raro do que sofrer qualquer dano permanente.
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O risco para as mulheres que necessitam de um alívio para as dores devido a uma cesariana ou a um parto é ainda mais baixo, sendo que a estimativa mais pessimista de danos permanentes é de 1 em 80 mil e, segundo os investigadores, poderá ser muito mais baixa.
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O investigador principal, o Dr. Tim Cook, do Hospital Royal United, em Bath, na Inglaterra, referiu que se sabe há muito tempo que estas complicações ocorrem mais frequentemente após uma cirurgia. Possivelmente, a razão deve-se ao facto de muitos desses pacientes serem idosos com problemas médicos, sendo que o processo cirúrgico em si aumenta os riscos.
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O Dr. Cook acrescentou que muitas complicações das epidurais ocorrem após uma cirurgia major em pacientes idosos e doentes. Os riscos também devem ser ponderados em relação aos benefícios comummente aceites das epidurais. (farmacia.com.pt)
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sábado, 10 de janeiro de 2009

Comprimidos dietéticos provenientes do Brasil apresentam riscos para a saúde

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Um novo relatório norte-americano salientou os riscos potencialmente graves para a saúde derivados da utilização de comprimidos dietéticos de prescrição médica importados, fabricados no Brasil, que combinam anfetaminas e outros medicamentos que requerem prescrição médica, tais como agentes ansiolíticos e antidepressivos.
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Os comprimidos para a perda de peso proibidos estão facilmente acessíveis através da Internet ou são trazidos do Brasil e vendidos em clínicas de emagrecimento, lojas de produtos naturais, ginásios ou cabeleireiros por brasileiras.
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O Dr. Pieter A. Cohen, da Cambridge Health Alliance e da Faculdade de Medicina de Harvard, em Boston, começou a ficar preocupado com a utilização deste tipo de comprimidos quando observou que muitos pacientes estavam a experienciar dores no peito inexplicáveis e outros sintomas. No final, alguns destes pacientes admitiram que estavam a utilizar comprimidos dietéticos importados.
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Na revista científica “Journal of General Internal Medicine”, o Dr. Cohen descreve uma paciente, de 26 anos, que consultou várias vezes o seu médico com queixas de dores no peito, palpitações, dores de cabeça, insónia, náuseas e fadiga. Os sintomas iniciaram pouco depois da paciente ter começado a tomar os comprimidos brasileiros numa tentativa de perder peso, após o nascimento da filha.
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Foram detectadas anfetaminas (estimulantes) e benzodiazepinas (fármacos ansiolíticos) na urina, e foi detectado nos comprimidos o estimulante específico fenproporex, proibido nos Estados Unidos e na Europa há muitos anos. Os danos causados à saúde por esta substância são tão graves que, em Portugal, já nem com receita médica é possível comprar anfetaminas.
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Após ter perdido 13 quilos, a paciente deixou de tomar os comprimidos e os sintomas desapareceram, embora refira que sentia falta dos comprimidos. Quando a paciente começou a recuperar o peso perdido, voltou a tomar os comprimidos, tendo os sintomas voltado.
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No Brasil, a prescrição destes comprimidos dietéticos compostos é geralmente obtida através de médicos de consultórios privados que frequentemente se promovem como peritos em obesidade. Contudo, nenhum destes medicamentos incluídos nestes comprimidos dietéticos está indicado para o tratamento da obesidade, segundo as directrizes de conduta normalmente aceites.
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Como estes comprimidos são prescritos por médicos, algumas pessoas assumem que devem ser seguros. De facto, uma vez que as rotulagens são enganadoras, as pessoas não fazem ideia do cocktail perigoso de medicamentos que estão realmente a tomar.(Farmacia.com.pt)
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Parkinson: Recomendado tratamento adicional para problemas ósseos

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Investigadores norte-americanos revelaram que a Doença de Parkinson, um distúrbio neurológico que provoca tremores e problemas de coordenação, também leva a problemas ortopédicos secundários.
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O autor do estudo, o Dr. Lee Zuckerman, chefe de cirurgia ortopédica do Centro Médico Downstate, da Universidade Estatal de Nova Iorque, recomenda que todos os planos de tratamento da Doença de Parkinson incluam uma abordagem multidisciplinar para atender adicionalmente as questões de saúde músculo-esquelética secundárias.
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Por exemplo, as pessoas que sofrem de Parkinson frequentemente movem-se e andam menos do que as pessoas que não sofrem da doença e, geralmente, ficam em espaços interiores.
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De acordo com o estudo publicado na “Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons”, a diminuição do movimento pode levar a perda óssea e a exposição reduzida à luz do Sol, devido ao facto dos pacientes ficarem mais dentro de portas, pode diminuir os níveis de vitamina D, que é necessária para manter os ossos fortes.
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A combinação entre a diminuição da densidade óssea e a instabilidade provocada pelos tremores e rigidez, devido ao distúrbio degenerativo, aumentam grandemente o risco do paciente cair, partir ossos e desenvolver osteoporose.
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O Dr. Zuckerman recomenda que os pacientes verifiquem a sua densidade mineral óssea e procurem tratamento para reduzir o risco de fracturas. O investigador recomenda ainda fisioterapia, terapia vitamínica, medicação para aumentar a densidade óssea e terapia para optimizar o andar e a rigidez. (Farmacia.com.pt)
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Enbrel aprovado na Europa para a psoríase infantil

Photo credits: KC Pelletier
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A Comissão Europeia (CE) aprovou a comercialização do fármaco biológico Enbrel (etanercept), da Wyeth, para o tratamento da psoríase em placas grave em crianças. Este é o primeiro medicamento aprovado para esta indicação.
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A aprovação desta nova indicação já era esperada, visto vir no seguimento da recomendação positiva da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), em Novembro de 2008.
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O Enbrel, que também está aprovado na União Europeia para o tratamento de adultos com psoríase, é mais conhecido como um fármaco para a artrite reumatóide.
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A psoríase é uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são muito variáveis, caracterizando-se, geralmente, pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam preferencialmente os cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo. Nos casos mais graves, estas lesões podem cobrir extensas áreas do corpo.
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Na Europa, estima-se que existam 5,1 milhões de pessoas com psoríase, uma doença inflamatória crónica. Aproximadamente, 80 por cento destes pacientes têm psoríase em placas, que é caracterizada por lesões vermelhas e com escamas.
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A psoríase pode ser extremamente perturbadora e tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. É uma doença que é frequentemente debilitante, tanto física como psicologicamente, sendo em adultos associada a comorbilidades, como o aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2, doenças hepáticas e depressão clínica.(Farmacia.com.pt)
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Nasceu o primeiro bebé sem o gene do cancro da mama

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Nasceu o primeiro bebé sem o gene do cancro da mama
SARA GAMITO
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Selecção. Portugal tem os recursos técnicos, mas ainda não foi discutida a aprovação ética.
A criança teria uma enorme probabilidade de desenvolver a doença.
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Nasceu ontem, em Londres, o primeiro bebé seleccionado geneticamente para não herdar um gene mutante que conduz ao desenvolvimento do cancro da mama.
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Em Portugal, tão cedo não será possível prevenir o cancro da mama desta maneira.
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Manuel Teixeira, director do serviço de genética do Instituto Português de Oncologia do Porto, explica que "apesar de existirem os recursos técnicos para realizar este procedimento, a questão é muito recente e ainda não houve aprovação ética",
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De facto, o atraso de Portugal, e do resto do mundo, "deve-se ao Reino Unido ter sido o primeiro país a aprovar o diagnóstico pré-implantatório para doenças tardias" revela o geneticista. Segundo Manuel Teixeira, esta é uma decisão polémica, porque a técnica que envolve seleccionar embriões, sacrificando parte deles, "para uma doença que só vai aparecer dentro de 20 ou 30 anos" levanta questões éticas. Por enquanto, os laboratórios nacionais limitam-se a intervir apenas quando existe uma história familiar de doenças, que surgem logo na infância, como a fibrose quística ou a doença dos pezinhos.
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Porém, caso os pais da bebé que agora nasceu não tivessem recorrido ao diagnóstico pré-implantatório dos seus embriões, a recém-nascida teria entre 50 a 80% de probabilidades de vir a desenvolver cancro da mama e entre 40 a 60% de hipóteses de sofrer cancro do útero.
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De facto, a mutação do gene BRCA1 já assolara toda a família do pai. Devido à hereditariedade da doença, avó, mãe, irmã e prima da parte do pai da bebé, já haviam sofrido de cancro da mama. Apesar de desejarem ter um filho, o casal também queria garantir a saúde da criança e quebrar a transmissão da anomalia genética. Dirigiram-se assim à consulta de fertilidade do médico Paul Serhal, no hospital do University College, em Londres, onde acabaram por ser aconselhados a realizar um diagnóstico pré-implantatório . Este processo, explica João Lavinha, geneticista do Instituto Ricardo Jorge, dá-se "no contexto da fertilização in vitro. Retiram-se vários óvulos e produzem-se embriões. Espera-se uns dias até haver uma maior divisão celular e retira-se uma célula a cada um. Depois analisa-se se o gene mutante está presente e implantam-se os embriões que não têm esse gene".
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Deste modo, consegui-se assegurar que a menina inglesa nunca sofrerá de um cancro devido à mutação do BRCA1. Caso tivesse nascido um rapaz, seria pouco provável que fosse afectado pela doença, mas não passaria o gene à sua descendência. (Diário de Notícias)
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domingo, 4 de janeiro de 2009

Cientistas criam antibiótico a partir de larva de mosca

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Investigadores britânicos têm vindo a desenvolver um antibiótico a partir de larvas de moscas que pode vir a ser utilizado no tratamento de infecções hospitalares.
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A equipa de especialistas britânicos tem vindo a criar um medicamento a partir de larvas de mosca, algo que futuramente poderá combater 12 tipos de infecções causadas pela bactéria Staphylococcus aureus. Este tipo de bactéria é muito comum em hospitais, e apresenta resistência a diversos tipos de antibióticos, com a penicilina e meticilina.
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"Ainda há muito a avançar se explorarmos todos os benefícios desta descoberta", afirmou Norman Ratcliffe, principal investigador do estudo.Os cientistas esperam agora criar o medicamento em forma de comprimidos e injecções, necessitando de 20 larvas para conseguir apenas uma gota de antibiótico na sua forma mais pura. (farmacia.com.pt)
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Desligar a televisão pode ajudar a reduzir insónia

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Investigadores israelitas sugerem que se as pessoas têm problemas para adormecer devem desligar a televisão. Segundo Nava Zisapel da Universidade de Tel Aviv, a insónia afecta cerca de metade da população com 55 anos ou mais.
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As pessoas estão a dormir em frente à televisão, ou a dormitar durante conversas, e a tirar longas cestas durante a tarde, acrescentou Zisapel. Estes factores levam a ter menos sono à noite. De certa forma, os hábitos de sono destas pessoas tornam-se mais parecidos com os bebés e menos com aqueles de adultos saudáveis, que dormem em períodos consolidados durante a noite.
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Existem alguns passos simples que as pessoas podem seguir para terem uma boa noite de sono. Experimentar um espectro de luz durante o dia pode ser benéfico, assim como o exercício habitual, evitar cestas durante o dia e dormir em frente à televisão. Passar algumas horas no exterior todos os dias também pode ajudar.
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A investigação de Zispadel centra-se na forma como o relógio interior do organismo regula as funções biológicas. (farmacia.com.pt)
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Síndrome de Down: Cada vez mais pessoas nascem com a doença

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Pesquisa realizada em Inglaterra demonstra que existem cada vez mais bebés a nascer com Síndrome de Down, apesar da triagem genética que se encontra disponível.
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Apesar dos resultados do estudo, é também de notar que cada vez mais as pessoas que sofrem com a doença estão a ter uma vida mais prolongada e enriquecedora. Estes resultados vieram questionar a ética da triagem devido aos riscos que apresenta, visto que é responsável pela morte de 400 bebés que não tenham Síndrome de Down, sendo que estes dados anuais se referem apenas a Inglaterra e País de Gales.
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"Normalmente achamos que menos bebés nascem com Síndrome de Down. Isto não é verdade - o nascimento de bebés com Síndrome de Down aumentou 25% em 15 anos em Inglaterra. Por outro lado, a expectativa de vida e a qualidade de vida continuam a melhorar", afirmou Frank Buckley, CEO da instituição beneficente e co-autor do relatório.
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"Mais pessoas estão a viver com a Síndrome de Down, com mais de 600 mil em toda a Europa e América do Norte e talvez 4 milhões a nível mundial. Muito tem ainda que ser feito, mas as pessoas com Síndrome de Down estão a realizar cada vez mais conquistas, graças a um cuidado melhor da saúde, melhores oportunidades e mais abordagens de ensino", acrescentou.
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Apesar das melhorias reconhecidas na vida das pessoas com Síndrome de Down, a política governamental exige que a triagem genética seja oferecida a todas as mulheres grávidas, com risco potencial que ascende até 700 mil gravidezes por ano. Cerca de 95% de todos os resultados "positivos" da triagem não estão correctos, levando as mulheres que recebem estes resultados a serem incentivadas a considerar testes invasivos. Entre 1 em 100 e 1 em 50 gravidezes testadas desta forma resultam em aborto espontâneo causado pelos testes.
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A Down Syndrome Education International tem vindo a apelar para um maior número de pesquisas e apoio a pessoas que vivem com esta condição. A instituição beneficente fez ainda pedidos de análises destas políticas de triagem, bem como um maior debate sobre a aceitação da triagem genética da capacidade mental e física durante a gravidez.
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O Síndrome de Down ou trissomia 21 (vulgarmente conhecido por "mongolismo") é uma doença genética que atinge em média 1 em cada 700 recém-nascidos e que resulta da existência de um cromossoma 21 em excesso.
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Não existe cura para a doença, por isso a prevenção é essencial. Neste sentido, a gravidez deve ser vigiada cuidadosamente, e nos casos suspeitos ou se a mulher tiver mais de 35 anos de idade realiza-se amniocentese para diagnóstico e interrupção da gravidez, caso seja esse o desejo do casal. (farmacia.com.pt)
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Investigadores descobrem substância que melhora resposta à quimioterapia

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Investigadores norte-americanos revelaram que ingerir apigenina, um agente alimentar que existe naturalmente nos vegetais e na fruta, melhora a resposta das células cancerígenas à quimioterapia.
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A Dra. Xuan Liu, professora de bioquímica da Universidade da Califórnia, em Riverside, e Xin Cai, investigador pós-doutorado, descobriram que a apigenina localiza o supressor do tumor p53, uma proteína, no núcleo da célula, um passo necessário para matar a célula, o que faz com que algumas células do tumor respondam à quimioterapia.
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Normalmente, as células têm níveis baixos da proteína p53, mas quando o ADN do núcleo é danificado, a p53 vai para o núcleo onde activa genes que param o crescimento da célula e provocam a morte celular. Desta forma, a p53 assegura que as células com ADN danificado sejam mortas.
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Em muitos cancros, a proteína p53 é tornada inactiva por um processo denominado sequestro citoplásmico, mas a apigenina é capaz de activar a p53 e transportá-la para o núcleo, resultando na paragem do crescimento da célula e na morte celular.
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De acordo com os investigadores, na terapia o objectivo é matar as células cancerígenas. Contudo, para parar o crescimento das células e matá-las, a proteína p53 primeiro precisa de ir para o núcleo da célula para funcionar. A apigenina é muito efectiva a localizar a p53 desta forma.
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O estudo, publicado online na "Proceedings of the National Academy of Sciences", sugere assim uma via para o desenvolvimento de quimioterapia segura através de agentes que existem naturalmente.
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A apigenina é encontrada principalmente na fruta, como maçãs, cerejas, uvas, e em vegetais, como alcachofra, manjericão, aipo, e ainda nas nozes, chá e vinho. (farmacia .com.pt)
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Estudo: Terapia de substituição hormonal pode reduzir risco de cancro da mama

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De acordo com um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute, a terapia de substituição hormonal pode diminuir o risco de cancro da mama em mulheres pós-menopáusicas que têm um risco elevado para esta doença.
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Os testes envolveram 472 mulheres pós-menopáusicas com a mutação BRCA1. Os dados demonstraram que as pacientes tratadas com terapia de substituição hormonal atingiram uma probabilidade 42% inferior de virem a desenvolver cancro da mama, comparativamente aquelas que não foram administradas com este tipo de terapia.
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Os investigadores notaram ainda que existia uma associação inversa entre o uso de estrogénio e o risco de cancro da mama, enquanto a associação entre o uso de estrogénio juntamente com progesterona e o risco de cancro da mama não era significativo em termos estatísticos.
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"Estas informações devem ser gratificantes para as mulheres que pretendem realizar uma ovariectomia como prevenção antes de atingirem a menopausa, embora sejam necessários mais estudos", afirmaram os autores do estudo. (farmacia.com.pt)-

sábado, 3 de janeiro de 2009

Consumo de tabaco ligado ao cancro colo-rectal

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Investigadores italianos afirmam que fumar está associado de uma forma significativa ao aumento do risco de cancro colo-rectal e morte.
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Os autores do estudo, Edoardo Botteri e os seus colegas, realizaram uma meta-análise de forma a avaliar e sumariar a ligação entre fumar e a incidência do cancro colo-rectal e morte associada à doença.
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Os investigadores identificaram 106 estudos observados, sendo que a meta-análise foi baseada no total de cerca de 40 mil novos casos de cancro colo-rectal. Na análise desta incidência, o acto de fumar estava associado um risco acrescido de provocar a doença de 18%.
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Incluindo análises de mortalidade, foram já conduzidos 17 estudos indicando que os fumadores tinham uma probabilidade 25% superior de morrerem devido a cancro colo-rectal, comparativamente aqueles que nunca fumaram.(farmacia.com.pt)-

Estudo demonstra que não há uma verdadeira cura para a ressaca

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Parecem existir inúmeras recomendações sobre como prevenir ou curar uma ressaca alcoólica, mas investigadores norte-americanos revelaram que não existem evidências de que qualquer uma delas funcione.
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Os investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, a Dra. Rachel C. Vreeman e o Dr. Aaron E. Carroll, constataram que a Internet fornece intermináveis opções para prevenir ou tratar as ressacas alcoólicas, tais como tomar aspirinas e comer bananas.
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Contudo, os investigadores, que realizaram uma revisão sistemática de ensaios aleatórios que avaliaram as intervenções médicas para prevenir ou tratar as ressacas, não encontraram intervenções efectivas, nem na medicina tradicional, nem na complementar.
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Enquanto alguns pequenos estudos, que utilizaram pontuações de sintomas não validadas, demonstraram ligeiras melhoras, a conclusão da revisão exaustiva, publicada na “British Medical Journal”, foi de que o propranolol, a tropisetrona, o ácido tolfenâmico, a fructose ou a glicose, e os suplementos alimentares, incluindo borragem, alcachofra, figos da Índia, falharam na “cura” das ressacas.
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Embora estudos mais recentes em ratos demonstrem que novos produtos, para alterar os mecanismos associados às ressacas, apresentam algum potencial, os humanos também enfrentam alguns riscos quando utilizam determinadas curas para a ressaca.
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Uma ressaca é provocada pelo excesso de consumo de álcool, sendo que, em parte, o efeito diurético do álcool faz com que o corpo perca muita água e cause desidratação. Mas também pode dever-se ao efeito das substâncias que são produzidas durante a fermentação, o processamento ou o envelhecimento das bebidas, sendo que algumas são tóxicas.
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Os sintomas mais comuns de uma ressaca são uma forte dor de cabeça, sede insaciável, depressão, mal-estar geral e maior sensibilidade ao barulho e às luzes.
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No final, uma ressaca é simplesmente o modo do organismo dizer que se cometeu um excesso, pelo que os investigadores referem que a forma mais efectiva de a evitar é apenas consumir álcool com moderação, ou mesmo evitar o seu consumo.(Farmacia.com.pt)
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Distúrbios de ansiedade nas crianças devem ser tratados

Photo credits: diyosa
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Os distúrbios de ansiedade nas crianças e adolescentes devem ser reconhecidos e tratados, segundo refere um pedopsiquiatra do Centro Médico Southwestern da Universidade do Texas.
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O Dr. Graham Emslie relatou que os distúrbios de ansiedade nas crianças e adolescentes devem ser reconhecidos e tratados para ajudar a prevenir o insucesso escolar, o abuso de substâncias e os distúrbios mentais na idade adulta.
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Num editorial publicado na edição de 25 de Dezembro da “The New England Journal of Medicine”, o Dr. Emslie chama a atenção para o facto das crianças necessitarem de ser tratadas para os distúrbios de ansiedade e recomenda que sejam integradas evidências empíricas nas directrizes de tratamento.
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De acordo com o Dr. Emslie, os distúrbios de ansiedade podem fazer com que as crianças evitem situações sociais e marcos de desenvolvimento apropriados para a idade. Além disso, o ciclo de evitamento pode levar a menos oportunidades para desenvolver as competências sociais necessárias para o sucesso mais tarde na vida. O tratamento poderá ajudar as crianças a aprenderem capacidades saudáveis para lidarem com as situações.
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Cerca de 20 por cento das crianças e adolescentes são afectados por preocupações persistentes e excessivas que se podem manifestar como um distúrbio de ansiedade generalizado, distúrbio de ansiedade de separação e fobia social.
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Só recentemente é que a comunidade de especialistas em saúde mental reconheceu que os distúrbios de ansiedade na idade adulta têm as suas origens na infância. (Farmacia.com.pt)
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Excesso de cafeína durante a gravidez pode ser prejudicial ao coração

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Estudo norte-americano efectuado em ratos demonstra que uma dose de cafeína (correspondente a duas chávenas de café) ingerida durante a gravidez pode reduzir as funções do coração do bebé durante a sua vida.
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Segundo Scott Rivkees, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, apesar do estudo ter sido efectuado em ratos, é plausível que os mesmos efeitos aconteçam em humanos.
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“Os nossos estudos aumentam as preocupações sobre a exposição a cafeína durante as fases iniciais da gestação, embora sejam necessários mais estudos para averiguar a segurança da cafeína durante a gravidez”, afirmou Scott Rivkees em comunicado.
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Os investigadores estudaram quarto grupos de ratos durante a gravidez destes consoante duas condições durante o período de 48 horas. Um dos grupos, estudado em exposição ao ambiente do local, foi administrado com cafeína, e o outro administrado com uma solução de salina.
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O segundo agrupamento de grupos foi estudado em condições onde os níveis de oxigénio estavam a metade, com um dos grupos a receber a cafeína e outro a solução de salina.
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O estudo revelou que em ambas as circunstâncias, os ratos que foram administrados com cafeína produziam embriões com camadas de tecido que envolvem o coração mais finas que os que não tinham sido administrados com a substância.
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A pesquisa revelou ainda que os machos adultos expostos à cafeína quando eram fetos tinham um aumento da gordura corporal de 20% e uma descida da função cardiovascular comparativamente aos que não tinham sido expostos à substância.(Farmacia.com.pt)
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Álcool moderado pode reduzir risco da doença de Alzheimer

Álcool moderado pode reduzir risco da doença de Alzheimer
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Investigadores norte-americanos afirmam que os consumidores de álcool a nível moderado podem reduzir o risco de contrair Alzheimer e outras doenças cognitivas.
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Os investigadores examinaram 44 estudos, notando que em mais de metade deles os consumidores de vinho, cerveja e outros licores a nível moderado reduziam os riscos de demência comparativamente aos restantes.
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“O álcool é uma faca de dois gumes”, afirmou Michael Collins, um dos investigadores. “Os danos patológicos devido ao abuso do álcool são bem conhecidos, mas o consumo leve ou moderado da bebida pode ter alguns benefícios para a saúde”, acrescentou o investigador.
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O estudo definiu o consumo moderado de álcool como sendo uma bebida ou menos por dia, para as mulheres, e uma ou duas bebidas por dia ou menos para os homens.
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Os investigadores acrescentaram ainda outros factores que podem reduzir o risco da demência, como a prática de exercício físico, chá verde, dieta mediterrânea rica em frutos, vegetais, cereais, feijões, nozes e sementes. (farmacia.com.pt)
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