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Um estudo da União Europeia (UE) revela que o sarampo persiste como um problema de saúde na Europa, principalmente porque muito poucas crianças estão a ser convenientemente vacinadas.
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O estudo, publicado na revista científica “The Lancet”, refere que a doença, cujos sintomas incluem febre, durante quatro dias, acompanhada de tosse, nariz congestionado, conjuntivite e erupção na pele, provavelmente não será eliminada no próximo ano, como os oficiais de saúde esperavam.
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O estudo, realizado pelo Instituto Statens Serum da Dinamarca para a Comissão Europeia (CE), descobriu 12.132 casos de sarampo na Europa. A maioria ocorreu na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Roménia e Suiça, tendo sido registadas sete mortes.
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O número de casos registados aumentou apesar da introdução, há mais de 20 anos, de uma vacina contra o sarampo nos programas de vacinação infantil de rotina.
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Na maioria dos casos, as crianças infectadas não foram vacinadas ou foram vacinadas de forma incompleta.
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A vacina VASPR, que fornece imunização contra o sarampo, a papeira e a rubéola, geralmente é administrada às crianças quando estas completam um ano, recebendo uma segunda dose por volta dos 4 ou 5 anos.
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A segunda dose não é um reforço, mas antes uma dose para produzir imunidade numa pequena percentagem de crianças que não desenvolveram imunidade ao sarampo após a primeira dose.
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O estudo conclui que a elevada incidência de sarampo, em alguns países europeus, revela uma cobertura de vacinação sub-óptima, o que, por sua vez, levanta sérias dúvidas de que o objectivo da eliminação da doença até 2010 possa ser atingido. De facto, a doença não será eliminada sem uma maior utilização da vacina VASPR. (farmacia.com.pt)
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