domingo, 19 de abril de 2009

Ligação encontrada entre aspirina e pequenas hemorragias cerebrais

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Apesar das micro-hemorragias serem visíveis em ressonância, os investigadores afirmam que são inofensivas, pelo que não existem razões para se pararem de tomar aspirinas.
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Os cientistas holandeses alertaram que as pessoas mais velhas que tomam aspirinas ou medicamentos similares podem sofrer minúsculas hemorragias cerebrais, que são inofensivas mas visíveis através da ressonância magnética.
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Os investigadores analisaram mais de mil pessoas com uma idade média de 69 anos, que realizaram exames cerebrais de ressonância magnética entre 2005 e 2006.Entre os pacientes, 362 deles estavam a tomar medicamentos para a coagulação, como a aspirina, ácido acetil-salicílico, e 245 destes estavam a tomar a aspirina ou similar denominado por carbasalato de cálcio.
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Através de uma análise dos resultados os investigadores notaram que a probabilidade de um paciente que estava a tomar aspirina ou carbasalato de cálcio ter micro-hemorragias cerebrais era superior comparativamente aos restantes, com o risco a aumentar consoante as doses consumidas.
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"O nosso estudo mostrou uma associação entre uso de aspirina e a presença de micro-hemorragias. Mas é muito importante entender que nós não mostramos que a aspirina causa as hemorragias e nem que as pessoas que têm micro-hemorragias e estão a usar a aspirina terão um risco maior de hemorragias cerebrais sintomáticas, ou seja, grandes", afirmou Meike Vernooij, do Centro Médico da Universidade Erasmus MC, em Roterdão, Holanda.
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"Temos de entender que as pessoas que estavam a tomar aspirina ou outros medicamentos contra coágulos faziam isso por uma razão muito clara: ou tinham probabilidade maior de ter isquemia cardíaca, ou seja, enfarte, ou isquemia cerebral, ou seja, derrame", acrescentou o investigador, sublinhando que os efeitos benéficos da aspirina não devem ser descartados. (farmacia.com.pt)
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