segunda-feira, 20 de abril de 2009

Melatonina pode ajudar crianças autistas a dormir

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Investigadores norte-americanos sugeriram que a melatonina, uma substância produzida no cérebro pela glândula pineal e presente em muitos alimentos e em suplementos, poderá ajudar as crianças com autismo ou síndrome do X-Frágil a dormir.
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O estudo, publicado na “Journal of Clinical Sleep Medicine”, associou o tratamento com melatonina a um aumento da duração do sono de 21 minutos, diminuindo a latência média para o início do sono, ou seja, o período de tempo que se demora a adormecer, em 28 minutos e reduzindo o início do sono em 42 minutos.
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A autora principal do estudo, a Dra. Beth Goodlin-Jones, do Instituto MIND, do Sistema de Saúde Davis da Universidade da Califórnia, em Sacramento, sugere que o tratamento com suplementos de melatonina poderá ajudar a aliviar algum do stress que os pais de crianças com necessidades especiais experienciam.
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Os problemas de sono são relatados em cerca de 89 por cento das crianças com autismo e em 77 por cento das crianças com síndrome do X-Frágil, a forma mais comum de incapacidades mentais hereditárias que vão desde problemas de aprendizagem a atraso mental.
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A Dra. Goodlin-Jones referiu que os problemas em adormecer no início da noite são muito preocupantes para as crianças e suas famílias. Por vezes, as crianças podem levar uma a duas horas a adormecer e frequentemente perturbam a família durante esse período.
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O estudo incluiu informações de 12 crianças que preenchiam os critérios de diagnóstico para autismo ou síndrome do X-Frágil, ou ambos, com idades entre os 2 e os 15 anos. A qualidade e a quantidade do sono foram ambas medidas objectiva e subjectivamente. Os participantes receberam suplementos de melatonina ou placebo durante duas semanas.
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O autismo é uma perturbação devido à qual as crianças pequenas são incapazes de estabelecer relações sociais normais, comportam-se de maneira compulsiva e ritual e, em geral, não desenvolvem uma inteligência normal.
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A síndrome do X-Frágil é uma doença genética ligada ao cromossoma X, sendo a causa mais frequente de atraso mental hereditário. Calcula-se que afecte um em cada 4.000 rapazes e uma em cada 6.000 raparigas. Em Portugal, a doença é ainda muito desconhecida e está subdiagnosticada.Sites úteis:
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APSXF – Associação Portuguesa da Síndrome do X Frágil - http://www.apsxf.org/default.htm
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Federação Portuguesa de Autismo - http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/
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