sábado, 16 de janeiro de 2010

Enxaqueca: como diagnosticar e tratar

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Enxaqueca: como diagnosticar e tratar
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A dor de cabeça ou cefaléia é uma queixa muito comum da população, tanto que dificilmente iremos encontrar um indivíduo que nunca tenha apresentado o problema.
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Ela atinge cerca de 1/5 da população mundial, sendo mais freqüente nas mulheres, com idade entre 20 e 45 anos.
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Em alguns casos as crises dolorosas se tornam intensas, sendo denominadas de enxaqueca.
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A enxaqueca geralmente apresenta dor unilateral, pulsátil ou latejante, associada com náuseas e vômitos, sensibilidade à luz e ao som. Sua intensidade pode prejudicar as atividades diárias, podendo ter o seu quadro piorado na realização destas.
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Algumas pessoas apresentam ainda sintomas visuais, como luzes piscando, manchas e visão borrada, que antecedem a enxaqueca.
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A enxaqueca pode ser desencadeada por diversos fatores, que variam de pessoa para pessoa.
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Dentre eles pode estar a má qualidade do sono (falta ou excesso), má alimentação, estresse, mudança climática, excesso ou abstinência de cafeína, fatores genéticos ou mesmo doenças mais graves, como tumores. O uso constante de analgésicos para cefaléia sem orientação também pode desencadear a enxaqueca crônica diária.
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A enxaqueca é uma doença que não tem cura, no entanto o tratamento pode controlar sua freqüência e aliviar os sintomas. O padrão das crises muda ao longo do tempo, com tendência a diminuir com o passar dos anos.
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O tratamento ideal consiste na profilaxia, ou seja, na prevenção das crises com medicamentos específicos, geralmente à base de ansiolíticos e antidepressivos, que atuam no sistema inibidor da dor.
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Eles não substituem os remédios prescritos para os momentos de crise e cuja finalidade é tirar a dor de imediato.
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Um acompanhamento multidisciplinar com a inserção de atividades físicas leves e relaxantes, acupuntura e da terapia psicológica também auxilia no tratamento.
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Uma vez diagnosticada a enxaqueca é importante manter um registro, por escrito das atividades realizadas e que desencadeiam as crises, como alimentação, medicamentos administrados, qualidade do sono, etc. a fim de identificar e controlar o seu quadro.
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O importante para se ter um bom resultado é procurar um especialista, de preferência neurologista, que depois de feito os exames necessários, irá prescrever o tratamento ideal para cada caso. Certamente um se encaixará em suas necessidades.(remediocerto.com.br)
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