Investigadores norte-americanos referiram que os homens, com idades entre os 40 e os 49 anos, que sofrem de disfunção eréctil têm uma probabilidade duas vezes maior de desenvolver doença cardíaca.
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O estudo conduzido na Clínica Mayo, em Rochester, no Minnesota, descobriu que os homens que sofrem de disfunção eréctil têm um risco 80 por cento maior de desenvolverem doença cardíaca.
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A Dra. Jennifer St. Sauver referiu que o risco de doença coronária era mais elevado nos homens mais jovens.
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A Dra. St. Sauver sugeriu que os homens mais novos e os seus médicos poderão ter de considerar a disfunção eréctil como um indicador de um futuro risco de doença coronária e tomar as medidas apropriadas para a prevenção.
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No estudo, os investigadores identificaram 1 402 homens, em 1996, que não sofriam de doença cardíaca e, a cada dois anos, durante dez anos, os homens foram avaliados relativamente à sua saúde urológica e sexual.
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A prevalência de disfunção eréctil nos participantes do estudo era de 2,4 por cento nos homens entre os 40 e os 49 anos, 5,6 por cento naqueles entre os 50 e os 59 anos, 17 por cento nos homens entre os 60 e os 69 anos e 38,8 por cento entre os homens com 70 anos ou mais.
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Após mais de dez anos de seguimento, os investigadores descobriram que os homens com disfunção eréctil tinham uma probabilidade 80 por cento maior de desenvolver doença coronária, em comparação com os homens que não sofriam de disfunção eréctil.
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As descobertas, publicadas na “The Mayo Clinic Proceedings”, também revelaram que o risco mais elevado de nova doença cardíaca foi observado nos participantes mais jovens do estudo, aqueles com idades entre os 40 e os 49 anos, que sofriam de disfunção eréctil.(farmacia.com.pt)
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