Resultados de um estudo de longo prazo parecem indicar que os investigadores conseguiram tratar efectivamente e com segurança pacientes com leucemia, um cancro do sangue e da medula óssea, com uma combinação de arsénico e vitamina A.
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No artigo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os investigadores chineses referiram que prescreveram o regime a 85 pacientes e monitorizaram-nos durante uma média de 70 meses.
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Destes pacientes, 80 atingiram uma remissão completa e os investigadores não encontraram, a longo prazo, quaisquer problemas associados nos seus corações ou pulmões, não tendo havido desenvolvimento de cancros secundários.
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Os investigadores referiram que, dois anos após o tratamento, os pacientes apresentavam níveis de arsénico no sangue e na urina bem abaixo dos limites de segurança e apenas ligeiramente mais elevados do que os níveis de controlo.
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O tratamento foi efectivo e actuou melhor do que qualquer um dos compostos administrados isoladamente.
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Os autores recomendaram que o tratamento seja administrado a pacientes com cancro do sangue e da medula óssea, ou leucemia promielocítica aguda.
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Embora a vitamina A seja considerada por alguns peritos como um tratamento viável, esta é a primeira vez que a sua utilização é monitorizada durante um período de tempo tão extenso.
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Desde o século XVIII, os compostos do arsénico têm sido utilizados como medicamentos para tratar determinados problemas. A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) aprovou a sua utilização para o tratamento de pessoas com cancro do sangue e da medula óssea em 2000.(farmacia.com.pt)
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