sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Infarmed: Registados 21 casos de reacções adversas à Gardasil em Portugal

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A Autoridade Nacional do Medicamento e dos Produtos de Saúde (Infarmed) informou que a vacina Gardasil para prevenir o cancro do colo do útero recebeu 21 notificações de reacções adversas, desde que começou a ser comercializada em Portugal, em 2006, sendo que 14 das quais foram consideradas graves, mas não houve qualquer caso mortal. Contudo, o Infarmed salienta que não há provas de que as reacções adversas tenhamsido consequência directa da imunização com a vacina Gardasil, que foi a escolhida para ser administrada no Plano Nacional de Vacinação, afastando a necessidade de suspender a venda do medicamento em Portugal.
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Seis casos foram notificados pela indústria farmacêutica e os outros 15 foram reportados por profissionais de saúde.
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O presidente da Infarmed, Vasco Maria, desvalorizou os casos registados, salientando que são reacções esperadas quando se trata de medicamentos que mexem com o sistema imunitário, como é o caso das vacinas.
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A informação foi actualizada pelo Infarmed, depois de se saber que em Espanha já existem 120 notificações de reacções adversas, 45 das quais consideradas graves. Sete jovens foram hospitalizadas recentemente em Espanha, o que levou as autoridades espanholas a suspenderem, temporariamente, um lote da vacina, estando a situação a ser investigada.
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Após a divulgação dos primeiros casos em Espanha, o Infarmed informou que o lote suspenso (NH52670) não chegou a Portugal, mas confirmou a existência de 21 casos de reacções adversas.
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A maior parte dos casos, em Portugal, tem a ver com sintomas associados a reacções do foro alérgico, adiantou uma fonte do Infarmed, enquanto em Espanha há registos de convulsões e desmaios.
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Em Janeiro último, a Agência Europeia do Medicamento (EMEA) recomendou que a vacina contra o cancro do colo do útero passasse a incluir no folheto informativo a ocorrência de desmaios ou convulsões como possíveis reacções adversas. (farmacia.com.pt)
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1 comentário:

Anónimo disse...

Ao estarmos a administrar uma vacina á partida deve-se informar as pessoas de possiveis reações adversas. Porém na minha opinião os casos de alergia talvez possam ser evitados atempadamente. Quero eu dizer com isto que de antemão será inportante saber de a pessoa é alérgica a alguma compenente da vacina( se ifor possível fazermos isto previamente).
Contudo penso que retirar do mercado a vacina não será a melhor opção. Claro que tem as suas reações adversas como qualuqer mecicamento mas pelo menos o cancro do colo do útero pode ser prevenido com a dminstração da mesma e segundo alguns estudos também previne o cancro da mama.

Aguardo atentamente a decisão que se vai tomar. Espero ser a mais correcta. Mas acima de tudo "não devemos perder a esperança", como se costuma dizer.