domingo, 13 de dezembro de 2009

A Pílula do Dia Seguinte

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Utilizado há quase 10 anos como contracepção de emergência, a popularmente chamada "pílula do dia seguinte", é um método alternativo para a interrupção de uma possível gravidez, que vem sendo cada vez mais divulgado e utilizado nos dias atuais.
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Mas a Organização Mundial da Saúde faz um alerta para o aumento do uso do método fora das indicações para o qual é recomendado, ou seja, situações de emergência em que se configura a necessidade de interrupção de concepção motivada por sexo sem proteção.
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A pílula do dia seguinte é um medicamento a base de hormônios que dificulta o acesso do espermatozóide ao óvulo e impede a sua fecundação. Existem dois tipos disponíveis no mercado: uma cartela com um comprimido de dose única com 1,5MG de concentração e outra com dois comprimidos de 0,75MG cada. Ambos contêm como principio ativo o hormônio levonorgestrel.
Para que o medicamento faça efeito, é preciso ser ingerido até 24 horas após a relação sexual, com eficácia entre 94% e 97%. Quando ingerido entre 24 e 48 horas após o ato sexual, a eficácia passa a ser de 85%, e depois desse período, menos de 60%.
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Caso o embrião já esteja instalado, a pílula não fará efeito, o que configura que o medicamento não tem efeito abortivo. Portanto, quando mais cedo o medicamento for administrado, maior será a proteção.
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Pelos motivos já comentados, a pílula não pode ser utilizada de forma continua, no máximo, uma vez no período de um mês. Isto porque a alta concentração de hormônio pode provocar efeitos colaterais. Para se ter uma idéia, apenas um comprimido de 1,5MG representa quase meia cartela de uma pílula de baixa dosagem utilizada como método contraceptivo tradicional.
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Dentre os efeitos colaterais da pílula, o mais freqüente é desregular o ciclo menstrual, assim como um pequeno sangramento nos dias seguintes ao seu uso. Náuseas e vômitos são sintomas também relatados por algumas mulheres, assim como dores de cabeça, porém, com menos freqüência.
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É importante salientar que caso ocorra algum episódio de vomito 12 horas após tomar o medicamento é necessário repetir a dose, pois parte dele pode ter sido eliminada e comprometer sua eficácia. Fora esses desconfortos passageiros, a carga ocasional de hormônios não traz grandes problemas, desde que respeitadas as indicações de uso.
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Não existem contra indicações ao uso da pílula do dia seguinte, mas o ideal é que seu uso seja feito sempre sob prescrição médica e com cautela.
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Vale lembrar que o medicamento não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Da mesma forma, não é o método a ser utilizado rotineiramente para se evitar a gravidez.
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Seja consciente: não ponha a sua saúde e a do seu parceiro em risco. (Remédio Certo)
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