segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Metade das mulheres em risco não previne a osteoporose

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A maioria das mulheres com mais de 45 anos considera a osteoporose como uma doença grave (65.7 por cento) ou muito grave (32.2 por cento), mas apenas metade (48 por cento) admite que está a fazer prevenção ou tratamento para a doença.
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Por outro lado, a esmagadora maioria das mulheres que tomam medicamentos para a osteoporose indicam que o fazem com comprimidos diários ou semanais (92 por cento), apesar de mais de metade ver vantagem num único comprimido mensal (58.2 por cento). O estudo revela também que 24.6 por cento das mulheres com osteoporose acima dos 45 anos não estão a fazer qualquer tratamento.
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A investigação, promovida pela Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS) e pela Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), constata também que as mulheres que tomam precauções preventivas ou que fazem tratamento preferem medicamentos (56.9 por cento), dieta (47.7 por cento) e/ou exercício físico (38.5 por cento).
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De acordo com o Prof. Jaime Branco, médico reumatologista e presidente da LPCDR, “um dos principais problemas nas doentes com osteoporose é o abandono dos tratamentos receitados pelos médicos, o que pode ter consequências graves como por exemplo as fracturas. O tratamento mensal pode reduzir a percentagem de abandonos das mulheres à terapêutica”.
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Para a Dra. Viviana Tavares, médica reumatologista e presidente da APOROS, “o facto de apenas 5 por cento das mulheres inquiridas não saber o que é osteoporose merece o nosso destaque positivo. Acreditamos que é o resultado do investimento que temos desenvolvido na promoção de campanhas de sensibilização para esta doença”.
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Para saber mais sobre a osteoporose as mulheres admitem que tencionam consultar em 2008 um médico de família (63.4 por cento), ou um médico especialista.
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Para a realização deste estudo, a empresa Cegedim Strategic Data (CSD), responsável pela investigação, inquiriu uma amostra de 500 mulheres com idades acima dos 45 anos, com base na distribuição geográfica e por escalões etários, de forma a ser representativa. A margem de erro é de aproximadamente 4.3 por cento.
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Os resultados completos do estudo serão apresentados em Outubro. (Farmacia.com.pt)
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