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VIH - Especialistas cépticos em relação a estudo suíço
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Prestigiados clínicos portugueses mostram reservas ao estudo suíço, apresentado na Conferência Mundial de Sida, no México, segundo o qual "pessoas com carga viral baixa, devido à medicação, podem não transmitir o vírus e dispensar o preservativo".
Prestigiados clínicos portugueses mostram reservas ao estudo suíço, apresentado na Conferência Mundial de Sida, no México, segundo o qual "pessoas com carga viral baixa, devido à medicação, podem não transmitir o vírus e dispensar o preservativo".
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Ao CM , o ex-presidente da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, Fernando Ventura, garante que "mesmo entre casais, em que um dos elementos seja positivo e tenha uma carga viral baixa, a indicação, à luz dos mais actuais critérios clínicos, é a de manter o uso do preservativo". O especialista explica que "mesmo numa carga viral tão baixa, que dê negativo em análises, há o risco de uma infecção, constipação ou ferida poder aumentar a carga e o risco de contágio". Também o chefe de Serviço de Infecciologia do Hospital Egas Moniz (Lisboa), Kamal Mansinho, alerta para uma conclusão "perigosa", defendendo que "o risco de transmissão depende de várias circunstâncias" e que "uma pessoa pode contagiar outra mesmo com uma carga vírica baixa". O estudo suíço garante não haver registo de contágios naquelas condições e considera o risco "negligenciável".
Ao CM , o ex-presidente da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, Fernando Ventura, garante que "mesmo entre casais, em que um dos elementos seja positivo e tenha uma carga viral baixa, a indicação, à luz dos mais actuais critérios clínicos, é a de manter o uso do preservativo". O especialista explica que "mesmo numa carga viral tão baixa, que dê negativo em análises, há o risco de uma infecção, constipação ou ferida poder aumentar a carga e o risco de contágio". Também o chefe de Serviço de Infecciologia do Hospital Egas Moniz (Lisboa), Kamal Mansinho, alerta para uma conclusão "perigosa", defendendo que "o risco de transmissão depende de várias circunstâncias" e que "uma pessoa pode contagiar outra mesmo com uma carga vírica baixa". O estudo suíço garante não haver registo de contágios naquelas condições e considera o risco "negligenciável".
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Presentes na conferência estão várias organizações não governamentais de luta contra a sida. Mas de Portugal, apenas a Fundação Portuguesa Contra a Sida marca presença. As restantes faltaram, devido à falta de verbas próprias e de apoio oficial. Margarida Martins, da Abraço, lamentou "a primeira ausência, em 16 anos de conferências mundiais".
Presentes na conferência estão várias organizações não governamentais de luta contra a sida. Mas de Portugal, apenas a Fundação Portuguesa Contra a Sida marca presença. As restantes faltaram, devido à falta de verbas próprias e de apoio oficial. Margarida Martins, da Abraço, lamentou "a primeira ausência, em 16 anos de conferências mundiais".
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Quem se tornou ontem protagonista da Conferência, que reúne 25 mil especialistas, foi uma rapariga das Honduras, de 13 anos e portadora do VIH, que pediu cuidados médicos e educação sexual para crianças e jovens. Sendo os seus pais seropositivos, Karen Gonzalez pediu aos líderes mundiais que tenham em conta "opiniões" e "necessidades" das crianças e jovens portadoras de VIH/Sida. (Correio da Manhã)
Quem se tornou ontem protagonista da Conferência, que reúne 25 mil especialistas, foi uma rapariga das Honduras, de 13 anos e portadora do VIH, que pediu cuidados médicos e educação sexual para crianças e jovens. Sendo os seus pais seropositivos, Karen Gonzalez pediu aos líderes mundiais que tenham em conta "opiniões" e "necessidades" das crianças e jovens portadoras de VIH/Sida. (Correio da Manhã)
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