sábado, 19 de julho de 2008

Hospitais ainda sem farmácias

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Remédios - postos de venda dentro do SNS ainda por criar
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As primeiras farmácias de venda directa ao público nos hospitais deviam ter aberto este mês, de acordo com o anúncio do Ministério da Saúde. Contudo, nenhum dos seis hospitais que lançaram concursos públicos para a criação destes estabelecimentos vai cumprir o prazo. Leiria é o que está mais adiantado, mas continua em fase de obras e a inauguração demorará "algumas semanas", adianta fonte oficial da unidade.
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Em Março, a ministra Ana Jorge anunciou que as primeiras farmácias iriam surgir "em Julho". Mas quando há uma semana esteve no Parlamento, Ana Jorge corrigiu para "alguns meses" o prazo para a criação destes estabelecimentos.
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Este é apenas um dos atrasos na concretização da medida. Em Maio de 2006,o primeiro-ministro José Sócrates prometeu aos doentes que fossem ao hospital a possibilidade de comprar, no próprio edifício, os seus remédios, 24 horas por dia. Isto porque iriam ser criadas farmácias "em nove meses": 26 meses depois, ainda não é possível fazê-lo.
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Da abertura destas farmácias está ainda dependente outras das promessas do Executivo: a venda de medicamentos à unidose, que vai avançar a título experimental nestes locais. Leiria, S. João (Porto), Santa Maria (Lisboa), Faro, Padre Américo (Amarante) e Centro Hospitalar de Coimbra são as unidades que vão ter farmácias. (Correio da Manhã)
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