sexta-feira, 11 de julho de 2008

Registar o que se come em cada dia auxilia perda de peso

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Conclusão de estudo norte-americano
Registar o que se come em cada dia auxilia perda de peso

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Manter um diário nutricional – um descritivo detalhado do que se come e bebe diariamente das respectivas calorias – é uma ferramenta que pode ajudar pessoas a perderem peso, afirmam investigadores norte-americanos num estudo que será publicado em Agosto no “American Journal of Preventive Medicine”.
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A pesquisa envolveu 1685 homens e mulheres de meia-idade, durante seis meses, e permitiu concluir que aqueles que mantinham um diário nutricional perderam até duas vezes mais peso que os que não registavam diariamente o que ingeriam. Os resultados confirmam os de estudos anteriores que apontavam no mesmo sentido.
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“Para quem está a cumprir um programa para perder peso, a anotação de tudo o que se come é uma técnica bastante poderosa. Ajuda os participantes a verem onde consomem as calorias extra e depois desenvolverem planos mais específicos para lidarem com essas situações”, afirmou à Reuters um dos investigadores – Victor Stevens, do Kaiser Permanente's Center for Health Research, em Portland, EUA – realçando que este método também ajuda quem está a seguir um plano nutricional a manter um melhor controlo da quantidade de calorias que ingere.
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O estudo envolveu quatro cidades norte-americanas: Portland (Oregon), Baltimore (Maryland), Durham (Carolina do Norte) e Baton Rouge (Luisiana).
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Em média, os participantes perderam seis quilogramas. Mas manter diários nutricionais, durante seis ou sete dias por semana, permitiu perder oito quilos, o dobro do registado no grupo de participantes que não fazia esse registo.A média de idades dos participantes era de 55 anos. Foi-lhes pedido para comerem menos gorduras e mais vegetais, frutos e cereais integrais, fazerem 180 minutos semanais de exercício, sobretudo marcha, participarem em reuniões de grupo e manterem um diário nutricional.
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Dos participantes, 44 por cento eram afro-americanos, um grupo que, segundo os investigadores, corre mais riscos que os caucasianos de desenvolverem doenças secundárias relacionadas com a obesidade, como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos.
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“Manter um diário nutricional não tem de ser uma coisa forma. Basta apontarmos o que comemos num ‘Post-it’ ou enviarmos a nós próprios uma mensagem de correio electrónico ou uma mensagem SMS [serviço de mensagens curtas]”, vincou Keith Bachman, outro investigador do Kaiser Permanente's Center for Health Research. ( Público - Peso & Medida)
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