terça-feira, 10 de março de 2009

Amamentação pode reduzir o risco de síndrome de morte súbita infantil

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Um estudo alemão refere que as mulheres que amamentam reduzem evidentemente a probabilidade do bebé poder morrer devido à síndrome de morte súbita infantil (SMSI).
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O estudo, publicado na “Pediatrics”, incluiu 333 bebés que morreram devido à síndrome de morte súbita infantil e 998 bebés de controlo da mesma idade. O objectivo do estudo actual era confirmar que a amamentação está, de facto, relacionada com uma redução do risco de síndrome de morte súbita infantil.
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Às duas semanas de vida, 83 por cento dos controlos estavam a ser amamentados, em comparação com apenas 50 por cento dos bebés que sofreram de síndrome de morte súbita infantil. Ao primeiro mês de vida, as taxas correspondentes eram de 72 por cento versus 40 por cento.
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A amamentação exclusiva no primeiro mês de vida reduziu o risco de síndrome de morte súbita infantil para metade. A amamentação parcial, neste ponto, também foi associada a uma redução do risco, embora esta possa ter sido uma descoberta casual.
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O Dr. M. M. Vennemann, da Universidade de Munique, e colegas revelaram que estes resultados acrescentam evidências que demonstram que a amamentação reduz o risco de síndrome de morte súbita infantil e que esta protecção continua enquanto o bebé for amamentado.
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Os investigadores recomendam assim que as mensagens de saúde pública, que se dirigem à redução do risco da síndrome de morte súbita infantil, devem encorajar as mulheres a amamentarem os seus bebés até aos seis meses. (farmacia.com.pt)
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