terça-feira, 10 de março de 2009

Vacina contra o cancro: mito ou verdade?

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Tem vindo a circular pela Internet um alerta sobre a existência de uma vacina adjuvante como sendo um tratamento milagroso contra o cancro, incentivando os pacientes a procurarem a sua utilização.
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Segundo informações divulgadas, o Grupo Genoa Biotecnologia, do Hospital Sírio Libanês, desenvolveu uma vacina que é 80% eficaz no combate ao cancro, tanto no estádio inicial da doença como em fases mais avançadas.
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Segundo informações divulgadas, o Grupo Genoa Biotecnologia, do Hospital Sírio Libanês, desenvolveu uma vacina que é 80% eficaz no combate ao cancro, tanto no estádio inicial da doença como em fases mais avançadas.
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A vacina é fabricada com um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente, sendo que em 30 dias está pronta e é enviada para o médico oncologista do paciente.
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A origem da notícia remonta para 2001, quando foi desenvolvido um projecto denominado por Vacinas Terapêuticas com Células Híbridas Tumorais-Dendríticas para o Cancro Metastático, de forma a avaliar o benefício do uso de vacinas baseadas na fusão de células tumorais e células dendríticas em pacientes com carcinoma renal e melanoma metastático.
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O projecto foi aprovado e as vacinas foram desenvolvidas no Laboratório de Patologia Cirúrgica e Molecular. São individualizadas, sendo utilizado um fragmento de tumor do próprio paciente para produção de doses exclusivas.
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Os resultados do projecto inicial foram bastante promissores, tendo mesmo sido publicados na revista Cancer Immunology Immunotherapy em Setembro de 2004. Estas vacinas não substituem a Radioterapia e a Quimioterapia, mas podem contribuir como tratamento adjuvante, dado o seu papel na estimulação do sistema imunitário.Nos pacientes que tomaram no mínimo três doses, verificou-se a estabilização de 80% dos casos por períodos que variaram de 4 a 20 meses.
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O Grupo Genoa Biotecnologia tem vindo a desenvolver projectos experimentais para o tratamento adjuvante com uma vacina de células dendríticas cuja inclusão nesses programas depende da análise do médico oncologista do paciente. (farmacia.com.pt)
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