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Investigadores norte-americanos revelaram que um novo teste sanguíneo pré-natal pode ser utilizado para determinar se um bebé tem síndrome de Down sem os riscos para o feto colocados pelos métodos invasivos, como a amniocentese.
Investigadores norte-americanos revelaram que um novo teste sanguíneo pré-natal pode ser utilizado para determinar se um bebé tem síndrome de Down sem os riscos para o feto colocados pelos métodos invasivos, como a amniocentese.
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Os investigadores liderados por Stephen Quake, da Universidade de Stanford, na Califórnia, criaram uma forma de procurar os cromossomas extra que provocam a síndrome de Down, e defeitos de nascença semelhantes, nas pequenas quantidades de ADN fetal que circulam no sangue da mãe.
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O teste, que requer uma pequena amostra de sangue da grávida, é mais seguro do que a amniocentese, no qual uma agulha é introduzida no útero, e pode ser efectuado mais cedo na gravidez.
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O teste também detecta outras doenças cromossómicas, tais como a síndrome de Edward, que mata metade dos bebés na primeira semana de vida, e a síndrome de Patau, que mata mais de 80 por cento das crianças durante a infância.
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A equipa de investigadores demonstrou a precisão do novo teste genético num pequeno estudo com 18 mulheres, publicado na "Proceedings of the National Academy of Sciences". O teste identificou com exactidão as nove mulheres com um feto com síndrome de Down e outras três com diversas doenças cromossómicas.
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De acordo com Quake, este é o primeiro teste universal e não-invasivo para a síndrome de Down, sendo que este deve ser o primeiro passo para acabar com os testes invasivos, como a amniocentese e a amostra das vilosidades coriais, que podem apresentar um pequeno risco, cerca de 1 por cento, de aborto ou defeitos à nascença.
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A síndrome de Down, que provoca atrasos mentais e outros problemas, acontece quando a criança tem três cópias do cromossoma 21, em vez das duas normais. (Farmacia.com.pt)
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