-
Projecto terá um financiamento de 695.000 euros da Comissão Europeia por quatro anos
-
Investigadores portugueses lideram um consórcio europeu de cinco parceiros criado para produzir um novo fármaco com propriedades analgésicas e que poderá ser usado na terapia das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, escreve a Lusa.
Projecto terá um financiamento de 695.000 euros da Comissão Europeia por quatro anos
-
Investigadores portugueses lideram um consórcio europeu de cinco parceiros criado para produzir um novo fármaco com propriedades analgésicas e que poderá ser usado na terapia das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, escreve a Lusa.
-
O projecto terá um financiamento de 695.000 euros da Comissão Europeia por quatro anos, na sequência da aprovação da sua candidatura à rubrica «Parcerias e Diálogo Indústria/Centros de Investigação» das «Acções Marie Curie», revelou o coordenador do projecto.
O projecto terá um financiamento de 695.000 euros da Comissão Europeia por quatro anos, na sequência da aprovação da sua candidatura à rubrica «Parcerias e Diálogo Indústria/Centros de Investigação» das «Acções Marie Curie», revelou o coordenador do projecto.
-
Miguel Castanho, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explicou que o novo produto, ainda em processo de patenteação, resultou da transformação de uma molécula isolada do cérebro de mamíferos por cientistas japoneses nos anos 70, mas posteriormente abandonada por falta de interesse farmacológico.
Miguel Castanho, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, explicou que o novo produto, ainda em processo de patenteação, resultou da transformação de uma molécula isolada do cérebro de mamíferos por cientistas japoneses nos anos 70, mas posteriormente abandonada por falta de interesse farmacológico.
-
O problema dessa molécula analgésica, chamada quiotorpina, era que tinha de ser colocada directamente no cérebro dos pacientes para ser eficaz.
O problema dessa molécula analgésica, chamada quiotorpina, era que tinha de ser colocada directamente no cérebro dos pacientes para ser eficaz.
-
O que este grupo de investigadores conseguiu foi «transformar a molécula de modo a poder ser introduzida na corrente sanguínea, passando daí ao cérebro, mantendo as suas propriedades analgésicas e de protecção contra as doenças neurodegenerativas», explicou.
O que este grupo de investigadores conseguiu foi «transformar a molécula de modo a poder ser introduzida na corrente sanguínea, passando daí ao cérebro, mantendo as suas propriedades analgésicas e de protecção contra as doenças neurodegenerativas», explicou.
-
A nova molécula foi concebida e estudada inicialmente pela equipa deste investigador, em parceria com o grupo de Isaura Tavares, da Universidade do Porto, tendo depois sido licenciada à BIOALVO, uma empresa portuguesa de biotecnologia, que colaborou posteriormente no desenvolvimento do projecto, e a que se juntaram investigadores espanhóis e alemães.
A nova molécula foi concebida e estudada inicialmente pela equipa deste investigador, em parceria com o grupo de Isaura Tavares, da Universidade do Porto, tendo depois sido licenciada à BIOALVO, uma empresa portuguesa de biotecnologia, que colaborou posteriormente no desenvolvimento do projecto, e a que se juntaram investigadores espanhóis e alemães.
-
As «Acções Marie Curie» inserem-se no 7º Programa Quadro de Investigação da União Europeia e destinam-se a apoiar parcerias inovadoras entre centros de investigação públicos e instituições privadas, em especial pequenas e médias empresas, das quais possam resultar novos produtos. (Portugal Diário)
As «Acções Marie Curie» inserem-se no 7º Programa Quadro de Investigação da União Europeia e destinam-se a apoiar parcerias inovadoras entre centros de investigação públicos e instituições privadas, em especial pequenas e médias empresas, das quais possam resultar novos produtos. (Portugal Diário)
-
2 comentários:
Mais um esperença!!
Sempre a acreditar!!
Abraço
Filomena
A ciência progride e há que acreditar.
Abraço
Enviar um comentário