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As artérias de pacientes que têm doenças cardíacas envelhecem de uma forma mais acelerada do que o resto do corpo, algo explicado pela forma como a doença afecta o ADN das células responsáveis pela protecção das paredes das artérias, limitando a sua capacidade de "limpar" os depósitos de gordura.
As artérias de pacientes que têm doenças cardíacas envelhecem de uma forma mais acelerada do que o resto do corpo, algo explicado pela forma como a doença afecta o ADN das células responsáveis pela protecção das paredes das artérias, limitando a sua capacidade de "limpar" os depósitos de gordura.
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Segundo os investigadores, as estatinas estimulam a produção de uma proteína denominada por NBS-1, capaz de detectar os danos do ADN nas células arteriais e acelerar a sua recuperação, atrasando ainda o seu envelhecimento.
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"É uma descoberta interessante, que as estatinas não reduzem apenas o colesterol, mas estimulam o "kit" de recuperação do ADN das células, atrasando o envelhecimento das artérias", afirmou Martin Bennett, coordenador do estudo.
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Para Peter Weissberg, director médico da Fundação Britânica do Coração, os níveis elevados de colesterol no sangue induzem um ciclo repetitivo de danos e recuperação nas paredes arteriais que provocam ataques cardíacos se o mecanismo de recuperação não for adequado.
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"As estatinas protegem contra ataques cardíacos através de uma redução dos níveis de colesterol, e os consequentes danos às paredes arteriais. Esta pesquisa demonstrou que as substâncias podem melhorar ainda os mecanismos de recuperação naturais das artérias", concluiu Weissberg. (farmacia.com.pt)
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