Saúde: Alguns doentes aguardam quatro meses por uma operação
3855 com cancro esperam cirurgia
3855 com cancro esperam cirurgia
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O número de doentes com cancro à espera de cirurgia era, a 30 de Abril, de 3855, o que corresponde a dois por cento do total de pacientes inscritos em lista de espera para cirurgias (192 750). Este número, porém, diminuiu em relação a Dezembro, altura em que se contabilizavam 4497 pacientes à espera de operação.
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Os dados foram ontem divulgados por Pedro Gomes, coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde.
Os dados foram ontem divulgados por Pedro Gomes, coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde.
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Segundo aquele responsável, ao longo de todo o ano de 2007 foram realizadas 35 698 cirurgias para o tratamento de cancro nos hospitais públicos. Cada cirurgia custa ao Serviço Nacional de Saúde 1300 euros pagos às unidades de Saúde convencionadas.
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Metade dos doentes oncológicosoperadosem2007esperou apenas menos de 18 dias desde a inscrição na lista, mas a média de tempo de espera é de um mês.
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"Há vários níveis de prioridade e o tempo de espera médio por uma operação é de 32 dias. Conforme a gravidade dos casos e a sua urgência, os doentes são operados em três, 15 dias ou dois meses. No entanto, reconhecemos que ainda há um conjunto de doentes que carece de uma resolução mais rápida", reconheceu Pedro Gomes, referindo-se a casos que podem chegar aos quatro meses de espera.
"Há vários níveis de prioridade e o tempo de espera médio por uma operação é de 32 dias. Conforme a gravidade dos casos e a sua urgência, os doentes são operados em três, 15 dias ou dois meses. No entanto, reconhecemos que ainda há um conjunto de doentes que carece de uma resolução mais rápida", reconheceu Pedro Gomes, referindo-se a casos que podem chegar aos quatro meses de espera.
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Em relação às doenças, as mais frequentes nos doentes operados por cancro maligno foram as da pele (19 por cento), mama (14 por cento), cólon e recto (13 por cento), bexiga (10 por cento) e ainda do útero (seis por cento).
Em relação às doenças, as mais frequentes nos doentes operados por cancro maligno foram as da pele (19 por cento), mama (14 por cento), cólon e recto (13 por cento), bexiga (10 por cento) e ainda do útero (seis por cento).
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O tempo de espera de um doente prioritário para ser transferido entre hospitais, para ser operado, passará de dois meses para um mês até ao final do ano. (Correio da Manhã)
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