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O fármaco Actemra (tocilizumab), da Roche Holding AG, demonstrou em estudos ser superior ao metotrexato e a outros fármacos da família dos inibidores do factor de necrose tumoral (FNT), segundo dados apresentados no congreso da "European League Against Rheumatism" (EULAR), em Paris.
O fármaco Actemra (tocilizumab), da Roche Holding AG, demonstrou em estudos ser superior ao metotrexato e a outros fármacos da família dos inibidores do factor de necrose tumoral (FNT), segundo dados apresentados no congreso da "European League Against Rheumatism" (EULAR), em Paris.
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Segundo os dados, 30 por cento dos pacientes com artrite reumatóide que falharam uma resposta adequada a terapia com anti-FNT atingiram uma remissão da doença com o Actemra.
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Após 24 semanas de tratamento, 30,1 por cento dos pacientes que receberam Actemra mais metotrexato atingiram DAS28, o índice de actividade da doença, ou seja, uma medida standard da remissão da doença, em comparação com apenas 1,6 por cento dos pacientes do grupo do placebo.
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O Actemra é um anticorpo anti-receptor da interleucina-6 e actua de forma diferente relativamente aos fármacos existentes da classe dos anti- FNT que bloqueiam uma proteína inflamatória, o chamado factor de necrose tumoral.
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De acordo com o investigador principal, Paul Emery, estes resultados são muito promissores para os pacientes com artrite reumatóide que necessitam de uma variedade de opções de tratamento, particularmente quando não conseguiram atingir um alívio adequado da dor e dos sintomas com terapias anti-FNT.
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A Roche também relatou resultados de um segundo estudo, onde o Actemra atingiu uma maior redução dos sinais e sintomas, como articulações inchadas, do que o metotrexato, após seis meses de tratamento.
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Cerca do triplo dos pacientes que receberam Actemra atingiram uma remissão da doença neste estudo.O fármaco está aprovado no Japão e aguarda aprovação para ser comercializado na Europa e nos Estados Unidos.
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Segundo a Roche, a artrite reumatóide, que se caracteriza pela inflamação da membrana sinovial das articulações do corpo, o que pode provocar dor, rigidez, inchaço e, por fim, debilidade, afecta cerca de 21 milhões de pessoas a nível mundial. Isabel MarquesFontes: Reuters (Farmacia.com.pt)
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