segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pastilha combate alergia ao pólen

Terapia - tratamento diminui sintomas
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Pólen e ácaros são os maiores inimigos dos alérgicos. O tratamento dos doentes contra os agentes agressores já conta, porém, com uma terapêutica eficaz: a imunoterapia, vacina antialérgica, também disponível em pastilhas.
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A imunoterapia já é comercializada em Portugal, Reino Unido e Alemanha. No nosso país foi autorizada a venda, em 2006, do Phleum pratense (com o nome comercial Grazax).
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Para ajudar os doentes estão disponíveis vacinas sob a forma de injectáveis (subcutâneas, 14 marcas diferentes) e em comprimido sublingual (para colocar debaixo da língua).
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O especialista em imunoalergologia Libério Ribeiro, reconhece que a vacina antialérgica apresenta uma "eficácia reconhecida" nos doentes de rinite e asma e que necessitam de tratamento para as alergias, em especial provocadas por ácaros e pólen mais comuns (como a gramínea, oliveira, parietária).
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Contudo, a eficácia terapêutica do medicamento é "mais discutível no combate às alergias provocadas pelos fungos".
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Libério Ribeiro explica que a vacina antialérgica não estimula a imunidade da pessoa, e por isso não é considerada como uma vacina, pois não previne o aparecimento da doença.
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"A vacina antialérgica não previne a doença, mas diminui a intensidade e a frequência dos sintomas", disse em declarações ao CM.
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Tratamento
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O tratamento das alergias ao pólen é possível, na maioria dos casos, ao fim de três a cinco anos de terapia, durante os quais o doente deve consultar, de início semanalmente e depois uma vez por mês, um especialista para que lhe administre uma injecção subcutânea. O motivo da supervisão é evitar uma possível reacção alérgica severa.
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A imunoterapia diária em pastilha, em forma de tablete que se dissolve na boca, torna o tratamento mais cómodo, muito especialmente para quem tem uma vida profissional muito ocupada, sem tempo para ir às consultas.
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APONTAMENTOS
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40% com problemas
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Mais de 40 por cento dos portugueses sofre de doenças respiratórias. Segundo o rastreio organizado pelo Observatório Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias, um quarto da população apresenta queixas de alergia.
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Rinite alérgica
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A doença respiratória que mais afecta os portugueses é a rinite alérgica.
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Sintomas
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As principais queixas respiratórias dos portugueses são a tosse crónica, pieira e ainda a falta de ar.
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O MEU CASO ANA MARIA QUINTAS: "CHEIRO A TABACO É INSUPORTÁVEL"
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Desde bebé que Ana Maria Quintas tem problemas alérgicos. Os seus "inimigos" são os ácaros, pólen e os cheiros, mesmo os agradáveis como os perfumes e os odores exalados dos produtos de limpeza doméstica. Para Ana são insuportáveis, bem como o fumo do tabaco. Quando está em contacto com estes agentesagressores, Ana Maria Quintas acaba por sentir problemas respiratórios. "Ainda no outro dia, vinha no transporte público sentada ao lado de uma mulher. Pode parecer mal, mas tive se sair dali e esperar por outro autocarro, porque não suportava o cheiro a tabaco que ela deitava", contou ao CM.
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A situação clínica de Ana Maria Quintas está agora controlada, está medicada, mas já teve crises sérias, o que a obrigou "a ir algumas vezes às Urgências hospitalares devido a falta de ar, porque, por vezes, descuidava o tratamento e as vacinas são caras".
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PERFIL
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Ana Maria Quintas tem 57 anos e é reformada, tendo a sua doença contribuído para a aposentação. Colabora com a Associação Portuguesa de Asmáticos, no Porto. (Correio da Manhã)

1 comentário:

encoga disse...

Recomiendo este blog para la mejora de sus sintomas.

http://nivelespolen.wordpress.com