segunda-feira, 2 de junho de 2008

Programa de Saúde Oral "muito dispendioso"

Se apenas for colocado no sector público
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A ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou esta segunda-feira que a criação de um programa de saúde oral exclusivamente no sector público seria “muito dispendioso”, explicando que seria necessário instalar equipamento e colocar muitos profissionais nos centros de saúde.
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A governante, que falava na emissão simbólica do primeiro cheque-dentista a uma grávida no Centro de Saúde de Olivais, admitiu não estarem feitas as contas da poupança para Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o recurso aos serviços contratualizados na área privada, onde existem o equipamento e os profissionais na área da saúde oral.
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No entanto, segundo Ana Jorge, a colocação exclusiva do programa de saúde oral no sector público “exigiria um esforço muito grande para que o programa fosse alargado equitativamente”. A emissão de cheques-dentista permite que o programa se estenda de forma “mais rápida e mais equitativa por todo o País, explicou a ministra. O alargamento do programa, este ano, custará ao Estado 21 milhões de euros.
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A ministra indicou ainda que já foram emitidos 43 cheques-dentista, garantindo que todos os centros de saúde já têm essa possibilidade.
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O Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral para este ano consagra tectos máximos anuais de 120 euros para as grávidas seguidas no Serviço Nacional de Saúde e 80 euros para os idosos beneficiários do complemento solidário. O programa foi, entretanto, alargado, prevendo-se o aumento da cobertura a 80 mil jovens por ano e que abranja 65 mil grávidas. (Correio da Manhã)

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