Saúde: Elevados custos levam hospitais a não querer serviços
Menos hospitais recolhem sangue
Menos hospitais recolhem sangue
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O número de hospitais públicos que tem vindo a fechar os serviços de sangue e a deixar de fazer recolhas e análises laboratoriais tem vindo a aumentar. Desde 2000, abandonaram essa actividade menos 58 hospitais públicos.
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A extinção de muitos serviços de sangue deve-se aos elevados custos que implicam um maior controlo de qualidade das análises e os recursos humanos, sendo necessário pessoal altamente especializado.
A extinção de muitos serviços de sangue deve-se aos elevados custos que implicam um maior controlo de qualidade das análises e os recursos humanos, sendo necessário pessoal altamente especializado.
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Em véspera do Dia Mundial do Dador de Sangue, que amanhã se celebra, Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), diz ao CM que a instituição fornece sangue a um maior número de unidades de saúde, públicas e privadas. "Há um número elevado de hospitais que deixaram de fazer recolha e análises porque os custos para um melhor controlo de qualidade das análises são muito grandes."
Em véspera do Dia Mundial do Dador de Sangue, que amanhã se celebra, Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), diz ao CM que a instituição fornece sangue a um maior número de unidades de saúde, públicas e privadas. "Há um número elevado de hospitais que deixaram de fazer recolha e análises porque os custos para um melhor controlo de qualidade das análises são muito grandes."
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O IPS já fornece sangue a 73 hospitais públicos, 23 privados, nove clínicas de hemodiálise e a doze outras entidades, entre hospitais militares e clínicas. Apenas 21 hospitais públicos mantêm hoje a recolha e análise de sangue.
O IPS já fornece sangue a 73 hospitais públicos, 23 privados, nove clínicas de hemodiálise e a doze outras entidades, entre hospitais militares e clínicas. Apenas 21 hospitais públicos mantêm hoje a recolha e análise de sangue.
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Como consequência, as colheitas têm aumentado junto dos centros regionais e brigadas do IPS – há também mais dadores – que já começa a sentir a falta de profissionais: há falta de vinte médicos de clínica geral e dez enfermeiros.
Como consequência, as colheitas têm aumentado junto dos centros regionais e brigadas do IPS – há também mais dadores – que já começa a sentir a falta de profissionais: há falta de vinte médicos de clínica geral e dez enfermeiros.
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Apesar do aumento da actividade, o IPS tem tido uma redução contínua do financiamento (52 milhões de euros em 2008, enquanto em 2005 foi de 81 milhões de euros). (Correio da Manhã).
Apesar do aumento da actividade, o IPS tem tido uma redução contínua do financiamento (52 milhões de euros em 2008, enquanto em 2005 foi de 81 milhões de euros). (Correio da Manhã).
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