sexta-feira, 13 de junho de 2008

Menos hospitais recolhem sangue

Saúde: Elevados custos levam hospitais a não querer serviços
Menos hospitais recolhem sangue
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O número de hospitais públicos que tem vindo a fechar os serviços de sangue e a deixar de fazer recolhas e análises laboratoriais tem vindo a aumentar. Desde 2000, abandonaram essa actividade menos 58 hospitais públicos.
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A extinção de muitos serviços de sangue deve-se aos elevados custos que implicam um maior controlo de qualidade das análises e os recursos humanos, sendo necessário pessoal altamente especializado.
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Em véspera do Dia Mundial do Dador de Sangue, que amanhã se celebra, Gabriel Olim, presidente do Instituto Português do Sangue (IPS), diz ao CM que a instituição fornece sangue a um maior número de unidades de saúde, públicas e privadas. "Há um número elevado de hospitais que deixaram de fazer recolha e análises porque os custos para um melhor controlo de qualidade das análises são muito grandes."
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O IPS já fornece sangue a 73 hospitais públicos, 23 privados, nove clínicas de hemodiálise e a doze outras entidades, entre hospitais militares e clínicas. Apenas 21 hospitais públicos mantêm hoje a recolha e análise de sangue.
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Como consequência, as colheitas têm aumentado junto dos centros regionais e brigadas do IPS – há também mais dadores – que já começa a sentir a falta de profissionais: há falta de vinte médicos de clínica geral e dez enfermeiros.
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Apesar do aumento da actividade, o IPS tem tido uma redução contínua do financiamento (52 milhões de euros em 2008, enquanto em 2005 foi de 81 milhões de euros). (Correio da Manhã).

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