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Investigadores da Universidade Autónoma de Barcelona (UAB) e do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) desenvolveram um novo tipo de biossensor para a detecção rápida da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que permite o diagnóstico em menos de uma hora.
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A investigação, publicada na revista científica “Analytica Chimica Acta”, explica os últimos avanços em genética e microelectrónica e prevê um passo em frente no desenvolvimento de métodos de detecção do VIH rápidos, portáteis e de baixo custo.
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O investigador do CSIC, o Dr. Francisco Javier del Campo, destacou que esta nova tecnologia se baseia numa enzima geneticamente modificada e numa pequena rede de microeléctrodos. O facto de trabalhar com microeléctrodos faz com que o volume da amostra necessária se possa reduzir para uns microlitros, a milionésima parte do litro, aumentando a segurança e facilitando a posterior eliminação dos restos gerados.
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Além disso, é especialmente adaptável a exames de campo com muitas amostras, uma vez que podem ser realizados com um equipamento portátil por pessoal não especializado.
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Como não requer uma grande infra-estrutura, poderá revelar particular utilidade em áreas geográficas com recursos médicos insuficientes, visto que supõe uma alternativa eficaz e viável aos sistemas convencionais que requerem infra-estruturas mais dispendiosas e complexas.
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Os actuais testes rápidos do VIH são um método muito sensível e fiável e demoram alguns minutos a revelar se existe uma suspeita, mas esta deve ser avaliada posteriormente com um exame diagnóstico para confirmação. (farmacia.com.pt)
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