Estudo italiano afirma que um determinado tipo de música pode desacelerar o coração e diminuir a pressão sanguínea.
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A equipa de investigadores da Universidade de Pávia, em Itália, pediu a 24 voluntários que ouvissem cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas de forma aleatória, e monitorizassem as respostas do seu corpo.
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Entre as músicas escolhidas estavam a Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi.
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Cada "crescendo" das músicas, um aumento gradual do volume, estimulava o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, bem como as taxas respiratórias.
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Por outro lado, os "diminuendos", diminuição gradual do volume, tinham um efeito oposto, causando relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e também a pressão sanguínea.
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"A música leva a uma mudança dinâmica e contínua e previsível, até certo ponto, no sistema cardiovascular", afirmou Luciano Bernardi, líder dos investigadores. "Estas descobertas aumentam a nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação", acrescentou o investigador.
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Os cientistas testaram diferentes combinações de música e silêncio nos voluntários, descobrindo que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como as óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração.(farmacia.com.pt)
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