quinta-feira, 18 de junho de 2009

Distúrbios psiquiátricos atingem muitos pacientes com artrite reumatóide

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Num estudo, investigadores russos descobriram que 63 por cento dos pacientes com artrite reumatóide também sofriam de distúrbios psiquiátricos, sendo que destes 87 por cento eram distúrbios depressivos.
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A investigadora principal, a Dra. Tatiana Lisitsyna, do Instituto Estatal de Reumatologia da Academia Russa de Ciências Médicas, em Moscovo, descobriu ainda que eventos nervosos frequentemente precedem o início da artrite reumatóide, sendo que mais de metade dos pacientes estudados (52%) indicaram ter experienciado eventos stressantes antes do início da artrite.
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O estudo, que foi apresentado no congresso anual da Liga Europeia Contra o Reumatismo, em Copenhaga, também descobriu que um terço dos pacientes com artrite reumatóide sofria de distúrbios do sono, 23 por cento tinham sido diagnosticados com disfunções cognitivas, sendo que 16 por cento eram atribuídas a depressão, e os pacientes com depressão exibiam artrite reumatóide mais severa, como medido pelos raios-x, mas normalmente recebiam, uma tratamento menos agressivo.
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A investigadora revelou que é comum os distúrbios psiquiátricos ocorrerem em simultâneo com a artrite reumatóide, sendo que estes costumam estar relacionados com stress e associados à actividade da doença e à dor crónica.
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A Dra. Lisitsyna referiu ainda que avaliar e abordar a saúde mental das pessoas com artrite reumatóide deve ser uma característica regular da prática reumatológica, de modo a melhorar a qualidade de vida e reduzir o potencial fardo psicológico perturbador da artrite reumatóide.
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O estudo observou 75 pacientes com artrite reumatóide, 96 por cento do sexo feminino, com uma média de 52 anos. A duração média da doença era de 12 anos e 74 por cento dos pacientes eram considerados como tendo dores moderadas ou severas. (farmacia.com.pt)
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