domingo, 30 de março de 2008

Ministra da Saúde contra o parto por cesariana

Parto por cesariana está a gerar polémica no sector da saúde
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A ministra Ana Jorge está preocupada com a disparidade entre os números de cesarianas nos hospitais públicos e nos privados
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A ministra da Saúde não aceita que sejam as grávidas a decidir a forma como dão à luz, numa altura em que se discute a liberdade de escolha entre o parto natural e a cesariana.
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A Associação Portuguesa de Bioética defende que as mulheres devem poder escolher entre uma cesariana e um parto normal, no serviço nacional de saúde, tal como acontece no privado.
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A ministra da Saúde, Ana Jorge, está preocupada com a disparidade entre os números de cesarianas nos hospitais públicos e nos privados. A Associação Portuguesa de Bioética concorda e quer que as mulheres tenham liberdade de escolha no sector público tal como já acontece no privado, mas para quem pode pagar.
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Equidade e justiça social são as bases de um parecer onde se põe em causa se a cesariana é mais cara que o parto normal.
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O parecer foi enviado ao Ministério da Saúde mas, ao que tudo indica, não vai sair do papel. Ministra da saúde e Bastonário da Ordem dos Médicos não querem medicina a pedido.
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A ministra promete agir se as auditorias mostrarem práticas abusivas na privada. A Ordem dos Médicos promete sanções para quem actuar de modo diferente nos dois sistemas. (RTP)

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