As propriedades do chá verde podem revelar-se uma solução promissora para o tratamento de inflamações da pele, como é o caso da caspa, das lesões provocadas pelo Lupus ou da psoríase, demonstra um estudo realizado por investigadores norte-americanos.
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Nas doenças de pele, como a psoríase, que se reconhece pelas suas formações escamosas prateadas e pelas placas de diversos tamanhos, dá-se uma produção anormalmente elevada de células cutâneas. As células imunitárias do organismo são também activadas, permitindo que a inflamação se instale.
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Os cientistas do “Medical College of Georgia” dividiram um conjunto de ratos em dois grupos - um deles recebeu banhos frequentes de água quente, o outro foi lavado com uma mistura de extracto de chá verde e água. Este último grupo desenvolveu lesões na pele muito mais tardiamente do que os roedores que foram lavados apenas com água quente. Para além disso, os ratos que tomaram banho com a mistura de chá verde e água registaram lesões menores e menos inflamadas.
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Os cientistas observaram que o chá verde atrasa a produção de células da pele através da regulação da actividade da enzima caspase-14, envolvida no ciclo de vida das células da pele. Conforme explicou Stephen Hsu, orientador do estudo publicado no “Experimental Dermatology”, estas conclusões são muito relevantes para os doentes portadores de psoríase ou caspa, cujos tratamentos comportam sérios efeitos secundários. De acordo com este especialista, o chá verde pode ser uma alternativa, no entanto, são precisas mais investigações para superar algumas barreiras relacionadas com o tratamento e para avaliar todos os possíveis efeitos.
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Os elementos químicos presentes na composição do chá verde são muito activos o que faz com que oxidem muito rapidamente quando associados a outros ingredientes. É também preciso ter em conta que estes elementos se dissolvem em água, impedindo-os de penetrar a barreira da pele. Para fazer face a estas contrariedades os investigadores estão a trabalhar numa fórmula equilibrada, capaz de ser dissolvida na gordura, e que possa penetrar na pele.Marta Bilro (Farmacia)
2 comentários:
Vou seguindo com interesse o desenvolvimento da investigação até porque a minha nora sofre desse problema e não tem conseguido curar-se apsar dos tratamentos.
Fui convidada, pelo SIDADANIA a contribuir com textos sobre o HIV. Neste momento tenho um texto sobre o estigma que convido-a a ler e a opinar.
Abraço
Lídia:
Por vezes não é fácil encontrar artigos relacionados com uma certa doença, mas como somos uma vasta equipa, lá se vão arranjando alguns.
Vou já passar pelo SIDADANIA.
Abraço
Filomena
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