Afecta 42 por cento mas só 12 por cento tem a doença controlada
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A hipertensão é uma doença que em Portugal está subvalorizada, situação que tem levado a hipertensões não controladas, responsáveis por lesões várias que podem provocar a morte do doente, alertou esta segunda-feira uma especialista portuguesa em Chicago, Estados Unidos, refere a Lusa.
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De acordo com Paula Alcantâra, uma entre muitos especialistas portugueses presentes no 57º Congresso Anual de Cardiologia, a decorrer na cidade norte-americana de Chicago, estado de Illinois, actualmente em Portugal a doença não está mal diagnosticada, está antes «subdiagnosticada» porque está «desvalorizada».
De acordo com Paula Alcantâra, uma entre muitos especialistas portugueses presentes no 57º Congresso Anual de Cardiologia, a decorrer na cidade norte-americana de Chicago, estado de Illinois, actualmente em Portugal a doença não está mal diagnosticada, está antes «subdiagnosticada» porque está «desvalorizada».
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Prova disso é o facto de a hipertensão afectar cerca de 42 por cento de portugueses, mas só 12 por cento desses ter a doença controlada, segundo os dados do único estudo feito sobre esta doença em Portugal, da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).
Prova disso é o facto de a hipertensão afectar cerca de 42 por cento de portugueses, mas só 12 por cento desses ter a doença controlada, segundo os dados do único estudo feito sobre esta doença em Portugal, da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).
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«Há uma grande preocupação da parte do doente quando tem o primeiro sintoma ou quando tem a primeira complicação devido a um acidente vascular cerebral, mas até lá não há grande preocupação por parte da pessoa e às vezes são anos e anos de hipertensões não controladas que vão fazendo as suas lesões ao longo do tempo e quando vemos um paciente com um acidente do miocárdio ou um acidente vascular cerebral, já está na linha terminal da doença hipertensiva que começou anos antes», alertou a médica do Hospital de Santa Maria e dirigente da SPH.
«Há uma grande preocupação da parte do doente quando tem o primeiro sintoma ou quando tem a primeira complicação devido a um acidente vascular cerebral, mas até lá não há grande preocupação por parte da pessoa e às vezes são anos e anos de hipertensões não controladas que vão fazendo as suas lesões ao longo do tempo e quando vemos um paciente com um acidente do miocárdio ou um acidente vascular cerebral, já está na linha terminal da doença hipertensiva que começou anos antes», alertou a médica do Hospital de Santa Maria e dirigente da SPH.
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A desvalorização da doença hipertensiva traz, por um lado, doentes em quem a hipertensão segue a sua evolução natural e que só procuram um médico quando já é muito tarde e há a lesão terminal do órgão.
A desvalorização da doença hipertensiva traz, por um lado, doentes em quem a hipertensão segue a sua evolução natural e que só procuram um médico quando já é muito tarde e há a lesão terminal do órgão.
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Por outro lado, existem também doentes onde a hipertensão não controlada degenera numa hipertensão acelerada ou maligna e que tem uma alta taxa de mortalidade quando não tratada.
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O Congresso Anual de Cardiologia dos Estados Unidos terminou hoje em Chicago, deixando novas formas de tratar a hipertensão, uma doença que afecta 25 por cento dos europeus e 42 por cento dos portugueses. (Portugal Diário)
O Congresso Anual de Cardiologia dos Estados Unidos terminou hoje em Chicago, deixando novas formas de tratar a hipertensão, uma doença que afecta 25 por cento dos europeus e 42 por cento dos portugueses. (Portugal Diário)
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