Rede de vigilância de mosquitos pronta para começar
Programa visa detectar vírus com impacto na saúde pública
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O director-geral da Saúde anunciou hoje que as equipas da rede de vigilância de mosquitos em Portugal estão prontas para começar a funcionar. O programa visa detectar os vírus que representam ameaças à população, como é o caso da malária e o dengue.
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"Foi decidido criar um sistema de detecção e acompanhamento da população de vectores [mosquitos que transmitem doenças] para saber se representam ameaças à população portuguesa. É possível limitarmos localmente, resolvermos o problema na fonte e impedirmos a sua propagação", declarou Francisco George na cerimónia comemorativa do Dia Mundial da Saúde, que este ano é dedicado às alterações climáticas.
"Foi decidido criar um sistema de detecção e acompanhamento da população de vectores [mosquitos que transmitem doenças] para saber se representam ameaças à população portuguesa. É possível limitarmos localmente, resolvermos o problema na fonte e impedirmos a sua propagação", declarou Francisco George na cerimónia comemorativa do Dia Mundial da Saúde, que este ano é dedicado às alterações climáticas.
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A rede de vigilância estará em todo o território nacional e funcionará pelo menos durante um ano com a colaboração das administrações regionais de saúde responsáveis pela colheita de mosquitos, que serão depois analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).
A rede de vigilância estará em todo o território nacional e funcionará pelo menos durante um ano com a colaboração das administrações regionais de saúde responsáveis pela colheita de mosquitos, que serão depois analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).
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A especialista do INSA Sofia Núncio explicou numa entrevista anterior à Lusa que foi dada formação aos profissionais das administrações regionais de saúde, e que serão também fornecidas as armadilhas, equipamentos próprios para capturar os insectos.
A especialista do INSA Sofia Núncio explicou numa entrevista anterior à Lusa que foi dada formação aos profissionais das administrações regionais de saúde, e que serão também fornecidas as armadilhas, equipamentos próprios para capturar os insectos.
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A incidência de doenças infecciosas como a gripe das aves, dengue, malária, doença de Lyme ou Creutzfeldt-Jakob aumentou nas últimas décadas ou ameaça aumentar, e começam, por isso, a merecer uma atenção especial por parte de investigadores e autoridades europeia.
A incidência de doenças infecciosas como a gripe das aves, dengue, malária, doença de Lyme ou Creutzfeldt-Jakob aumentou nas últimas décadas ou ameaça aumentar, e começam, por isso, a merecer uma atenção especial por parte de investigadores e autoridades europeia.
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A malária tem uma incidência anual de cerca de 120 milhões de casos clínicos e, segundo a Organização Mundial de Saúde, mata a cada 30 segundos uma criança, sobretudo em África.
A malária tem uma incidência anual de cerca de 120 milhões de casos clínicos e, segundo a Organização Mundial de Saúde, mata a cada 30 segundos uma criança, sobretudo em África.
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Na Região Autónoma da Madeira houve há dois anos o ressurgimento de um mosquito que transmite a febre amarela e o dengue, mas não há até ao momento casos clínicos de infecções, segundo explicou outra investigadora do INSA, Maria João Alves.
Na Região Autónoma da Madeira houve há dois anos o ressurgimento de um mosquito que transmite a febre amarela e o dengue, mas não há até ao momento casos clínicos de infecções, segundo explicou outra investigadora do INSA, Maria João Alves.
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No ano passado, em Itália, reapareceu um mosquito (aedes albopictus), que foi também detectado na Catalunha, e que é um bom vector também para o dengue, febre amarela e outras doenças emergentes.
No ano passado, em Itália, reapareceu um mosquito (aedes albopictus), que foi também detectado na Catalunha, e que é um bom vector também para o dengue, febre amarela e outras doenças emergentes.
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O crescimento demográfico, as alterações climáticas, a imigração e a resistência aos antibióticos são factores referidos pelas investigadoras do INSA como potenciadores destas doenças. (Jornal de Notícias)
O crescimento demográfico, as alterações climáticas, a imigração e a resistência aos antibióticos são factores referidos pelas investigadoras do INSA como potenciadores destas doenças. (Jornal de Notícias)
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