Posto em causa desde o início do mês de Abril, após a suspensão da venda do suplemento dietético Depuralina em Portugal, o sector dos suplementos alimentares ainda levanta muitas dúvidas aos consumidores. Para os responsáveis da área da saúde alimentar, a falta de informação e educação do consumidor parece ser o principal problema que conduz a ocasionais problemas de saúde. "Por serem naturais, não quer dizer que não tenham riscos", defende Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN).
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Para esta responsável, mais grave que a situação da Depuralina, que é vendida em farmácias, é a dos produtos da multinacional Herbalife, relativamente aos quais o Ministério da Saúde e Consumo espanhol recomendou precaução no consumo na passada segunda-feira."O facto de os produtos Herbalife serem vendidos por pessoas sem qualquer formação na área, de pessoa a pessoa", é o que torna o caso mais preocupante, segundo Alexandra Bento. "Um atentado à saúde pública" é como a presidente da APN qualifica a situação. Como soluções para este problema, avança a proibição de venda "de pessoa a pessoa", devendo os produtos ser vendidos em locais próprios.
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Aponta ainda a sensibilização social como um factor essencial na resolução do problema da obesidade, defendendo que a alteração do estilo de vida, dos hábitos alimentares e o incremento da actividade física devem sim ser assumidos pelos consumidores como os factores essenciais que levam a perder peso.
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Para a presidente da Associação Nacional de Dietistas (AND), Graça Raimundo, os problemas com os suplementos alimentares surgem muitas das vezes por sobredosagem. "Aquilo que é bom em doses recomendadas pode tornar-se mau em doses excessivas", refere, reforçando a ideia com a expressão "o teu remédio pode ser o teu veneno". A responsável não esquece também a necessidade de haver mais aconselhamento profissional e de se proceder sempre à avaliação contínua da história clínica dos consumidores, antes de se avançar para a prescrição de produtos dietéticos. Também neste caso, Graça Raimundo defende que de uma alimentação normal "as pessoas retiram tudo o que precisam", não sendo necessário recorrer a ajudas de suplementos a não ser em casos extremos.
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Questionada pelo PÚBLICO sobre se os dietistas recorrem regularmente à prescrição de produtos dietéticos por forma a complementar os tratamentos recomendados, a presidente da AND refere que tais suplementos não são aconselhados pelos profissionais "de ânimo leve", não sendo essa uma situação que ocorre com regularidade. (Público)
2 comentários:
Filomena
É inquietante esta e outras noticias sobre suplementos alimentares. A auto medicação sem informação preocupante.
Abraço
Seus animal,eu tomo herbalife a 21 anos pergunta se eu ja tive problema?NAAAAOO.idiotas
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