Estudo identificou três genes ligados à propagação do cancro da mama para o cérebro
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A propagação, ou metástase, do cancro da mama para o cérebro ocorre normalmente vários anos após a remoção do tumor. Os peritos acreditam que este facto sugere que as células cancerígenas não conseguem, pelo menos inicialmente, penetrar a barreira sangue-cérebro, que previne a entrada de células circulantes e regula o transporte de moléculas para o tecido cerebral.
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O estudo descobriu que dois genes, COX2 e HB-EGF, desempenham um papel na entrada das células cancerígenas para o cérebro. Um outro gene, o ST6GALNAC5, que normalmente está activo apenas no tecido cerebral, provoca uma reacção química que cria uma espécie de camada na superfície das células cancerígenas da mama, aumentando a sua habilidade de penetrar a barreira sangue-cérebro.
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"Os nossos resultados chamam a atenção para o papel da camada na superfície das células na metástase cerebral que não era conhecido antes, e a possibilidade de utilizar fármacos para contrariar estas interacções", afirmou Joan Massague, do Cancer Biology and Genetics Program em Nova Iorque, Estados Unidos. (farmacia.com.pt)
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