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Investigadores canadianos descobriram que a terapia cognitivo-comportamental em combinação com medicação à base do fármaco zolpidem, durante seis semanas, melhorou o sono nos pacientes com insónia persistente.
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O Dr. Charles M. Mori, da Universidade de Laval, no Quebec, e colegas avaliaram os efeitos a curto e a longo prazo da terapia cognitivo-comportamental isoladamente e em combinação com o fármaco zolpidem, para a insónia persistente, e compararam estratégias de tratamento para optimizar os resultados a longo prazo.
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O ensaio incluiu 160 adultos, que receberam aleatoriamente terapia cognitivo-comportamental isoladamente ou terapia cognitivo-comportamental mais 10 miligramas por dia de zolpidem, numa terapia inicial de seis semanas, seguida por uma terapia estendida de seis meses. A terapia cognitivo-comportamental incluiu recomendações sobre como melhorar o sono e educação relativamente a falsas crenças e ideias erradas sobre o sono.
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O estudo, publicado na "Journal of the American Medical Association”, descobriu que a terapia cognitivo-comportamental utilizada isoladamente, ou em combinação com o zolpidem, produziu melhorias significativas na quantidade de tempo que os pacientes demoraram a adormecer, no tempo acordados após adormecerem e na eficiência do sono, durante a terapia inicial.
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Foi obtido um maior aumento do tempo de sono com a terapia combinada. Após seis semanas, a proporção de pacientes que responderam ao tratamento com terapia cognitivo-comportamental isoladamente foi de 60 por cento, tendo sido de 61 por cento com a terapia cognitivo-comportamental mais zolpidem. (farmacia.com.pt)
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