segunda-feira, 11 de maio de 2009

Peritos destacam a importância da fisioterapia no tratamento da espasticidade infantil

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O tratamento da espasticidade, um transtorno do sistema nervoso no qual alguns músculos se mantêm permanentemente contraídos, tem apresentado um avanço notável graças ao trabalho de fisioterapia para as contracturas, o que evita que a redução progressiva dos músculos e tendões se torne consolidada.
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Esta doença, que afecta três em cada mil recém-nascidos, ocorre na maior parte dos casos devido a paralisia cerebral infantil e é a principal responsável pela incapacidade de movimento das crianças com paralisia cerebral, sendo esta incapacidade permanente, mas variável com o crescimento corporal.
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A maioria das crianças com esta doença apresenta contracturas devido ao facto do crescimento ósseo ser maior do que o dos músculos e tendões. O Dr. Samuel Ignacio Pascual, responsável da área de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário de la Paz, em Madrid, referiu que este crescimento é mais rápido até aos 12-14 anos, tornando-se mais estável a partir daí.
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As opções terapêuticas são múltiplas, desde fármacos, fisioterapia, terapia ocupacional, ajudas ortopédicas ou cirurgia ortopédica, ainda que o habitual seja que os fisioterapeutas realizem exercícios para fortalecer os músculos, havendo depois uma intervenção cirúrgica ortopédica quando o paciente estiver estabilizado. (farmacia.com.pt)
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