domingo, 24 de maio de 2009

Especialistas alertam que a automedicação da enxaqueca pode fazer com que esta se torne crónica

-
A automedicação da enxaqueca pode produzir efeitos adversos e uma potenciação desta condição, que pode acabar por se tornar crónica se não for tratada tal e qual como indicam os especialistas.
-
O Dr. Feliu Titus, neurologista do Hospital Universitário Vall d’Hebron, em Barcelona, revelou que a automedicação nas pessoas que sofrem de enxaquecas explica-se pela ansiedade que estas sentem, devido ao facto de quererem melhorar e retomar a sua vida quotidiana normal rapidamente. Contudo, os efeitos secundários dos fármacos podem resultar em mais dor e no agravamento da doença.
-
O especialista recomenda ainda combinar os fármacos com outras metodologias, como ter cuidado com a alimentação, dormir o suficiente e com qualidade, e evitar substâncias como o tabaco e o álcool.
-
Estima-se que a enxaqueca afecte cerca de 15 por cento da população portuguesa, mas que em apenas 40 por cento dos casos se recorra a aconselhamento médico para o tratamento, sendo que a maioria das pessoas recorre à automedicação sem ter consciência do risco que esta acarreta.
-
A enxaqueca caracteriza-se por uma dor de cabeça recidivante, pulsátil e intensa que habitualmente afecta um lado da cabeça, embora possa afectar ambos. A dor começa de repente e pode ser precedida ou acompanhada de sintomas visuais, neurológicos ou gastrointestinais.
-
A enxaqueca é uma doença incapacitante e os sintomas aparecem entre os 17 e os 19 anos, na fase mais produtiva da vida de um jovem adulto. (farmacia.com.pt)
-

Sem comentários: