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Segundo dados recentemente revelados a incidência do cancro de mama está aumentar a cada ano pelo mundo inteiro, sendo actualmente responsável por aproximadamente 23% dos novos casos de cancro. Actualmente, são diagnosticados por ano cerca de 1100,000 mulheres com cancro de mama pelo mundo fora e 360 mil só na Europa, onde morrem cerca de 130 mil mulheres vítimas desta doença. Também na Europa, o risco de desenvolver cancro de mama é de uma em cada dez mulheres, e a incidência está a aumentar sendo responsável por mais de um quarto dos novos casos de cancro.
Segundo dados recentemente revelados a incidência do cancro de mama está aumentar a cada ano pelo mundo inteiro, sendo actualmente responsável por aproximadamente 23% dos novos casos de cancro. Actualmente, são diagnosticados por ano cerca de 1100,000 mulheres com cancro de mama pelo mundo fora e 360 mil só na Europa, onde morrem cerca de 130 mil mulheres vítimas desta doença. Também na Europa, o risco de desenvolver cancro de mama é de uma em cada dez mulheres, e a incidência está a aumentar sendo responsável por mais de um quarto dos novos casos de cancro.
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Entre 11 países, a incidência de cancro de mama é maior na Dinamarca, que conta com 144,2 casos com 1390 mortes, seguida da Irlanda com 96,2 casos e 688 mortes, estando em terceiro lugar a Suécia com 148,1 novos casos e 1516 mortes.
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De acordo com a Sociedade Portuguesa de Senologia, todos os dias morrem quatro a cinco mulheres devido a cancro de mama e anualmente são diagnosticados mais de 3800 novos casos, um alerta constante já que apesar dos avanços em diagnóstico e tratamento, o cancro da mama é o mais frequente, sendo a principal causa de morte nas mulheres entre os 35 e os 55 anos. Além disso, o cancro da mama é a forma mais comum de cancro na mulher e as taxas de incidência têm vindo a subir na segunda metade deste século. Calcula-se que uma em cada 12 mulheres vão desenvolver este tipo de cancro ao longo da vida e mais de 1500 pessoas vão morrer anualmente vítimas desta doença.
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O cancro da mama é um processo oncológico em que as células da glândula mamária proliferam multiplicando-se descontroladamente formando o tumor.
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Na maior parte dos cancros, se o diagnóstico for feito precocemente existem abordagens terapêuticas curativas. Outros como a recente geração de fármacos chamados inibidores da aromatase, são capazes manter o doente livre de manifestações dessa doença para o resto da vida. No combate ao cancro, estes fármacos podem ter um papel fundamental pela sua função de inibir a aromatase, a enzima que metaboliza a passagem de androgénios a estrogéneos.
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Dois a três anos de uma terapêutica mais antiga, passando para mais dois anos de terapêutica com inibidores de aromatase, é o que aconselham os especialistas por motivos diversos entre os quais se destaca a redução em 17% do risco de morte em 56 meses de tratamento combinado. Num tratamento médio de 34 meses e meio, demonstra-se uma diminuição de risco de recorrência de cancro de mama na ordem dos 35%.
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Os inibidores da aromatase são uma nova classe de medicamentos que bloqueiam a enzima aromatase, , actuando não apenas na redução do risco mas também na qualidade e longevidade da sua vida.
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No tratamento do cancro da mama, os inibidores da aromatase são melhor tolerados, sendo administrados por via oral. Em Portugal estão indicados para o cancro da mama na pós-menopausa, refractário aos anti-estrogénios e no cancro da próstata. Os inibidores da aromatase são globalmente indicados no tratamento das mulheres na pós-menopausa, que tenham já realizado a terapêutica entre dois e três anos com um medicamento da anterior geração. (Farmácia)
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