domingo, 17 de fevereiro de 2008

Medula óssea


Centro de Histocompatibilidade do Centro quer contribuir em 2008 com dez mil potenciais dadores
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O Centro de Histocompatibilidade do Centro, que celebra 25 anos na quinta-feira, quer contribuir este ano com dez mil colheitas para o registo do Centro Nacional de Dadores de Medula Óssea (CEDACE), revelou hoje uma responsável.
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"O grande objectivo este ano é dar um maior contributo para o CEDACE. Vamos tentar ultrapassar as dez mil colheitas de potenciais dadores de células de medula óssea", disse hoje à agência Lusa a directora do Centro de Histocompatibilidade do Centro (CHC), Maria Luísa Pais.
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Segundo a directora do CHC, trata-se de "um objectivo ambicioso"."Vamos fazer um grande esforço, em articulação com outras entidades, para contribuirmos, de uma forma mais efectiva, para aumentar o registo de potenciais dadores do CEDACE", adiantou.
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Segundo Maria Luísa Pais, brigadas de colheita e sessões de esclarecimento são algumas das iniciativas previstas para atingir este objectivo, que mais que duplicaria os mais de 4500 dadores inscritos por este centro regional em 2007.
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Conselho Empresarial do Centro e Associação Portuguesa contra a Leucemia são algumas das várias entidades que se articularão nesta tarefa, estando também prevista a abordagem de associações de dadores de sangue e de empresas, entre outras, para colaborarem.
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O CHC comemora 25 anos na quinta-feira com um programa em que junta actuais e antigos colaboradores do organismo e em que são também esperados os directores dos Centros de Histocompatibilidade do Sul e do Norte - disse ainda Maria Luísa Pais.
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Na ocasião, vai ser homenageada a primeira directora do Centro de Histocompatibilidade do Centro, Henriqueta Breda.
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"Queremos juntar todos os colaboradores que, ao longo destes 25 anos, contribuíram para o desenvolvimento do Centro e para o que ele é hoje", adiantou a mesma responsável.
Os três centros de histocompatibilidade, situados em Lisboa, Porto e Coimbra, foram criados por Decreto-Lei datado de 21 de Fevereiro de 1983.
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Neles são estudados os candidatos a transplante de tecidos, órgãos ou células, e os dadores, e é feita a monitorização das terapêuticas e dos pacientes transplantados.
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Entre as suas competências figuram, entre outras, a realização de tipagens tecidulares a candidatos a transplantação e aos dadores e o estudo imunológico de doentes candidatos ou já transplantados - segundo é referido no sítio do Centro de Histocompatibilidade do Sul.
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A transplantação de medula óssea "é uma prática terapêutica reconhecida, que permite muitas vezes a cura de doenças graves e que podem ser frequentemente mortais", é ainda referido no mesmo sítio na Internet.
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"É muito difícil encontrar duas pessoas com características genéticas compatíveis para realizar o transplante de medula óssea", salientou a directora do CHC.
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A doação, num primeiro momento, pressupõe uma recolha de sangue de uma veia do braço.
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Para a inscrição como dador de medula é necessário ter entre 18 e 45 anos e um bom estado geral de saúde.( Lusa - RTP)

1 comentário:

M.MENDES disse...

É uma boa informação que poderá ajudar a salvar vidas.
Um beijinho