domingo, 10 de fevereiro de 2008

O seu filho faz chichi na cama?


Kit pipi-sto

Pipi-Stop: aparelho permite educar comportamento, sem efeitos colaterais


Serve para tratar a enurese nocturna, conhecida por «chichi na cama». É um aparelho projectado para ensinar a criança a reconhecer quando a sua bexiga está cheia e chegou a Portugal no início do ano pela mão da neuropsicológica Miriam Gonçalves.
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Segundo a especialista, em entrevista ao PortugalDiário, este dispositivo é «uma forma segura e eficaz de ensinar a criança a controlar e evitar a micção involuntária nocturna». Através da «educação pelo condicionamento comportamental», o Pipi-Stop não tem «efeitos colaterais» e «é o único alarme unirário que «não utiliza material perfurante», mas antes um sistema «exclusivo de fixação à roupa».-

Como funciona?
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«O som emitido não é agressivo e proporciona um despertar tranquilo», sublinha Miriam Gonçalves. Mas como funciona? O sensor detecta a presença de urina, quando caírem as primeiras gotas, e a criança desperta, «interrompendo a micção involuntária».
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Aos poucos, e de forma inconsciente, «a criança relaciona a pressão da bexiga cheia com o momento de acordar e antecipa-se ao alarme», explica a médica ao PortugalDiário.
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Para Miriam Gonçalves, o mais importante é solucionar um problema que afecta a auto-estima da criança, que passará a reconhecer «os sinais fisiológicos de bexiga cheia e começará a treinar o controlo dos esfíncteres urinários, interrompendo a micção iniciada».

O uso continuado do aparelho irá condicionar a criança a acordar no momento em que a bexiga está cheia, resolvendo o problema da enurese nocturna. «Após um período de 2 a 6 meses, a criança não precisará mais do sensor para saber que, quando sentir a bexiga cheia, é hora de ir fazer chichi».
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O que é a enurese nocturna?
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A enurese nocturna é a perda involuntária de urina durante o sono em crianças a partir dos cinco anos, e poderá ser usado a partir desta idade. Para se tornar num problema e se poder diagnosticar a enurese nocturna, a emissão de urina deve ocorrer no mínimo 2 vezes por semana durante pelo menos 3 meses consecutivos.
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Gonçalves aconselha que, antes de qualquer tratamento, a criança seja avaliada por um médico para examinar as causas da enurese. «Ao contrário do senso comum, em que se observa muitas vezes este problema como preguiça por parte das crianças, trata-se de uma disfunção que estes não conseguem controlar».
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Por que aparece?
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Por vezes, a enurese «surge associada a mudanças na vida da criança, que lhe causam ansiedade, tristeza ou preocupação, como a separação dos pais, o nascimento de um irmão ou a entrada para a escola».
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Se o pai ou a mãe tiveram enurese, a criança tem uma probabilidade de 44 por cento de sofrer desta doença. Se ambos os progenitores tiveram enurese essa probabilidade aumenta para 77 por cento, explica Miriam Gonçalves que alerta que este tipo de tratamento exige o envolvimento da criança e dos pais.
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Em países em que este tipo de tratamento já se encontra há mais tempo disponível, estudos realizados demonstram que a taxa de sucesso com o uso do alarme urinário ronda entre os 65 e 75 por cento, sendo «considera actualmente o método mais eficaz para o tratamento da enurese».
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Em Portugal, onde aproximadamente 80 mil crianças são enuréticas, é possível encomendar o aparelho através do site Pipi-stop. (Portugal Diário)

2 comentários:

Compadre Alentejano disse...

Um artigo muito interessante e muito útil a todos os pais que tenham filhos com esse problema.
Um blog como este fazia imensa falta, pois muitos dos artigos que saem na imprensa, passam despercebidos.
Parabéns pelo blog e, se me autorizar, vou publicitá-lo no Papa Açordas.
Um abraço
Compadre Alentejano

Ni disse...

excelente artigo :)