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Almada, Setúbal, 14 Fev (Lusa) - As Comissões de Utentes e as autarquias de Almada, Seixal e Sesimbra propuseram hoje a construção de uma escola de formação para profissionais de Saúde na Península de Setúbal para combater as más condições deste sector.
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A ideia surgiu no âmbito da manifestação organizada hoje pelas Comissões de Utentes de Saúde de Almada, Seixal e Sesimbra no Parque Urbano de Almada para reivindicar mais e melhores condições de saúde nestes três concelhos.
Almada, Setúbal, 14 Fev (Lusa) - As Comissões de Utentes e as autarquias de Almada, Seixal e Sesimbra propuseram hoje a construção de uma escola de formação para profissionais de Saúde na Península de Setúbal para combater as más condições deste sector.
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A ideia surgiu no âmbito da manifestação organizada hoje pelas Comissões de Utentes de Saúde de Almada, Seixal e Sesimbra no Parque Urbano de Almada para reivindicar mais e melhores condições de saúde nestes três concelhos.
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O representante da Comissão de Utentes do Seixal, João Madeira, propôs a medida, apoiada pelos presidentes de Câmara de Almada e Seixal, que pretende colmatar a falta de profissionais de Saúde da região e do país.
O representante da Comissão de Utentes do Seixal, João Madeira, propôs a medida, apoiada pelos presidentes de Câmara de Almada e Seixal, que pretende colmatar a falta de profissionais de Saúde da região e do país.
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Para Maria Emília Neto de Sousa, autarca de Almada, "a região já mostrou ter gente com inteligência e seria muito importante para descongestionar Lisboa, maior pólo universitário do país", trazendo valências "fundamentais" para a zona.
Para Maria Emília Neto de Sousa, autarca de Almada, "a região já mostrou ter gente com inteligência e seria muito importante para descongestionar Lisboa, maior pólo universitário do país", trazendo valências "fundamentais" para a zona.
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Uma posição subscrita pelo presidente da autarquia seixalense, Alfredo Monteiro, que acrescentou ainda que a solução já está contemplada no PEDEPS (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Península de Setúbal) e que "traria novas respostas às necessidades da região".
Uma posição subscrita pelo presidente da autarquia seixalense, Alfredo Monteiro, que acrescentou ainda que a solução já está contemplada no PEDEPS (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Península de Setúbal) e que "traria novas respostas às necessidades da região".
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De acordo com o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Alfredo Monteiro, as medidas de reestruturação da área da Saúde a nível nacional terão provocado na região "uma das piores situações do país, senão a pior".
De acordo com o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Alfredo Monteiro, as medidas de reestruturação da área da Saúde a nível nacional terão provocado na região "uma das piores situações do país, senão a pior".
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Em causa estão o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Corroios e do Seixal, a redução do horário de funcionamento do SAP de Almada e o adiamento da construção do Hospital do Seixal, que este ano não está contemplado no PIDDAC.
Em causa estão o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Corroios e do Seixal, a redução do horário de funcionamento do SAP de Almada e o adiamento da construção do Hospital do Seixal, que este ano não está contemplado no PIDDAC.
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Cerca de 300 pessoas acompanharam o protesto, que ficou marcado pelas posições das autarquias representadas, mas também das Comissões de Utentes de Saúde dos três concelhos, todas elas presentes.
Cerca de 300 pessoas acompanharam o protesto, que ficou marcado pelas posições das autarquias representadas, mas também das Comissões de Utentes de Saúde dos três concelhos, todas elas presentes.
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A concentração visou a defesa dos direitos e necessidades das populações dos três concelhos, nomeadamente exigindo a reabertura dos SAP encerrados, a construção de novos Centros de Saúde e do Hospital do Seixal e ainda a implementação de outras valências na organização.
A concentração visou a defesa dos direitos e necessidades das populações dos três concelhos, nomeadamente exigindo a reabertura dos SAP encerrados, a construção de novos Centros de Saúde e do Hospital do Seixal e ainda a implementação de outras valências na organização.
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De acordo com um estudo realizado pela Escola de Gestão do Porto, a nova unidade hospitalar do distrito deverá ser de dimensão reduzida e apresentar valências tais como um hospital de dia, serviços ambulatórios, de reabilitação e uma unidade materno-infantil, justificada pelo constante crescimento demográfico e consequente aumento da população jovem nos concelhos envolvidos.
De acordo com um estudo realizado pela Escola de Gestão do Porto, a nova unidade hospitalar do distrito deverá ser de dimensão reduzida e apresentar valências tais como um hospital de dia, serviços ambulatórios, de reabilitação e uma unidade materno-infantil, justificada pelo constante crescimento demográfico e consequente aumento da população jovem nos concelhos envolvidos.
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No entanto, os responsáveis camarários e comissões pretendem que o hospital funcione também em regime nocturno e de urgências, bem como com possibilidade de internamento, propostas que não estão contempladas no projecto.
No entanto, os responsáveis camarários e comissões pretendem que o hospital funcione também em regime nocturno e de urgências, bem como com possibilidade de internamento, propostas que não estão contempladas no projecto.
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Para os envolvidos, Corroios, Cova da Piedade, Feijó ou Quinta do Conde são as freguesias que necessitam "prementemente" de novas instalações de saúde, "propostas que já foram prometidas e com as quais membros do Governo já assumiram compromissos que não foram cumpridos", acusou Alfredo Monteiro.
Para os envolvidos, Corroios, Cova da Piedade, Feijó ou Quinta do Conde são as freguesias que necessitam "prementemente" de novas instalações de saúde, "propostas que já foram prometidas e com as quais membros do Governo já assumiram compromissos que não foram cumpridos", acusou Alfredo Monteiro.
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Da manifestação saiu a elaboração de uma moção de reivindicação dos pontos referidos anteriormente e que será entregue ao Ministério da Saúde, Presidente da República e Assembleia da República, uma medida que visa sensibilizar a nova ministra, Ana Jorge, para as condições de saúde na região.(Lusa-Rtp)
Da manifestação saiu a elaboração de uma moção de reivindicação dos pontos referidos anteriormente e que será entregue ao Ministério da Saúde, Presidente da República e Assembleia da República, uma medida que visa sensibilizar a nova ministra, Ana Jorge, para as condições de saúde na região.(Lusa-Rtp)
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