sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Cuidados Continuados

Investimento de 15 milhões de euros
Cuidados continuados contarão com cinco mil camas até final do ano

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A ministra da Saúde admitiu hoje serem insuficientes as camas de cuidados continuados existentes em Portugal, mas afirmou que até ao final do ano deverá haver 5000 vagas neste regime, mais do dobro das actuais. O investimento no sector será de 15 milhões de euros.
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De acordo com Ana Jorge, que hoje cumpre a sua primeira visita oficial ao Algarve, existem actualmente cerca de 1800 camas de cuidados continuados, prevendo-se que até ao final de Março sejam 2300 e até ao final do ano 5000.
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A titular da pasta da Saúde salientou, ainda, que há um ano e meio "não havia nenhuma cama aberta" e disse que a meta de 5000 camas poderá ser alcançada através de um concurso que abre no próximo mês e que envolve apoios financeiros de 15 milhões de euros.
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A Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração e Reabilitação de Tavira, com cerca de 20 camas e que é gerida pelo núcleo local da Cruz Vermelha Portuguesa, entrou em funcionamento em Dezembro de 2007.
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Segundo dados do Ministério da Saúde, prevê-se que até ao final do ano o Algarve tenha 405 camas integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, quando actualmente há 195 camas.
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Destas 195 camas, 42 são de convalescença, 43 de média duração e reabilitação e 74 de longa duração e manutenção, havendo ainda 36 camas em Unidades de Internamento de Centros de Saúde.
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Questionada sobre o avanço do Hospital Central do Algarve, a instalar no Parque das Cidades, a ministra da Saúde afirmou que tudo corre a "bom curso" e que serão "provavelmente" mantidos os prazos que prevêem o arranque das obras em 2009 e conclusão em 2012. "O programa funcional está aprovado e em breve terão notícias", concluiu a ministra, que aprovou o programa no final da passada semana, cumprindo as intenções do seu antecessor, que previa fazê-lo até ao final do mês de Fevereiro. (Público)

1 comentário:

M.MENDES disse...

É muito pouco porque o problema não se resolve em situações pontuais para produzirem noticia para a comunicação social.