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Há em Portugal cerca de 600 mil edifícios com coberturas de telhas de fibra de cimento, material que contém na sua composição entre dez a 15 por cento de amianto, um mineral cancerígeno totalmente proibido desde o ano passado, divulgou ontem Maria do Carmo Proença, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
Há em Portugal cerca de 600 mil edifícios com coberturas de telhas de fibra de cimento, material que contém na sua composição entre dez a 15 por cento de amianto, um mineral cancerígeno totalmente proibido desde o ano passado, divulgou ontem Maria do Carmo Proença, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
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Na I Jornada do Amianto, que ontem decorreu em Lisboa, a investigadora sublinhou, contudo, que 'estas coberturas apresentam um risco baixo, sendo que as situações mais preocupantes verificam-se na presença de amianto em material friável (maior facilidade de libertação das fibras) e que há em canalizações, portas corta-fogo ou isolamento entre compartimentos', acrescentou.
Na I Jornada do Amianto, que ontem decorreu em Lisboa, a investigadora sublinhou, contudo, que 'estas coberturas apresentam um risco baixo, sendo que as situações mais preocupantes verificam-se na presença de amianto em material friável (maior facilidade de libertação das fibras) e que há em canalizações, portas corta-fogo ou isolamento entre compartimentos', acrescentou.
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Para João Hipólito, da direcção da Incidades – entidade responsável, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, por esta iniciativa – 'há uma necessidade urgente de realização de um inventário a nível nacional para se saber a real dimensão do amianto nos nossos edifícios'.
Para João Hipólito, da direcção da Incidades – entidade responsável, em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, por esta iniciativa – 'há uma necessidade urgente de realização de um inventário a nível nacional para se saber a real dimensão do amianto nos nossos edifícios'.
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Por sua vez, Mariana Neto, da Direcção-Geral de Saúde, precisou que por ano morrem em Portugal entre 25 a 30 pessoas vítimas de mesotelioma, um tumor cancerígeno raro, com uma incidência de um a dois casos por ano por cada milhão de habitantes, em regra trabalhadores expostos ao amianto. Em 1994 houve 15 vítimas mortais, valor que subiu para 28 em 2001, registando-se 29 em 2004 e 24 em 2005. A exposição a fibras de amianto é também responsável por doenças como cancro broncopulmonar, lesão pleural benigna e fibrose broncopulmonar.
Por sua vez, Mariana Neto, da Direcção-Geral de Saúde, precisou que por ano morrem em Portugal entre 25 a 30 pessoas vítimas de mesotelioma, um tumor cancerígeno raro, com uma incidência de um a dois casos por ano por cada milhão de habitantes, em regra trabalhadores expostos ao amianto. Em 1994 houve 15 vítimas mortais, valor que subiu para 28 em 2001, registando-se 29 em 2004 e 24 em 2005. A exposição a fibras de amianto é também responsável por doenças como cancro broncopulmonar, lesão pleural benigna e fibrose broncopulmonar.
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O subdiretor do Conselho Directivo da Escola Nacional deSaúde Pública, João Prista Silva, destacou que 'onde há factor de risco há risco que pode ser diminuto, mas existe'. Recordou que 'a variabilidade biológica traz-nos exemplos de pessoas que são capazes de suportar o inimaginável, e casos de pessoas supersensíveis'.
O subdiretor do Conselho Directivo da Escola Nacional deSaúde Pública, João Prista Silva, destacou que 'onde há factor de risco há risco que pode ser diminuto, mas existe'. Recordou que 'a variabilidade biológica traz-nos exemplos de pessoas que são capazes de suportar o inimaginável, e casos de pessoas supersensíveis'.
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SUBSTÂNCIA GERA SILÊNCIO E CONTESTAÇÃO
SUBSTÂNCIA GERA SILÊNCIO E CONTESTAÇÃO
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CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
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O Instituto Ricardo Jorge não divulga quais os edifícios em que foram diagnosticadas situações de risco e consequente realização de obras para retirada do amianto. Na I Jornada também não foram quantificadas acções realizadas.
O Instituto Ricardo Jorge não divulga quais os edifícios em que foram diagnosticadas situações de risco e consequente realização de obras para retirada do amianto. Na I Jornada também não foram quantificadas acções realizadas.
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TRIBUNAL
TRIBUNAL
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A Associação Sindical dos Juízes Portugueses critica que a Autoridade para as Condições de Trabalho, alertada para a presença de amianto no Tribunal de Arganil, nada fez para a averiguar uma situação que pode ameaçar a saúde pública.
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses critica que a Autoridade para as Condições de Trabalho, alertada para a presença de amianto no Tribunal de Arganil, nada fez para a averiguar uma situação que pode ameaçar a saúde pública.
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TRABALHO
TRABALHO
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Electricistas, pedreiros e canalizadores são das profissões de maior risco por exposição ao amianto. A Autoridade para as Condições do Trabalho aplicou no ano passado coimas no valor de 16 mil euros e este ano inspeccionou 38 locais. (Correio da Manhã)
Electricistas, pedreiros e canalizadores são das profissões de maior risco por exposição ao amianto. A Autoridade para as Condições do Trabalho aplicou no ano passado coimas no valor de 16 mil euros e este ano inspeccionou 38 locais. (Correio da Manhã)
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